Tiro
recalque de mandada eu tiro deboxando ' , Aceita que eu so foda e late que eu to passando .... #Pega_a_Visão
A lição que tiro dessas manifestações e "reformas políticas" todas é que o maior problema do Brasil está na esfera dos poderes municipais. E detalhe: a maior cobrança do povo dos municípios pequenos (de política desequilibrada) encontra-se sobre os poderes federais e estaduais.
Qual é a melhor maneira de acabar com a própria vida? Um tiro na cabeça, overdose de tarja preta ou insistir em um amor não correspondido?
Fica a dúvida.
Axioma cotidiano
O tiro disparado por um carro arma
a dor latente sentida por um corpo alvo-
mirado medido acertado.
Deitado na solidão do manto negro - asfáltico-
tomado de súbito assalto pelo cotidiano
chão âncora que o resgata da dor e o conforta.
Da chuva encarnada
que despenca do céu azul ensolarado
e se mistura à curva turva do trauma sofrido.
Em apenas um segundo
toda a vida como em um filme preto e branco
passando lentamente bem diante dos olhos.
Uma multidão incrédula
e em estado de choque
se aglomera ao redor.
Olhares perdidos confundem-se
com sentimentos sentidos (na hora).
Tudo parece nada, o mundo some!
De repente, para:
Um... Dois... Três... Afasta!
Afasta...
Afasta.
A vida se renova,
a multidão desaparece como fumaça
e tudo volta ao normal:
Corpos voltam a ser alvo perfeito
e carros armas letais.
Pode até ser que eu te faça feliz, mas se eu não sinto que te faço feliz, é o mesmo que dar um tiro no escuro.
Se com um tiro me ceifar a vida por conta do soco, um dia, terei que responder pelo soco que te dei e você, pela vida que me subtraístes.
Do meu passado eu tiro como lição uso para o meu próprio crescimento e nunca para me desencorajar... Posso me levantar que a vida tenta me derrubar tantas vezes possíveis, mas ainda sim continuo para a minha vida cansar de tentar me derrubar;
O MAGNATA
O tiro saiu pela culatra
acertou o magnata
que reclamava com a notícia da TV
que não tinha nada haver
Seu sangue caiu no copo com vinho
copo com vinho que virou
caiu num pequeno quadrinho da família
seus filhos ficaram ausentes de amor
A esposa no velório
chorou lágrima de crocodilo
contente com a herança do marido
que sacaria no final do mês
O velório feito em uma funerária
funerária com uma única porta
porta que se fechou
quando ficou só a esposa lá dentro
A vela caiu
queimou toda a funerária
queimou o defunto e a esposa
“queimou a ganância”.
Vocabulário na Internet: troca farpas, dispara, alfineta, detona.
Falta o que? facada, tiro, marretada e veneno de zarabatana.
Estará ela num momento rápido?
Talvez ela me pegue de carro
Ou então num tiro
Talvez até numa janela alta...
Será ela lenta e dolorosa?
E se for por livre arbítrio
Naquela linda árvore?
Seria ali, enfim...
E se ela vir despercebida?
Enquanto durmo, ou rio
Talvez até enquanto leio
Ou escrevo...
Virá num leito de hospital?
Numa maca, por fumar demais
Por beber exageradamente
Por ter um infarto...
Venha como vier, será aceita
Será bem recebida
Se possível, até com um sorriso
Será o alívio tão esperado...
Das coisas simples da vida
Eu tiro sempre uma lição
Das que tocam o coração
Mesmo que seja sofrida
As vezes falta guarida
Pra dizer o que se pensa
E a Deus peço licença
Pra poder esbravejar
Um dia vou me mudar
Essa será a sentença.
Onde tiro meu gorro empoeirado,
lá é minha casa.
Aí está nossa liberdade.
Espero que sua estrada seja definida
não pelas decisões, mas pelos acasos.
Essa falta de certeza é a nossa garantia
de mais páginas quando pedirem para escrever quem somos.
Não derrube seus inimigos com um ''tiro'' com uma pedrada com uma palavra, mas derrube - o com um sorriso pois é a Arma mais perfeita que temos.
Deus meu, por favor e amor, me diz de onde eu tiro
paciência, resistência e persistência pra prosseguir
sem desistir com temperança, esperança e perseverança?
Guria da Poesia Gaúcha
O SEGUNDO DO ADEUS
Foi um tiro a queima roupa, um estrondo em meu ouvido acompanhado da pólvora queimando a minha pele, o que mais doeu não foi a bala cortando a minha carne e entrando em meu peito. E sim o olhar irado e inconsequente daquele que estava em minha frente, me olhando como se tivesse cumprido uma missão. Mal ele sabia que os meus problemas agora eram os problemas dele. Naquele momento não tive tempo de me despedir, simplesmente de pensar que minha vida não valia mais nada naquele momento, e que todos que ficaram lembrariam com dor daquele momento. Tentei perdoar aquele que puxou o gatilho, mas era tarde, ele já sentia o peso da consciência, quando viu meus olhos apagarem em uma ultima lágrima percebeu que já não havia mais nada a ser feito, sentiu nas costas o peso a responsabilidade de matar um pai e um filho. Foi quando ajoelhou e deu um grito de dor, que de tão alto soou como o som de uma trombeta: Meu Deus! o que eu fiz! Deus não respondeu pois ele segurava forte a minha mão pra que não me perdesse naquele caminho iluminado. Foi ali que percebi, valeu a pena cada segundo dessa vida.
Deus meu, por favor e amor, me diz de onde tiro
paciência, resistência e persistência para existir,
seguir, resistir, insistir e prosseguir sem desistir
com tolerância, esperança, temperança e perseverança?
Guria da Poesia Gaúcha