Textos sobre Deus
MEU TEMPLO E AS FLORES DO MEU JARDIM
O céu azul e estrelado com a presença da lua, é a abóboda do meu templo, o sol é a luz que preciso para repor as energias na luta da vida, quando aumenta minha temperatura, vem a chuva com seus pingos prateados refrigerar o meu ser, os rios, lagos, as florestas, as montanhas, vales e cidades, são caminhos que irei percorrer na evolução da vida, nestes caminhos coloquei espinhos e outros foram colocados, ser sábio é retirá-los sem ferir uma flor nos jardins da nossa vida, minhas flores tem os seguintes nomes;PAI, MÃE, IRMÃOS, ESPOSA, FILHOS, AMIGOS E INIMIGOS,e todos os seres que povoam o jardim da terra, cujo jardineiro maior e protetor chama-se o incomparável homem "JESUS"
Autor: Eloy
Na verdade fui o intermediário desta mensagem, porque veio ao meu pensamento, em momento impar de grande conflito.
MUITA PAZ
Nem tente mudar o passado, nem viver para lamentar.
Quem é tão pequeno que não possa mudar com ele?
Quem é tão grande que não possa aprender com ele?
Credibilidade se conquista, mais nem tudo na vida faz sentido!
Emoção é passageira assim como o prazer...
O medo é ausência de confiança.
Mais no final aprendemos a ser forte, porque não somos feito de porcelana que podemos quebrar.
Um beijo seu, me deixa arrepiado, como uma linda noite de inverno ao seu lado.
Dois beijos seu, me deixa feliz, como uma longa noite de primavera, deitado ao seu lado.
Três beijos seu, me faz sonhar acordado, minha vida inteira ao seu lado, minha linda morena de olhos claros.
Tocar seu rosto sempre me deixa arrepiado.
Tocar seu corpo, faz com que eu queira ficar sempre ao seu lado.
E tocar seus lábios, faz com que eu queira passar o resto da minha vida ao seu lado.
Um menino, um homem, sim ele era assim.
Por fora tão simples e fraco.
Ele era um cara legal,era até chato quando tentava ser legal.
Viveu brincando, sem a importância das coisa ruins.
Sempre fazendo os outro rirem.
Procurando a felicidade, mas nunca, nunca sorriu.
Algumas vezes se machucava por quem não merecia.
Já abandonou, correu, fugiu, deixou e desistiu.
Buscava seu sonho e no caminho via outros se apagando.
Mas nunca, nunca sofreu.
Via que em suas ações e suas atitudes o futuro.
E dizia sempre que de nada valia sofrer, pois só traria mais sofrimento.
Procurou ser a própria atração do bom e feliz.
E no ultimo minuto notou, que tudo que buscou e fez, não foi apenas para os outros.
Notou que tudo que buscou estava dentro dele.
E tudo que fez, também estava com ele.
E assim, nesse momento, sorriu e chorou ao mesmo tempo.
Sorriu por ter descoberto o que buscava e chorou por não poder desfrutar disso.
“” Liberdade. Sobre todos nós.
A história carrega o mundo.
Tirano, em fugaz trajetória.
Expoente, de sina e glória.
Moeda e soberbo sal
Satisfaz o ardor da guerra
Penso em tudo até na dor
Mas não encontro o seu amor
Sobre colinas me estendo em sombras
Desertas nessas manhãs de outono
Onde folhas verdes viram fumaças
Nas cortinas que escondem mordaças
Sereno regaço
No afã dos caminhos destrata
O rio que molha meus pés
Ou a chuva que rola em viés
Mortos vivos subiram o topo
Em verte que não sucedeu
Simplesmente
Perdeu... ””
“” Abrem-se as cortinas do futuro
Num jogo duro, de cartas marcadas.
Mas sempre com densa harmonia
Segue a trama, dia a dia
.
Mergulham rosas em eternos espinhos
Aromas e cores desfilam nesses caminhos
São apenas sóis a nos alentar
Entre tantas noites, queremos sonhar.
.
Roucos privilégios, de âmbar levado
Acima do poço, há um pouco cerrado.
Lamentações. veneram a alma
Acalma, emudece, palidez fria.
.
Sinceramente penso em nós
Noutroras que temos ainda
E finda a mágica do tempo
Quando de repente já é amanhã..””
"" A ginga estapafúrdia confundia até a si mesma
Quando moldava sua eira silenciosa
Malandragem simbólica
Ou astúcia descomunal
Controvérsias destilam a poesia
Do esmo a se revelar
Seria um caso de autofagia
Ou mágica a moldar
Não sei o quanto te resta
Mas é óbvio que não se tratam de sombras
Ainda mais nessa fresta
De onde ouço o insano falar.
Por ruelas estreitas e pagãs
Anjos circulam livremente
Seus sinais vindos do espaço
Marcam o compasso da música a tocar...""
O bêbado
"" Chegou assim do nada e mandou
Mais uma. Mais outra e nunca a saideira.
Já foi acusado de tudo, até passar a bebedeira.
Nem presta, nem morre.
Só fala besteira
Cambaleando nas rimas da boêmia
Como reza, religião
Isso faz , todo santo dia
Sua eterna trama, sua paixão
E trabalhar nunca foi principio de maneira
Nem caminha por onde pudesse se ajudar
Mas sobe lado a lado a ladeira
Nas mãos a garrafa, afasta
O que por amor
Perdeu a vida inteira
Mas ainda há tempo de sair
Dessa banheira
E lavar na alma
O mérito da zombeteira
Traduzindo o gosto amargo
Num final de sexta feira...""
Estréia.
Ele estava lá me esperando
Como um encontro marcado
Cheguei de nada e aos seus pés tremi
O palco agora opaco e frio me convidava a subir
Um pensamento, dois. E os pés, degrau por degrau subiam
Uma angustia de estréia tomou conta e subitamente pensei em desistir
Mas estava só... Quem seria testemunha de meu fracasso ou sucesso?
E continuei firme como quem quisesse conquistar algo mais.
No meio do palco o microfone desligado e a platéia de bancos vazios e silenciosos, parecia dormir.
Então o recitador emulou a primeira palavra e num ato seguinte toda penumbra se fez poema, ditando um dilema...Pra quem?
A euforia tomou conta do espetáculo e silenciosamente os versos foram a todos os cantos e como num encanto.
Nos bancos as almas solitárias e emocionadas se levantaram
e aplaudiram em pé.
"" Quando pensei que não conseguiria escrever mais nada, olhei ao lado e vi uma caneta.
Quando pensei que a vida se esvaia, abri a janela e vi o sol de uma linda manhã.
Quando pensei em solidão, vc veio e abriu um sorriso.
E nada mais teve sentido a não ser o de viver a vida como se nunca fosse morrer
E um dia morrer como se tudo que fiz, foi apenas viver...””
Cada pingo na janela
Traduz no eco a voz bela
Do vento a tocar a flor
Cada gota feito lágrima
Cada gesto cada amor
Amanhece e já é dia
De sonhar em euforia
Toda sorte que chegar
Serenatas rotineiras
De pardais nas cantoneiras
Nos levantam trabalhar.
E assim se faz a vida
Como ondas a rondar
Nesse breve calafrio
Ou no lume versejar
Cada curva traz montanha
Onde a alma livre assanha
Querendo encontrar
Um azul que já nem sei
Quem é o céu ou é o mar.
Curitiba
“” Ouço o ecoar e o sinto o cheiro de minha cidade
Chego perto e ainda é pouco o que habita a alma
Normalmente, um coro de pássaros me acompanha
Nessa bela casta e pacata urbe
Ventos calmos acariciam a chegada
Mesmo assim desperto. Já é madrugada
Assim rompe a aurora
Reluzindo vida que há lá fora
Pinheirais despontam na mata
Colossais verdes em perfeita evolução
Coragem de botas apertadas
Redefinem o amor no coração
Sou do sul sou do lugar
Sou da lida do luar
Onde as aves cantam pra vida
Sou cheio de amor por ti
Curitiba...””
rapazes fortes sarados e bonitos
te chamam atenção
podem até te dar água na boca
mas não se comprometem não
você pode ser usada maltratada
e apaixonada cair numa ilusão
porém um gordinho
pode te dar muito carinho
e dará também atenção
fará sentir-se uma princesa
te valorizando de montão
além do mais você pode ajudá-lo
a um pouco emagrecer
colhendo os resultados
que fizer por merecer
Só não pode ser um gordo pobre
Que ai dá liga não
Pois além de te levar passear na sola
Fará vc andar de mercedes ou volvo busão
mas se vc gostar
preste bem atenção
mais vale um gordinho amoroso e apaixonado
do que o outro que te deixa na mão
Inebria a alma como a noite
E aquece tudo
Num copo de vodka
E esquece tudo
Mas vale um toque
Não dá pra continuar sonhando
Nessa regata fria e solitária
Que sufoca e vai levando
Uma água fria e cinzenta
Já não lava ninguém
Nem perfuma o corpo inerte
Onde a saudade foi o tudo que restou
Não te entristeças por qualquer coisa
Nem por grandes perdas
Não te lamentes por não ter conseguido algo,
A vida é um eterno perder e ganhar
Mas luta para ali na frente alcançar o objetivo
E assim poder agradecer a Deus por suas vitórias.
Mas não te vanglories.
Elas são passageiras e tudo quanto fizeres será sempre recomeço
Mesmo nos momentos de angústia
Nunca perca a vontade de viver
Lembre-se de alguém que te ama.
E esse amor é o nosso refugio e fortaleza
Nada será maior nem melhor.
Pense nisso
“” Se eu fosse um rio....
Não, não eu nunca seria um rio
Talvez fosse um pássaro
Quem dera pudesse voar...
E conhecer novos horizontes, novas paisagens.
Subitamente me veio o desejo de ser mar
E tua boca beijar...
Quem sabe o sereno
A regar teu pensamento
A mostrar que estou ali
Quem sabe eu fosse o tudo
E nada saberia de nós...
Mas não...
Pra ser tão pouco
Melhor seria ter sido nada...””
"A Canção da Guerrilheira"
Prendi meus cabelos com um lenço vermelho;
Alcei ao ombro o meu fuzil
E me pus a caminho, naquela tarde de sol
Em que disseram que êles viriam nos fazer escravos.
Minhas mãos que, antes, teciam, na fábrica, o linho mais puro,
E que tinham carícias de arminho se afagavam a face do homem amado
Quando voltava do campo,
Não tremeram de mêdo ao amarrarem na minha cabeça loira o meu
[lenço vermelho.
Estavam nervosas apenas de ansiedade.
Eu não fiquei em casa como um traste inútil,
Enquanto, ao sol, êle semeava o trigo
Para que o pão não faltasse aos inválidos, às viúvas e aos órfãos dos
[proletários.
Não! Eu não quis ficar á espera do guerrilheiro,
Como uma escrava inferior, enquanto êle se bate
Para que, no mundo, não haja escravo nem senhor.
Por isso é que eu aprendi meus cabelos loiros com um lenço vermelho,
Alcei ao ombro o meu fazil
E me pus a caminho, naquela tarde.
Que diria de mim a geração que virá
Que não conhecerá escravos nem senhores,
Se eu ficasse à espera dêle, de mãos cruzadas, como uma escrava,
Enquanto o sangue redimia a terra?
Vida
""Escuto gemer ao longe,
o relógio que não para
é só mais uma badalada
na cicatriz que já não sara
Daqui a pouco virá a solidão
Com uma estupida bengala na mão
moldar as rugas que já temos na cara.
E eu fico aqui pensando
nas horas que vão se passando
Enquanto o sonho desperta lá fora...""
És
És para mim
Algo assim
Sublime,
Perfume de flor
Recado de amor
És um perfeito encanto
Que me faz tanto
Ou mais
És o melhor de mim.
És saudade não sentida
És a vida,
perfeita em cores.
És amores,
És um pouco bastante
De uma emoção constante
Que não quero decifrar
És a mão que guia
Na sua, na rua ,na minha
És o abraço quente
Que de repente
é o mundo
Que sonho e posso ter
És meu amor, meu calor,
meu querer.
Perdão
Desci o singular caminho
Auspicioso cambalear de idéias
Na mente opaca e necessitada
Não era uma estrada, nem uma condição.
Verti do mais fundo da alma
O âmago capaz de simplificar a história
Rompendo em gloria, o certo pesar.
Vagas lembranças decerto irão ficar
Mas sem a dor da mente
Incrustado na inércia mediana das torrentes
Romper correntes, libertar.
Do foco bendito apurado
Numa mente sanada ou não
Rabiscada e moldada
Num gesto de perdão