Textos Teatro Infantil

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‘’Retrovisor nos mostra o que ficou, o que partiu, o que agora só ficou no pensamento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi
Calçadas e avenidas...
Retrovisor é o que passou e muitas vezes ninguém viu.
Deixa explícito que se for pra frente, coisas ficarão pra trás
A gente só nunca sabe que coisas são essas!’’

Quanta mudança alcança o nosso
ser. Posso ser assim, daqui a pouco
não. Posso ser assim daqui a pouco?
Se agregar não é segregar. Se agora
for, foi-se a hora. Dispensar não é
não pensar. Se saciou, foi-se embora.
Quanta mudança, daqui a pouco... Se
lembrar não é celebrar. Dura-lhe a
dor, quando aflora. Esquecer não é
perdoar. Se consagrou, sangra agora.
Tempo de dar colo, tempo de decolar.
O que há é o que é e o que será,
nascerá. Nasss... será? Reciclar a
palavra, o telhado e o porão.
Reinventar tantas outras notas
musicais. Escrever um pretexto, um
prefácio, um refrão. Ser essência,
muito mais. Ser essência muito mais.
A porta aberta, o porto, a casa, o
caos, o cais. Se lembrar de celebrar
muito mais. A poesia prevalece, a
essência, a paz, a ciência. Não
acomodar com o que incomoda. Vou,
vou engarrafar essa dor, vou
engarrafar a saudade, vou me
embriagar de tristeza. Bendizendo ela
vira beleza. Gentileza gera
gentileza...

Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra
E na verdade nada muda

O menino que me pediu R$0,10
É um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vende-os por açúcar, prendas de quermece

A placa do carro da frente
Se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso
E quando o faço nem noto

Outras flores e carros surgem no meu retrovisor
Retrovisor é passado, é de vem em quando do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde, próximo, seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu

Retrovisor nos mostra o que ficou
O que partiu, o que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi
Calçadas e avenidas
Deixa explícito que se for pra frente
Coisas ficarão pra trás
A gente só nunca sabe que coisas são essas

A BORBOLETA
Uma borboleta bonita
Parecia uma coruja
Pintada por artista
Nas azas da figura
.
Vinha vinda da Atlântida
Pousou naquele jardim
Soube: era da criança
Que passava o dia ali
.
O menino tinha uma vaca
Ela pousou na Formosinha
O menino tinha uma casa
Ela entrou na casa vizinha
.
A borboleta não queria graça
Com aquele pequeno fazendeiro
O menino não recebeu congraça
Ficou irritado, chorou no travesseiro

- Loren Vencce

Inserida por loren_vencce

Não te desejo um ano maravilhoso em que tudo seja bom. Esse é um pensamento mágico, infantil e utópico.

Desejo que você se encoraje a olhar para si mesmo e a se amar como é. Que você tenha bastante amor próprio para lutar em muitas batalhas, e a humildade de saber que existem batalhas impossíveis de vencer pelas quais não vale a pena lutar.

Eu desejo que você possa aceitar que existem realidades que são imutáveis, e que existem outras, que se você fugir do lugar da reclamação, você pode mudar.

Não se permita o "eu não posso",mas desejo que você reconhece o "eu não quero".

Desejo que você ouça sua verdade e a diga com plena consciência de que é apenas sua verdade, não a do outro. Que você se exponha ao que você teme, porque é a única maneira de superar o medo.

Que você aprenda a tolerar os "pontos negros" do outro, porque você também tem os seus. Que você não se condene quando errar; você não é todo poderoso.

Cresça, onde e quando quiser.

Não desejo que 2019 lhe traga felicidade. Eu desejo que você seja feliz, seja qual for a realidade que você vive. Que a felicidade seja o caminho, não o objetivo."

O que eu busco neste mundo afinal?
Se sou bom, sou bobo, inconsequente e infantil.
Porém, se me mostro esperto,
Nem tanto inteligente,
Há! sei que vai ter gente,
Assim mesmo inconsequente,
Ou até mesmo inconscientemente,
Que vai dizer tão somente,
Que na realidade sou mau.

Na verdade o que eu acho que sou é confuso,
Porque acho que sou aquilo que não sou.
E isso sim, me traz uma questão:
Afinal, o que move a emoção?
O quê toca o coração?
Quem segura a minha mão?
Ufa! quanta indagação.

Mais essa confusão de pensamentos,
Reflete o que eu busco entender.
Porque e qual a razão do porquê?

Seria tudo tão simples,
Se não precisasse saber,
O porquê nem tampouco o quê
De tanta gente querer saber tudo
Sem nem mesmo saber, disso tudo o porquê.

No fim eu era infantil.
E já estava na hora de abandonar isso, o tempo passa, a vida pede para que nos tornemos pessoas maduras.

A vida pede.
As pessoas pedem.
E chega um momento em que a vida exige.
As pessoas exigem.
Então eu começo a me questionar.
Questionar e questionar.
Essa infantilidade faz parte de quem eu sou?
Faz parte dessa parte não aceitar isso?
Eu peço.
Eu exijo.

É difícil passar pelas portas desse caminho estreito, então estou parada sobre ela.
Parada no meio do caminho.
Eu peço.
Eu exijo.
Caminhe!
Meus pés não se movem, então peço mais uma vez.
Caminhe!
E continuo na mesma.

Já que a passagem está bloqueada, acabo saindo da porta e retornando ao conforto da casa.
Retorno ao conforto das paredes coloridas e me deito na cama.
-Há um jeito de passar?
Enquanto estiver próxima a essas paredes, essa pergunta não será levada a sério.

Então,
Eu peço!
Eu imploro!
Alguém me tire daqui!

Quadro infantil

Eu chorei por não ter sapatos
pra calçar,
nem brinquedos para brincar,
nem livros para estudar.
Depois eu percebi que meu vizinho -
- uma criança raquítica e triste -
não tinha mãos para os brinquedos,
não tinha olhos para os livros,
não tinha um pão para comer,
não tinha u'a mãe para afagá-lo.
Então eu recolhi meu choro,
Olhei papai, beijei mamãe,
e nunca mais eu quis chorar.

"Que eu nunca deixe de ter essa pureza quase infantil que me faz admirar todas as coisas e querer conhecer e descobrir tudo aquilo que ainda não pude. Que essa pureza sempre me faça sentir tudo tão verdadeiramente ao ponto de sentir o amor andando pelo meu corpo e correndo pelas minhas veias."

http://osdiassemele.wordpress.com/

Como você pode ser tão infantil e babaca?!
Eu estava lá, o tempo todo pra você, te esperando, te admirando, quando te falei com todas as palavras o que sentia por você. Você me rejeitou, você sabia que estava machucado meu coração, mas mesmo assim o fez.
Eu chorei, muito de verdade a noite inteira... Mas de manhã renasci, era sexta-feira saí pra dança, com as amigas e não te evitei. Só segui, sem você. E agora você não sabe lidar, com o meu desprezo, paciência.
Aprenda a lidar com fato de que os seus braços, mesmo abertos não são mais o meu lugar favorito.

⁠A vida era tão simples na minha concepção infantil... Era tudo tão perfeito, correto e banal. Achei que podia alcançar com as mãos tudo que imaginava.
Foi tão duro crescer e deixar de lado a ilusão. Isso tudo faz tanto tempo e para mim, foi ontem. Isso tudo faz tanto tempo e ainda é imensidão. Sinto falta da minha inocência, sinto falta do meu coração.

Poesia infantil

"O sonho do sol"

Quando a noite chega
A lua se apronta
Para contar histórias
Ela está sempre pronta.

O sol deita nas nuvens
Tal qual nas telhas
Da terra que dorme
Repleta de estrelas

Descansa tranquilo
E se cobre do céu
Que durante a noite
Vira um lindo véu

A lua incandescente
No lugar do sol brilha
Enquanto o véu de estrelas
Faz trilha pra mais de milha.

Para o sonho do sol!

Eu me afoguei
em uma piscina infantil.
Quem riu de mim,
mal sabe quanta água eu engoli.
Quanta força fiz para me apoiar!
Respirar foi revigorante...
Meu desespero teve platéia,
meus passos quando saí foram tortos e trêmulos.
Eu vi a vida saindo de mim
em uma situação tão quanto inusitada.

Inserida por gabriela_melo_2

TIETÊ

Meu paladar não é mais tão infantil
Tudo me irrita.
Tudo me entoja
Bambolês, pandeiros, gritarias...
Marshmallow, chocolates
Cortei o açúcar
E as conversas sobre tempo e clima
Tudo me irrita!
Água fria, estabelecimentos de má qualidade.
Política chula...
Odeio, detesto, odeio e ainda detesto
Bijuterias, loterias...
Tudo que é de má qualidade.
E a injustiça fere !Fede!
Fede justamente por não ter qualidade.
Meu nariz não aguenta.
Perdeu o prazo de validade
Você venceu.

Ádyla Maciel 04 de 2019

Inserida por adyla_maciel_emediato

Saudade Saudade infantil

Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade daquele menino
Saudade daquela menina

Saudade daquela criança
Que só queria brincar
Que só queria sorrir
Saudade daquela criança
Que só queria aprender a amar

Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade de ver a natureza
De ver o sol brilhar feliz
De ver as estrelas piscarem
De ver os pássaros cantarem
Todos os dias para mim

Saudade saudade daquele vento
Que me ensinava que eu podia voar
Saudade saudade daquela árvore
Que me ensivava que podia abraçar

Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
De um dia ter tido uma mãe
Que amasse com o seu olhar
Que amasse com seu pensar
Que amasse com seu tempo livre
E me fizesse conectar com infinito.

Inserida por julia_dutra

Meu filho crescido
Teu sorriso infantil e desdentado
Mostram a tua inocência
O que vês e dás valor
Mostram que fazes as coisas pequenas parecem grandes.
Achamos nós que somos adultos
Quando são as crianças que dão valor a cada coisa e a cada minuto da vida.
Me mostras que nada é impossível no meio do impossível.
Obrigado meu filho por tornares o teu mundo, o meu mundo , o nosso mundo num mundo que vale a pena.
As crianças é que nos lembram de sermos melhores porque a vida é melhor vista por uma criança.

Inserida por gabriela_regina_silva

A dengue (Poema Infantil)

A dengue é terrível
faz um mal danado.
Os mosquitos da dengue
são como vampiros,
pois atacam os humanos.

Água empoçada,
você já deve saber,
é uma bela casa
para o mosquito da dengue
morar e crescer.

A mamãe coloca
as plantas em vasos,
os vasos em pratos,
os pratos nos cantos.

Quando molhar as plantas,
que vivem nos vasos,
cuide para que no prato
não fique água acumulada.

Pneus velhos, jogados,
com água empoçada
são perigosos
como velhas armas.

Homens e mulheres,
velhos e crianças,
devem ter cuidado
e espreitar direito.


E ao enxergar água
empoçada, devem
jogá-la na hora, limpar,
ou ligar para o prefeito.

É preciso acabar com a dengue!

Inserida por IsabelLakshmi

Olhar Infantil

E eu que tinha mãos tão delicadas e olhos tão vivos, olhar singelo, palavras sinceras e tímidas, pensamento livre... percebi que estou envelhecendo, e já não posso mais afirmar que tudo isso ainda é meu.
E me pergunto cada vez mais a cada dia que começa: Será que isso é viver!?
Tomaram-me a doce alegria da infância. Alegria que fazia todos os sonhos parecerem tão reais e nem parecia que tudo era imaginação...
Imaginação que virava realidade dentro de mim. Sonhos concretos autorizados pela fantasia.
Agora, esse mundo de Vygotsky vem me obrigar a ser além de mim, me fazendo recriar a realidade para aprender a conviver com ela. Vem me obrigar a deixar de ser...

...Criança.

Inserida por UranaRibeiro

Amizade infantil
Amizade adulta
Amizade oculta
Amizade pueril

Amizade fraterna
Amizade a cores
Amizade a flores
Amizade eterna

Amizade bandida
Amizade falsa
Amizada escassa
Amizade escondida

Amizade interessada
Amizade ao dinheiro
Amizade sem cheiro
Amizade passada

Amizade presente
Amizade infinita
Amizade irrestrita
Amizade decente

Inserida por jcleao

Estrela... Estrela...

Eu queria gerir meu destino
Tornar pequenino
Meu doce sonho tão infantil...

Eu queria tocar na vida
Desalinhar os trilhos
Deixar o dia rolar...

Queria me perder em teu tempo
Em teu meio
Me inundar em devaneios
Queria tua alma tocar...

Queria beber de teus lábios
Mudar teu hábito
Queria te desnudar...
Queria acabar o dia
Trancar as portas da lógica
Ah, eu queria cantar...

És meu sonho, meu tino,
Meu céu, meu limbo...
Já não sei definir quem sou...

Antes de ti era tudo vazio
Tudo era cinza...
O nada reinava imponente...

Hoje não sei definir
Hoje não sei existir
Não sei mais dirimir
Me deter
Me guiar...

Me perdi em você...
Não sei mais por onde andar...

Hoje me enxergo em teus olhos
Me alimento da tua saliva
Bebo de tua fonte de saber...

Não sou mais o que outrora era
Hoje tudo são quimeras,
Sonhos, utopia... afasia...
Tudo agora é magia...
Água que não torna ao lugar...

Aos teus pés eu me rendo
Me desvendo
Me entrego...
Me derivo
Te navego...

Me perco num mundo de ânsia
De gana
De manha
A paixão me engana...
O coração teme te amar...

Agora dormirei o sono dos justos
O sono dos puros
De sonhos impuros
E neste sonho...
Te amar!

Inserida por katiacristinaamaro