Tinta
Jogar Tinta em nosso Quadro da vida, mexer as tintas com as nossas Atitudes para obtermos um Controle de cores no qual teremos um resultado que é a Arte de Viver!
Uma grande tela branca é entregue a cada um quando surge na existência, a tinta e os pinceis nos são entregues durante nosso dia e aos poucos vamos fazendo nossos traços e descrevendo nossa história a cada amanhecer. E como o escultor, cada um de nós esculpe sua própria história.
Faz tempo que abri o armário e escolhi a cor amarela. A ausência de tua pele é falta de tinta na minha aquarela.
O poeta tem na tristeza o seu combustível de escrita.
É como se ao invés de tinta, as lágrimas pintassem melhor as palavras.
Quero a tinta mais vermelha para escrever a minha vida. Sangue! Pois passar por aqui sem ter dado o melhor de mim não me satisfaz.
Faço do sonho minhas asas;
Da canção a trilha musical de vida;
Da tinta, a ponta do iceberg do pensamento;
Da natureza, a inspiração, o palco, o pano de fundo que dá beleza ao cenário da minha vida.
E assim vou eu, trabalhando, rindo, brincando, filosofando, cantando, amando, recriando cada instante.
Arte e Moldura
Pincel, e tinta fresca, com mãos leves e mente livre fui idealizando no papel a pessoa, o momento, o lugar, uns traços que fugiam ao comum, tintas que por vezes se misturaram, papel que ficou pequeno, nos lugares me perdi. Terminei a arte, fiz uma moldura e guardei no coração, é que nem no desenho consegui te colocar ao meu lado, percebi que nos traços mais firmes já havia outro personagem.
Antes, achava que um borrão de tinta amarela era uma mancha de mostarda. Hoje, vejo a luz incandescente do sol adentrando o universo
Tentei fazer uma poesia, mas as lágrimas que caira do meu rosto deslizaram delicadamente na tinta e esboçaram no papel um ar de desgosto.
Tentei me ver no espelho, mas existia alguem q nao conheço. Que esconde-me dentro de mim. Que diz que é aquela que pareço.
Tentei me ouvir, mas esqueci que outra falas falaram, e de maldade sondaram, aquela voz que vinha da alma, com o grito de desespero e calma, dessa vida tão limitada...
Respire fundo
Nas minhas veias corre uma tinta
que imagina
ser sangue
De enxerida, instalou-se em meu coração
e lá dentro pinta e borda
Entre suas obras,
desabotoou meu coração
e aberto,
qualquer um pode ver:
ele transborda
Por mais que eu não queira
ou tente segurar,
tinta escorre pra todo lado
Meu coração, borrado
inventa de querer ver tudo colorido
Se esquece que tinta gruda
Lava,
esfrega:
não sai
Impregna, feito saudade
daquelas que não se consegue arrancar
nem com mil litros de água sanitária
Me faz respirar fundo
e aí
.
.
.
flutuo
.
.
.
mas depois caio
Coração bate forte
no chão
Faz tumtumtumtum
rápido rápido rápido rápido
tumtumtumtum
mal
tumtumtum
consigo
tumtum
falar
ou respirar
Bate:
saudade,
coração
Tinta pinta,
botão não fecha:
tudo de novo
(dessa vez começa colorido)
Escrevi seu nome. Com caneta bic, de tinta roxa.
Você queria tatuagem?
Sinto muito, meu bem...
Minhas paixões todas se apagam na hora do banho, no dia seguinte.
Era um caderninho cujas folhas amareladas continham palavras traçadas com tinta, lágrimas, sonhos e esperanças. Um caderninho que servira de abrigo para as palavras em tempos felizes e nos mais difíceis e que nunca deveria ser lido. Era um caderninho secreto que ficava guardado junto ao seu dono cedendo-lhe mais páginas e absorvendo sonhos em formato de pequenas palavras. Palavras tão frágeis e tão doces que guardavam algo muito maior que seu significado e que nunca foram descobertas. Eram todas palavras de amor e tristeza escritas a uma admirável caligrafia e borradas por pesadas lágrimas. Eram palavras machadas por erros e reescritas com sabedoria. Mas, acima de tudo, eram todas apenas palavras escritas em um caderninho manchado pelo o passado e reescrito pelo presente.