Tolerância
Os mal-estares da pós-modernidade provêm de uma espécie de liberdade de procura do prazer que tolera uma segurança individual pequena demais.
"Uma pessoa com apego evitativo (desapego) é aquela que evita o apoio de outras, não toleram a intimidade emocional, o que torna extremamente difícil sua abertura para entendê-la, pois não constrói relacionamento profundo e duradouro, tornando-se incapaz de estabelecer relações íntimas, emocionais e honestas."
A injustiça não pode ser tolerada,
Não deve ser praticada.
Deve ser combatida,
Quem a utiliza pode ser vítima.
Hoje, és o injusto.
Amanhã, serás o injustiçado,
Pois quem da injustiça faz uso,
Por ela poderá ser vitimado."
É necessário cessar a romantização da tolerância ao associá-la ao processo de autoconhecimento. Na moral de toda jornada de crescimento pessoal não é a tolerância que revela seu grau de amadurecimento, na verdade, você determina sua evolução quando reconhece seus limites e os impõe aos que adentram seu território. Conviver não é aceitar tudo. Não podemos aceitar todas as falhas de uma pessoa baseados no conceito popular de que todo mundo erra. Embora haja verdade nisso, o erro do outro não deve ser o motivo do seu desequilíbrio, portanto não sinta-se ruim por tirar pessoas da sua vida (família, amigos, companheiros, o vizinho fofoqueiro, o chefe inconveniente, o desconhecido folgado...). Sinta-se confortável em ser mal visto; seja o marrento, o difícil de lidar, o rebelde, o anti herói ou até mesmo o vilão. Algumas pessoas são como vírus e suas ações não são vistas como incômodas, pois fazem parte da natureza delas. Afastar é sempre o melhor remédio. Nunca tolere uma situação só porque já teve alguns prazeres com a pessoa. No primeiro sinal de desrespeito e desconforto, saia! Seu desenvolvimento exige que você se adapte a certas ausências, nunca fique em um lugar por conta das lembranças, essa é a opção mais autodestrutiva que carregamos na cultura da convivência. Prefira a solidão do que uma companhia que corrompe seus princípios.
"O sistema encontra nos servidores os inúteis, os toleráveis e os extremamente úteis, destes quais somos?"
Esperar não é cansar.
Paciência é tolerar o que surge como tempestade ,mas não abre o caminho a desistência ,e te mostra onde você deve estar.
A tolerância possui uma resistência limitada, trafega por um equilíbrio inconstante, sua força é vez ou outra testada, suporta o máximo que pode,
a paciência e o amor a deixam forte, a raiva e o egoísmo a torna fraca, uma natureza que em alguns momentos é imprevisível e às vezes, quando percebe que está sob o risco de ser imprudente, para evitar uma situação amarga, prefere o silêncio a ter que usar a sua oportunidade de fala.
O espírito impetuoso de um cavalo selvagem, que precisou aprender a controlar seus instintos para não pôr em risco a sua imensurável liberdade, claro que não é algo fácil, porém seria muito se já tivesse desistido, além do que, seus esforços são imensamente compensados ao se livrar de certos conflitos, infundados e destrutivos, um reagir sensato, tanto consigo quanto com os outros, arduamente, alcançado e também muito satisfatório.
A sensatez de ser alguém tolerante é conseguir domar a própria impulsividade e mesmo que não seja frequente, é gratificante, uma necessidade de sobrevivência, dessarte, o empenho para mantê-la deve ser incessante, permitindo uma abençoada recompensa, evitando certas palavras desgastantes para que assim, a paz prevaleça, a provocação inconveniente não seja tão sufocante, pesando a consciência.
Conviver em sociedade exige gestão da emoção, e gestão da emoção exige a arte da tolerância, e a arte da tolerância exige abraçar mais e julgar menos, e não a compulsão de apagar da memória quem nos decepciona.
O homem altamente qualificado, se não for humilde, tolerante e submisso as autoridades que lhe são superiores, difícilmente fica firmado em algum lugar, pois o mesmo não aceita desaforo ou contrariedades.
O quanto a gente não tem nutrido mais o amor e a tolerância familiar.
Nenhuma família é perfeita!
Não é porque seus pais erraram com você, mesmo tentando acertar, te contrariaram, que eles são tóxicos, abusivos e ou narcisistas.
Parem com isso!
Já imaginou, quantas vezes, nós somos tóxicos para com nossos pais? A gente não agradece, somos abusivos, não ajudamos, damos desgostos, decepcionamos e trazemos preocupações para eles.
Quantas vezes somos negligentes com nossos pais?
Quantas vezes controlamos eles?
Inúmeras vezes, erramos...
Mesmo assim, os nossos pais sempre estavam ali, dispostos a conciliação e ao perdão.
Que tenhamos mais amor e compaixão!
Ame mais, julgue menos!
Não importa o quanto eu tente, o quanto eu me esforço para tolerar e ser amigável com esses seres, no fim, nada recebo além do desprezo.
Estou cansado, cansado de fingir que me importo com os outros, o que presenciei já basta para alimentar meu ódio.
A conivência e alta tolerância com o errado, quase sempre torna o conivente pior que quem os realiza