Textos sobre Tristeza
Com a voz embargada, entre a tristeza e a alegria, eu digo sim, quero continuar, com todos os riscos, quero ver mais um dia abrir de novo e meu coração também.
Porque, se a vida se transforma o tempo todo, talvez o único jeito de manter-se minimamente saudável seja também continuar em movimento:
todo amor que posso experimentar é contingente.
Esta noite eu durmo de tristeza...
Um balão apagado...
Um caixão à cova...
A dor conhecida e não tão nova...
Vil despojo da triste alma...
De uma estrela morta...
Ainda terei alento diante o pranto?
Teu nada em um jardim de pedras...
A pá de cal como promessa...
Por dentro do que pensamos...
Sou espírito sonâmbulo...
Ser que passa no mundo, sem o ver...
Ainda correm lágrimas pelos olhos...
Doem mais as do coração...
É tão tarde para dizer as palavras necessárias...
É dia...
Mas no peito a noite já é bem escura...
Despertam-me um desejo absurdo de sofrer...
Partistes...
Não haverá retorno...
Vestiu-se para um baile que não há...
Só existem saudades e fotografias...
A vida tornar-se-a agora tão fria...
Resta-me apenas crer...
Em um dia te encontrar se eu puder...
E fazer de nossa eternidade...
Outra história a contar...
In memoriam...
Sandro Paschoal Nogueira
Escuro, vasto, rico em lágrimas, tristeza e dor
Um dia de lamento, saudade e tormento
As lembranças vem e a falta do que era o porto seguro aperta ainda mais
Uma confusão generalizada nessa família que era tão apegada
Cada um na sua casa
Os sonhos sonhados, destruídos
Me escondo por trás de um sorriso
Um dos piores dias,
4 de junho.
Que desse deserto, nasça uma flor
Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos.
A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida.
Tem compaixão de tua alma, torna-te agradável a Deus, e sê firme; concentra teu coração na santidade, e afasta a tristeza para longe de ti,
pois a tristeza matou a muitos, e não há nela utilidade alguma.
Senhor, sei que a vida nem sempre é fácil. Há dias em que a dor e a tristeza insistem em tentar nos derrubar. Mas em cada um desses momentos, Sua voz sussurra em meu ouvido palavras de encorajamento e esperança. Sei que, com o Seu auxílio, posso superar qualquer obstáculo que surja em meu caminho...
- Edna Andrade
Uma tristeza quente me habita,
Lágrimas que queimam, escorrem,
Mas não é algo ruim, é um fogo bom,
Lágrimas de fogo que me aquecem.
Quando te vejo cantarolar poesias,
O mundo se transforma, ganha melodia,
Cada verso é uma chama a dançar,
No eco das palavras, meu coração anseia.
Queria eu estar nesse momento,
No calor acolhedor de seus braços,
Mas o tempo, ele é tão escasso,
Tudo passa rápido, como um vento.
Apenas depende de nós querer amar,
Mas amar em meio a esse fogo feroz, será possível?
O que seria mais forte que o eterno fogo do amor.
Minhas lágrimas, momentâneas e ardentes,
Encontram abrigo na faísca do seu olhar,
Não há melhor lugar para me encontrar,
Cada discurso dado, se torna mais eloquente.
Em meio a um fogo tão quente, é você quem me guia,
Com suas palavras doces, um farol em meio à gigante labareda de chamas,
Assim encontrando a minha alma,
Reconfortante, delicadamente respira e se para,
Como estrelas que perfumam a calma.
Minhas lágrimas que queimam não param,
Elas se vão e voltam, iluminando as frestas de escuridão,
Assim como o amor que nos envolve,
Uma chama infinita, uma grande paixão.
A paixão é algo forte, assim como o fogo,
Não quero transbordar e acabar te queimando,
Vou me esconder nas esquinas, mas me manter te amando.
Te ver de longe é uma dor que dói o peito,
Não tanto quanto as lágrimas de alegria que queimam.
Mas tenho medo de você ser apenas mais uma,
Que vai me devolver ao fogo, aquele que diferente
Das lágrimas de alegria, são como lobos,
Que se alimentam da minha carne, sobrando apenas
Meus sentimentos deixados de lado.
E assim me finalizo, mais um triste fim,
Onde o fogo da alegria perde pro medo,
Espero que como um bombeiro, você me resgate
Desse fogo que está me corroendo.
Estarei sempre te esperando, te amo!
Por fora e por dentro.
Ás vezes bate a tristeza,
Ela me olha e vem se apresentar,
No sussurro de um momento,
Ela começa a me tocar,
Sorrateira vem contando,
Em versos e prosas seu pesar,
Trilhando essa história vem o tempo,
Bate na porta para me recordar,
Quão difícil são as escolhas,
Preço há de lhe cobrar,
Fecho os olhos e respiro,
Sinto a dor me acariciar,
Relaxo e me permito,
Sabendo que a vida seguirá....
Você quebrou meu coração em sete partes, sem piedade,
Tristeza profunda, na escuridão da nossa verdade.
Na primeira, o adeus que doeu como punhal no peito,
A segunda, solidão e lágrimas em constante efeito.
Na terceira, os momentos felizes que já não existem,
A quarta, são os risos, como lembranças que persistem.
Mas quem sabe, um dia, a tristeza possa se desfazer,
E essas sete partes partidas, um novo amor venham a tecer.
Depressão
Essa perda, ausência de algo lá na infância
Essa tristeza intensa, levaria vários dias sem alimentar
Sem vontade para nada
Jogado na cama no chão na imensa lágrimas e dor
De tanto dias sem alimentar, chegou ao extremo
Não tinha forças para levanta do chão
Foi internado nas esperanças de dias melhores.
Procurou ajuda e buscou solidez.
QUANDO…
Acreditei ser poeta
Eu estava numa tristeza
De repente a Lua apareceu
Me encantei com a sua grandeza.
Me fiz poeta da Lua
Esvaziei meus pensamentos
Espalhei versos simples
Pelos recantos da rua.
Fiz parceria com a inspiração
Fui amante, fui amada
Compartilhei meus sentimentos
Arranquei vozes do meu coração.
Eliminei todos os meus problemas
Então, acreditei ser poeta
Bordando minhas verdades
Nos traços dos meus poemas.
Autoria- Irá Rodrigues
Banhistas
Este poema de amor não é lamento
nem tristeza distante, nem saudade,
nem queixume traído nem o lento
perpassar da paixão ou pranto que há de
transformar-se em dorido pensamento,
em tortura querida ou em piedade
ou simplesmente em mito, doce invento,
e exaltada visão da adversidade.
É a memória ondulante da mais pura
e doce face (intérmina e tranquila)
da eterna bem-amada que eu procuro;
mas tão real, tão presente criatura
que é preciso não vê-la nem possuí-la
mas procurá-la nesse vale obscuro.
Quando estamos passando por momentos difíceis, é fácil se perder na dor e na tristeza. Mas, à medida que o tempo passa, essas lembranças dolorosas se tornam um testemunho poderoso de nossa capacidade de superação. Elas são provas concretas de que somos fortes e de que fomos capazes de suportar aquilo que antes parecia insuportável.
Ao olhar para trás, somos confrontados com nossas experiências mais desafiadoras. Os momentos em que nos sentimos derrotados, exaustos e perdidos. No entanto, também são nesses momentos em que encontramos a nossa força interior. Descobrimos que somos capazes de enfrentar qualquer adversidade e que a resiliência habita dentro de nós.
Cada cicatriz que trazemos em nossa alma é um lembrete constante de como somos capazes de nos curar e de crescer. Essas memórias dolorosas são como um espelho que reflete nossa jornada de superação. Elas nos lembram que somos seres em constante evolução, capazes de enfrentar qualquer desafio que a vida nos apresente.
Não devemos ter medo das memórias dolorosas, pois elas são um testemunho do nosso poder de transformação. Elas nos ensinam a valorizar as pequenas vitórias e a não subestimar nossa capacidade de nos reerguer. Cada dor que experimentamos se torna uma lição valiosa, que nos molda e nos fortalece.
É importante recordar que a vida nem sempre será fácil. Haverá momentos de tristeza, de angústia e de sofrimento. No entanto, ao entendermos que esses momentos são oportunidades de crescimento, somos capazes de transformá-los em degraus para o nosso progresso.
Portanto, conforme o tempo avança, não deixemos que as memórias dolorosas nos definam. Em vez disso, usemos essas experiências como combustível para nossa determinação. Afinal, são elas que nos mostram quão longe chegamos e quão forte nos tornamos.
- Edna Andrade
Vc jogou sal
Onde no solo do meu peito plantei saudade
De alguma forma você diminui a tristeza que meu peito constantemente invade
Como o calmo azul do céu
Como cortes de papel
Me lembra que estou vivo
Me recorda que eu existo
Me perco em recorrentes pensamentos
Talvez por ser humano ou só porque eu realmente tente
Mas eu que costumava só enxergar todo esse caos passei a enxergar você dentre esses cantos
Eu não sei como você me mudou tanto
Me mudou para uma versão melhor de mim uma versão mais verídica e fiel a quem sou tão eu que nem eu lembrava que eu poderia ser assim
Você me faz não desejar tanto o fim
Rios de tristeza
Rios de lágrimas florescentes,
escorrem do peito dolorosamente,
leito afora, solidão e saudade
se misturam pela corrente.
Uma vontade e uma angústia,
entre a foz e a nascente,
é de onde nasce e para que corre,
deságua sempre lentamente.
Assim são os rios de tristeza
que agitam a bravia correnteza
da ansiedade, aflitiva incerteza,
daqueles que vivem na esperança,
daqueles que morrem de saudade,
de um amor ausente.
Olhar
Você me enxerga ou apenas me vê?
Em você, eu enxergo sua tristeza através de seu olhar
Seu olhar conflitante, revoltoso como o mar
numa tempestade de verão.
Seus olhos castanhos, ao mesmo tempo tão delicados, refletem o luar que nos cerca.
Estas pequenas fendas castanhas de sua alma são belas! Tão belas que não consigo parar de admirá-las!
E você?
Você me enxerga ou apenas me vê?
TRISTEZA
Minh’alma é como o deserto
De dúbia areia coberto,
Batido pelo tufão;
É como a rocha isolada,
Pelas espumas banhada,
Dos mares na solidão.
Nem uma luz de esperança,
Nem um sopro de bonança
Na fronte sinto passar!
Os invernos me despiram
E as ilusões que fugiram
Nunca mais hão de voltar!
Roem-me atrozes idéias,
A febre me queima as veias;
A vertigem me tortura!…
Oh! por Deus! quero dormir,
Deixem-me os braços abrir
Ao sono da sepultura!
Despem-se as matas frondosas,
Caem as flores mimosas
Da morte na palidez,
Tudo, tudo vai passando…
Mas eu pergunto chorando:
Quando virá minha vez?
Vem, oh virgem descorada,
Com a fronte pálida ornada
De cipreste funerário,
Vem! oh! quero nos meus braços
Cerrar-te em meigos abraços
Sobre o leito mortuário!
Vem, oh morte! a turba imunda
Em sua miséria profunda
Te odeia, te calunia…
– Pobre noiva tão formosa
Que nos espera amorosa
No termo da romaria.
Quero morrer, que este mundo
Com seu sarcasmo profundo
Manchou-me de lodo e fel,
Porque meu seio gastou-se,
Meu talento evaporou-se
Dos martírios ao tropel!
Quero morrer: não é crime
O fardo que me comprime
Dos ombros lançar ao chão,
Do pó desprender-me rindo
E as asas brancas abrindo
Lançar-me pela amplidão!
Oh! quantas louras crianças
Coroadas de esperanças
Descem da campa à friez!…
Os vivos vão repousando;
Mas eu pergunto chorando:
– Quando virá minha vez?
Minh’alma é triste, pendida,
Como a palmeira batida
Pela fúria do tufão.
É como a praia que alveja,
Como a planta que viceja
Nos muros de uma prisão!
S. Paulo – 1861.
o clima lá fora é que nem aqui dentro
quando chove, chove a semana inteira
da uma tristeza
e então faz sol
recupera as energias
faz sorrir as alegrias
porém nos outros dias
queima até cansar
faz suar
incomoda
atrapalha
e então chove
acalma
faz relaxar a mente
traz conforto pra gente
até o segundo dia chegar
pro ciclo nunca se quebrar
Luz na Infância
O mundo gira, e na sombra do descaso,
Crianças sofrem, perdidas na tristeza.
Negligência, indiferença, nesse abraço,
Onde a esperança se perde na incerteza.
Oh, Humanidade, que em tua compaixão,
Devolva à infância a alegria e a luz,
Pois cada criança é a nossa redenção,
E nelas reside um futuro que reluz.
Que a luz da esperança em seus olhos brilhe,
E o futuro delas seja cheio de amor.
Neste ato, que a todos inspire,
Cuidar das crianças, eterno louvor.
Que o mundo se una por esse ideal,
Proteger a infância, nosso dever ancestral.
Lágrimas
Dos meus olhos não saem lágrimas,
Só uma tristeza caricata,
Que em forma de cascata,
Banha de solidão o meu rosto.
No infinito de tantas jornadas,
Escrevi meu roteiro no livro da vida.
Andei por todo tipo de estrada,
Mas sempre de cabeça erguida.
Nas rugas do rosto o mapa do tempo,
Imprimiu toda a minha trajetória,
Entre conquistas e batalhas perdidas,
Eu fui um guerreiro, um sobrevivente.
E sigo nessa mesma estrada, com passos
lentos... relembrando a minha história,
Pois o importante é continuar vivendo,
Acreditando que nessa vida tudo posso.
INSEGURANÇA
Deixa a tristeza parar de se desfazer na inocência que pendura o dom de nossa gente se sentir acordada para a vida em quanto o tempo nos oprime sobre encasados segundos que passamos na vida a cumprir talvez uma pena que não justificamos seu ardor que possa nos fazer acreditar no destino que nos encarece de sofrimentos em quanto a vida anda por ai dando cambalhotas através de certas ironias que assolam a sociedade que tenta se esquivar do dragão que solidifica a vida em quanto tempo temos que provar sermos mais otimistas sobre os nossos papeis de se vestir na sociedade pra provar que estamos acordados com as suas incertezas e devemos conhecer melhor e de perto as boas venturas que se rolam sobre a dura vida em quantos muitos ainda pensam que o mundo não tem mais jeito e que tudo só passa de um bom entendimento sobre a vida e suas modalidades com o ser humano que sempre se sentiu absorvido pelas fraquezas da vida em quanto possamos colher de dentro da verdade as coisas mais completa que nos ajustam sobre os ponteiros da vida e não devemos correr da realidade porque ela apenas possa estar nos auxiliando e nos fazendo aprender e a conhecer melhor seus mandamentos que nos faz sentir desapego por suas frustrações em quanto deus ensina e sempre ensinou o ser humano a estudar melhor a vida porque algum dia tudo vai mudar ao seu redor devido o seu controle e apego sobre suas fantasias que nos faz reagirmos sobre um duelo de sempre persistir atrás da vida em quanto o bom homem se desanima por questões de segundo por causa de um entendimento que seria justamente seu ardor sobre a vida e mais falta de interesse pelas as coisas que mais lhe oferece um caminho tanto curto quanto longo que faz parte da monotonia da vida que tudo só passa de uma contradição e evolução do homem sobre a verdadeira vida e seu modo de viver, eu deixo aqui algumas palavras que possamos refletir sobre talvez um descompasso que não possamos acreditar na vida e na sua felicidade momem tana e que quero lhe dizer que devemos seguir em frente em quanto temos que gastar pensamentos sobre uma incerteza que pode ser talvez você quem, há criou. Abraços amigo!
Por: Roberto Barros