Tinta
Mundo é absurdo é engraçado, é um quadro pintado com tinta escorrida , é queimadura de terceiro gral,
é escola de 1° ,
é casa de mãe Joana,
somos todos filhos de vô,
É um mundo esculhambado e mau pago p
Rasgue na ponta da caneta,
O papel de sua alma.
Sangre pelas suas veias de tinta,
Os versos da sua dor.
Mergulhe em um vermelho intenso as lágrimas do seu soneto.
Porque nada disso é real e um poeta sempre será um poeta.
Dono dos perfeitos amores e insensivelmente iludido pelo beijo de despedida.
O pincel, o quadro-branco e a tinta;
A caligrafia e o compartilhamento.
As idéias, o debate, a conclusão:
Das histórias, o embate. Encantamento.
Estudante, papel, caneta;
Paixão, momento, inspiração.
Partituras, violão e palheta,
Roberval compõe “Marieta”,
Carinho. Fascínio. Canção.
Lisonja, Mara, alegria,
Roberval, Realismo, Machado.
Satisfação. Realização, trabalho.
Estrada, trânsito; moradia.
Chave, porta, chinelos.
Banheiro, alívio! Saiu.
Pijama, cama, reminiscências.
De Machado: Helena; condolências.
Cansada, virou, dormiu.
Mesmo que minha carne deixe o mundo dos vivos, permanecerei existindo em papel e tinta - a essência da minha alma.
Escritor,
Mãos mágicas,
Imaginação fértil,
Sentimentos distintos,
Coração de tinta,
Escritor.
Escreve do amor,
Da dor,
Do querer,
Do sentir,
Do não saber,
Do fechar os olhos,
Do abrir da alma,
Do sentir-se livre,
De libertar o amor.
Escritor,
Dom de Deus,
Saber dos céus,
Não há explicações,
Apenas emoções,
Amor e véus.
Escritor,
Indaga ideias,
Reflete o mundo,
Respira a vida,
Tempera o amor...
Escritor.
As ruas são nossos museus
os muros as nossas telas
o sangue nos olhos a nossa tinta
e a poesia marginal a nossa arte.
Eu não gosto de salto; vou pra balada de camiseta; amo minha mão suja de canetinha, tinta, o qe for; amo dançar como se ningm estivesse me olhando; gosto de coisas emo e amo REGGAE! eu acho o estranho interessante; estou aprendendo a aproveitar o máximo que eu posso do momento e o meu rumo é a minha felicidade! (;
E é seu. Esse sentimento que me invade e me enlouquece. Desgrudando a tinta da parede com as unhas, eu te quero aqui. Ah, como eu te quero aqui. Me embalo no cobertor, me descubro, me arranho e assumo, é seu o meu amor! Me olho no espelho, figura pequena e sem graça que guarda dentro de si algo mais poderoso do que uma arma nuclear, eu tenho amor, ah! E ele é seu, ah, todo seu. Quando me pega pela cintura, posso jurar, eu danço, a melhores das músicas tocando em minha cabeça, fazendo as pernas bambearem, a mente rodar, a mão estremer e os lábios sorrirem. Ah, é esse meu amor... que é seu amor.
Meu presente de Natal?
Faça-me um bilhete escrito à mão
Deixe borrar a tinta com uma gota de seu perfume
Dobre e sele com um beijo marcado de batom...
Não estou leiloando minha voz,
Tampouco o que penso,
A tinta da minha mão é inapagável e impagável,
Cor invisível da liberdade,
Nem todo poema é tinta e papel
Saiba ver de onde vem, onde tem
Cada alvorecer
Breu
Desiludi as brancas folhas
gastei tinta
foi apenas premonição
os oráculos não respondiam
foram-se as folhas
foi-se a tinta
não havia inspiração.