Textos sobre Vida Bob Marley
Ecos da Existência
Na vastidão do ser, onde o tempo se faz poeta e a vida, sua musa, há uma melodia que ecoa, suave e constante. Ela dança nas sombras do passado, brilha nas promessas do amanhã e reside no calor de cada hoje. Esta é a sinfonia da existência, a canção que Vinícius poderia ter cantado, entre goles de poesia e suspiros de amor.
Na tessitura desse tecido chamado vida, cada fio é um instante, entrelaçado com a arte e a dor, o riso e o choro. Aprendemos a ter força na coluna não por rigidez, mas pela flexibilidade de saber dançar com o vento, de não quebrar quando a tempestade vem. Em cada curva, em cada esquina da existência, há uma história a ser contada, um aprendizado a ser abraçado.
O amor, ah, o amor! Esse sentimento que Vinícius cantou com tanta paixão, é o vinho que embriaga a alma, é o sol que nunca se põe no horizonte do coração. Amor que é rio, fluindo sem fim, amor que é mar, profundo e imenso. Em suas águas mergulhamos, buscando a pérola da verdadeira conexão. O amor é encontro, é a fusão de almas, é o toque que transforma o comum em extraordinário.
E a morte, essa inevitável companheira, que nos sussurra sobre a impermanência de tudo. Ela não é o fim, mas uma transição, um portal para um mistério maior. Nos ensina a valorizar cada respiração, cada risada, cada lágrima. A morte nos lembra que viver é um ato de coragem, um desafio constante para abraçar a plenitude do agora.
No espírito reside a essência, o imaterial que nos faz mais humanos. É a chama que arde, inextinguível, mesmo quando o corpo cansa. É a parte de nós que se conecta com o infinito, que toca o céu em momentos de pura alegria e profunda tristeza.
As lembranças são as páginas desse livro que escrevemos a cada dia. Algumas trazem sorrisos, outras lágrimas, mas todas são preciosas. Elas são o mapa do nosso caminho, as marcas deixadas na areia do tempo. Saudade é o preço que pagamos pelas boas memórias, é o doce-amar de ter vivido algo que vale a pena ser lembrado.
E a memória, essa artista caprichosa, pinta os quadros do passado com cores ora vivas, ora desbotadas. Ela é o museu da nossa história, o lugar onde revisitamos nossos amores, nossas aventuras, nossas perdas e conquistas.
Viver, portanto, é um ato de equilíbrio entre tudo o que foi, é e será. É ter força na coluna, sorriso no rosto e abraços apertados. É saber que, em cada fim, há um novo começo. É entender que, em cada adeus, há a promessa de um reencontro. Pois a vida, em sua infinita sabedoria, é um ciclo eterno de aprender, amar e, acima de tudo, viver.
menina
mulher
pessoa que sou
humana
insana
gente do amor
cuida do brilho
pulsante em seus olhos
siga os trilhos
do destino feito
– ele mesmo
por seus sonhos
lembre-se da promessa
entre sussurros e cantos
seja sempre inteira
mesmo que ninguém contemple
você sabe
– sempre sabe
quando sua dança é aquela
que abraça su’alma
porque ela nunca mente
A tristeza veio me visitar. Deixei que entrasse. Sim deixei. Deixei porque a Princesa está doente; não fala, não anda, não se alimenta, nem sequer abre os olhos. Devo não chorar? Choro sim e me entristeço. Nem posso vê-la, nem posso nada fazer.
A tristeza me abraça e, por incrível que possa parecer, ela diz que há esperança da princesa voltar a viver de verdade. Mas ela está inerte numa cama, mantida viva por aparelhos criados pela esperança.
As lágrimas correm e a tristeza me abraça. A dor quer me consumir... não sei como não ainda. Mas ainda há esperança que ela volte. Volte pra onde?
Hoje vem em minha memória alguns momentos marcantes de muitas sementes que eu plantei no decorrer do tempo. Como gostaria de focar mais nas boas sementes, sementes objetivas, mas seria dissimulado eu não expor que muitas vezes semeei sementes execráveis, súbitas, que imprevisivelmente num um piscar de olhos tirou-me do foco. Se não fosse a misericórdia e a graça que temos em Jesus, jamais teríamos o fôlego da vida pra continuar.
Livro: Servir, o maior dos desafios
Alma poética
Quem seria o poeta se não falasse da vida?
De que serviria seus lamentos e suas alegrias?
O poeta é a caneta de sentimentos,
Sua tinta são seus pensamentos.
Por ventura poderia
O poeta parar de amar, pensar e agir?
Por ventura poderia o poeta não ter implementos?
Quem sabe a poesia exista
na alma cheia de avarias.
Quem dera o poeta soubesse o valor.
O valor de cada palavra escrita sobre sua alma.
O valor de seus sentimentos sobre a folha,
sobre suas escolhas que vão além da dor.
A FLOR DA VIDA
Ainda lá no jardim do Éden,
uma semente, Deus semeou.
Fez brotar em nosso jardim,
de todas, a mais bela flor.
Por isso, ela é a flor da vida;
em seu ventre, germina o amor.
A ela, não damos o seu valor,
mas o seu poder nos domina,
com a sua beleza de mulher
e os seus encantos de menina.
Devemos a ela, as nossas vidas,
a esta sua centelha divina.
A beleza da alma feminina,
abundante de luz e de bondade,
com as cores da vida e do amor,
colorindo os jardins humanidade,
como foi desde o seu princípio,
assim será, para a eternidade.
Mas a mulher traz, na verdade,
em seu ventre, um solo fecundo,
para florescer o fruto da vida,
em seu ato mais profundo,
a essência do amor de Deus,
que é o amor maior do mundo.
Neste amor, eu me aprofundo,
para descrevê-lo nestes versos,
mas por mais que eu conheça
do amor e da arte que professo,
ela já é o poema mais lindo
do poeta maior do Universo.
Qual o real objetivo das campanhas?
Deus precisa que você compareça sete vezes?
Entrar no quarto em secreto e orar ainda funciona?
Você já viu uma campanha frequentada por centenas pessoas
e que depois gerou dois ou três testemunhos apenas?
Você sabe explicar porque nem todos receberam?
Você acha mesmo que Deus precisa de campanhas para abençoar a sua vida?
Renato Mendes Urso
Vivo intensamente, mas com o cuidado de não ser exageradamente sem limites.
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Ao mesmo tempo penso que:
Limites devem ser quebrados... Mas com que intensidade essa quebra deve ocorrer? É onde devemos atenção, pois cada ação ou omissão traz também consequências e reações.
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Nossa evolução está, intrinsecamente, ligada à maneira com que lidamos com nossos problemas, quebras de limites, barreiras e ciclos.
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No fim das contas, devemos entender que viver é sofrer e evoluir é saber desbastar-se.
O espectador (início dado em 2023)
"[...] Mas os piores sentimentos do mundo são, definitivamente, aqueles que são capazes de mudar a sua perspectiva sobre si mesmo de uma maneira negativa. Eles chegam até você em forma de descoberta e impactam tanto quanto uma epifania.
Isso acontece por causa de um detalhe específico: nós sempre estamos buscando respostas para as nossas ações e situações pessoais, e tendemos a crer mais facilmente nas teorias mais pessimistas, além do mais, o que é negativo gera mais impacto por causa do fator "dor".
E o que parece ser mais real do que a dor? A felicidade pode ser falsificada muito mais facilmente do que a dor, e pior do que isso, realizamos este trabalho diariamente. A dor é a constante que definimos como a verdadeira.
Toda a nossa vida gira em torno de amor e dor, como um ciclo, e a ideia de que é impossível sair do círculo da dor é extremamente convincente porque aparenta ser uma conclusão lógica, mas é apenas uma suposição pessimista mascarada.
Assim, ao perceber que há algo na sua vida que está dando errado novamente e que isso se repetiu incontáveis vezes, por exemplo, este "algo" começa a se parecer com um evento canônico impossível de ser evitado. Esta ideia é impulsionada pelo fator "epifania", e este, por sua vez, pelo "dor".
Quanto mais este evento ocorre, mais real esta teoria se demonstra, e mais desesperadora é ela.
No fim, tememos cada vez mais que a nossa realidade dolorosa se estenda até que deixemos de respirar.
Qualquer coisa que nos tire dela nos causa um grande alívio. Não queremos sentir que estamos presos num calabouço de tortura que chamamos de "vida" e, no epílogo, pensarmos "nada disso valeu à pena".
Quanto mais vezes o evento ocorrer, mais deprimidos ficamos."
Desigualdade
A desigualdade é um abismo profundo que separa as pessoas, criando mundos distintos
Onde alguns vivem em castelos de sonhos, cercados de luxo e conforto,
Enquanto outros perecem nas ruas, à margem da sociedade,
A viver de migalhas e migalhas de subexistência.
A desigualdade não tem cor, não tem raça,
Não escolhe a idade, a religião ou a orientação sexual,
É uma ferida que sangra em todos nós, a cada dia que passa.
Nos olhos daqueles que são esquecidos pela sociedade,
A tristeza ocupa o lugar da esperança,
E a luz mais brilhante, no tempo mais escuro,
É, muitas vezes, a promessa de que amanhã será melhor.
Mas a desigualdade não é apenas um problema social,
É um problema moral, que coloca à prova a nossa humanidade,
E a resposta não está em encontrar vilões ou heróis,
Mas em agir, juntos, para transformar as coisas, como irmãos.
É possível mudar o mundo, um passo de cada vez,
E construir uma sociedade mais justa e igualitária,
Onde a diferença seja uma riqueza, não uma tragédia,
E a esperança renasça a cada amanhecer, em cada peito, em cada emoção que floresça.
Aprendendo a navegar...
Estranha viagem é a vida. Somos lançados no mar da existência, em um pequeno bote, que chamamos corpo, dirigidos por um silencioso e estranho capitão, que chamamos alma, coração, mente... ou qualquer outro nome.
Ambos não se conhecem e talvez a única razão dessa estranha viagem seja possibilitar a aproximação desses estranhos navegantes.
Nas noites de tempestade, o pequeno barco percebe, aterrorizado, a sua patética fragilidade. Nesses momentos, transforma seu desespero em uma prece e tenta se agarrar a alguma verdade inventada, alguma certeza “absoluta”, a algum deus generoso para chamar de Pai.
Mas a fúria do mar revela a exata dimensão de tudo o que nos cerca, mostra que nossa ignorância não tem alcance para certezas absolutas, nossas verdades não passam de possibilidades que não possuem raízes no nosso coração e nosso Deus Pai continua tão silencioso quanto no dia em que o primeiro homem lançou ao mundo seu primeiro grito de horror em busca de um alento.
Onde estão as mãos que me colocaram nesta estranha viagem, sem guias, mapa ou uma bússola que me aponte um norte qualquer?
Por que não consigo compreender a rota que esse capitão sussurra e teimo em navegar por caminhos estranhos, que me afastam, cada vez mais, do meu porto seguro?
Sem certezas ou verdades, apenas amparada pelo anseio, ou pela suspeita de um Deus Pai, onde posso aportar meu abandono?
Oceano da vida
Há dias que o oceano da vida, nos proporciona excepcional navegação, outros o vento sopra com força, jogando-nos para um lado e outro da nau, mas assim é com todos os navegantes, o importante é que tudo passa e em breve estaremos, novamente, em águas calmas.
Confiemos nAquele, que a muito tempo mandou que o vento parasse, e esse o obedeceu.
A. Cardoso
. Nós somos a fonte de água da vida
A água é fonte de vida
Porque contem em sua essência
O poder da criação
. Da manifestação
. Da vida
. Da cura
E possui em seu precioso líquido
Todas as energias, frequências e vibrações
De tudo o que foi manifesto
Existe
E flui em todo o o universo
Essa fonte da vida
Literalmente
. Muda de forma
. Se transforma
. Ressuscita
E possui a memoria
De tudo o que existe
Em seus cristais etéricos
Por isso és a energia primária
. Da nossa vida
. De nossa terra
. Em nossa consciência...
Paz❤️
Uma Poema Sem Título
E se a vida fosse um livro?
E se a cada dia fosse uma página nova?
Excêntrico...
Haveria livros pequenos, e outros, maiores.
Haveria de haver livros bem parecidos e todos com um final.
Extravagante...
Tão pouco de aventuras
Tampouco emocionantes
Esdrúxulo.
A maioria seria triste.
Além disto há livros repetidos e clichês que quase não tem nada de interessante.
Esquisito.
Embora que hoje nem há mais livros físicos, agora só tem digitais, MUITOS!
Eu teria meus favoritos, é claro, aqueles que estão escritos numa coleção de outros livros na minha prateleira, como numa árvore genealógica, sem lógica...
Estranho
E além do mais, todo livro é uma poesia. Todo livro merece ser lido e todo deve ser escrito.
-Não jogue fora o seu, tem gente que precisa! -
E o porquê de tantos livros? Ainda não tive tempo para saber, ando muito ocupado escrevendo o meu.
"Ao ouvir "Gita", música de Raul Seixas e Paulo Coelho, lembro-me dos dias que estive ao seu lado, no largo, e dos encontros e desencontros.
Há dias que não paro de pensar em você. Já tentei te esquecer, arrumar outra mulher, mesmo estando ao lado dela ou delas, pagando ou não, mas você é o meu pensamento. Você está em mim, mas eu não estou em você.
Sonho com o que vivemos e tento reviver o que não poderemos mais viver. Existem saudades do que poderíamos ter vivido.
Hoje, seu abraço foi como uma bomba atômica, uma explosão forte de sentimentos. Se pudesse fazer uma simbiose e estar em você, ou você estar em mim, o faria, mas a vida não é um filme...
Contudo, vivo relembrando o que já foi vivido e dito."
Você foi minha vida por um tempo,
Mas eu sumi em um piscar,
Provavelmente o ódio é o seu sentimento.
Me desculpa por não saber explicar,
Tive vergonha de mim e com o medo tive esse sentimento,
De não servir pra nada além de te desabrochar.
Não tenho nada a oferecer, apenas meu sofrimento.
Pra te ver feliz, com você devo apenas sonhar.
Considere que da sua vida eu fui um Livramento.
Roda da Vida
"Nas voltas que o mundo dá
Faça ciranda das horas
Importe-se
Com o lado em que não está...
Pois o que está embaixo, para cima gira
O que está em cima, pra baixo estará
De acordo com Deus é a sina
Há leis que o Universo ensina...
Pense bem no que fez, no que faz ou fará!
Pois ninguém pode esquivar-se das voltas
Nas voltas que o mundo dá!" Marilia Hoffmeister
"Somos muito mais do que um conjunto de átomos
organizados pela “Mão do Grande Arquiteto”;
muito mais do que obra do fogo de Prometeu,
mais do que a combinação sagrada de barro e sopro;
mais do que poeira de estrela, ou energia em movimento;
somos feitos de histórias, vividas ou imaginadas.
Somos feitos de sentimentos e emoções
escancarados ou secretos;
somos feitos de saudade e esquecimento;
somos feitos de sonhos imensos e adiados;
e do encantamento que brota das
pequenas coisas possíveis que conseguimos realizar.
Somos feitos da mágoa secreta,
por tudo que poderíamos ter sido
e das histórias que nunca iremos contar.
Somos feitos do orgulho bobo pela grandeza das histórias vividas;
enquanto escondemos em alguma dobra do coração,
a culpa pelas histórias que não nos permitimos.
Somos feitos do “Não” que calamos
e sufocaram o “Sim” que poderia ter feito toda diferença.
Acho que disso é feito homem,
desse ofício sagrado de preencher o Tempo que nos foi dado,
enquanto vai amalgamando a imensidão do Mistério,
com essa a matéria frágil de que somos feitos.
Somos os personagens de um misterioso e criativo
“Contador de Histórias”, que nunca nos permite
Tocar nesse roteiro sagrado e às vezes cruel."
Recorda!
Recorda os caminhos por onde passou,
Recorda as paisagens que por lá olhou,
Recorda dos possíveis escorregões que o caminho proporcionou,
Recorda que a todos superou e para a vida melhor se preparou,
Recorda dos bons momentos que por lá caminhou,
Recorda dos amigos que por lá encontrou,
Recorda dos amores que lá deixou,
Recorda que alguém, de lá, com você sempre ficou,
Recorda a vida que pelo caminho caminhou, e se agora, aqui estás é porque a tudo superou e sua vida, a seguir, continuou.
Graças a Deus, por isso eu dou!!
A. Cardoso
Quanto vale a paz íntima?
Vale o silêncio, no lugar da ira momentânea.
Vale ouvir inverdades e se calar ao invés de contestar, afinal, consciência tranquila nada aniquila.
Vale a certeza do dever cumprido, mesmo sobre contestações e pressões.
Vale o contentamento da família criada.
Vale as vitórias das batalhas lutadas, com suor e afinco.
Vale cada dia com todos os seus altos e baixos.
Vale saber que mesmo com medo de não acertar, mesmo assim tentar,
Pois, quando a idade aumentar, saber que não deixou de tentar.
Vale na boa idade chegar e saber que nunca permitiu a vida te abalar.
Vale viver num futuro, sabendo que no passado sempre vivi um bom presente.
A. Cardoso