Textos sobre Vida Bob Marley
Não sei se você é homem ou mulher.
Mas sei que isso serve para você, aonde quer que você esteja.
Siga seus sonhos, corra, corra muito atrás deles, não caia no clichê de "se não achou seu sonho, vá noutra padaria".
Nós sabemos que isso não existe, não é?
Para quê, nos enganar.
Nosso sonho está ali, a apenas um passo de distância de todos nós.
Não deixe sua vida passar pela janela, não seja observadores de suas vidas, sejam os protagonistas.
E façam dela um filme ou uma novela com um final feliz.
Para começar o dia um café!
Café se toma novo como novo todo dia é. Não importa se hoje esta em um lugar diferente ou corriqueiro, se encontrará pessoas novas ou as de sempre, se o amor é o mesmo ou apenas possibilidade. O aroma pode parecer o mesmo, mas a experiência de cada momento é unica. Depende de você mover-se no mesmo lugar ou mover-se de lugar!
#behappy
Numa tarde de outono,
a força de vencer se faz presente em meu ser.
A chuva caindo,
a brisa fria,
as folhas que seguem o ritmo do vento,
me mostram o quão linda é a vida.
Me mostra o quanto posso vencer e ser quem eu quero ser.
Aperto o play,
e escuto no rádio uma música calma e relaxante,
capaz de nos tirar toda a angústia, toda a tristeza.
Mesmo que, a tristeza de não lhe ter ao meu lado,
tente me sucumbir, não vai me vencer.
Sentir você perto, mesmo estando longe,
nesta tarde de Outuno, me mostra que devo ter esperanças.
Pois, mesmo as folhas caindo no Outono,
serve para me mostrar que novas surgirão na Primavera.
E nenhuma sensação é melhor do que está,
sensação que o novo vai chegar,
e vai sentar do meu lado, e tudo fará sentido.
Mas enquanto isso,
vejo a chuva cair,
a brisa bater no meu rosto,
e as folhas caírem,
nesta tarde de Outono.
Por mais que você tenha certeza das suas escolhas, por mais que tenha uma visão, uma opinião formada sobre tudo, a vida sempre lhe mostra algo diferente, caminhos alternativos. São esses novos rumos que mudam de forma radical tanto sua história quanto seus conceitos e no decorrer você vai percebendo que isso é bem mais que simples mudanças, a melhor parte é ver que o nome “mudanças” dão lugar ao nome “evolução”.
Por isso reflita muito sobre tudo e viva intensamente.
O tempo é a melhor resposta para tudo e a vida é uma só, aproveite com sabedoria todas tangentes que nela puder viver.
Morreu enquanto ainda dava tempo
Desenristou a mão e encostou-a ligeira ao peito
como quem apalpa, apertando forte, uma banda de carne embalada à vácuo
dessas que ficam em prateleiras em balcões frigoríficos nos supermercados
Dedilhou o ar e esfregou os dedos uns nos outros para sentir se tato havia
e se fim dava àquela dormência que o acometia a mão esquerda.
Arranhou a pele umas duas ou três vezes
para ver se o sangue ainda corria pleno em suas veias
fazendo fértil o terreno de seu coração.
Fértil como aparenta estar a terra quando bem irrigada,
em uma bem cuidada plantação.
No caluniar da escuridão da morte parou, e se arrependeu de tudo!
Parou, por que não tinha como não parar.
Se seguisse em frente talvez lhe faltasse pernas para chegar.
Aos cento e quarenta e sete anos pediu, quase implorando, que o deixassem ali.
Apoiou a língua já quase sem movimento no chão da boca
e gritou de dentro pra fora bem alto:
- Todo mundo parado! Ninguém faz nada! Ninguém se mexe!
Ele parecia estar negociando com a vida e com a morte ao mesmo tempo
Ninguém interviu.
E antes que todos dessem conta, ele morreu, enquanto ainda dava tempo.
Celebrar a vida é somar momentos tristes ou alegres, amor e desamor , experiências e conquistas... Dando-lhes sempre algum significado. Celebre a vida e não tenha medo de ser feliz ou que ela se acabe. Lembre-se “Evitar a felicidade com medo que ela acabe; é o melhor meio de ser infeliz.”
Profª Lourdes Duarte
Pois é uma amargura esta vida.
Tente viver dentro dos seus obscuros.
Você vira escravo depois morre.
Qual é a única estrada onde já estive.
Você sabe quem já teve pressente-a.
Onde todas as veias se encontram.
Sem mudanças, eu não posso mudar.
Eu posso mudar? Não quero mudar.
Mas estou aqui.
Estou aqui no meu sofá.
De um dia para o outro tudo muda.
Bem, eu nunca rezei, nem orei.
Mas hoje estou de joelhos.
Preciso ouvir a minha dor.
Vou deixar sou livre agora
Mas as ondas não passam.
O Q da questão...
Se eu penso, eu procuro o Q da questão,
Pois nesta vida não há pergunta sem resposta
Nem problema sem solução...
Todo homem ou o animal
Neste planeta tem a sua missão,
Todo aquele que tem fé é cristão
Independente de frequentar
Uma igreja ou não.
Nada que acontece neste mundo é em vão
Por isso Deus nos deu a fala, audição e a visão.
Para entender as coisas que acontece
E as coisas que ainda aconteceram.
Guarde isso no seu pensamento:
O questionamento e necessário
Para o seu crescimento!
INTERROGAÇÕES (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Muitos não sabem o que é viver?
Como então compreender a morte?
Os mistérios mais profundos da filosofia,
da psicologia, da compreensão humana?
O que fazer diante destas dúvidas?
A única resposta humilde que encontro?
A vida é uma eterna interrogação
que jamais encontraremos as respostas..
São tantas as pessoas que passam por nossa vida...
Existem aquelas que passam tão rapidamente que acabamos por esquecer.
Existem aquelas de quem não esquecemos, mas aprendemos a conviver com sua ausência.
E existem aquelas das quais fingimos esquecer para que possamos seguir em frente sem o risco de querer voltar para trás...
Célia Cristina Prado
A vida adota um caminho só de ida. Trombadas, desencontros, desapontamentos, conquistas, tristezas, alegrias, mentiras e verdades. Tudo isso é um artefato que a acompanha. Contudo, cabe a cada um avistar e viver o que for melhor pra si. Não é singelo idealizar uma obra perfeita onde tudo acaba em alegrias... Vez ou outra o vazio e o silêncio sucumbem nossos dias, erradicam nossa alma e, nos faz chorar ...
Uma imensidão de tristezas, conquistas, frustrações, mentiras, verdades e eloquência se misturam nessa passagem e, nos faz refletir... O que importa mesmo????
É neste momento, único, que cultuamos nossa lembrança, e fazemos uma varredura (uma faxina rsrsrs) do que de fato vale ou não a pena viver. E, a conclusão que chegamos (melhor que eu tento chegar) : ser indiferente com o dispensável e de ser recíproco com o que me aperfeiçoa.
Façamos careta!
Os "para todo o sempre politicamente corretos" que me perdoem (e a si mesmos também), mas eu tenho orgulho da minha porcentagem "desajustada", na verdade tenho é medo de perdê-la, onde não existe a neura de provar ser o tempo todo completamente normal. Não dá! Isso legitima a minha sanidade.
Totalmente louca eu seria se nenhum pouco louca eu não fosse. O que nos salva dos hospícios de concreto são os nossos pequenos atos diários de disparate no "manicômio vida": um berro pela pressão do dia a dia, um falar sozinha, perguntando e respondendo a si mesma, um cantar inglês sem saber, um grito na cara do afrontador ou mesmo de quem se ama, um choro só, um ataque de riso sem motivo, comer comida esquisita, uma fotografia despenteada, sem maquiagem e publicada às 5 da manha de um dia qualquer, depois de uma noite em claro com a cara nos livros, ou seja lá o que for que nos alivie. Assumir a parcela humana de loucura, aquela absolutamente normal, nas doses convenientes à saúde física própria e alheia, é estar nos conformes da normalidade, um jeito de encarar a vida com a leveza que ela pede. Renegar é disfarce para a inquietação que torna o cotidiano, de um jeito negativo, realmente estressante, tenso, doentio e paranoico: pesado.
Aceitemos de bom grado a nossa dose homeopática de “alegria extravagante”. É merecido, suadamente conquistado em meio a esse desatino que é viver, porque a vida é insana e, se é, só nos resta acompanhar o seu ritmo que, ainda bem, do jeito desvairadamente certo, cada um a seu modo, pode. Sejamos bobos, ou como quisermos, ao menos só às vezes, ao menos só um pouco, só para facilitar a coisa de ser feliz de um jeito simples.
Toda luz que nos olhos estampamos; é uma onda eletromagnética que captamos; que prove a alma. Magnetismo sutil e denso que move as nossas emoções secretas; ora harmonizadas, ora fútil e volátil; e por elas somos guiados. Nessa longa viagem oposta
entre a busca e o equilíbrio é que acendemos a vida.
FIGUEIRA DA VIDA
Eu nada sou, para lá desta dor
Recolho os pedaços, fio das lembranças
Gritos na alma dos meus contos
Que são quadras de amor, de dor
Recomeço na figueira da vida
Já não tenho tempo para ilusões
Sei que a figueira que plantei
Olha-me entre as ramagens das suas folhas
Observa-me nesta minha quietude
Quietude onde agradeço todas as decepções
Em cada dificuldade e nos tombos dados
Que tive ao longo da minha vida
Sei que a figueira que plantei
Alberga agora um ninho de pássaros
Que as folhas veem-me entre os livros
Desfolham-se nas asas em lágrimas de pedra
Resguardo sem destino de sol e chuva
Envolto de nevoeiro nas palavras
Orvalho nos lábios das folhas da figueira
Que plantei com o recomeço sem ilusões.
A sabedoria não tem idade...
Sabedoria não tem idade,
Sábio é aquele que pensa antes de julgar
E esquece as diferenças e aprende a perdoar.
Fica quieto para não discutir,
Sempre fala a verdade, não sabe mentir.
Nem todo louco é sábio e nem todo sábio é louco
Presta atenção e aprende, mais um pouco.
Pensamentos de um poeta...
Eu quero pensar,
Não quero falar.
Eu quero ouvir,
Não quero fugir.
Não quero entender,
Não quero ler,
Eu quero escrever.
Não quero ser refém da dor,
Eu quero apenas um amor.
Não quero uma menina,
Eu quero uma mulher.
Que além de ser carinhosa
Sabe bem o que quer...
Não estou a migué,
Estou a procura de um grande amor,
De uma garota que me faça sentir calor.
Um sentimento que não pode ser explicado
Coisas que nós só sentimos
Quando o nosso coração está apaixonado.
Sei que você está em algum lugar,
Não demore, venha de pressa,
Venha me encontrar, pois
O meu coração já cansou de apanhar
E assim vou vivendo sem ela
Seguindo em frente
Com os meus pensamentos de poeta.
Muito prazer em te conhecer
Desaprendi o amor com você
no dia em que te conheci, experimentei
feito experimenta-se uma dose de cicuta
esse seu desamor sempre tão latente.
Hoje não amo mais ninguém
nem eu mesmo.
E agora que estamos em sintonia
e nos tornamos igualmente cruéis
frios e insensíveis
que tal recomeçarmos do início?
Oi... Muito prazer em (re)conhecê-la.
BIOGRAFIA
Antonio Ramos da Silva
Antônio Ramos da Silva
Nasceu em 19 de setembro de 1960 na cidade de Brusque (SC). Vive e trabalha em São Bento do Sul (SC). É Professor, Radialista, Escritor, Ativista Cultural, Historiador e Poeta. Graduou-se em Ciências Econômicas, pela Faculdade De Plácido e Silva – FADEPS – Curitiba (PR) (1984). Pós graduou-se em Gestão Financeira, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR - Curitiba (PR) (1987).
Em suas atividades em exercício é Presidente da Academia de Letras Infanto-Juvenil para Santa Catarina Municipal de São Bento do Sul (SC) e membro da Associação Internacional de Poetas para São Bento do Sul.
Idealizou, planejou e executa o projeto “Diferente Sim, Indiferente Não”, e “Oficina de Poetas” em São Bento do Sul (SC).
Recebeu a Medalha do Mérito Cultural Dr. Arthur João de Maria Ribeiro - 2013, concedido pelo Instituto Montes Ribeiro e o Troféu Escritor Osvaldo Deschamps de Literatura e Artes - 2013.
Publicou: 30 títulos, entre poesias, textos, diálogo e história.
Sua voz
Ouvir-te Oh! Meu amor.
É como o meu ser,
se conectasse a velocidade da luz
em melodias e sons
e sentir meu interior emergir.
Voz que encanta e me seduz
num bailar de silabas soltas;
num entrelaçar
de uma paixão envolta.
Seus sons. Oh! Meu amor.
Aquele que sorrateiro
foge de teus lábios
como brisa leve,
e repousa em meus ouvidos
como labaredas de fogo.
Deixa meu corpo fervido
e me chicoteia suavemente.
Abriga-me em tua doce euforia.
Quero ser melodia;
num arranjo só me inebria.
Faça-me frequência
e única sintonia.
Seu som me capta
e de amor castiga.
Varre as malditas palavras
que não ouso escutar:
Infelicidade, dissabores, desarmonia.
Eu não canto decepção estagnada;
aquela que fazeis dele pranto
e no canto da alma se fez pó.
Não quero mais desamor
disso eu tenho dó.
Vida se canta numa nota só.
Amor!
Banheira sem sais
Chovem lágrimas.
(finas gotas cristalizadas).
O tempo chora lento.
Arrebento; ouço
sentimentos invernais.
Um deserto nas mãos.
Aflição guardada no peito.
Água doce banheira sem sais.
Poesia banha no leito.
Em brasa a saudade arde.
Não há caminho e nem eito
numa busca covarde.
Avessos de mim revirados.
Passado de ti esquecido.
Trago-te no coração tragado.
Desilusão que me invade
sorvem água, impurezas...
dos meus olhos resguardados.
Solitários, derrama na face esquecida.
Frases de poemas amarrotados;
bebida amarga; engolida solidão.
Não há remédio que cure feridas
de uma perdida e picante ilusão.