Textos sobre Vida Bob Marley
Sobre Paulo Gustavo
Senti essa perda como se fosse alguém bem próximo... E é, de certa forma, de milhões de pessoas... Mais uma perda para esse vírus, mais uma dor dilacerante nos corações de quem ama, mais um aperto no peito de dor, agonia, medo. E a pergunta que fica é: Até quando? É desse sorriso que quero lembrar a partir de hoje. E que Deus conforte cada coração dilacerado pela dor da perda nesse cenário que vivemos há mais de um ano. Que Deus seja o bálsamo consolador para cada lágrima derramada. Para todos vocês que ficaram e que sofrem, meus mais sinceros sentimentos e um profundo abraço.
Josy Maria
Desejo Infinito sobre o anseio de amar e ser amado eternamente
Eu queria conquistar teu coração,
E encontrar em ti, meu porto, minha razão.
Queria ser teu riso, tua alegria,
A cor que pinta os traços do teu dia.
Quem me dera, eu fosse o centro da tua atenção,
O brilho dos teus olhos, tua inspiração.
Se um desejo me fosse então concedido,
Seria estar contigo, em paz, sem um só gemido.
Não quero viver na solidão, à tua espera,
Essa dor que o tempo tece e desespera.
Mas me arrepio, ao som da tua voz,
Um eco que acende e entorpece a sós.
Oh, se pudesse, amor, ser tua eternidade,
Teus passos, teu sonho, tua felicidade.
só não esquece que as tuas cicatrizes
dizem mais sobre você
do que a roupa que tu usa.
só não esquece
que o teu jeito intenso de amar
diz mais sobre ti
do que aqueles que partiram.
só não esquece
em nenhum segundo
que você é um universo inteiro
e quem te deixou
era só um cometa,
perdido na tua imensidão.
O poeta e o poema
Dói meu poema em mim nos seus dois nascimentos:
sobre o papel, dentre em meu peito.
Ele me investe, á enfrentamento,
demônio feito
essa criança a quem se atira fora, ao lixo,
com tanta raiva e rejeição!
Rapta meus versos, só capricho:
São meus ou não?
Dói meu poema em mim no curso da escritura
pois que não quer minha lição.
Para ele eu sou escória pura:
lesma do chão.
Eu me pergunto quando irei compreendê-lo,
trazendo o ritmo seu comigo.
Tenho rigores ou desvelo
de um cão amigo.
Trata-me qual vilão: para que serve o poeta
se é bom sem ele o verso e a rima?
Eu sou a presença indiscreta:
Risque-se em cima!
Dói-me menos o poema uma vez instalado,
definitivo, bem nutrido,
e o meu humor fica acalmado
ao tê-lo lido.
Aceito-o, ele me aceita: uma doce harmonia
deverá, creio, vir à cena.
Tudo de ambíguo se esvazia:
Que paz serena!
Temos de juntos ir à conquista da meta,
deste vasto universo, ousados
pois o poema e o poeta
estão vedados.
Sobre amor, preferia nem conhecer. Queria que o que estou sentindo hoje, fosse simplesmente aquele sonho de infância, onde vivia o amor perfeito, tinha um príncipe encantado e tudo não passava de um conto de fadas.
Como os ''adultos'' pensam, não tem idade para amar. O amor é indefinido. Inexplicável.
Eu to sendo vítima dese sentimento tão lindo, mas tão perturbador. É uma coisa inexplicável que eu não sei se tento entender ou simplesmente, vivo.
Sério! Parece que estou num labirinto, onde procuro respostas e não consigo encontrar. porque será que é tão difícil?
Porque tudo tem que ser tão complicado? Eu poderia simplesmente ir falar com ele e pegar a minha felicidade de volta. Mas não. Não pode ser assim. Mas eu vou conseguir, pode até demorar, um dia nós vamos crescer, e então não seremos mais dois adolescentes apaixonados. Muitos desistem do amor, e acho que é isso que estou fazendo agora, não para sempre, mas por um curto espaço de tempo.
Não fale sobre o que você não viu, nem condene o que você não sentiu. Cada um sabe a dor que carrega, o peso que leva, a dificuldade que passa e as lutas que enfrenta. Cada um de nós tem uma história de vida, que não compete ser julgada por quem não viveu e nem conheceu
Ass Cícero Lyra
NOTAS SOBRE ELA:
Ela é casadamente enlouquente
Displicentemente enlacente
Alucinantemente carente
Disparadamente envolvente
Sorrateiramente caliente
Avassaladoramente sensualmente
Desesperadamente maciamente
Romanticamente sorridente
Solitariamente saliente
Ciumentamente cuidadosamente
Amantemente ferozmente
Deliciosamente descansante
Maravilhosamente sonhante
Desenroladamente acordante
Carinhosamente abraçante
Chatiamente petulante
E sensivelmente minha amante
É dela mesmo que eu estou falando
A minha CAMA DE DORMIR!
Notas sobre ela.
Antes de amar alguém, acima de tudo ela se ama.
Antes de respeitar alguém, em primeiro lugar ela se respeita.
Vale lembrar que, antes de desacreditar nela, ela tem um Deus que diariamente está ali firmando credibilidade.
Só com Ele ela faz âncora de vida, sendo assim, ninguém faz ela naufragar.
Então, assim vos digo: nada que venha contrários aos meus princípios vai fazer qualquer diferença na minha vida.
Notas sobre ela.
Ela é fonte de harmonia e adora um samba.
É brilhante aos olhos de quem lhe deseja, como um dançarino com a dança.
Tem a fisionomia séria, mas é doce como açúcar.
Faz meditação no parque e sonha com um mundo calmo, mas sem perder a postura.
Tem a pele lisa, macia e brilhante, usa salto alto, vestido preto e cheira a romance.
Num janeiro qualquer, seus castelos de areia vai construir, mas já pensando no carnaval de salvador e nas marchinhas do frevo daqui.
Ela transpira o amor♡!
Escrever notas sobre ela não é tão difícil assim, pois nela residem sentimentos tão puros que seria uma raridade encontrar por aí...
Ah! Se o universo pudesse conspirar a favor dela, transbordaria todo esse amor guardado nela.
Ela se dedica ao outro como se o valor do outro excedesse os rubis... Ah, valiosa mulher!
Transpira "O Amor" e exala o perfume dele, ainda que seja esmagada como uma flor...
Não se poupou nem mesmo na dor, imagina quando recebeu amor!
Quem a conheceu acredita que tudo o que sente é sincero e tem vida, pois ela sorri mesmo com tantas feridas que o tempo deixou.
Ela é menina.
Moça.
Mulher.
É princesa, é fada e sabe exatamente o que quer.
Ela é intensa, não consegue viver em superfícies, pois, por transpirar, se proíbe de não transbordar. Somente se for raso o outro que aparecer, ela ainda tenta, mas sabe que vai sofrer. E, por vezes, desiste, mas nunca irão a esquecer.
Fado pecador
Sobre as asas de um poema sedutor
Uma sensação voando da inspiração
Trazendo em seu canto tanto primor
Paixão, agrado e a sorte no coração
Sobre as asas de um poema maior
A poética tão enroupada de emoção
Prosa que leva seu cântico de amor
Desbotando a saudade e a solidão
Ah! fado pecador: - perdão na falha!
Aquele escasso que sonhei e secou
Tal a aridez do cerrado acinzentado
Fez-se craquelado, versos na palha
Quebráveis, dum pouco que sobrou
Agora, sonhos se foram. É passado!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 fevereiro, 2024, 19’51” – Araguari, MG
Um texto sobre carros...
Acho que todo homem que se preze ja teve uma paixão por algum carro, mesmo não tendo um, sempre há um modelo que nos chama atenção.
Comigo não foi diferente, eu ja tive o prazer de desfrutar o conforto de alguns, uns mais marcantes do que outros, porém todos únicos.
Poucos tem o privilégio de começar por um padrão alto,um carro caro de muita elegância e desejado por todos, no meu caso eu comecei por baixo, contarei sobre os mais marcantes.
O meu primeiro carro, era engraçado, compacto e pouco notável, para mim era especial pois nele eu dei minhas primeiras voltas e realizei as primeiras loucuras, certo tempo eu fiquei, era apegado, pois ele era meu primeiro carro.
Sobre o segundo carro, eu ja era apaixonado, nunca tinha visto tanto brilho na vida, a elegância e a segurança eram impecáveis, o mais potente e o maior laço que eu faria na vida, eu era louco por ele. Com meu segundo carro eu pude viajar, pude planejar coisas, comprei acessórios, moldei ele a minha maneira, nossa que carro fantastico eu pensava.
Certo dia, resolvi sair, peguei minha paixão, e fomos passear, 5 longos anos se passaram e eu com o mesmo carro, ainda havia encanto e admiração,mas eu, sendo homem tolo, com instinto insaciável, passei à admirar outros carros.
Aquele carro que era tão especial, quebrou-se, por mais que eu tentasse consertar, ele ja não aparentava aguentar ir tão longe, então eu o troquei.
A solução encontrada me parecia ser eficaz, afinal, seria um livramento, ele trazia tantos problemas, eu vivia a ter dores de cabeça.
Resolvi que não teria mais um carro, passei a viver transitando entre um veículo e outro, quantos onibus eu peguei, a quantidade de uber eu ja nem sei, só sei que nenhum outro veículo jamais me interessou.
Até que em um dia de trabalho, através de um amigo eu conheci um novo modelo, lindo,espetacular, impecável na verdade, enlouqueci e resolvi que deveria ficar com ele.
Acabava de conquistar minha nova paixão , todos os lugares eu ia com ele, por onde andava todos olhavam, a quem eu mostrava, sorria e me parabeniza, nossa que carro legal.
Eu estava feliz, estava preenchendo um espaço vazio em mim, mas pra falar a verdade, eu nunca esqueci aquele segundo carro.
Eu nunca mais o vi, soube apenas que esta lindo, mais potente do que nunca, o novo dono cuida muito bem dele.
Eu não deveria ter vendido, não deveria ter desistido de ajeitar ele, que saudade daquele carro.
Que saudade do sotaque, do sorriso, das brincadeiras e do cheiro do cabelo.
Se eu pudesse, eu voltaria no tempo e faria diferente, estaria com ela até hoje, não importa o quanto quebrasse, eu consertaria, que saudade dela.
Versículos bíblicos sobre as mães:
Quem se nega a disciplinar e repreender seu filho não o ama; quem o ama de fato não hesita em corrigi-lo. (BKJA)
"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá. (Êx 20.12)
Os olhos de quem ridiculariza seu pai, ou de quem trata sem consideração e obediência a própria mãe serão arrancados pelos corvos do vale, e serão devorados pelos filhotes dos abutres! (Pv 30.17)
Portanto: Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe deverá morrer. Visto que amaldiçoou seu pai ou sua mãe, seu sangue cairá sobre ele mesmo. (Lv 20.9)
Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe, será morto. (Êx 21:17); Se amaldiçoares o teu pai e a tua mãe, a luz da tua vida se extinguirá na mais profunda das trevas.(Pv 20.20)
Meu filho, ouve a instrução de teu pai e não desprezes o ensino de tua mãe. (Pv 1.8)
Meu filho, guarda o mandamento de teu pai e não abandones a instrução de tua mãe; (Pv 6.20)
O filho sábio alegra seu pai, mas o homem insensato despreza sua mãe. (Pv 15.20)
Quem rouba o pai e faz a própria mãe fugir é filho que traz vergonha e desonra. (Pv 19.26)
Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando ela envelhecer. (Pv 23.22)
Alegrem-se teu pai e tua mãe, regozije-se aquela que te deu à luz. (Pv 23.25)
Quem rouba pai ou mãe e diz: Isso não é errado, é companheiro do destruidor. (Pv 28.24)
A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha sua mãe. (Pv 29.15)
Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no ventre de minha mãe. (Sl 139.13)
Um veterano preenchido com um remorso, ódio, uma sabedoria experiente trazida sobre dor e cicatrizes
Ele sabe, como você não quer fazer isso, que não há como escapar do pesadelo, o mundo tornou-se impossível de se ler
E a única saída, é acordar através de uma aceitação da morte
Só assim então, o caçador pode escapar do sonho
Muita petulância pensar estar acima dos desígnios do Pai sobre o nosso destino.
Tolice querer ser maior do que o Criador de todas as coisas.
Afinal, os padrões não foram, "sobremaneira" (só pra lembrar da novela que juntou passado e presente) criados por Ele, e essa certeza vem da realidade que conhecemos, apesar da diversidade de culturas, onde plenitude é busca, e pecado é angústia.
De tempos em tempos, nessa correnteza, eu solto o remo e me entrego ao sabor do vento.
Sei que Ele me guia.
Entrego e confio.
Sobre as linhas invisíveis que tecem a roupa de nossos destinos;
Roupas tortas, trapos rasgados. Feios.
Costurados um dia por mãos tão habilidosas com a agulha, capazes de juntar aleatoriedade em forma, em moda.
Vestimos um ao outro com as almas e usamos nossos sonhos acessórios.
Até que, no final, nós cansarmos de nos usar, para aderir a uma nova tendência, mudarmos de estilo. Doarmos. Entregar aquilo que um dia nos serviu tão perfeitamente para outro usar (ou jogar fora).
Queria lhe vestir por muito mais tempo.
UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum
Algumas pessoas discernem sobre mim.
... e falam de meu eu e das coisas.
... Porém, as coisas são passíveis de mudança ao falarem e induzirem-na aos caminhos.
...Quanto a mim, o meu eu menor confabula com o meu Eu maior.
E nem os outros tão pouco Eu, ainda estou à procura de mim e não tenho definição!!!
Poema
Um poema no sentido
figurado serve de elogio
sobre tudo aquilo que
faz o olhar apaixonado,
Os versos constroem
cordilheiras de estrofes
capazes de unir universos,
As rimas são as canoas
postas no rio do ritmo
capazes de trazer tudo
aquilo que engrandece
e põem o espírito, o coração
e a inspiração para transbordar.
"Lar não é sobre um lugar, mais sim sobre alguém que te faz sentir-se em casa. Esteja onde estiver estamos com o Abba Pai fazendo morada; nEle quando estamos em espírito com o Reino dEle e Ele em nós quando estamos na terra. Não somos Enoque mais andamos com Deus todo tempo e em todo lugar."
—By Coelhinha