Tiro
Certa vida!
Minha terra, meu chão
minha criação preferida
de onde tiro o meu pão
aonde a paz é colhida
só tenho uma ambição
poder viver no sertão
pro resto da minha vida.
Tiro os óculos e fica tudo meio embaçado, mas a alma continua distinguindo os detalhes, mesmo no erro da máquina. Arte é política, arte é procurar novas descobertas e sensações nos erros ou no caos. Arte salva.
Cuidado com suas palavras, pois são como um tiro, uma vez disparada não voltam mais. Pondere suas palavras!
Quando te vejo assim, tão alheio a mim, chego a pensar que talvez não seja eu mesmo que tiro suas emoções do estado de inércia.
tu fala que eu sou brabo
eu não tiro a tua razao
mais tu nao sabe duma coisa
eu tenho um bom coração
posso ser meio grosso
pelo meu jeito de ser
mais foi essa a maneira
que achei de nao sofrer
eu posso nao demonstrar
aquilo que eu sinto
mais lá no fundo
a um pouco de amor escondido
pode ser pouco
o amor que haja lá
mais é o suficiente
para eu te amar
Fico nervoso quando
estou perto de você
talvez o meu maior medo
seja de te perder
Eu não sei como seria
ficar sem te ver
talvez seja pior
até mesmo do que te perder
Eu preciso te ver
nem que seja por um dia
talvez daqui um tempo
tu seja minha melhor companhia
nós iremos ficar velhos
e iremos nos amar.
o amor da nossa juventude
jamais se apagará.
Amar alguém que não nos ama é doloroso dói muito, é como tu levar um tiro e morrer lentamente todos os dias.
Quando penso que já era, sinto teus olhos...tiro à roupa, pés descalços ...Escancaro alma, coração...E de novo tudo outra vez !
02/03/2020
Moço da Esquina
Lá estava ele,
Com o cigarro e o isqueiro na mão,
Como um tiro certeiro,
À atingir o seu pulmão.
Não digo nada,
Aliás isso não me corresponde,
O moço lá da esquina,
Fumava e pensava longe.
Ao passar ao meu lado,
Uma leve tossida tirar de mim eu conseguia,
E logo olhava de volta,
Pra ver se ele percebia.
Lá ele sempre estava,
Com o cigarro e o isqueiro na mão,
À observar na frente aquele muro,
Cheio de pichação.
Eu não compreendia,
O motivo de tanta solidão,
Ao estar sempre, todos os dias,
Com os olhos cheios de escuridão.
Mas com tudo isso,
Mal eu sabia, que era apenas impressão,
Pois ao atravessar a rua,
Notei a sua simples expressão.
Barba Branca e chapéu na cabeça
Triste olhar com os olhos caídos,
Com os sentimentos todos perdidos,
E lá eu estava, como uma simples criança.
Acho que as vozes da minha cabeça não querem meu bem. Eu daria um tiro na minha cabeça, pro meu próprio bem.
Nao sei
Mais um tempo
Há tempo que não para
Eu tiro suas meias
Apaga a luz da sala
Vem sonhar
Vem me amar
E o vento não é brisa
Só olha e não fala
Lençóis e chamego
O coração dispara
Vem sonhar
Vem me amar
Agora mergulha
Lá fora a lua
Desde o dia que eu te vi;
Não tiro você de mim;
Desde o dia que te senti;
Não tiro você do coração;
Quando olho uma imagem sua;
Apenas entro em admiração.
Quando eu me olho no espelho eu me sinto como se fosse eu mesmo, mas quando quando tiro uma foto de mim ou alguém tira uma foto de mim, é como se eu fosse um completo estranho, da minha própria perspectiva eu sou alguém, mas por outro lado eu sou algo totalmente diferente daquilo que eu penso ser...
Gosto muito de não registrar os acontecimentos da minha vida (não escrevo diários, não tiro muitas fotos) para poder recriá-los mais tarde nas minhas ficções com toda a liberdade, sem me preocupar com como realmente aconteceram, mas como me lembro deles. Eu realmente não me importo com a realidade dos eventos, mas como os vivi ou os senti.