Textos sobre Vaidade
" Vaidade "
Não esta no modo como se veste.
Não é achar em como estou para os outros.
O que importa é o que sou para mim e não se medir pelos outros, assim negando o que sentimos.
E por vezes sequer sabendo o que sentimos.
Também acho...somente acho que devemos nos desmascarar e "viver" com o que ficou de real.
Eu acho...
Refletindo sobre minha vida e a de Deus pensei, por que viver num mundo onde tudo é vaídade e correr atraz do vento, tudo é inverdade, mentira, engano, decepções, onde os desprazeres são recompensados com momentos muito curtos de alegrias e ressalto que a natureza dessas alegrias é a ousadia, orgulho, soberba, ostentação, corrupção é o passar a frente do proximo como se estivessemos sempre competindo.
Da parte de Deus recebi uma dica, para eu ser sempre verdadeiro, por isso digo essas palavras que até para mim soam como blasfemia, mas é a resposta que achei dentro do meu ser, sendo eu muito comum, pode ser que tem muita gente assim, mas que omitem sua verdadeira face.
A vida passa como um relance aos olhos do tolo que altivo, vaidoso e soberbo se embriaga de conhecimento que aviva a mente e deprime o espirito.
O sábio por sua vez a observa no amago, sensível a tudo pode contemplar a simplicidade com olhos rebuscados, porem humilde.
Se temos por matéria prima do que é mais comum e desprezível, onde há lugar para se orgulhar,de que, de quem.
Tudo que é medíocre se faz visível, palpável e é visto pelo homem, porem o sábio enxerga oque transcende alem da vida e antes dela.
O soberbo só vê corpos com seus bens, o humilde sábio, vidas com sentimentos.
O tolo ao se expressar autentica sua tolice, o sábio se torna poeta.
MEDÍOCRE
Que vil verdade é esta
Que tua vaidade criou
E que poder de errado
Valor ora te comprou e
Tomou conta de ti, guri
E por que preferes, queres,
Feres, diferes e somente
Digeres o que gera a fama
E ostenta uma boa grana?
Achas mesmo isto bacana?
E por que te alimentas com
O materialismo e te sustentas
Com este doente consumismo?
Enfim, por que tu te concentras
E centras em tantas idiotices e
Nos convites destes teus parcos
Limites e ainda, por que o centro
Do teu umbigo é teu melhor amigo?
Olha, pensa, pega agora tua carteira
De identidade para tentar reconhecer
E ver de perto, autenticada a cara da
Covarde futilidade que se apossou do
Teu nome por pura ganância, arrogância
Da tua genuína ignorância, por louca valia
E pouca serventia, por ridícula, medíocre,
Rasa, temporal, pseudo e irreal soberania!
Guria da Gaúcha Poesia
Pedaços de Mim,
Página 55
1999
Descobri que a mais profunda poesia era indescritiva. Não podia ser descrita pela vaidade das palavras. Me bastava senti-la, silenciosamente, como o sangue correndo nas veias sem ser visto, dando-me vida, pulsando em meu ser.
A poesia é infinitamente maior que o limitado vocabulário humano. Ela, como a natureza, é profunda e infinita em sua beleza e essência.
Pouco conhecimento abastece somente o vaidoso, que ao falar bonito daquilo que somente leu, ouviu ou pensou, mas não experienciou, ao se julgar conhecedor das coisas lidas, ouvidas e pensadas sobre a vida vai se estagnando na busca pelas profundezas de DEUS ao crer nas teorias que o constitui.
Esclarecendo ainda mais, por que buscar a consciência resultante da vivência e experiência de um conhecimento que leu, ouviu ou pensou?
- Porque o conhecimento vivenciado trás o discernimento necessário para saber de fato como auxiliar a outros.
- Porque uma mente inquisitiva sem maior conhecimento vivenciado erra por demais.
- Porque o homem muito franco sem maior conhecimento vivenciado é indiscreto e descomedido, como resultado desconsidera os demais e termina evitado por todos.
- Porque o desordeiro quase sempre é um corajoso desenfreado que por falta de maior vivencia do conhecimento não mede a atitude tomada.
- Porque todo conhecimento não praticado, não vivenciado, para a vida diária é algo indiferente, pois nada acrescenta e nada diminui.
Desprendimento!
Quem realmente está disposto a ajudar, de coração, sem egoísmo e sem vaidades, sinceramente não deveria esperar nada em troca. Ouvir ou sentir gratidão de alguém é muito bom para o nosso ego, mas a melhor recompensa mesmo é ser capaz de não esperar recompensa nenhuma..., é não precisar ser visto e ouvido, mas apenas sentir uma necessidade constante na alma..., de sempre querer ajudar o próximo.
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Não há tempo.
Não há tempo pra vaidade,
não há tempo pra oração.
Só há tempo pra tristeza
que transborda do coração.
Não há tempo pra alegria,
nem de noite e nem de dia.
Não há tempo pra mais nada,
só em chorar de madrugada.
Não há tempo para os que nascem,
muito menos para os que morrem.
Só há tempo dos olhos cansados,
procurarem mais tempo pra chorar.
Não há tempo pra pianos,
foguetes, violão, aurora.
Só há tempo de acender uma vela
pra minha alma que foi embora.
Lamento em dizer mais a minha geração de Cristãos tem se vendido, por da vaidade, uma necessidade de sermos vistos e reconhecidos que nos afasta de Deus.
Temos perdido o sentido de Deus que vê em secreto ou oculto.
estamos virando fariseus que buscam ter o ego massageado a todo custo.
aonde vamos chegar assim?
Dia da poesia
Que pena
Um dia dedicado à poesia.
Que se perdeu entre a vaidade
De ser poeta.
Poesia não há que ter poetas
Existe pela forma bela e simples
De tudo que é.
Poeta morre poesia não.
Dia permitido para se ver e escutar
Versos que inventamos ser nossos
Que se fez antes mesmo de existir
Por simples razão de ter sido a primeira Criação.
Que pena.
Um dia que se esquece a poesia
Para o poeta se exaltar em si mesmo
Pelos versos que apenas colheu.
Ai de mim!
Jaak Bosmans 14-03-09
ANDARILHOS NA TEMPESTADE
Andarilhos na tempestade
Caminham sem vaidade
Em busca de algo que os surpreendam
Um grito preso na garganta
Caminham sozinhos
Sem alguma esperança...
Andarilhos na tempestade
Distantes da verdade
Lado a lado com a realidade
Caminham como crianças
Um nó preso na garganta...
Andarilhos destemidos
Caminham sem destino
Em busca da porta da percepção
Algo que conforta o coração
Andarilhos sem razão...
Andarilhos na tempestade
Caminham sem destino certo
Como cães jogados sem osso no deserto
Rompendo barreiras em busca da liberdade
Andarilhos da saudade...
Andarilhos na tempestade
Caminham sem vaidade
Pensamentos escondidos
Entre o amor e a guerra
Andarilhos divididos
Desta força que os supera
Andarilhos iludidos
Caminhando sobre os trilhos
Renegados da paixão
Desarmados e despidos
Pobres andarilhos
Que caminham sem razão.
Pelo autor Marcelo H. Zacarelli e Marcelo Martins
Agosto de 2001 no dia 14
Itaquaquecetuba (sp)
Pesada bagagem
Sinto o doce medo de carregar
pesada bagagem
do credo e da vaidade.
Quero esse doce medo para
duvidar e continuar a ouvir
o canto do galo
a me envolver e despertar.
Doce desejo de luta!
No interior o galo canta para
me despertar e descobrir
que carrego comigo o medo
de ter que levar sozinha pesada
bagagem da crença e da fé
apenas para continuar.
O que fica?
A beleza se vai
A vaidade não existe mais
A força se acaba
Os olhos ficam brandos e lagrimais
A voz quase não sai
As marcas aparecem cada vez mais
O tempo
Como queria que durasse um pouco mais
Então o que fica?
Quando chegamos uma determinada idade
Sabemos muito bem
Mas o que da saudade
Que saudade
É do que já se foi há muito tempo
Amor ou Vaidade ?!
Penso que a gente não pode ser feliz por conta de alguém,
nem esperar que alguém nos preencha algum vazio que nos falte.
Além de ser uma ilusão, é colocar um peso muito grande;
uma responsabilidade que na verdade não é do outro,
e sim de nós mesmos.
Alguém que está verdadeiramente disposto a amar,
precisa antes de mais nada estar amando a sua própria companhia.
Senão não é amor. É vaidade. Amor é troca.
Vaidade é a necessidade de atrair a admiração do outro.
O amor constrói.
A vaidade não passa de um projeto da sua própria auto-imagem.
O amor liberta.
A vaidade sufoca.
PINTAI
Com cores alegres
O mundo pintai
O tudo
O nada
O bem que não se apaga
A vaidade que o homem engana
Pintai os sorrisos de festas
Os dias de lamentações pintai
A beleza
A grandeza
A realeza
O orgulho que o homem despresa
As paixões que nos tira a nobreza
Pintai a vida
Pintai a morte
Com cores de boa sorte
Que aos homens dê alento
E os conforte
Nos dias sem contentamento
Pintai a ilusão
Deitado as escuras, sem o brilho de minha lua,
já não tenho mais fome, sono ou vaidade,
metamorfoseando minha inconstante esperança, culpa tua!
Máscaras de felicidade, que vem e destróem minha mental sanidade,
e meu coração, gritando assim: "sem ela eu não bato, sem ela eu não vivo",
lembra o meu juízo, dizendo pra mim: "sem ela eu não penso, sem ela eu não existo",
impressionante a forma que me engano,
quando penso que me ama, fica só de enrolação,
volto a realidade então choro um oceano,
tua incerteza dói mais do que um não, maldito juízo, maldito coração!
Esperar em Deus é minha única e mais certa solução,
porque essa ansiedade eu num guento mais não, eu num guento mais não...
CHUMBO TROCADO
Sidney Santos* – 4 de outubro de 2008
“Seo Impoluto”, homem vaidoso e esperto na arte de enganar sua esposa, antes das peripécias matinais passava em frente da Camisaria de dona Aquieta, onde já fora repelido anteriormente.
Fazia questão de cumprimentar com “um bom dia” e dona Aquieta comerciante educada e responsável sempre falava:
“Como vai o senhor?”. Seo Impoluto ao em vez de responder com um - vou bem-, ou – vou mal - ou até um – mais ou menos - , falava:
“Vou para o bem-bom!”.
Certo dia, em frente à loja, antes do passeio das manhãs, dona Aquieta o convidou para entrar.
De pronto, olhando para os lados, Seo Impoluto entrou e foi logo dizendo:
“Vamos lá dona Aquieta que hoje é o dia!”.
“Calma Seo Impoluto; Só o chamei porque faz três meses que sua esposa esteve aqui e comprou uma camisa para te dar de presente, mas deixou fiado...”.
Impoluto sem deixar a mulher terminar, foi logo respondendo no intuito de se livrar do compromisso do pagamento.
“Ah! Dona Aquieta pode ficar sossegada que minha mulher é honesta e vou lhe dar o recado, sem dúvida ela deve ter esquecido”.
“Longe de mim Seo Impoluto, não estou cobrando; minha preocupação é com o senhor, pois decorrido todo esse tempo se a camisa não serviu para o senhor, a troca não poderá ser efetuada. Sua esposa comprou uma camisa manequim 46 e o senhor usa 42”.
A partir desse dia, Impoluto cancelou seus passeios matinais e ao que se sabe dona Aquieta também não recebeu a dívida da esposa esquecida, porque o marido não lhe deu o recado.
SAINDO DO SÉRIO
Sidney Santos
Sonhar com rei dá leão.
Pensar na sogra vem cobra.
Homem vaidoso, pavão.
Encontro com gêmeos, dá dobra.
Jovem bonito, veado.
Sujeira, do porco o pecado.
Devaneio segue adiante
Pessoa gorda, elefante.
De galho em galho, macaco.
Não é esse meu fraco.
Braços abertos, o urso.
E o sonho segue seu curso.
Águia, vôo rasante.
Coelho rápido é lógico.
Faltou verso num instante
Pra zebra do zoológico.
E assim o sonho termina
Voltando à realidade.
E feliz o poeta que rima
Não só a dor e saudade.
A paciência
A paciência
Não tem pressa
Mas sempre alcança
Não tem vaidade
Nem conformismo
Não disputa o heroísmo
Está sempre na frente
Porque não para julgar
Mas investiga
Não diz adeus
Mas acena
Ajuda
Mas não tem pena
É a maior habilidade
Sem falsa modéstia
Domina a razão
Controla a emoção
Faz tudo com muito amor
Degusta prá ter sabor
Não tem raiva porque mina o ódio
É a conquista da sabedoria
E com ela chega no pódio
Minha vaidade apetece meu coração não deixando que morra a invenção desse amor que tanto me distraí;
Ter sentimentos não se faz tão bacana nos dias moderno que invade nosso tempo para desfazer as lembranças de quê algum dia o amor importava com uma canção romântica;
Virtualmente vou te amando, te querendo e no entanto te desejando para que eu continue a viver com a esperança de te ter;