Tia para Sobrinha
A certeza da vitória
Do desprezo da tia,
Do descaso da familia,
Do ódio do pai,
Do amor da prima,
Da incansável luta...
Da disputa
por um lugar ao sol
contra tudo
e todos
apesar
de duvidar
da certeza da fé
da virada
do abismo
do egoísmo
da inveja
da incerteza
do caminho
perdido
achado
sucumbido
desiludido
e assim
e mesmo assim
seguir em frente
mesmo com tanta gente
contra
do incondicional amor da mãe
que partiu
sem saber
que aqui
a filha
queria
e
sabia
que um dia
estaria aqui para contar esta estória.
E com todas as boas memórias
sorrir
e gritar para o mundo:
EU VENCI
em meio as lutas
as portas na cara dos amigos mais queridos
a dor da solidão
de tanta desunião
de gente amarga
e fria
que apenas queria...
vê-la
no chão.
Sou Mãe/Tia/Avó/Bisavó
Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona de casa' dá para isso", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante, do gênero oficial inquiridor'.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou. Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
"Sou Pesquisadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e das Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
"Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente nesse campo?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me a responder:
"Tenho um programa permanente de pesquisa (qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e já passei quatro provas(todas meninas). Claro que o trabalho é um dos mais exigentes da área das humanidades (alguma mulher discorda?) e freqüentemente trabalho 14 horas por dia (para não dizer 24...)."
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta. Quando cheguei a casa, com o troféu da minha nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3 anos.
Do andar de cima, pude ouvir a minha nova modelo experimental (uma bebê de seis meses) do programa de desenvolvimento infantil, testando uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante!
Tinha conseguido derrotar a burocracia!
E fiquei no registro do departamento oficial como alguém mais diferenciado e indispensável à humanidade do que "uma simples mãe"!
Maternidade... Que carreira gloriosa! Especialmente quando se tem um título na porta.
Assim deviam fazer as avós: "Associada Sênior de Pesquisa no Terreno para o Desenvolvimento Infantil e de Relações Humanas". As bisavós: "Executiva-associada Sênior de Pesquisa". Eu acho!!! E também acho que para as tias podia ser: "Assistentes associadas de Pesquisa".
Já nascí de modo incomum, protegida, diziam, e tia Izaura, parteira, dizia “empilicada”, fato raro numa cidade tão pequena nos anos 60 exatos. Crescí descalça a correr pelas “beiradas” de rios, engolindo vento, pastanto com animais, numa vivência que achava ter assim pelo resto do mundo, onde eu fosse..e era tudo tão cheio.......águas, afetos, pessoas, instantes, alegrias, tudo derramava, até encher os olhos.
Hoje paradoxalmente quero me esvaziar, não dessas lembranças, mas de todo caminho de lá até aqui, justamente para mantê-las intactas em mim, e reaver o sentido dessas pequenas coisas para me lembrar que posso retomar caminhos sempre que quiser ou precisar, pois assim o retorno é fácil, como era fácil o riso. Tenho saudades de rir, gargalhadamente até chorar, de alguma besteira dita ou escutada...há muito estou sem riso, não por que culpe alguém, mas porque não me permití, deixei que a vida endurecesse a boca, e nem de mim mesma mais rio, o que me era tão comum...estou levando a sério meus erros e defeitos, e isso é péssimo...definitivamente essa não sou eu!! Me quero de volta, mesmo que as pessoas não gostem de mim do jeito que sou, não quero mais tentar me adequar ao que elas querem, precisam, e são!!
Amigos e Colegas !
amigos: chamam seus pais de : tio e tia
Colegas: chamam seus pais pelos nomes.
Amigos: chora com você..
Colegas: falam pra não ficar triste..
Amigos:falam samos mais que irmãs...
Colega: falam samos que nem irmãs..
Por isso nunca escolha Amigos pela ponta dos dedos e sim pelo coração.. *_* Amigaa Te Amo !!
Amor de tia é assim…
Indescritível, mas posso arriscar e dizer:
Incondicional,
Valoroso,
Puro...
Amor de tia é assim...
Capaz de dar a vida por um SER tão especial...
Foi tudo isso que senti... e sinto!
Não escolhemos se temos irmão , Não escolhemos se temos pais, Não escolhemos se temos tia, Só escolhemos nossos caminhos para seguir em frente!
Eis que coloquei diante de Tí,a porta aberta do destino,e ninguém pode fechá-la pois está pregada por trás!
Minha tia Iris tem um hábito que só há pouco tempo descobri. Todo dia pela manha ela vai até o quintal da nossa casa e sobre um tronco de um velho pé de jambo ela coloca restos de comida ou pão para os bem-te-vis que costumam visitar nosso quintal. Mas como nesses dias ela tem sentido muitas dores e não está andando direito, no sábado pela manha, acordei cedo para fazer o café e ouvi alguns passarinhos na porta da nossa cozinha gritando ...Eu, fazendo o café, nem dei muita atenção, mas, ela lá da sala falou: Já vou !! E veio andando no seu passinho lento, e eles ficaram ali olhando, até ela aparecer e colocar a comida naquele lugar combinado.
E nesta cena comum do nosso dia-a-dia eu pude enxergar lealdade,liberdade, respeito, cumplicidade, carinho, cuidado.
Acredito que liberdade não é agir desta ou daquela forma, é como nossa amiga Cecília Meireles diz, "é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que a explique e ninguém que não a entenda".
Acho que estamos precisando mesmo ouvir os bem-te.vis e aprender que mesmo livres precisamos do outro, e que liberdade é a possibilidade que temos, mesmo depois de se desapegar de tudo e sermos dono de nós mesmos, escolher sempre seguir pelo caminho do bem !!
Tia por favor tira-me o olhado
Inveja aqui anda por todo o lado
A batalha tá dura sinto-me cansado
Nunca vou saber por quem tou rodeado
Família
Ah, como eu amo minha família!
Eles me motivam sempre.
Mãe, pai, vó, vô, tio e tia,
Esses, sim, são com certeza gente da gente.
Não teria graça se não tivéssemos o tio do pavê,
Ou se não tivéssemos a tia "e as namoradinhas".
Imagino se eles vão se orgulhar de quem eu vou ser,
Ou se já se orgulham de coisas minhas.
Valorize grandiosamente a sua família,
mesmo aquele tio chato.
Juro que isso não é uma ironia,
Pela sua família, seja grato!
Minha tia dizia; amar é igual um filme, todos querem saber o começo e final feliz. Romantizou a vida todos esses anos, privando os enamorados de suas batalhas diárias, dos altos e baixos. PERDERIA A GRAÇA DE AMAR se sabendo de tudo rsrs. Afinal tudo são flores, nasce, cresce e morre!
o poeta que perdeu sua poesia. Eu amava quando ela me chamava de lindão da tia. Eu adorava os seus abraços longos e apertados, seus beijos demorados e a cada eu te amo eu me apaixonava outra vez por ela. Eu te amo minha linda poesia.
Tia Neiva...
Tia,
és a semente
Donde meus sonhos proliferam,
Minha alma se equilibra,
Harmoniza-me
Reencontro meu sol interior.
Pela luz do teu olhar,
Meu coração se apaixonou!
E num piscar de olhos
Ele se incendiou!
Incêndio causado pelo amor incondicional que tu emanas.
Minha mãe,
Tua bravura me incentiva,
me inspira,
Teu olhar me cativa.
Tua voz...
Trilha sonora de meu espírito
cantam seus lábios
Cantigas infinitas
Melodias peroladas de tua imaculada alma.
Canto os mantras que a senhora conosco deixou,
Divinas pérolas codificadas,
O código, é o amor.
Em ti me encanta,
Tudo.
Todo o teu resplendor!
Rosa imaculada de Pai Seta Branca,
Casta e vasta de amor!
Tu és Mãe, Tia ...
Nosso incondicional amor.
Deixou os três pilares divinos da escada para nossa evolução:
Amor, tolerância e humildade.
Nos abastece de conhecimento e com tua ternura imaculada,
Como sorriso de Maria,
de alvura tal parecida com hóstia consagrada,
Deus que consagrou!
Nutri nossas auras com tua sublime Estrela cor loiro diadema,
Bordadas pelo teu santo Rosário!
Ensinastes e continua ensinando o verdadeiro caminho da vida,
Fazendo-nos entender que
" O conhecimento de que tudo é bom, me libertou do mal”.
O espírito da verdade!
O verdadeiro Jaguar medianeiro entre o céu e a terra!
O Apará e o Doutrinador.
Teu amor vai além da sabedoria ou de qualquer ciência ou filosofia.
Tua voz ecoa timbres pulsantes de razão,
Alinhando os três reinos de nossa natureza,
Nossa Trintade,
Nosso espírito, alma e
Nosso coração.
Nutrindo minhas veias,
germinam sementes puras,
Colheita vasta de beleza aurora,
Espanta as tristezas! levando-as embora,
Em harmonia, convertem-se !
Meu espírito anseia e obsequeia a todos os instantes tua presença constante.
Mediante seu amor,
Amei meus irmãos.
Para o amor não há resistência,
Como tu nos ensinou...
Hoje eu tenho mais do que a certeza,
Que a senhora é meu verdadeiro,
Constante e infinito abrigo morada, alento dileto obsequio em teu braço fazer meu hábitat te implorando para que jamais venha a me soltar.
Na sinfonia dançante de teu amor,
Minha alma diamantiza-se.
Continuante vibração,
Enflora ternura
Tilintando felicidade em meu espírito,alma e coração!
Lapidando-me risos de perfume divino,
Verte-me luz!
Teu amor é meu Lar,
Raio que me conduz.
Tia Rozzi explica: Símbolos nacionais são: Bandeira Nacional, Hino Nacional, Armas Nacionais e Selo Nacional. Camisa da seleção brasileira, não!
Obrigada! Dinada
Doce Amargura
A Tia Fia, (ou Graça, Gracinha e agora Vó) sempre foi minha paixão e inspiração. Porque será que vc não foi minha mãe? Se fosse não daria tão certo. Eu a sigo em quase tudo. Torcemos pro mesmo time (Cruzeiro o glorioso). Minha primeira profissão foi a mesma dela. Amamos animais e outras coisitas mais. Quando era criança me alegria era ir para sua casa. Chorava inclusive quando me enganavam. Se hoje sou tudo isso que ela acha que sou, saiba que contribuiu muito pra isso, pelo seu exemplo, sempre forte, ativa, corajosa. Admirava vê-la sempre trabalhando. Mulher independente. Te admiro e te amo muito. E claro ela é isso tudo e ainda minha madrinha.
"Aí tia da mansão, fazendo oração, esperando o contato do sequestrador em vão. Seu filho deve estar morto, quer saber por que? Combater violência aqui é me calar ou me prender"
Quintina nunca chamou Benvinda de tia.
A diferença de idade entre elas era de apenas cinco anos, mas isso não as impedia de ter uma conexão especial. Benvinda era a caçula de seis filhos, e Valência, sua irmã mais velha, era mãe de Quintina. Quintina adorava ouvir as histórias que a tia contava, sempre repletas de aventuras e ensinamentos.
A cada visita, elas se divertiam juntas, criando memórias que ficariam para sempre em seus corações.
Quintina admirava Benvinda pelos ditos populares, sabedoria e paciência. Sentia-se confortável em compartilhar seus segredos e sonhos com a tia, que sempre a ouvia atentamente, sem julgamentos. À medida que o tempo passava, Benvinda se tornava não apenas uma mentora para Quintina, mas também sua confidente e amiga. Elas compartilhavam risadas, conselhos e momentos especiais que fortaleciam ainda mais o vínculo que as unia. Contavam uma com a outra em todas as situações.
E assim, Benvinda e Quintina seguiram cada qual com sua jornada, aproveitando cada momento precioso e construindo laços inquebráveis que perdurariam para sempre. Em certo momento, Quintina casou-se e teve como dama de honra sua prima Betina, filha de Benvinda.
E o tempo passou...
Chegou a hora de descer do trem, o trem da vida... Assim como Benvinda outrora desceu do trem, Quintina também chegou em sua última estação...
A vida tem sido para mim uma grande professora. Assim como foi a tia Benedita da 4ª série, que tacava o apagador da lousa no meio das nossas testas.