Torre
O que nos derrubaria da "Torre" chamada "Superior"?
Eu caí quando vi o amor lá em baixo.
Quando dei mais importância a pessoa do que aos meus critérios, certezas e argumentos.
Próxima de quem amo, pude ver o que sempre considerei inaceitável, tornar-se insignificante.
Meu ego subiu ao topo dessa torre, onde não podia ver ninguém além de mim.
Descobri que não pode ser cego, nem o amor próprio e nem o amor ao próximo.
E quem da torre te liberta!?
Onde tranças pensamentos.
Onde o que cresce é saudade.
Onde o sonho é permitido.
Onde a liberdade é vasta.
Segue adormecendo contida
Em seu silêncio gritante.
Quem és realmente?
Que vestes são tuas?
Que amores são teus?
O que te pertences?
A vida é uma torre de cartas, lenta e cuidadosa para ser construída porem destruída facilmente por qualquer um.
Às vezes me sinto numa imensa "Torre de Babel" onde todos falam e ninguém se entende...talvez, por que cada um ouça apenas a
própria voz e não se proponha, a pelo menos por alguns momentos,
prestar atenção ao que se passa um pouquinho além de seu umbigo. Quando somente o que eu penso, o que me dói, o que me fere...é importante e digno de ser levado em consideração então,
há algo que denota egoísmo e orgulho rondando as convivências...
Cika Parolin
Cavalo do bispo na torre?
Ao término do jogo,
Rei e peão voltam para a mesma caixa -
Pensou, comendo a rainha.
Quem será o animal?
....
Na Torre de Babel animal
Não há confusão, vence a união.
O importante é a comunicação
Ela é pura energia universal
...
Somos sempre desafiados,
Anseiam por nos fazer entender.
O que será que querem nos dizer?
Com os sinais e sons articulados
...
Cai na real! A prova é cabal que o homem anda mal
Olha bem a ironia, quem será o animal?
...
Uma grande fauna literária
Fazem chamadas à ação,
Aguardam nossa compreensão
Tem muita situação arbitrária
...
O que vale é a boa intensão
Não contrariar a natureza.
Poder progredir sem que pereça
Pare! Pare! Com a alienação
...
Cai na real! A prova é cabal que o homem anda mal
Olha bem a ironia, quem será o animal?
...
Para o animal em extinção
Cada um receberá o que merece
Qual será o galardão?
Daquele que ir contra a criação.
...
Cai na real! A prova é cabal que o homem anda mal
Olha bem a ironia, quem será o animal?
TORRE DE BABEL ANIMAL
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3 da manhã....
Cérebro inconsciente.
São três da manhã e a torre de controlo regista centena de voos deambulando pelos circuitos nervosos, inconstantes acelerações fazem com que os motores oscilem...
Pequenos beliscos são dados...
Informação passada...
Atenção! Motor em falha.
Muitos momentos tenebrosos ainda nos assombram em turbulenta viagem que parece não ter fim...
Se nas lágrimas misturam-se querosene, o voo torna-se mais difícil...
Ao longe,bem no meio daquela nuvem tem um anjo... Um anjo triste, um anjo em duvida... Um anjo caminhado sozinho a procura de um caminho desamparado com frio e sem qualquer vestes..
Ele recebe...
Ele recebe cada pulverização dos motores que vão poluído os céus...
Ho! Cérebro Cérebro inconstante... Respira...não belisca...
Não belisques respira... Ainda desligas o motor...
May Day .... May Day ... May day !!!
Ivan costa ....
a passagem do tempo denoto numa torre de solidão,
muitas vezes me pego pensando em você,
dai percebo o tanto que é tarde, mas, momentaneamente deixo minha imaginação voar sem limites a acordo na solidão dos meus pensamentos,
exclamo minhas lagrimas secaram diante ação da morbidez dessa vida,
passo dias olhando para o nada buscando uma resposta do qual nunca terei exito pois
a ferida que se abriu apagou qualquer chance de sucesso,
vagamente pingos de chuva cai sobre a ferida que são memorias perdida que ainda estão vivas,
e busco as magoas que deixei em espaço em branco que um dia foi minha vida meu amor.
e agora passou por uma transformação do qual sou apenas um distante pensamento jogado ao vento.
"TEMPUS PERDIDI" - O TEMPO PERDIDO
Levei a arquitetar, no meu passado,
Uma torre de sonhos e quimeras,
E lá dentro, na torre, como feras.
Prendi os meus desejos com cuidado.
Numa aureola de amor, inebriado,
Meu coração, perdeu-se, nessas eras,
Em Loiras fantasias, primaveras
Cheias de flor, num sonho embalsamado.
Um dia despertei; olhando o mundo,
Perdi a fantasia; diante de meus olhos
Havia um longo abismo negro e fundo.
E o meu olhar chorava! hoje sorri:
É que num roseiral transformo abrolhos;
Pasmado só - do tempo que perdi!
Coimbra, Portugal - 1907
Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.
Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!
Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!
Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.
Tolo é o homem que deposita a sua confiança nos músculos e na força. A torre regente do ser humano sempre foi e sempre será o seu cérebro.
Um quarto no meio da torre,
Um quarto escuro onde abriga uma princesa,
E essa Princesa tentava se libertar,
Mais suas tentativas
Tudo era muito frustante e
Houve momentos que de tão cansada
A Princesa queria desistir e jogar tudo pro ar
Tudo, até mesmo essa queria desistir de sua vida
Porque era muito difícil viver ali trancada
Em um belo dia uma irradiante luz começou a brilhar
A princesinha não sabia da onde vinha tana luz
Foi ai que ela descobriu que esta vinha do alto
Vinha e ficavas ali com ela,
Quanto mais a luz brilhava mais esperança
De Sair dali aumentavas, Foi onde Criou forças
Para Lutar de novo, e dessa vez contra tudo
Foi ai que ela descobriu que fora dali
Tinha um mundo incrível, e tudo ela foi aprendendo
Tudo tinha que reaprender e a descobrir quem
E o que ela realmente veio fazer neste Mundo.
Foi ai que ela descobriu que sua essência
Fazia dela a Mais especial, um ser muito amada
Pra chegar a essa conclusão ela sofreu muito
Quando Trancada naquela torre
Vivendo em seu mundinho
E sobretudo
Sem conhecer nada
e Sem se arriscar...
A torre de babel estava sendo construída de vento em popa, tijolo sobre tijolo, metro e mais metro acima. Todos riam e brincavam e a torre subia sem parar. Logo nesse momento Deus desceu do céu e confundiu a linguagem dos construtores como relata a bíblia. Depois disso o arquiteto largou a planta no chão e saiu correndo, os construtores jogaram suas ferramentas num canto e partiram, os auxiliares desapareceram até que a obra foi totalmente abandonada.
No outro dia surgiram os cursinhos de idiomas e a construção civil foi deixada para segundo plano.
Por mais alta que seja a torre, se não estiver fundada na verdade, eventualmente cairá. E sua ruína repercutirá mais que o seu sucesso.
FOLHA DA ALMA
Quando enlouqueceu, posse na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
Tu vens... E, oh! Fina estranheza!
Respiro uma ilusão morta:
Sorrindo, minha tristeza lunar te abre a porta.
Sai de tua fonte de sonho.
O sonho é uma flor de cera chega...
Do que era tristonho que luz rosada nascera!
Mas em ti, a ilusão morta lembrou a sua estranheza;
Vem! São dois braços à porta da minha antiga tristeza.
Hélio Pereira Banhos