Tolo
Vivemos no tempo em que o tolo dispensa a oportunidade de sentar numa mesa a prosear, e preza por uma tela vazia a procrastinar.
Não é através do silêncio que alguém tolo e confuso se torna um sábio. Aquele que é sábio, como se tivesse uma balança, pesa e adota apenas aquilo que é bom.
Sábio é o que se cala, e deixa o tolo falar a vontade, pois o sábio aprende mais pela boca do tolo, do que o tolo pode aprender por mil dizeres bem colocados pela boca do sábio.
Tem tolo que é inteligente, porém o homem sábio, logo percebe que a inteligência sem humildade não leva a honra verdadeira.
O tolo é tolo mesmo, e por mais que tente favorece-lo para o torna-lo mais sábio, é em vão o seu trabalho nisso.
Do Céu vem chuva e providências para o sábio,
mas o tolo confia em si e acaba se fadigando
antes do tempo. Todo desobediente fica doente,
mas o sábio confia plenamente em DEUS!
Não seja tolo em achar que não precisa de ajuda.
Mas tolo será, se achar que essa ajuda virá sem ajuda de Deus.
Aquele que vive no passado é um tolo — porquê se acorrentou nas próprias lembranças. Virar uma página é uma coisa importante. Acaba-se um capítulo, inicia-se outro. Termina-se um livro; mas não acabam-se as histórias. Ora, comece outro livro!