Tolerância
“A tolerância, indiscutivelmente, é uma grande virtude que traduz a nossa capacidade de ouvir e respeitar o modo de ver e pensar discordantes do nosso. O exercício da tolerância, entretanto, tem os seus próprios parâmetros que, levados ao limite, torna-se omissão, ato que está muito longe de ser uma dádiva, beira mais a imprudência de deixarmos de agir quando deveríamos tê-lo feito. E a omissão, por si só, uma grave negligência, levada além da sua delimitação, subverte-se em conivência, quando já não podemos mais balizar os nossos próprios princípios para tornarmo-nos simplesmente cúmplices.”
Ainda há tempo para escolher viver melhor. Mas é preciso ser tolerante, inovador, sensato, discernente... É preciso saber ouvir e perdoar.
Sem isso não há esperança de sermos felizes...
A saudade é tolerável, mas quando ela se adere com a solidão é como um instrumento que dilacera sua alma, arranca sua calma e se adere ao seu corpo como um peso em um montanha.
É assombroso ver que os níveis de tolerância das pessoas são baixíssimos. Impera a falta de compreensão e empatia pelo outro e as pessoas estão mais propensas ao litígio do que a conciliação.
SOBRE O AMOR, A RAZÃO E A PAIXÃO
O amor brigou seriamente com a razão porque não tolerava mais os exageros da paixão.
Magoada, a razão chorou e foi embora depressa, deixando a vida toda cheia de paixão.
Sabendo disso, a paixão sentiu-se absoluta e conduziu a vida como queria, enchendo-a de suas inesquecíveis extravagâncias.
Acontece, porém, que já cansada de tanto inventar, de tanto criar, a paixão quis se acalmar e sossegar, mas percebeu o lugar vazio que a razão deixou na vida, ao partir.
Concluiu, pois, que não é possível haver paixão sem razão nem razão sem paixão.
E eis que a vida chamou a razão de volta. A razão e a paixão se entenderam, e somente estando entre eles foi que o amor sobreviveu.
Nara Minervino
Por mil desequilíbrios centenas de desculpas e dezenas de desaforos minha tolerância e a pedra angular para
não abalar a minha fé.
"A humildade em reconhecer a necessidade de tolerar é uma das chaves do relacionamento, isto é quando amar que é o ideal não acontece."
Giovane Silva Santos
Lamentavelmente, as organizações têm pouca tolerância para os fracassos. Cedem ao impulso inicial de negar a falha e varrer tudo para debaixo do tapete. Com isso, acabam desperdiçando grandes oportunidades. O medo de errar está tirando a capacidade das pessoas de ousar.
Pessoas que se vangloriam de serem chatas, sistemáticas, difíceis e incapazes de tolerar os outros, e nisso veem vantagem, estão na verdade é plantando, dia após dia, sementes amargas de solidão. Terminarão seus dias sobre a terra precisando da ajuda de outros, e não a terão.
O excesso da tolerância pode provocar a condescendência, e a condescendência, por sua vez, fica a um passo da mancomunação
Cultive sim todos os valores do bem, da tolerância, da benignidade, da compaixão, da misericórdia. Observe sim todas as bem aventuranças. Siga sim o modelo de conduta do Cristo. Mas diante de quem decidir por conta própria assumir o papel do perverso intransigente, imponha pelo menos limites que te façam se afastar quando a situação ultrapassar o padrão do aceitável. Defender nossa cooperação na obra do bem significa antes de mais nada primeiro zelar pelo nosso equilíbrio antes de estimularmos o equilíbrio nos outros. Afinal, só podemos dar daquilo que temos.
"Há tanta gente falando sobre honestidade, respeito, amor, tolerância e lealdade que, as vezes, o mundo até parece estar se tornando um lugar mais bonito. O problema é que, a maioria dessas mesmas pessoas, só colocam o que dizem em prática, quando o alvo é o próprio umbigo".