Tolerância

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Um verdadeiro amigo é aquele que ignora as suas falhas e tolera o seus sucessos!

Tolerar a desordem é consequência de uma educação falha.

São pouquíssimos os homens capazes de tolerar, nos outros, os defeitos que eles próprios possuem.

Toda a tolerância se torna, com o tempo, num direito adquirido.

Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Augusto Cury
"Dez Leis Para Ser Feliz", Augusto Cury, Sextante

Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena.

Augusto Cury
O Mestre do Amor

Nota: Trecho do livro "O Mestre do Amor", cuja autoria tem vindo a ser erroneamente atribuída a Chico Xavier.

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A gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesma nunca se deve de tolerar ter. Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a ideia e o sentir da gente; o que isso era falta de soberania, e farta bobice, e fato é.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Sou muito grato às adversidades que apareceram na minha vida, pois elas me ensinaram a tolerância, a simpatia, o autocontrole, a perseverança e outras qualidades que, sem essas adversidades, eu jamais conheceria.

Obrigado por tolerar minha ansiedade, compreender minhas loucuras e ter me amado com todos os meus defeitos.

Existem pessoas que tornam a tolerância tão difícil que esta deveria ser considerada praticamente um superpoder.

Sempre lhes disse que os fracos agridem, mas os fortes são tolerantes. Os fracos excluem, mas os fortes são pacientes. Agora lhes peço que não sejam tolerantes com seus fantasmas. Lutem com todas as forças contra tudo o que lhes pertuba a mente. Não há dois dominadores. Ou vocês dominam suas preocupações ou elas o dominarão. Ou domesticam seus sentimentos de culpa ou eles os tornarão seus servos. Gritem, tenham acessos de raiva contra o humor triste, os pensamentos, fixos, a alienação, a compulsão.Nâo há gigantes. Repartam suas batalhas com seus amigos. E se não as vencerem, procurem um especialista. A existencia é preciosa demais para se confinar a um cárcere.

Augusto Cury
"O Vendedor de Sonhos", Augusto Cury, Academia

Só a ignorância aceita e a indiferença tolera o reinado da mediocridade.

Se o mundo estiver em guerra com você, a batalha poderá ser tolerável, mas, se você estiver em guerra consigo mesmo, será insuportável. Sem debater com seus inimigos internos, é quase impossível não construir guerras psíquicas ou sobreviver a elas.

Com a sabedoria aprendemos a ser tolerantes.

Henry David Thoreau
A desobediência civil. Porto Alegre: L&PM, 1997.

A primeira lei da natureza é a tolerância – já que temos uma porção de erros e fraquezas.

‎Minha tolerância acabou, minha intuição fareja à distância uma cabecinha ruim. Não aceito mais ser amiga de gente mal resolvida e que me ferra pelas costas. Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é uma só: eu. Podem me chamar de egoísta, eu aceito.

Eu sou contra a tolerância, porque ela não basta. Tolerar a existência do outro e permitir que ele seja diferente ainda é pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro. Sobre a intolerância já fizemos muitas reflexões. A intolerância é péssima, mas a tolerância não é tão boa quanto parece. Deveríamos criar uma relação entre as pessoas da qual estivessem excluídas a tolerância e a intolerância.

E uma desilusão. Mas desilusão de quê? se, sem ao menos sentir, eu mal devia estar tolerando minha organização apenas construída? Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro. O medo agora é que meu novo modo não faça sentido? Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não tenho preconceitos de raça, cor ou religião. Tolero qualquer sociedade. Basta-me saber que o homem é um ser humano: ele não pode ser pior.