Torre
Eu posso controlar o que me afeta, e serei uma torre de vigia contra o mal. Tudo o que é de externo só me afetará o amor, o carinho, a gratidão, e tudo o que for positivo. Os sentimentos, intenções e ações negativas que lançarem na minha direção voltará como um "boomerangue".
Eu sou
Sou a estrela -do -mar ou o mar das estrelas....
A moça da torre, na janela vendo o domingo passar.
E quem será ela?
E o domingo passa com as donzelas
nuas nas ruas e com as feias em trajes ultrajes.
Eu sou. E o que sou nunca vais saber.
Eu sou sua gota sorvida às margens,
as margens da vida, do seu próprio morrer.
Eu sou a estrela -do- mar ou o mar das estrelas.
ESPERA...
Bruxa, fada, princesa...
Do meu castelo suntuoso,
Nas janelas altas da torre,
Te busco no horizonte,
Sou bruxa,
Minha porção do amor fervilha,
Não te vejo...
Sou fada, tenho asas para voar até você,
Mas não sei por onde andarás,
Sou princesa,
Da alta torre jogo as tranças,
Espero que em cavalo branco chegue amante,
Pelas minhas tranças chegarás até mim,
E entregar-te-ei todo o meu amor...
A velha torre
Ela era uma torre forte, muito bem firmada
mas habitou nela por logos anos um vírus letal.
Hoje essa torre está desmoronando, deformada
extremamente sensível, em uma nevasca sentimental.
Não está pronta para ninguém habitar
está fechada para uma grande reforma
sem querer as vezes despenca, tende a precipitar
e atinge alguém que quis se aproximar
Nesse momento é melhor nem à visitar
suas rachaduras, indicam grande risco
precisa primeiro se alicerçar
e só então levantar, colocar tudo no lugar
Não sei quanto tempo essa pode durar essa reforma,
mas será para o bem de todos que a admiram
no momento, está vazia e totalmente transtornada;
mas garanto, que surpreenderá a todos que a sucumbiram.
Antena da alma
Finalmente antenado...
Levantei uma torre em cima de minha mente...
Fixei uma parabólica...
Provavelmente isso...
Me deixará um pouco mais ligado...
Vasculhei no espaço infinito...
Satélites e vagalumes...
De um...
Cada segundo eu recebo..
Uma espécie de ondas magnéticas....
O outro...
É para vaguear a noite...
Uma brava tecnologia da fé e do olhar...
Frustrado por anos...
Desesperado por anos..
Senti-me com direito de me âncorar numa defensiva...
Afinal de contas...
Sem antena...
Como posso ouvir a voz que tanto preciso...
Como posso ouvir meu próprio grito ecoar...
Vi quê...
Foi um projeto bem arquitetado....
Implorei aos céus....
Senti uma grande intensidade....
Na frequência modulada...
Alta potência em transmissão...
Comecei a evoluir sem nem uma preocupação....
Embora ainda atordoado...
Acreditei no Sol...
Com isso....
Fiz rasuras usando uma inspiração...
Na evolução....
Sem barreiras...
Comportei...
O quebra cabeça foi montado...
E agora....
Um gênio genuíno emergiu sem divisões....
Precisa sim...
Dar ainda alguns ajustes...
Fato é...
Manter-se só ocupado....
Pra antena não cair...
E me ligar ainda mais...
Naquilo que por muito tempo....
Fiquei desligado...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Andorinha no fio
escutou um segredo.
Foi à torre da igreja,
cochichou com o sino.
E o sino bem alto:
delém-dem
delém-dem
delém-dem
dem-dem!
Toda a cidade
ficou sabendo."
-
Henriqueta Lisboa
TARDE DE INVERNO
Na mesa o silêncio
Pela janela a torre da igreja
O sol que se vai
Ao fundo de uma nuvem esparsa
Sobras de um céu que insiste em ser azul
O resto do dia não caberá na próxima linha
Mas a tinta no papel lembrará desta tarde de inverno
Provavelmente eu me esqueça
A impressão é que estamos sob o efeito colateral da "torre de Babel", mesmo com todas conexões possíveis. Há um constante desalinhamento das semânticas, um frequente desencontro de linguagens. Me perguntam por quê? Nos "acostumamos" a ter pressa.
Quando o jantar for numa praia da Grécia ou em Paris com vista para a torre eiffel,
entenda que eu encontrei a mulher da minha vida.
como pode?um simples toque fazer tanta bagunça?
não falo sobre uma torre de taças de vinho e alguém esbarrando por exemplo. falo sobre beijo, sobre mãos dadas, falo também sobre um abraço simples, ou até de um comprimento de início, um simples toque.
apenas isso foi suficiente para você ficar na minha cabeça por dias...mas claro, claro que isso tinha que ir mais adiante e nisso vieram mais e mais toques, e com isso como é de se esperar {mas nunca estamos realmente atentos} você apenas você, ficou em meus pensamentos por muito mais tempo, e ficou fora de controle...ainda me sinto confusa mas eu,
eu até que gosto disso.
Estou no alto de uma torre
Tão alta que uma longa queda seria fatal
Mas a lua esta tão bonita
Que ignoro tudo isso e fico ao seu lado
Dançando ao luar
E se eu cair
Você continuara dançando comigo?
era só um jogo
não sei o porquê
de eu continuar tentando
construir essa torre estúpida
ela sempre cai
alguém derruba, eu tropeço
mas eu sempre recolho as cartas
e volto a montar minha casa
pois tenho um velho sonho
de ser uma princesa
e ter um príncipe para me salvar
mas nunca tive um castelo
e os príncipes só apareciam
para destruí-lo
ás vezes quando chove, peço para o vento
levaras cartas
para que eu não volte a montá-las
porque eu sei
que esse jogo de cartas
nunca acaba
Eles ergueram a Torre de Babel para escalar o Céu. Mas Deus não estava lá! Estava ali mesmo, entre eles, ajudando a construir a torre.
TORRE DE BABEL EM PLENO SÉCULO XXI
Abruptamente um ferver de sangue: palpitação. Não sei o porquê do formigamento, nem o acelerar do coração: momento de estresse do corpo.
Faz-se necessário ACALMAR.
Noites angustiantes. Não há esperança, não há sonho. Agora é a hora. Madrugada silente. Um pé, outro pé, olha de um lado, do outro, para frente, para trás, só o belo luar por testemunha.
Não leva pão, nem água, somente um corpo sem lenço, sem documento, sem esperança...
Corpo palpitando que não tem direção, que não vê o som do ouvido, muito menos do coração.
Não tem um plano de fuga, não tem destino, suor frio, só palpitação.
Ir ou não ir, eis a questão. Vão chorar, vão esbravejar, vão silenciar? Um insight.
O que preciso saber?
Não há dinheiro, não há nome e nem sobrenome, não há status, não há classe social, não há escolaridade, não há países... Diante deste vírus somos análogos.
Sei lá...
Nada, nada, nada...
Tudo certo, nada errado.
E filhos? Amigos, parentes, derentes?
Um olhar no infinito.
Os meios de comunicação confirmam o alastramento da pandemia.
Palpite, palpita, palpitação...
Passos...
Outros passos...
Mais passos...
Rodamoinho.
Vacina...
Um insight.
Tomar ou não tomar vacina?Jamais penso nesta alternância porque eu confio na educação gratuita e de qualidade.Confio na ciência, porque ela é tipo a estátua de bronze que curava o mordido da serpente como assevera o velho testamento.Eu acredito que o homem é imagem e semelhança de Deus. Portanto estou a esperar para ser agraciada no momento certo, no momento oportuno para me vacinar e assim que puder eu abraçarei, beijarei quem eu quiser...
Eis a questão diante de pessoas incultas eu as ignorarei porque não se oferece pérolas a porcos.Diante do cenário me senti como os protagonistas que tentavam chegar ao céu, mas, não entendiam a fala do outro, assim estou nesta pandemia porque um país diz uma coisa, outro país diz outra coisa... E assim não se chega ao denominador comum.
Tempo de incertezas.
E agora Jesus?
O que faço diante da linguagem diferenciada de personagens que retornaram da Torre de Babel e que permanece com o pensar de um tempo longínquo?
Ignoro, porque eu posso tudo naquele que me fortalece e esta pandemia vai ser erradicada do mundo porque temos a sabedoria, a perseverança dos cientistas, o comprometimento do sistema e a certeza que somos moldes de Deus.
A educação é tudo.
A ciência é tudo.
Deus é tudo.
Eu cri.
Eu creio
Eu acredito.
Tudo isto vai passar.
Não há rosas
Contemplo as flores no jardim
No jardim, embaixo da torre Eifell
E deparo com violetas cobertas de neves...
Não há rosas ainda nos pomos
Mas a esperança de que serão vermelhas
Sinto já o fogo das pétalas entrando pela janela
E um bilhete que transcende palavras de amor,
As violetas roxas inclinam-se com o vento
Como bailarinas segurando-se com os pés
O corpo que quer voar, sonhando ser borboleta
E um fio de esperança transcende o meu inútil
Amor e abro a janela para o inverno.
Mas não há rosas!
Tú És Senhor, o meu sonho bom!
Sonho da noite e milagre do dia!
Meu aconchego; minha torre forte!
Aquele que me sustenta e me fortalece!
Aquele que me orienta e prevalece em mim!
Meu lado direito e esquerdo,
Companheiro da minha intimidade e profundidade, dos meus sonhos e da minha realidade,
O sal da minha vida, meu tempero suave!
O desacelerar dos meus pés e a mansidão do meu coração,
O avesso de minha alma, Tú És Senhor!