Tolo
O sábio que ouve o tolo tem motivos para corrugir e ensinar, e o que não ouve tem motivos para o escarnecer.
Acada que se aprende com um erro, se modifica!
O que como um sábio julga, é como um tolo para aquele que tudo vê!
“O tolo apressa em te entregar ao seu inimigo, já o sábio, esse nunca te entrega, pois sua sabedoria conquista a todos, e tornam-se todos amigos.”
Para não Evoluir e não evitar o declive íngreme da desordem, que se estende por todo lado o tolo busca um culpado, sim, nunca ele tem culpa de nada, sempre os outros que cometem injustiça.
O tolo é um devedor de si mesmo, disso se segue que, não somente se verá privado, como injustiçado e sempre os outros serão culpados pelos seus atos errôneos. Quando acerta da a si o crédito, quando erra é coitadinho e acha rapidinho um culpado.
Um menino, bem guloso e um tanto tolo, meteu um dia a mão num pote onde havia muitos figose avelãs. Desejoso de aproveitar ao máximo a oportunidade, encheu a mão quando lhe foi possível. Quando quis retira-lá com sua carga preciosa, entretanto, não conseguia passar o punho pelo gargalo da vasilha.
Desesperado, depois de inúmeras tentativas inúteis, põe-se a chorar. Queria tanto e nada conseguia. Alguém que por ali passava deu-lhe este conselho sensato:
- Contenta-se com a metade do que tens na mão e conseguiráis trazê-la cá para fora.
Moral da fábula: Quem Tudo Quer Tudo Perde.
Lá vai o menino atrás da borboleta, enquanto observava aquilo, pensava “que tolo”. Mal percebia que eu era tão patético correndo atrás dos pensamentos dela, quanto aquele menino atrás da borboleta.
Ninguém é tão tolo que não posso conhecer a verdade, nem tão entendido que a posso definir totalmente.
O dissimulado é o último a ser julgado, pois o tolo
entende mais facilmente o que vê, e não o que se
omite.