O Sábio e o Tolo
Todo tolo gosta de ignorar muitas leis, e também não sabe o valor delas, principalmente as que derivam de Deus.
Um verdadeiro tolo é aquele que acha que pode criar caminhos melhores sem antes aprender um bom tempo com quem já conhece o trajeto e o destino.
Um bebê vem ao mundo ouvindo e tem que aprender a falar... Um adulto sabe falar e tem que aprender a ouvir... Saber ouvir é característica de um sábio, tirar conclusões sem ouvir de um tolo...
A escola em desespero volta ao tempo do caderninho de plano enfeitado. Alguém esta querendo consertar ou só se estabelecer? Se pelo menos, voltassem um pouco mais até ao tempo dos bons professores, quando um sábio falava, o prudente escutava, inclusive o tolo calava-se fingindo ser sábio. De volta a ditadura!
Percebe-se mais coisas ao nosso redor quando nos fazemos de tolos do que quando tentamos forçosamente nos posicionar como sábios
"A impaciência pode ser vista com os olhos, enquanto a paciência só é sentida com o coração. O paciente constrói o coração do sábio, enquanto o impaciente corrói o coração do tolo.
Não há nenhum sábio que deseja ser ignorado, mas sim ouvido. O sábio não sabe o que é ser arrogante, porque se é mesmo sábio, quer o bem do próximo."
Sento com os escarnecedores, religiosos, bêbados, lúcidos, pobres, ricos, tolos, sábios, políticos e mendigos. Isso não me faz pior que ninguém, sequer me equipara aos pares. Porém torna minha essência única e de uma personalidade inigualável.
As pessoas que assumem os seus erros não são tolas, na verdade, são sábias demais para aceitarem que não são perfeitas.
Quanto mais sabemos, mais a vida deixa de ser simples e criamos uma multidão de indagações. Os menos sábios andam pelas estradas simples, mas tendem a ser feliz. Os mais sábios sempre estão com dúvidas em qual caminho seguir, porque temem por uma felicidade ilusória.
Entre Tolos e Sábios
Eram espinhos banhados de ouro,
mas não deixaram de serem espinhos.
O tolo enxergava apenas os quilates,
O sábio enxergava os espinhos.
Eram apenas fezes banhadas de ouro,
Mas não deixavam de serem fezes.
O tolo enxergava os quilates,
O sábio enxergava às fezes.
Eram dias de chuva, eram também dias de luta;
O tolo se protegia, deixando de sorrir por nublado estar.
O sábio regozijava-se deliciando-se á cada gota que caia,
Sorria e cantava junto aos pássaros e vivia.