Tinha uma Pedra no Caminho
Estarei sentado em uma pedra pelo caminho, na expectativa que passes por ele, assim quando menos esperar, aprenderei mais e assim poderei alguma coisa dizer.
Pedras no Caminho…
Quando encontramos uma pedra no caminho, normalmente 2 hipóteses surgem involuntariamente, instantaneamente, contornar o obstáculo ou até desistir do trajeto e retornar. Mas também tem uma terceira opção: – chutar ou enfrentar a pedra, o que é incrível pois no momento que encararmos o obstáculo ele diminui de tamanho e a medida que vamos caminhando em sua direção, ele vai diminuindo, diminuindo até que, sem importância e sem atrapalhar ou atrasar o destino, ele some. E a vida fica bem mais colorida com os pincéis do teu sorriso e as tintas coloridas dos teus olhos.
Uma pedra no caminho
Uma pedra no caminho não era tudo que havia naquela velha estrada aonde muitos já passaram. No entanto, no caminho dela, uma garota forte e alta, onde cada passos seus, cada dedo dos seus pés tocando ao solo eram de absoluta certeza, se deparou com uma enorme pedra em seu caminho.
Com muita ignorância, decidiu carregar a pedra em seus braços e assim o fez por longas semanas... porém um certo dia ela se cansou da pedra. Cansada de tanto carregar a pedra, com as forças que sobraram ela a atirou para frente, onde sua visão não conseguirá ver.
Ela finalmente estava livre e se sentindo capaz novamente, ela seguiu seu caminho fraca, porém se recuperando.
Muitos dias depois ela se deparou com a mesma pedra enorme que ela tinha arremessado, mas, a pedra se partirá ao meio, virando duas e bloqueando seu caminho.
Ela tentará de tudo mas não consegue passar nem pela primeira pedra. Triste, fraca e cansada, tomada por uma fúria incontrolável de querer continuar, com a pouca força que lhe sobrou, ela pega uma das pedras que estava a sua frente e a arremesa para trás.
Porém, ainda havia a outra metade da pedra em seu caminho, ela tentará de tudo mas não vê resultados, já não tinha forças para continuar.
Com uma decisão triste em sua mente, vê-se como única opção; voltar.
Ela retrocede, contudo, a pedra que ela jogou atrás de ti está a bloquear o caminho, sem nenhum arranhão ou desfalque.
Ela estava encurralada em um espaço pequeno, tomada por dias, horas e longos meses ela morreu presa na sua própria caminhada.
“Se você encontrar uma pedra no caminho,
não reclame, é uma nova oportunidade que a vida está te dando para superar obstáculos e alcançar seus objetivos.”
Não quero ser vista como uma pedra no caminho,
de quem não entende que estou aqui
somente pra tentar ajudar...
Não quero ser vista como um pesadelo
de quem não conhece a vida direito
e acha que esta vivendo em um lindo sonho,e
não entende que também quero mostrar o lado real das coisas...
tudo na vida tem limites...
não quero ser vista como alguém chata e
com intenção de estragar a felicidade,
de quem no momento esta vivendo isso...
só quero tentar preparar sua consciência,
pra suas reais tristezas do futuro,
porquê elas existem e não temos como evitá-las....
Acima de tudo...eu quero ser a única pessoa
que tenha te provado meu verdadeiro amor...
Se não quiz me ouvir....
pelo menos saberei com certeza que pensou;
*Ela bem que me avisou...*
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(Prá minha filha Bia)
A vida nos traz diversas barreiras, uma dessas foi voçê, era mais uma pedra no caminho, que eu tropeçei, e quando me dei conta, so não tropeçei, me apaixonei por voçê, acho que bati a cabeça com muita força, e hoje vivo louco atras de alguem, que é so mais uma pedra no meio caminho.
Não viva como os evangélicos, pare de criar demônios pra sua vida. Uma pedra no caminho é só uma pedra no caminho.
'' Não seja você uma pedra no caminho, seja como a mais rica e bela flor, que nasce em meio aos espinhos."
Um caminho...
Uma pedra...
Uma pedra no caminho.
Surgiu do nada ou quem sabe do tudo?
Ela não é o ponto final de uma caminhada.
Muitos caminhos além da pedra
Muitas pedras nos caminhos.
É preciso andar em caminhos com pedras.
É a vida.
[A PAISAGEM NO ESPAÇO-TEMPO]
Neste momento, contemplo uma paisagem. Há uma pedra no caminho (subitamente me lembro do poema). Ela é antiga como a Terra, mas isso no momento não importa. De qualquer maneira, é bruta, jamais trabalhada pelos homens de qualquer tribo ou civilização, Atraído pelo ruído suave das águas (ou terei imaginado isto?), meu olhar volta-se subitamente para o pequeno rio urbano, canalizado em meados do século XIX. O encanamento, contudo, já era naquele momento a substituição de um outro, construído vinte e oito anos antes (cheguei a ler o documento que registra o primeiro plano de captação, em um velho arquivo público). A atual calha que contém o traçado do rio, para evitar pequenas enchentes nos dias chuvosos, ali está desde meados do século XX, mas sofreu reparos recentes, por causa das olimpíadas de 2016.
O rio tinha seu nome tupi-guarani por causa dos papagaios que nele vinham se alimentar desde os séculos anteriores, mas a poluição das últimas décadas do século XX já os afastou há muito. Todavia, foram substituídos por aquelas garças, de dieta alimentar menos exigente, que vivem em um zoológico mais distante. Há uma árvore, duas, três, e mais, nas suas margens, sendo que cada uma tem uma idade diferente. Cada uma delas canta a sua própria imponência, na minha imaginação. Mas sou despertado deste devaneio por um outro ruído, este de verdade. É um rolar maquinal, que adentra a paisagem sonora como uma dissonância. A muitos e muitos passos do rio, há uma abertura para o chão. O metrô tem 25 anos, mas aquela estação foi agregada há apenas três anos, e agora oferece aos passantes a sua entrada. Entre ela e o rio enfileiram-se edifícios de diversas idades, de cada lado da rua asfaltada (com exceção de um curioso trecho de paralelepípedos, talvez esquecido pelas últimas administrações públicas).
Há também uma casa muito antiga, do início do século passado. Terá sido tombada? Sobrevive. Alguns automóveis, há muito eu não via um opala, movimentam-se discretamente na rua de mão única. Formam um pequeno fluxo. Seguem por ali, em meia velocidade, e logo vão desaparecer sem deixar vestígios. Por enquanto, todavia, fazem parte do acorde visual da paisagem. Registrei tudo, em minhas anotações. Mas agora me dirijo ao Metrô.
Ao entrar naquela estrutura moderna, que por sobre trilhos me conduzirá através de um conduto contemporâneo tão bem incrustado em uma pedra de milhões de anos, anterior ao surgimento da própria vida sobre a Terra, espero chegar em vinte minutos ao centro da cidade. Ali, naquela alternância de avenidas asfaltadas e ruas estreitas, por vezes talhadas em paralelepípedos, novos acordes de espaço-tempo me esperam. Sem ânsia maior de me mostrar a superposição de cidades que escondem e revelam, eles me indagarão, como se ressoassem do fundo de um verso: “Trouxeste a chave”? A todos perguntam a mesma coisa, indiferentes à resposta que lhe derem .
Já me demoro demais. Andar pelo espaço é viajar pelo o tempo. Retorno, será mais seguro, à reflexão histórico-geográfica
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p. 59-60]
Sabedoria & Resiliência.
Na vastidão do tempo, cada fracasso é uma pedra no caminho da sabedoria. A vida, com sua complexidade inigualável, nos desafia a cada passo, testando nossa resiliência e perseverança. As falhas não são marcas de derrota, mas sim de aprendizado. São os momentos em que somos forjados, lapidados pela experiência, moldados pela adversidade. É na resiliência que encontramos a força para nos erguer após cada queda, para persistir diante das tempestades da existência. A verdadeira sabedoria não está apenas em evitar erros, mas em abraçá-los como oportunidades de crescimento. Na jornada da vida, são os obstáculos que nos tornam sábios, e é a perseverança que nos conduz à vitória.
"Quando cai uma pedra no caminho da formiga, ela desvia e continua, quando cai uma pedra na formiga, ela não morre, porque é só uma frase, não é real."