Textos sobre Vaidade
DA VAIDADE DO HOMEM
Que belo seria o mundo
Se não existisse a maldade
Ódio, ganância e avareza
E ainda tem a falsidade
De um ser insensato
Mergulhado na vaidade.
Um mundo capitalista
Onde o valor está em "ter"
Não importando o preço
Vivendo como se não fosse morrer
Parece o fim dos tempos
Não há para onde correr.
Oh homem, pobrezinho homem!
Já dizia o poema
Parece até especialista
Em corromper sistema
Vive dando jeitinho
Golpes, trapaça e esquema.
É triste a realidade
De onde vem o lamento
O homem de tão mesquinho
Não reparte o alimento
É como se levasse o dinheiro
No dia do sepultamento.
Mas esta é a realidade
De um ser sem valor
Que mata o semelhante
Se preciso for
Pela ganância e olho gordo
Fazendo da terra um horror.
Em meio a este absurdo
Fica a indagação
Onde estão os deuses
Com toda a resolução
Colocar este ser tão cruel
Rumo a aniquilação
Eu até sofro com isso
Mas creio, é a solução!
Se foi destino ou sacanagem
Foi malícia ou vaidade
se foi fogo ou foi saudade
Já não consigo decifrar.
Se fosse fácil eu te contaria
você bagunçou a minha vida
me deixou de pernas bambas
e saiu sem me explicar.
Não me ligou de madrugada
me deixou sozinha na sacada
foi difícil superar.
Não vem agora com essa mara
que eu já estou com outro cara
e aprendi a me valorizar.”
Crônica-Não serei!
Vaidoso, estou sem cabeça para pecado e sociedade . Orgulhoso e perde o perdão do amigo, não vou promover essa aberração. Covarde, estúpido, arrogante dessa árvore quero distância, o fruto intoxica. Serei humano, irei pedir perdão, procurarei ser sábio e escutar. Errarei bastante para aprender, entendendo que o melhor é o aprendizado coletivo. Serei social, praticarei a comunhão da ética e moral coletiva. Embora moral é muito mais pessoal. Mas afinal estou falando de uma nação igual. Então essa passa, a moral é parecida. Não serei pobre, poderei ter pouco recurso financeiro, mas educação doméstica , social e cultural terei. Afinal pobreza não está no bem e sim de quem você fala. Nosso presidente é pobre, aliais uma lástima de moral e ética.
Para concluir serei brasileiro que sabe a diferença entre nação e pais, Patriota não só na copa. Serei o coletivo, a massa, serei do povo e serei de mim. Porque a vitória está no amadurecer e viver em paz, porque o mundo é prejudicial a quem prejudica a si.
A VAIDADE DO VERBO
Vaidade, vaidade, maldita vaidade
que não deixa a verdade aparecer,
quando digo que não quero estou querendo
quando nego, sou refém a te perder
Quem me dera poeta eu não fosse
para expor de modo simples o meu querer
só assim, talvez entenderias o que sinto
se as palavras fossem síntese do que sou
.
Mas o verbo me embriaga e não atinjo
o que falo ao teu ouvido não chegou
vou calar, doravante fico mudo
vou esquecer por um tempo a vaidade!
Vou ser simples, concordar com o ser comum.
quem me dera entendas o que desejo
com um olhar descuidado vejas tudo
o que meu ego em desespero não enxergou!
Evan do Carmo 27/07/2018
Mães novas e mães idosas.
Mães simples e mães vaidosas.
Mães zelosas, mães carinhosas e caridosas.
Mães solteiras e guerreiras.
Mães pais, mães avós, mães irmãs e mães
bisavós.
Mesmo as que estão lá no céu,
por quem os filhos choram.
E as que choram pelos seus filhos que estão no céu.
Todas as mães são amor.
Amor de sangue ou de coração.
Para elas não há diferença.
Mãe é quem ama!
Seja lá como for, a maneira como se chama.
Mãe é quem cuida e protege.
Mãe é quem agradece por ver
o filho contente.
É quem pede a Deus para que ele fique bem.
E mãe vai além!
Mãe também é flor que tem espinhos.
Que as vezes precisa ferir para corrigir e depois ver o filho sorrir.
Mãe é presente, é carinho, é proteção.
Mãe é colo, é conforto, e dedicação.
Anjo
Não, ela não é santa
Ela tem seus defeitos
É mulher vaidosa
Bonita também
Às vezes fica zangada
É firme às vezes
Mas também é amor
E seu amor...
Nunca se cansa
Ele nunca tem fim
Suas mãos são de fada
Corrige com carinho
Se põe de castigo
É também com amor
MÃE é assim
Um amor grandioso
Uma grande mulher
Que cuida com zelo
É grande guerreira
Não desiste da luta
Mães são terouros
Anjos aqui na terra
Que cuidam, que amam
São flores, da primavera.
Conhecer se a si mesmo é fazer de si próprio um julgamento sem fraqueza, sem vaidade, sem orgulho,sem presunção,sem injustiça. É medir suas próprias condições com pesos legítimos; é ver suas más qualidades sem reservas e suas boas qualidades com simplicidade.
Conhecer se a si mesmo não é simplesmente ser possuidor de uma filosofia que explique seu modo de pensar e agir; é antes, ser possuidor de um conhecimento de caráter ativo, realizador. Não é só viver d sua memória, repetindo e imitando certas definições; é antes, olhar constantemente para dentro si mesmo, com olhos de auto-crítica, e comprovar pela experimentação, o potencial das suas possibilidades para o progresso.
O corre percorre
Se abastecendo de ansiedade
No instante seguinte
A gula se entope de vaidade
Por que?
Pra que?
Entre tantas opções ele escolhe não escolher
Viver sem amor
Viver por amor
Dois laços que se cruzam
Em cada passo
Ambos os lados tá sempre ocupado
De preocupações de distrações
Afazeres que deixam distante os corações
Distante do mundo distante de todo mundo
Seria mais fácil se fosse em conjunto.
SOBERBA
A soberba é amiga íntima da vaidade
Tem parentesco com a presunção,
Seu ambiente respira suntuosidade,
Mergulha no orgulho, vazia de coração.
A soberba não aceita correção,
Pois se acha dona da verdade.
Não permite olhar para a razão,
E nem admite contrariedade.
Nada é tão destruidor como a soberba,
É uma doença que ataca o interior
Ela não enxerga nada, a não ser a si mesma,
Não tem companhia e nem fiador.
A soberba não é muda, mas não sabe escutar,
Mas no silêncio é ardilosa e assassina,
É um castelo de areia na beira do mar,
Que te inflama e depois te arruína.
A soberba não vê o futuro.
O que interessa é o agora,
Ela quer o controle de tudo.
Nunca tem pressa de ir embora.
A soberba é uma festa na qual você é o convidado,
Regada a muita realeza e vaidade,
Embebecida num orgulho desenfreado,
Servida na taça da superficialidade.
Do mesmo jeito que antes do furacão,
Vem a tempestade com a força da natureza,
Da mesma forma, antes da destruição,
Vem a superioridade e a soberba.
A soberba é o maior de todos os pecados.
A ideia louca de querer viver sem o Criador.
É a onipotência de quem se julga o mais preparado,
Custa caro. O saldo será sempre devedor.
Pensamentos Ingênuos
Em uma certa época vivi em um país onde o ego e a vaidade eram os principais sentimentos que motivavam seus habitantes. Fiquei por muito tempo indagando-me do porquê de tanta vaidade e oportunismo. E não cheguei a resposta alguma. Nada se encaixava!
O amor, o respeito e o companheirismo?! Ah, esses já tinham se perdido há muito tempo. E o que restava era o egocentrismo. Mas, felizmente, cheguei a conclusão de que era eu quem não pertencia àquele lugar.
Vaidade é a valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros. A vaidade de um dia lindo e iluminado já se inicia. Que seja esplendoroso para todos!
VAIDADE
Dizem que a vaidade é ruim.
Apenas vanglorioso se denomina com seus próprios méritos.
Exibe com soberba suas conquistas, com pouca modéstia.
Será futilidade em sua insignificância.
Com muito pouco valor, afinal há tantas mais importantes.
Sobrevive da ilusão de sua aparência.
Será mesmo que é tão ruim, tudo em exagero não é bom, mas ....
Se arrumar, o cabelo pintar, passar um batom, unhas cortadas e quem sabe pintadas.
Barba bem aparada, roupa bem passada e no ar um doce perfume.
Se olhar no espelho, e observar, não estou tão ruim assim.
Zelo consigo se faz preciso, se eleva e enaltece.
Todas as pessoas precisam de um pouco de vaidade.
Amor próprio faz parte, ame-se para ser amado.
Na medida certa, vaidade então, não é tão ruim.
Cassia Guimarães
Dos sentimentos mais prejudiciais em ambiente de trabalho, talvez a vaidade esteja entre os primeiros lugares.
Não importa a sua posição na empresa em que trabalha, você pode atrasar o seu crescimento e o dos outros devido a esse sentimento.
Se você se sente desconfortável com mudança, com uma boa ideia de um colega, com o destaque de funcionário que você coordena, ou se você centraliza as atividades se sentindo mal quando percebe que não está no controle de tudo e ainda tem dificuldade em voltar atrás em uma decisão...cuidado… você pode ser uma pessoa vaidosa profissionalmente.
A vaidade cega, prende, atrapalha e desestimula.
Não tenha medo de mudar e comece a treinar a se sentir bem e confortável com o crescimento das pessoas ao seu redor. Aceite que você não tem controle sobre as atitudes e decisões de ninguém. Comece a ajudar os profissionais a desenvolverem o seu potencial trabalhando em prol do crescimento de todos.
E entenda que por mais qualidades que você acumule, a vaidade sempre irá ofuscar o seu brilho!
Vontade, vaidade, ambição, loucura.
Quem nunca teve uma crise de Deus? Quem nunca quis que as coisas fossem diferentes de como elas são? Quem nunca acreditou ter a convicção e a razão das coisas? Será que é errado pensar ou agir assim?
Pois bem, em breve observação e para que possamos entender este pequeno ponto de vista que será demonstrado, peço que façamos uma analogia simples. Veja uma criança recém-nascida, ela é pura e frágil, totalmente dependente dos cuidados dos adultos que a cercam. E esses adultos, serão responsáveis por ensinar essa criança, sobre a vida, as dificuldades e facilidades que ela irá encontrar em sua jornada.
Ora, se pegarmos um recipiente vazio e limpo e, colocarmos coisas sujas dentro dele, o que acontecerá? Da mesma forma, se colocarmos coisas limpas e puras, o que acontecerá com esse recipiente? Assim somos nós, ou seja, somos produtos das mais variadas experiências, acumuladas no cotidiano, seja através da observação, da experiência prática ou até mesmo das influências recebidas por outras pessoas.
Em muitos casos, somos meros replicadores de ideias e conceitos, que já nos foram passados em tempo de outrora. Hoje, falta ao ser humano, uma maior capacidade de analisar os fatos sem ser movido pelas paixões. E é muito difícil, principalmente no campo comportamental, dissociar emoção e a razão, ou equilibrá-las.
Quando lá no título me reportei a “vontade”, falo da vontade de produzir, falo da vontade construtiva, da vontade em realizar algo em prol do bem-estar ou do bem comum. Mas, temos que tomar cuidado para que essa vontade, que é benéfica, não se transforme em ações e/ou sentimentos maléficos.
Tentarei ilustrar com um pequeno exemplo: Imaginemos que alguém ao assistir o noticiário, seja surpreendido com uma reportagem que traz pessoas passando por extrema necessidade, e aquela reportagem sensibiliza a ele. Em razão disso, ele começa a ter a vontade de poder fazer algo para aquelas pessoas, para amenizar o sofrimento delas.
Ele inicia em seus pensamentos, um plano de ação e, neste plano idealiza várias frentes de trabalho, seja uma campanha de arrecadação, um evento beneficente, uma doação, enfim. Até aqui, sua vontade em ajudar o próximo será com certeza salutar, benéfica e digna de louros e reconhecimento. Imaginemos o sucesso dessa ação.
Tendo as ações alcançado o seu objetivo e, com a demonstração do resultado positivo às outras pessoas, virão dessas os efusivos agradecimentos e elogios. E esses despontamentos positivos com certeza lhe farão bem e lhe trarão um conforto, mas, se esses elogios lhe “subirem a cabeça”, opa, problemas virão.
É possível que em decorrência desses problemas o doador comece a se achar como uma pessoa acima das demais, devido a sua ação de beneficência e, comece a acreditar que é o salvador da pátria, um ser iluminado que mesmo diante das dificuldades existentes, salvou pessoas em um momento de dificuldade, começa a ser escravo de suas ações e, a cegueira de seu comportamento o fará se fartar de vaidade. Essa vaidade fará com que esse ser não enxergue as ações de outras pessoas, ou se caso ocorram, sempre a sua ação será a mais necessária, a mais útil, e por que não a melhor. Torna-se um ser, caritativo por fora e para os outros, mas, escravo de si mesmo, torna-se dependente do brilho e dos aplausos e inicia uma busca frenética por reconhecimento.
Essa vaidade desmedida, se mistura com a ambição. Ambição, que apesar de dar frutos, podem serem estes oriundos de uma árvore ruim. Este ser começa a buscar formas para alimentar sua vaidade, entrega-se de corpo e alma, pois tal qual um vício, já não consegue viver mais sem os elogios, muitas vezes imerecidos, mas buscados a qualquer custo.
E as ações? Mesmo que pequenas, serão por ele exaltadas, como se essas fossem capazes de mudar o mundo em que vivemos. E quando se chega a esse ponto, podemos dizer que esse ser atingiu um certo grau de loucura.
Loucura essa que tem como remédio, os afagos, sorrisos e elogios de outras pessoas, fica esse ser dependente total do reconhecimento alheio. Acredito que já tenhamos conhecido alguém que fora acometido por esse “empoderamento” e não vive sem ele, em alguns casos é o famoso ser que “não larga o osso”, “não desocupa”, “não sai da cadeira”, ou seja, o tempo passou, e ele ficou preso nas alfaias das grandes virtudes pretéritas.
Um ser dominado pela vaidade, ambição e loucura, penso que facilmente possa ter crises de Deus, se achando superior as outras pessoas, acreditando que somente suas ações são as corretas e verdadeiras e, que o caminho a ser trilhado, deve ser traçado por ele, afinal ele é o norte iluminado.
Devemos ter cuidado sempre, e se possível, policiarmos nossas atitudes, revendo como as nossas ações estão ecoando em nosso ser interior. Temos que ter a lucidez de avaliar cada sentimento e saber qual devemos deixar florescer, e qual devemos tratar como erva daninha.
Concluo dizendo que somos seres alimentados pelas nossas próprias expectativas e ambições, elas de certa forma nos conduzem pelos diversos caminhos da vida. Lembrando que todos os dias colocamos algo em nosso recipiente e, prevalecerá o que de maior quantidade tiver. O ensinamento do Nazareno ao dizer que não se deve tocar trombetas diante de ti, nos é um ensinamento prático, ou seja, não é necessário que as ações sejam declamadas e cantadas em verso e prosa por si mesmo. Se busca reconhecimento, apenas trabalhe, e o faça em silêncio, não soe as trombetas, o reconhecimento virá de forma espontânea, natural ou até mesmo divina. Se não vier, não há problema, pois afinal, você estará trabalhando em prol de algo maior do que você mesmo e, sua recompensa certamente virá.
E o homem em toda sua vaidade se achou indispensável neste planeta, algo superior, e no seu trono imaginário passou a lutar com rivais imaginários assim como Dom Quixote enquanto toda a natureza permaneceu apenas no aqui e agora.
Mas sempre lhe faltava algo e invejando os outros seres vivos...começou sua busca daquilo que o fazia se sentir incompleto e o tirava de sua “supremacia”...
O homem então viu o pato flutuar nas águas e assim criou a canoa. Da canoa o barco, do barco o veleiro, do veleiro o transatlântico...
Ele viu o pássaro voando livremente no céu, quis asas para voar e criou o avião....
Com todo seu complexo de superioridade, o seu próprio habitat vem destruindo e ostenta compreender que sem este, a raça humana nem existiria...
O dia em que a humanidade olhar para a lagarta se transformar em borboleta e compreender que esta lição é a mais valiosa e seguir o exemplo transformando-se em algo leve, belo e livre da escravidão do ego, então haverá vida...
Afinal o homem não vive sem a natureza, mas a natureza pode viver muito bem sem o homem!
Ôhhh! ... Minha Senhora da vaidade ...
Muito Cuidado com o Ego !
Jamais pense que estamos sempre seguros .
A vida é roda gigante
e a sua onda oscila a cada segundo.
Ninguém vive todo o tempo
só para o mundo agradar !
Olha ... A escora um dia pode envergar
e a taca da vaidade pode acabar .
Coisas do Destino , não é mesmo?
Muito Cuidado
para mais tarde não se frustrar !
Depois não diga que não avisei ...
Aprenda de uma vez ...
Maturidade é sua felicidade
não mãos de ninguém colocar .
Nunca pense que estás acima de ninguém .
Porque você não está !
Os maiores sempre serão os simples,
os humildes , os puros de coração ...
Esqueça essa coisa de arrogância
e mesquinha falação .
Todos aqui estamos no mesmo barco
e vamos pra aquele mesmo buraco ... neh?
Vá dar por aí uma volta !
Levanta dessa cadeira
que já deve estar desgastada
e exausta da tua irreal vivência!
Vá! ... Vá dar uma voltinha na praia
escutar o barulho sereno do mar
um colibri distraído conversar
deixar a brisa da paz de espírito te guiar ...
O êxtase de verdade só pode ser
se for bem Real .
E na moral :
Nem todo dia tudo é sempre igual !
Vá !... Vá ver seus amigos de pertinho ,
ver o tico tico do namorico dos passarinhos ,
uma borboleta na plenitude do vento a bailar ,
um menino pobre na rua ... Vá ajudar
um velho solitário... Vá abraçar
vá dar atenção ao seu amor
ou quem sabe até o reconquistar
vá conversar mais com tua filha ou teu filho ...
Ah... Aproveita e Vá assistir aquela missa
e pela paz no mundo orar ... Leva o terço viu?
Vá ! ...
Levanta ! ... Sai daí desse lugar !
A Grandeza de Viver
Ninguém nem mesmo precisa ver e muito menos saber
É entre você , você e você .
Olha ....
Foi um velho chamado Sabedoria
que me pediu pra lhe dizer .
Vá minha Fia ... Vá Viver !...
- Paula Monteiro
26/01/2018- manhã
“De todas as paixões, a que mais se esconde é a vaidade: e se esconde de tal forma, que a si mesma se oculta, e ignora: ainda as ações mais pias nascem muitas vezes de uma vaidade mística, que quem a tem, não a conhece nem a distingue: a satisfação própria que a alma recebe é como um espelho em que nos vemos superiores aos mais homens pelo bem que obramos, e nisso consiste a vaidade obrar o bem.”.
Mathias Ayres – Reflexões sobre a vaidade dos homens –
Filósofo Brasilês - 1778
FOGUEIRAS VAIDOSAS
"Fogueiras vaidosas recolhem sonhos amotinados
Sem pressa, sem esvaimentos,
Sem copiosidades fragosas,
Sem desopilações descascadas que operam nababias.
Fidelizam entupimentos nos porões dos arganazes,
Realizam a cravação aduaneira que copia
Erupções concorridas no peito do emudecimento,
Vocalizam o retrato pantaneiro
Que partiu em plânctons e intumescimentos."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
quisera eu ser assim
tão vaidosa
tão feminina
tão talentosa
tão eclética
tão cheia de mim
tão poética
sinto um vazio de ninguém
me vem um profundo arrepio
sou alguém
me olho no espelho
me desconecto
é pura ilusão de ótica
é físico
é perplexo
cadê minha face
só vejo imperfeição
busco com as mãos
o que os olhos só veem
e num vai e vem de prazeres
só escuto os dizeres
que minh'alma entende
ou não
sou toda ouvidos
ouço vozes e gemidos
de uma dor temida
fico aturdida
meio confusa
tão conturbada
sinto uma dor profunda
por não socorrer meu mundo
me falta o chão, a estrada
sinto minha falta
acho que estou sonhando
desço das nuvens cinzentas
é tudo tão barulhento
sinto um cheiro bolorento
tenho fome de conhecimento
entrego-me ao coracao
e em meio ao esquecimento
escrevo soltas palavras
sem texto
sem nexo
só o amor anexo
e Te peço perdão
levo uma vida
côncava e convexa
cheira a confusão
sou toda profusão
me encontro então
em meus pensamentos!!!
ANTÔNIMO
O consumo exagerado é estimulado por o que temos de pior, que é a nossa vaidade, e essa só aparece quando alimentamos nossa individualidade, que por sua vez é reflexo de nossa educação. Porém pelo mesmo caminho podemos mudar isso, trocando essas palavras por seus antônimos: individualidade-coletividade, vaidade-humildade, consumo-economia, que chegaremos a um convívio melhor.
VAIDADES
Tem dias que meu olhar faz o espelho chorar.
e a lágrima rola pelo avesso do vidro espesso,
corre lenta e contamina como orvalho todo ar
respiro a minha dor na intenção do teu apreço,
então miro a imagem que não mais me reflete,
apenas reproduz o esboço do que já foi alegria,
todo logos que conduz agora à emoção deflete,
e remete a patética visão do que fui eu um dia.
reflexos, esboços embaçados de meu passado,
o presente se apresenta esmaecido, e dormente,
indolente, nubla a visão do dia, é desencantado,
antes, com você me mirava com o sol nascente,
aguardo, me guardo e pergunto para o reflexo,
se existe amor ou alguém mais dedicado que eu,
a resposta é límpida e torna o mundo convexo,
a imagem sorri, me devolvendo a fé no apogeu.
e meu olhar de conto de fadas é novamente feliz.
Já não chora agora mais o espelho, reconsidera,
evapora todo vapor que encobria o luzir da íris,
vaidoso coro outra vez e minha tez se reverbera,