Textos Vazio na Alma
Meu peito está apertado
Meus pensamentos perdidos
Minha alma chora rios
No escuro daquele vazio
Não me acho quando olho
Tudo aqui é incolor
Esse sentimento me frustra
Meu coração grita em dor
Quero um espaço na vida
Ter chance de se mostrar
Observo o vasto mundo
Mas não acho meu lugar.
Saudade..
a Saudade é um vazio que se sente lá no fundo da alma, no coração é sentido interiormente mas é demonstrado de várias formas exteriomente, a ausência de pessoas que nos completa que nos fazem sorrir,ou de momentos que nos fez inteiramente felizes, ou de algo que você gosta e sempre esteve perto, agora é apenas a ausência de tudo isso, é sentir falta, é como se as ondas dessem adeus ao mar, é como ficar sem você é quase impossivel não ver em mim a saudade que eu sinto de você, é quase impossivel não escorrer uma gota de lágrima quando falam seu nome e o que é mais impossivel é me conformar em estar longe de você, saudade é ficar longe de coisas que amamos no meu caso a saudade é ficar longe de você e sentir sua falta a saudade me invade, e eu só consigo lembrar dos momentos que passamos juntos, dos seu olhar, seu sorriso isso é apenas lembrança a qual eu sinto saudade.
Um vazio entra em minha alma, algo tão estranho. Parece-me que não tenho mais motivos para viver, pois não tenho tu aqui comigo. Sinto uma dor dentro de mim, parece que o coração tá chorando, mas não tá conseguindo pôr pra fora tudo o que sente. Tenho medo de magoar as pessoas, mas de uns tempos pra cá, são elas que me magoam. Me sinto uma boneca nova pronta pra ser manipulada, que as pessoas brincam e depois deixam lá num canto e só me usam de novo quando estão entediadas.
De uns tempos pra cá, até a esperança que permanecia dentro de mim resolveu me abandonar.
Soneto Da janela da alma
O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil
O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida
Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma
Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor
CONDIÇÃO
Dissolveu o amor e a dor saliva
No vazio. Pondo a alma no cais
Este afeto que já foi muito mais
Está sensação que andais cativa
Solitária a emoção, e pensativa
Sente e chora este mal, e jamais
Pensou ter e que doesse demais
E eu sem ti e cá com a falta viva
Mas amei de todo o bem, amei
Sei que após continuei amando
Assim, lhe vi pelo cerrado indo
Sofrer, porque sei que sofrerei
Pois o ter insiste estar sonhando
Haver-te, o adeus vai possuindo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/06/2021, 12’17” - Araguari, MG
Nada
Acho que minha alma oca está
Um vazio vem os meus sentimentos mortificar
Tudo que acreditava ,que sentia,começa desmoronar
Meus anseios, a sociedade, nada vêm acrescentar
Oca de sorrisos... Não conseguem me encontrar
Oca de lágrimas... Nunca mais vieram rolar
Oca de alegrias... Sem sorrisos para acompanhar
Oca de tristezas... Sem lágrimas para completar
Nada vem a outro nada se costurar
Nessa brincadeira o paradoxal começa se fomentar
Em algumas situações assim, a vida, vamos olhar
Estranho essa dissintonia nesse momento ter harmonia
Onde andará, minha pobre alma sem ti...
Perdida no vazio da solidão,
Procurando uma porta, num beco sem saída...
Apertando o meu pobre coração..
Quero te ver,
Quero olhar nos teus olhos...
Quero sentir teu peito,
Quero sentir teu cheiro,
Quero eu preciso do teu abraço...
Eu preciso ouvir você dizer...
Quero você.
Procurávamos um ao outro, sem saber que
andávamos próximos de nos encontrar!
Resgatou-me do vazio profundo e abissal
Lançou fora a tristeza que outrora vagava minh'alma
Como uma luz a me envolver
Devolveu a alegria ardentemente almejada
O céu é mais azul
O sol me enternece em cores
A escuridão perde-se no infinito brilho das estrelas
Não. As coisas não mudaram, tudo já estava lá
Quem mudou fui eu
Quando me permiti a novos sonhos me entregar
Quantas canções ainda serão entoadas como celebração a este encontro avassalador?
Por onde andei que demorei para encontrar este verdadeiro amor?
Perdida em mim mesma?
Abracei minha única chance
Retornei a mim
Quando encontrei a ti
Yara Alves
Vazio
Não tive dedos suficientes pra contar
As dores vividas no calabouço
Da minha alma perdida entre mentiras
De que eu sabia que o meu cantar
Levaria com o vento
Para os amados, alento.
Eu nada aprendi dessa troca
De idéias e ideais
Não guardei um só instante
As memórias do aprendizado
Sobre o amor
Que eu vim buscar
Tive apenas ilusões arredias
E apostei em atitudes tresloucadas
Correndo atrás dos que me renegaram.
Acreditei que estes
Poderiam preencher o vazio despudorado
Da agonizante despedida
De quem parte solitária e oca
E solta.
Desprovida de alegria.
Vazia de vida.
Desnutrida e carente
Completa indigente.
A alma se perdeu, caminha pela praia solitária, o corpo vazio se rende ao culto pagão, que Pã não se ofenda e baco sorria, noites e dias se propagam além de duas voltas no relógio, o tempo referencial nada mais importa.
Adormecer sobre o manto de apolo e viver como um louco ao raiar da dama de prata....
As vezes o dia é tão entediante, o céu tão vasto e vazio.
"TURVAS"
Nas águas turvas do amor.
O vazio obscurece a minha alma....
Nessas águas, envoltas de tristeza e dor....
Onde a tristeza reina no meu coração....
Esta a minha vida cheia de solidão.......
Destrói a minha alma........
Envolta em sombras de dor....
Eu só quero ser forte como raiz......
Para que absorve a minha dor....
No meio desta tempestade.....
Onde eu encontrei o meu verdadeiro amor!
Sinto a chuva a cair.
Sinto...
Sinto o meu corpo.
A minha alma.
A flutuar no vazio.
No vazio da noite.
Esquecida.
Com ela as letras perdidas.
Palavras feitas em poemas.
Escritas num livro.
Num livro branco.
De diversas cores.
Disfarçado de amores ou desamores.
Lá fora cai a chuva, onde molha as flores.
Molha os nossos pensamentos.
Fazendo-nos sonhar.
Amar
Sentir
Os pingos da chuva batem...
Nos vidros da janela
Cá dentro sentados à lareira.
Tu e eu.
Abraçados aquecemos os nossos corações!
Estou perdido no vazio
Que você me deixou.
Minha alma costura as férias
Que você me causou.
E o passado sempre volta a vida
Quando te vejo passar.
Estou lutando sem saber o porque.
Se o nosso amor é uma doença,
Porque você é meu remédio?
Você ficou presa no passado,
Enquanto o futuro estava na sua frente.
Você me tornou irrelevante
Quando as luzes se apagaram.
E eu te tornei minha luz,
Enquanto você se afastava.
O nosso amor foi como pegadas em uma praia,
Que as ondas do mar apagaram,
Deixando apenas a lembrança
De alguém que ali passou.
Será a dor da alma o vazio mais profundo.
Será a Solidão o castigo mais Perverso.
Será a certeza do fim o único caminho.
Será o abandono a trágica verdade.
Será a coincidência uma surpresa ou talvez o destino seja o inimigo, que dirá o choro incessante na madrugada da alma que clama que com gemidos inexprimíveis suplica a redenção!
Será a Humanidade fruto de seu próprio Egoísmo
Sinto-me no vazio breu da noite
Minh'alma grita por socorro, mas ninguém pode me ouvir
As paredes se encolhem contra meu pequenino corpo que tenta escapar em vão.
Onde está a luz? No fim do túnel, talvez?!
Mas, onde está o fim deste infinito túnel?!
Minhas lágrimas frias viram estrelas neste obscuro caminho e me serve de guia para me mostrar por onde já andei.
O grito da garganta está preso, tem medo de sair, de se mostrar, de tornar tudo pior.
Sento ao chão, solitária, desprotegida e sem direção.
Fico aqui, aguardando a mão que virá arrancar toda escuridão, que na verdade, habita em mim.
Um dia foi bom
mais o dia acabou,
mais sentimentos no vazio da alma.
ninguém compreende
os momentos que são instantes
deixados por uma intensão
se pergunta o foi uma noite
em destino a madrugada tornou se bastante
num sonho dentro de um pesadelo sem fim
apenas comerciais num distúrbio.
QUIMERAS
Lápis na mão e ela desenhava quimeras
na alma
Lá fora estava frio ..vazio ...
E um cheiro de incenso invadia sua janela.
Mas nada a incomodava !
Quem era mesmo ela?
Louca ,santa , flor ,sereia ,ave, donzela ?...
Os dias se passavam e ela só via mesmo
girassóis na guarita .
Não que esquecesse dos seus espinhos e
dos seus cortes
Mas ela adorava desenhar manhãs
com céus arco íris
Casinhas com sobrados brancos
Pés de jabuticabas ,violetas e margaridas
Cavalos marinhos nadando sobres as águas
Crianças brincando de balanços ....
Por andava seu pranto?
Não havia !
Ela tinha mania de colocar tudo num papel
in poesia
E era sempre assim desde os seus seis anos
de idade
Os seus pés vagavam por entre luas
noites de estrelas
sois de calmaria ...
Trazia o lunático nos olhos e os
anjos nos sentidos .
Gostava disso!
E assim ela vivia
sem se importar o que os outros achariam .
Para ela ....
O som do silencio era sua ave-maria
e o mar dos sonhos era sua
maestria.
...Esse frio amor, que arde na alma e apaga a solidão por um instante.
Instante vazio e quente, que marca sua passagem na eternidade do tempo.
Tempo esse que foi o melhor até agora.
Agora não estou contigo e sinto a sua falta.
Falta que corrói a alma e arde no peito.
Peito que suportou a dor dos métodos implantado pelo capitalismo.
Capitalismo que levou o meu amor.
Amor que partiu e deixou a incógnita do que será do futuro...
Que Deus lhe conforte a alma
quando sentires vazio
frio e
dor .
Que Deus lhe ampare nos momentos
de fraqueza
de tristeza e
e de dor .
Que Deus abra seus caminhos para
a paz
a luz e
o amor .
E sobretudo ...
Que Deus cuide da sua vida
para que tenhas certeza de que jamais ...
Ahh.... Jamais no caminho
estás sozinho .
No vazio da minha alma, bate um medo terrível dos meus sentimentos, dos meus desejos.
Na escuridão , da imensidão dos meus pensamentos nasce um querer sem razão.
Na minha carne nasce um medo do amanha, um desejo de morte, um querer renascer em outra imensidão.
Nos meus olhos brotam lagrimas de um passado cruel, e da esperança de um futuro bom.
O estase do momento me domina, em ação e reação, um turbilhão de sentimentos me perseguem.
Dor, felicidade, segurança, calmaria, em que estado sentimental estou?