Textos sobre Vida Bob Marley
Coisas de Aline...ツ
Às vezes falante...Por vezes reservada.
Mas sempre, Aline!
Um dia sou Prosa.
Em outros Poesias.
Às vezes o silêncio me define.
Mas...
Sempre, Aline!
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Mais um Dia das Mães chegou! Uma data especial para homenagear esses anjos em forma de gente que, pra falar a verdade, merecem reconhecimento o ano inteiro!
Mãe, o que eu poderia falar ou escrever para você é muito pouco perto do que você significa pra mim. Você é a pessoa mais importante da minha vida. Você me dá os melhores conselhos e, quando eu preciso, vem correndo me ajudar.
Você é capaz de tudo pra me ver feliz, e eu sei o quanto se sacrifica para me dar tudo do bom e do melhor. Eu só tenho gratidão por ter uma mãe tão incrível quanto você. Te amo demais, mãe!
Observe que amizades sinceras são raras.
Pessoas dispostas a honestidade não exigem, mas compartilham. Amizade não se trata de dívida, a única possível é a lealdade. É possível cada um ter uma vida, opinião, e o próprio dinheiro. Uma pessoa pode ocupar espaço, mas não faz realmente companhia. O falso amigo pode usar máscaras, mas energia ninguém disfarça.
Pessoas folgadas são como pragas, elas se alimentam de tudo, o cardápio pode ser você.
Tatiana Graneti
O conselho que tenho para te dar é:
Continue sendo quem é. Não se diminua por ninguém. Continue vivendo sua vida, fazendo o que você gosta, o que te faz feliz. Continue se dedicando em seus sonhos, empenhando nos seus planos, cultivando seus amigos, e conhecendo novas pessoas. Continue com um bom coração, buscando sempre fazer o bem sem olhar a quem e ser gentil com as pessoas.
Continue insistindo, lutando, não se importe com aqueles que ficam tentando criticar, negativar sua vida, apenas afaste-se.
A vida me me ensinou que de nada adianta você tentar provar ou mostrar, as pessoas veem apenas o que querem ver. Evite as pessoas negativas, que te deixam de baixo astral. Tem coisas que são muito íntimas, da gente, ta dentro do coração, tá na alma, é único, e nem todos estão preparados ou merecem saber disso.
Apenas continue vivendo sua vida da melhor forma, busque o melhor para você. O problema muitas vezes está em tentar ser quem não somos apenas para agradar as pessoas ao nosso redor, mas isso não é certo. Quem realmente vale a pena não te muda, te incentiva a melhorar. Continue vivendo, lutando e ajudando. A vida se encarrega de deixar apenas quem é de verdade.
"Eu escolho hoje.
Não é um dia especial, mas o farei.
Ao acordar me vestirei com o mesmo cuidado
que me visto para um encontro especial.
No trabalho sorrirei e serei tão gentil como se fosse meu aniversário.
No supermercado serei meiga e tratarei bem os funcionários como sempre faço no natal.
E ao dormir terei aquela mesma euforia e expectativa da noite de virada de ano.
Eu escolho hoje.
Não é um dia especial, mas o farei.
Ah! E o escolherei amanhã também"
Risos involuntários,
Olhares abaixados,
O mundo pode se acabar,
O céu desabar,
Mas se eu estiver com você,
Pouco iria me importar,
Olhares verdadeiros,
Sorrisos sinceros,
Nossas mãos se tremem,
Nossos braços pedem abraços,
Nossos lábios pedem beijos,
Tento não fazer poesia,
Mas essa imagem me erradia,
Talvez eu seja um pássaro naquela cortina,
desejando ter a vida de um homem sem saber da sua sina.
QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Silenciou batucada,
Desnudou fantasia.
Comeu toda fanfarra,
Bebeu toda folia.
Não tem mais festa,
Não tem mais devaneios risonhos.
Delírios tristonhos,
Enfados sem sonhos.
Aboliu de vez pandegada,
Alvoroço perdeu vividez.
Alegria pasmou-se amuada,
Estroinice inebriava sensatez.
Arlequim não trebelhou multidão,
Colombina se descoloriu.
Pierrô sucumbiu na solidão;
Alegoria desanimada dormiu.
Não se ouviu mais gargalhada.
Cessou-se toda zombaria;
Felicidade ficava embestada,
Tempo tornava apatia.
Nada mais resta.
Nessa festa tudo agora é real,
Hoje a vida cansou de brincar
De fazer carnaval
COLISEU DE MIM MESMO
Eu não sou o diminuto que lhe pareço.
Tampouco, o excelso que não consegues ver.
Sou a imensa vontade que padece.
Por tantos muitos querer ser.
Digladiação do meu eu.
Coliseu entre todo meu ser.
Feridas na carne que não se abateu.
Cortaduras d'alma se fez transcender.
Fragmentos ficaram espalhados,
Entranhas mais condoídas.
Remendos de boas lembranças,
cisuras de doces feridas.
Dos que fui, ficaram muitos.
Dos que ficaram, poucos eu fui.
E entre meus retalhos entornados pelo vão;
Migalhas insepultas do meu eu.
Pedaços reviventes de multidão.
OS CRIPTÔNIMOS DO SONHO
O sonho é indiferente para os conformados;
Incerto para os indecisos;
Merecido para os determinados;
Vagaroso para os passivos;
Minguado para os exagerados;
Impossível para os pessimistas;
Extenso para os apequenados;
Provável para os otimistas;
Fracionado para os pragmáticos;
Oportuno para os audaciosos;
Prostrado para os apáticos
Justo para os corajosos;
Célere para os temerosos
Distante para os esbaforidos;
Queixoso para os lamuriosos;
Sofreado para os contidos;
Contemplativo para os acomodados;
Esperançoso para os crentes;
Apreensivo para os desconfiados;
Cauteloso para os prudentes;
Imaterial para os racionais;
Sequioso para os insaciáveis;
Estrambólico para os habituais.
Opulento para os miseráveis;
Assíduo para os meticulosos;
Próximo para os precavidos;
Frustrante para os Invejosos
Intuitivo para os Atrevidos
Melindroso para os cansados
Eterno para os apaixonados;
Mas para os loucos...
... O sonho revela-se como um ensaio possível,
para todo o impossível acontecer.
FORMIGUEIRO DE GENTE
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De várias caras falhas,
Uns seres opacos,
outros luzentes.
Tem gente que encanta,
Tem gente que espanta,
Tem gente sem nome,
Sem ventre!
Tem gente que canta,
Tem gente que janta,
Tem gente com fome,
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De tipos variados
Uns mais faustosos
Outros carecentes
Tem gente que sente
Tem gente que mente
Tem gente impassível
Tem gente!
Tem gente pacata,
Tem gente que mata,
Tem gente parindo
Mais gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De espécies bem distintas
Uns mais zelosos
Outros negligentes
Tem gente que luta
Tem gente fajuta
Tem gente passiva
Indolente!
Tem gente animada
Tem gente engraçada
Tem gente sem ânimo
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De múltiplos sujeitos
Uns mais vigorosos
Outros impotentes
Tem gente coerente
Tem gente imprudente
Tem gente alheada
Indiferente!
Tem gente apressada
Tem gente açodada
Tem gente morosa
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.
O DALTONISMO DE DRUMMOND
Respeito toda poesia.
De angústia, tristeza e alegria.
E respeito também,
àqueles que dela fez-se o dom.
Mas vendo as pedras no caminho,
fiz-me um belo passarinho,
não descrito por Drummond.
Vasto também é o meu mundo.
De infinitos num só ser.
Mas as vezes me pergunto:
“Quem diabos era Raimundo
e o que Carlos quis dizer?”
O que eu vou levar pra minha casa
Depois de passado meu tempo, quando na lista infindável dos dias impressos no calendário já não houver junhos para mim, de volta pra casa vou levar sem arrependimentos:
Muitos sorrisos que dei. Algumas risadas esparramadas nas conversas com minha mãe; detalhes do olhar que meu pai tinha sobre tudo; os laços que tenho atados aos meus irmãos; muitas músicas; a surpresa diante de qualquer pássaro. Diante de qualquer beleza que voa; o silêncio diante das belezas – que sempre foram minhas mais indescritíveis preces.
Vou levar alguns sábados à tarde, e algumas sextas-feiras inesquecíveis. E a lua.
Vou levar muitos textos que amei; as cores das flores e do céu. Vou levar pedaços bem grandes dos outonos e suas luzes mágicas. Vou levar meus amigos, tios e tias, primos e primas e minhas histórias de infância. Vou levar meu amor incondicional pelas árvores e pelo que há de mais pequeno e verde. Vou levar as pequeninas flores do campo e sua singeleza coberta de manhãs.
Vou levar minhas meninas margaridas, porque sem elas nenhum lugar será completo. Vou levar o que tenho sido e o que não consegui ser. Vou levar meus meninos – a filha e o filho que criei. Vou levar o barulho das águas que habitam o mundo das mais variadas formas até chegarem ao lugar em que, juntas, se chamam mar.
E do mar vou levar o cheiro. E vou levar as palavras, porque sem elas não há salvação.
Vou entregá-las a Deus e deixar que Ele escreva em mim o último, o derradeiro, o mais perfeito poema.
E que, assim, eu possa ver a verdade – que a morte é simplesmente o jeito que Deus tem de nos fazer poesia.
Ela é incrível!
Tem traços de centelha divina,
é doce e feminina.
O corpo é esboço de arte,
sintetiza a unicidade,
extravasa a autenticidade,
tem brilho e magnetismo.
Vive de instantes e improvisos,
é um universo inexato,
imperante e criptografado.
É implícita com tendência ambígua.
É desconexa com aptidões poéticas.
Mergulha em profundidade,
tem excesso de vaidade.
É extremamente analítica
e inteiramente peculiar.
há dias que acordamos e vamos tudo nublado.
Há dias em que acordamos... chove lá fora, E chove ainda mais cá dentro.
Há dias em que acordamos com os olhos cheios de lágrimas, em que tão depressa os abrimos, como voltamos a fechar, porque não queremos sentir.
A verdade é que achamos que não esperamos nada, e quando damos conta estamos sempre à espera de alguma coisa.
Já não perco o meu tempo a tentar entender os teus enigmas. São perguntas sem resposta. Ou talvez nem seja nada disto. Quem sabe as respostas sejam bem mais simples do que as perguntas.
Não é que tenha deixado de te amar. Mas algo que existira entre nós naquele momento deixou de existir.
Família: conglomerados de Ações genéticas
E relações afetivas. Construção de amor
ainda na placenta Pais, Irmãos e amigos Família é origem Ancestralidade
Encontro de eras Sorrisos, choros e acalanto. Sentimentos são próprios, porém
O carinho e cuidado Se abraçam
nessa junção por, escolha
Aceitação para o contrário
Amor ao próximo para cantar junto ah!
Amizade Nem mesmo a força do tempo.
A de nos destruir! Caminhos diferentes podemos Seguir, mas jamais esquecer!
Das festas no fundo, de quintal Ao som de Djavan, Bebeto e Alcione
Churrasco, Cerveja E refri.
Feito um almoço de domingo!
O amor soa tão familiar.
Umidifica-me: com língua
Seja minha única Ilha deserta
Incerta escolhas
Certeiras são as consequências.
Culpa Cultua-me como Cristo
E queime no suor de meu, inferno
Entre quatro (paredes)
Um baseado e duas taças
Tenha-me Sem desculpas
Arranque minhas vestes
Pois, serei teu, boneco de teste!
Neste desamor.
Diante ao exílio do frio
Nossos corpos se rastejaram
Para aquecer um ao outro.
Me observe como um felino!
Sedento pela sua carne
Salivando hipnotizado
Enquanto você, dança Seu, Odor Sequestra meus sentidos então seguimos o ritmo da música um som cortante de violinos solitários o Murmúrio.
Dos gatos livres perante
O regozijo De se acasalar.
Minhas mágoas continuam a florescer feito um fruto podre. Diante aos meus olhos se fez morada com o desabor cítrico. Ao Encontra-la jurei! Minha vida e fidelidade aos lírios.
Ao sentir sua fragrância tornei-me escravo de meus, devaneios!
Ao vislumbrar-te delirei.
Porém, quando toquei em tuas pétalas As observei murcharem
E só ali pude compreender!
Me, apaixonei pela solidão
Ao inventar você.
Quando eu fechar meus olhos pela última vez espero estar olhando o mar e para linha do horizonte para sempre navegar
E para você que me mostrou o que é o querer, o que é sorrir e me ensinou a sonhar,
a saudade mora no entardecer e é lá que vou estar.
E para a linha do horizonte para sempre navegar.
Pccmagdalena
TRECHO DE UMA QUARTA-FEIRA QUALQUER
Seu rosto já não se desenha mais em minha memória. Sua imagem vai ficando cada vez mais rara, por isso me embriago de saudade que vem me atormentando todas as noites, a semanas, sempre tirando as minhas forças. Confesso que prefiro perder forças pra você, do que ser imobilizado pela saudade.