Tocar
Prefiro abster-me em tocar-te
Para tê-la como a mais bela Arte,
Contempla-la com os olhos,
Guardar-te em meu peito,
Acariciar-te fazendo sorrir,
E contentar-me ao teu toque,
Suave e lúcido,
Mãos quentes,
Pintando-te em meus versos,
Fazendo-te Amor em palavras,
Que como oceano,
Intrinsico,
Se propaga do interior à esferográfica,
Em cores,
Sabores,
Desejo.
Não possuo a faculdade de enxergar o que está fora do limite da visão, de tocar o impalpável ou de ouvir o que está além da frequência de cada som, mas possuo a imaginação, a fantasia, a poesia e é em suas asas que sobrevôo o universo onírico das minhas emoções mais singelas.
Quando a nossa música tocar, tu ainda vai lembrar do ritmo?
Quando o mundo me machucar, tu ainda vai querer curar minha dor?
Tua voz e tua respiração são meus sons preferidos
Mas, quando eu esquecer de viver, teu olhar ainda vai me lembrar quem eu sou
Desprezo de amor
Choro de alegria
Sorriso de dor
Lágrima de agonia.
Tocar sem sentir
Olhar sem ver
Escutar sem ouvir
Amar sem saber.
Andar e cair
Cair e deitar
Deitar e dormir
Dormir e sonhar.
Razão que emociona
Emoção que entorpece
Tristeza que decepciona
Sentimento que enloquece.
Querer com loucura
Fugir com vontade
Falar com doçura
Sofrer com saudade.
Viver com solidão
Equilibrio que balança
Desejo e sensação
Destino sem esperança
Um paradoxo de emoção.
O que peço a DEUS é saúde e sabedoria pra tocar a vida em frente , força pra vencer os obstáculos , fé pra não desanimar e esperanças pra nunca desistir ...
A minha loucura me dá a
sobriedade que preciso,
para tocar a vida nesse
universo de mentiras
travestidas de verdades.
Nem tão longe que eu não possa ver
Nem tão perto que eu possa tocar
Nem tão longe que eu não possa crer
Que um dia chego lá
Nem tão perto que eu possa acreditar
Que o dia já chegou
No alto da montanha, num arranha-céu
No alto da montanha, num arranha-céu
Se eu pudesse, ao menos te contar
O que se enxerga lá do alto
Com céu aberto, limpo e claro
Ou com os olhos fechados
Se eu pudesse ao menos te levar comigo lá
Eu estou à beira do precipício, assista enquanto mergulho
Eu nunca vou tocar o chão
Caio através da água
Onde eles não podem nos machucar
Estamos longe da superfície agora
Da noite fria o luar, que busco na sua luz encontrar o amor que seduz do olhar ao tocar, do toque o fogo e do fogo uma paixão que se renove a cada beijo...
Boa noite universo poético
Que a poesia possa tocar
Nosso sagrado coração
E chegar até a grandeza
Da nossa alma sonhadora!!!
Eu jurei não bater na sua porta
Olha eu batendo
E quebrando outra promessa
Eu tentei não tocar mais no seu nome
Mas de cada três palavras
Uma me interessa
Onde ainda dói, algo ainda existe.
Onde ainda existe, pode ter semente.
Basta um sereninho tocar o peito
pra ele se abrir e brotar coração...
Fazer florir o amor novamente.
Foi sempre eu, a me esquivar
Foi sempre eu, a correr de ti
Nunca tive coragem de tocar
Nunca tive coragem de te sentir
Quando o mais perto cheguei
Quase desfaleci.
Não vi nada em minha frente
Corri pra bem longe de ti.
Não se pode tocar um Deus
Ou algo assim semelhante
O que é proibido na terra
No céu te vejo distante.
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” (Carl Jung)
A questão principal a ser respondida, ao se escolher um ramo profissional a se seguir, não deveria se relacionar tão somente às habilidades e competências das pessoas, mas, principalmente, ao fato de o indivíduo gostar ou não de gente. Quem não gosta de lidar com pessoas deve procurar uma ocupação que possa ser realizada isoladamente, com o mínimo de interação pessoal. Isso é fato.
Quando lidamos com o público, estaremos diante de seres humanos que carregam, em si, histórias diversas e que passam por momentos que nem sempre são bons.
Quase ninguém, por exemplo, procura um médico porque está se sentindo ótimo e feliz. Quem vai a uma consulta médica está doente, sofrendo, com dor e medo, ou seja, estará fraco e vulnerável, precisando de atenção, de força e de esperança. Ninguém, em sã consciência, opta por sofrer, por ficar doente e triste. Por isso é que não dá para aceitar situações em que o médico trata mal o paciente, com uma rispidez desmedida, sem ao menos olhar nos olhos de quem sofre ali na sua frente, sem nem tocar no paciente.
Da mesma forma, dá-se o relacionamento entre advogado e cliente, uma vez que a grande maioria das pessoas que procuram por serviços jurídicos está prestes a enfrentar batalhas judiciais desgastantes, que podem determinar a qualidade de suas vidas dali em diante. Quem nunca foi maltratado ao ser atendido em algum balcão de banco, em algum guichê de serviço público, entre outros? Como entender quando um vendedor parece querer expulsar da loja quem está ali exatamente para dar lucro ao estabelecimento?
Quem atravessa tempestades e enfrenta dificuldades possui menos força para se defender, para se posicionar, haja vista a sua autoestima já se encontrar alquebrada. Dificilmente, nesse caso, essa pessoa terá como fazer valer os seus direitos mínimos de cidadão. Por isso, é covardia descontar os próprios problemas em quem não tem nada a ver com eles, desaguando mau humor e cara feia frente a quem, muitas vezes, necessita exatamente do contrário, a quem somente gostaria de alguém que o enxergasse e lhe sorrisse.
Colocar-se no lugar de quem está ali na sua frente é o mínimo a ser feito quando se lida com pessoas.
Pessoas não são robôs, não são experimentos, não são de ferro, portanto, não são obrigadas a ter que enfrentar, além das próprias escuridões, o vazio desesperançoso de quem deveria lhes ajudar. Dá para ser útil sem ter que interagir com os outros, cozinhando na cozinha de um restaurante, pesquisando em laboratórios, entre várias opções.
Somente se proponha a lidar com gente quando você souber se comportar como gente. Simples assim.