Textos sobre Tempo

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“O valor da coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.

É com essa frase da turma que tinha tudo para dar errado, mas deu certo! E o motivo? Nós mantivemos unidos mesmo quando tínhamos todos os motivos do mundo para não estar.
Juntos, demos risadas quando não podia, fizemos amigos eternos, quebramos a cara algumas vezes e formamos uma ''FAMÍLIA'', dessas que não é feita de 'conta sanguínea, só de sintonia'.
Quem conviveu conosco viu de perto nossas dificuldades e sentiu na pele as nossas frustrações e se contagiou com nossa disposição para encarar desafios, coragem de questionar absolutamente tudo e nossa felicidade quase gratuita.
Pra chegar até aqui tivemos 'disposição de criança e uma paciência de monge', sempre com a certeza que juntos poderíamos ir mais adiante. 'Quanto mais aprendemos mais vimos que não sabemos nem a metade e alguns provaram que velhice não tem nada a ver com a idade'.
É duro saber que nossa convivência diária acabou, mas levamos conosco a certeza de que foi eterno enquanto durou.

Ser zen não é ficar numa boa o tempo todo, de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.

Ser zen é ser ativo. É estar forte e decidido. E caminhar com leveza, mas com certeza. É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.

Ser zen é ser simples. Da simplicidade dos santos e dos sábios. Que não precisam de nada. Nada mais que o necessário. Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.

Ser zen é fluir com o fluir da vida. Sem drama, sem complicação. Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário. Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento. Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente. Sente gratidão, não desperdiça.
Come com alegria. Para satisfazer a fome de todos os famintos. Bebe para satisfazer a sede de todos os sedentos. Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.
A chuva, o sol, o vento, o guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário e o banqueiro, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.

Ser zen é ser livre e saber os seus limites.

Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.

Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.

Ser zen é o kyosaku, bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.

Ser zen é morrer.
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.

Ser zen é renascer a cada instante. Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.

Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente-futuro­passado.

Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.

Ser zen é trocar pneu, as mãos sujas de graxa.

Ser zen é ser pedreiro, fazendo e refazendo casas.

Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais. É ser a respiração que respira em cada ação. É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo. Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores. É entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio. Não ter medo do medo. Não se fazer ou, se o fizer, assim o perceber e voltar.

Ser zen é voltar para o não-saber, pois não sabemos quase nada. Não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim. E tudo tem começo, meio e fim.

Ser zen é estar envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade. É oferecer soluções, ter criatividade, sorrir dos erros, se desculpar e sempre procurar melhorar.

Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar. Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.
Quando? Agora, neste instante. É estar bem aqui onde quando se fala já se foi. Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele. Sem separação.

Ser zen é Ser Tempo.

Ser zen é Ser Existência...

EU APRENDI

Eu aprendi .. aprendi que a memória não é apagada, se esconde.
Aprendi que o tempo não se fecha, mas ajuda a curar.
Aprendi a não ser vulnerável quando você parou de ligar.
Aprendi a ouvir quando eu ouvi o teu silêncio.
Aprendi a pedir desculpas quando eu percebi meu erro.
Eu aprendi a chorar quando eu percebi que não valia a pena.
Aprendi a rir quando eu sonhei com seu sorriso.
Aprendi a lembrar quando entende que tudo isso vale a pena.
Aprendi que nada se acaba, só muda de forma.
Eu aprendi que, se eu competir contra o tempo, sempre vou perder.
Aprendi que nada é tão ruim e que gosto de ter que trilhar meu destino.
Aprende que amor eterno pode acabar em uma noite ao dia, e que grandes amigos podem tornar-se grandes desconhecidos.
Eu aprendi que o amor não tem a força que imaginei.
Aprendi que nunca conhecemos uma pessoa de verdade, e que ainda não inventaram nada melhor que um abraço de mãe.
Aprendi que o "NUNCA MAIS", nunca acontece; e que o "PARA SEMPRE", sempre um dia acaba.
Eu aprendi que se você quer com todas suas forças, você pode e consegue.
Aprendi que às vezes arriscar algo não se perde nada e que perder também ganha.

Não sei como é ser pai.
Mas deve ser muito desesperador e, ao mesmo tempo abençoado.

Saber que tem pessoas que depende do seu esforço e do seu carinho.
Saber que quando chegar em casa depois de um dia muito cansativo de trabalho.
Tem alguém que está a sua espera.
Obrigado pai. Por você conseguir criar 10 filhos. Mesmo com dificuldades no dia a dia. Nunca nos deixou faltar um pão.
Quando eu crescer quero ser igual ao senhor. Te amo.
Feliz Dia dos Pais, pro meu e pro seu que acabou de ler essa mensagem.

Felizmente já faz tempo. Pensei que ia contar com raiva no reviver das coisas, mas errei. Doer se gasta. E raiva também, e até ódio. Aliás também se gasta a alegria, eu já não disse?
[...], nada volta mais, nem sequer as ondas do mar voltam; a água é outra em cada onda, a água da maré alta se embebe na areia onde se filtra, e a outra onda que vem é água nova, caída das nuvens da chuva. E as folhas do ano passado amarelaram, se esfarinharam, viraram terra, e estas folhas de hoje também são novas, feitas de uma seiva nova, chupada do chão molhado por chuvas novas. E os passarinhos são outros também, filhos e netos daqueles que faziam ninho e cantavam no ano passado, e assim também os peixes e os ratos da dispensa, e os pintos... tudo. Sem falar nas moscas, grilos e mosquitos. Tudo.

HOMI NUM CHORA

Hoje aqui, oiando pra vancê meu pai,
To me alembrando quanto tempo faz
Que pela primeira vez na vida, eu chorei.
Não foi quando nasci pru que sei que vim berrando...
E disso ninguém se alembra, não.
Foi quando um dia eu caí...levei um trupicão,
Eu era criança. Me esfolei, a perna me doeu,
Quis chora, oiei pra vancê, que esperança.
Vancê não correu pra do chão me alevanta.

Só me oiô e me falô:
Que isso, rapaz ? Alevanta já daí...
HOMI NÃO CHORA.
Aquilo que vancê falô naquela hora,
Calou bem fundo,
pru que vancê era o maió homi do mundo.
Não sabia menti nem pra mim nem pra ninguém...
O tempo foi passando...cresci também...
Mas sempre me alembrando..

HOMI NÃO CHORA. Foi o que vancê falô.
O mundo foi me dando os solavanco,
Ia sentindo das pobreza os tranco...
Vendo as tristezas vorteá nossa famía,
E as vêiz as revorta que eu sentia era tanta,
Que me vinha um nó cego na garganta,
Uma vontade de gritá...berrá, chorá...mas quá..
Tuas palavra, pai, não me saía dos ouvido..

HOMI NÃO CHORA
Intão, mesmo sentido, eu tudo engolia
E segurava as lágrima que doía...
E elas não caía, nem com tamanho de quarqué uma dô...

Veio a guerra de 40...e eu tava lá...um homi feito,
Pronto pra defendê o Brasí.
Vancê e a mãe foram me acompanhá pra despedi.
A mãe, coitada, quando me abraçô, chorô de saluçá.
Mas, nóis dois, não.
Nóis só se oiêmo, se abracêmo e despedimo
Como dois HOMI. Sem chorá nem um pingo.
Ah, me alembro bem... era um dia de domingo.

Também quem é que pode esquecê daquele tempo ingrato?
Fui pra guerra, briguei, berrei feito um cachorro do mato,
A guerra é coisa que martrata..
Fiquei ferido... com sodade de vancês...escrevi carta
Sonhei, quase me desesperei, mas chorá, memo que era bão
Nunca chorei...
Pruque eu sempre me alembrava daquilo que meu pai falô:

HOMI NÃO CHORA.
Agora, vendo vancê aí...desse jeito...quieto..sem fala,
Inté com a barbinha rala, pru que não teve tempo de fazê..
Todo mundo im vorta, oiando e chorando pru vancê...

Eu quero me alembrá...quero segurá...quero maginá
Que nóis dois sempre cumbinemo de HOMI NÃO CHORÁ...
Quero maginá que um dia vancê vorta pra nossa casa
Pobre... e nóis vai podê de novo se vê ansim, pra conversá

Intão vem vindo um desespero, que vai tomando conta..
A dô de vê vancê ansim é tanta...é tanta, pai,
Que me vorta aquele nó cego na garganta e uma lágrima
Teimosa quase cai..

Óio de novo prôs seus cabelo branco...e arguém me diz
Agora pra oiá pela úrtima vez..que ta na hora de vancê
Embarcá.

Passo a minha mão na sua testa
Que já não tem mais pensamento....
E a dô que to sentindo aqui dentro,
Vai omentando...omentando, quage arrebentando
Os peito...e eu não vejo outro jeito senão me descurpá.

O sinhô pediu tanto pra móde eu não chorá..
HOMI NÃO CHORA... o sinhô cansô de me falá...mas, pai,
Vendo o sinhô ansim indo simbora...me descurpe, mas,
Tenho que chorá.

Demora um certo tempo até que nos liguemos de que as promessas de que nunca mais iríamos nos apaixonar eram vãs. Jurávamos que era o último pé-na-bunda, que ia ser o último telefonema e o último cara de nossas vidas. Seríamos independentes; já que somos inteiras, não é? Grande e inútil mentira.
A gente não sabia - ou fingia - que nem todos eram charlatães e cafajestes, nem todos tinham a pretensão de acabar com a gente. Descobrimos, surpreendentemente, que há uma pessoa que supera todas as nossas expectativas, que vai além do que acreditávamos ser amor; pensávamos que tudo tinha de ser como num conto de fadas, romântico e carinhoso, ou seja: perfeito. Mais uma besteira que acumulamos durante a nossa vida. O perfeito não é esbanjar o romantismo pra que todos vejam, é, na interioridade, poder ser quem sempre fomos, pensar e dizer o que queremos, sem ter de criar personagem algum. É, na essencialidade, ter um amigo, num namorado, um cúmplice, um amor; um verossímil significado da felicidade.
É incrível como, depois de desacreditarmos na magnitude do amor, deparamo-nos com uma realidade não tão romântica quanto esperávamos, entretanto, real. Percebemos que, praticamente, se somarmos todos os homens que superam expectativas para cada uma das mulheres, notamos que nenhum sobra para poder ser chamado de cafajeste. Concluindo, então, que os homens não necessariamente não prestam, só não prestam para você. Eles são perfeitos individualmente para cada uma de nós.

Saudades de mim

Sinto saudades do tempo em que conhecia meus sentimentos. Do tempo em que sabia o motivo pelo qual eu chorava ou sorria. Dos momentos em que eu vivia plenamente minha vida. Sinto saudades de tudo o que vi e vivi, porque sei que minha alma estava tranquila nesses momentos.

Hoje quando tento me encontrar te vejo em tudo. A mesma dor, as lembranças das promessas vazias, tão vazias que nem mesmo você acreditava, das juras de amor que me faziam sonhar e que com o tempo foram me dominando. Por mais que eu tente não consigo entender como pude me entregar a um amor tão esnobe, um amor incapaz de amar, de fazer feliz, de se permitir ser feliz.

Hoje vejo todos os defeitos que antes me pareciam preciosidades. Hoje sinto um vazio que ainda não sei explicar o que é e que talvez um dia o tempo me permita entender. Hoje sei que de todas as coisas ruins que você me fez sentir a pior ainda esta comigo: a lembrança de saber que alguém como você ainda existe.

Sinto tanta falta de mim que só vou me reencontrar quando conseguir dizer com toda serenidade que não me lembro quem você foi, é ou será. Infelizmente um amor nem sempre vem como amor.

De todas as lições sobre o tempo, a maior delas é não perdê-lo com coisas desnecessárias, sejam elas preocupações, medos e amores fracos.
Tempo é artigo de luxo. Nunca temos o suficiente e o pouco que temos perdemos com o que não deveríamos. Diferente do que pregava o grande Renato Russo não temos todo o tempo do mundo e os dias passam impiedosamente sobre nossos olhos.
Sinceramente, já perdi as contas de quantas vezes me peguei pensando na fragilidade humana diante do tempo. Vivemos os dias, mas não aproveitamos os momentos. Acreditamos em segundas chances, mas não apagamos as mágoas que ficaram da primeira. Queremos que tudo aconteça rápido, mas não tomamos atitudes para isso. A verdade é que ainda não entendemos o papel do tempo e sua forma de agir em prol do homem.
O tempo não representa uma unidade de medida certeira capaz de mudar o rumo das coisas através dos minutos, dos dias ou dos meses. Inclusive, sobre isso, Einstein chegou a afirmar que “o tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo e por toda a parte”.
Tempo significa passagem, seja ela de vida, de momentos ou de sonhos. Proust afirmava que “os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem”.
Que o tempo é curto e a vida efêmera todos sabem. Aproveitar os momentos que nos são ofertados e usufruir de boas companhias que é o “xis” da questão.
Tempo não é algo que se compre, que se venda ou que se troque. É preciso inteligência emocional para entender seu valor e usufruí-lo sem culpa.

Pela primeira vez...

Passei correndo
Mas pude enxergar
E na virtude do tempo
Encontrei o lugar
Onde estavas escondida
Razão informe da minha vida
Cheia de tanta vida para me dar
Ouvi seus passos onde nunca pude imaginar
Em meio a teclas e atalhos
Em ti pude clicar
Como o toque em algo de extrema distância
Onipresença estranha para explicar
Lá tu estavas
Bem próxima de mim
Quase podia te sentir
Enquanto minhas lágrimas rolavam pelo rosto
Já podia adivinhar que era você
Mesmo perdido entre uma floresta de duvidas
Atolado em um lamaçal de solidão.
A vi
Como em meus sonhos a via
Um raio de luz em meu monitor
Onde menos esperava achar
Fui achado
Perdido
Encontrado
Dentro de minhas impossibilidades
Vi-me onipotente
Mesmo sem poder mover sequer uma palha...
A fé que me move respondeu; “Quem mais?”.
O que achei ser flerte
Move minha vida
A embala como a um bebê.
Não sei onde estou
Mas sei onde estarei
Movido pelo invisível me deixo levar
Crendo nesse amor
O escrevo
Para que possa vê-lo
Quem espera
Como eu esperei...
Toquei o seu corpo em um abraço
Senti o seu perfume em um beijo
O relembro em cada instante que nasce
E almejo pelo que temos a viver.
Temos as chaves da vida
Abriremos as portas que quisermos
Quem poderá nos vencer?
Quem poderá nos enfrentar?Se Ele é conosco...
Somos mais que palavras levadas ao vento fútil do passado
Nosso passado não é nada perto do que viveremos.
Presenteamos um ao outro
Somos mais que tudo
Idôneos e reais
Fábulas e encantos
Sonhos e realidades
Somos os autores de nossas vidas
Escritores do nosso agora
Que tão logo será passado como tudo já foi
Mas não seremos levados
Levaremos um ao outro
E nossos corações serão como berços
Confortáveis e estáveis
Fortes e firmes
Porque a duvida e o medo se podemos acreditar?
Dar o passo certo é nossa obrigação
Não erraremos deixando de agir
De tornar real nossa história
Inscrita pelo pulsar de nossos corações
Pelo “Ir além” de nossas vidas
Incontestável pelo amor que sentimos
Que nunca pensei sentir
Que por vezes achei nunca encontrar
Ou que simplesmente havia perdido.
Tu és o toque perfeito
A marca em meu peito
O véu descoberto
A aliança inquebrantável
A certeza dada
O presente de Deus
Minha fé incondicional
Vinculo da minha esperança
Fonte do meu amor...
Vamos além da esperança
Além do que dizem
Do que pensam
Do que podem imaginar
Do que podem desejar
Somos como o amor contado nos livros
Os fabulosos que imaginaram
Vamos além de tudo
Pois somos reais
Como nossa fé que nos forma
Que nos une
Que nos arremata
E nos predestina
Salvos para sempre
Como nos “felizes para sempre”.
Fruto de uma esperança sem limites
A Fé que tantos desconhecem
Que hoje me incita a dizer: “Eu te amo”.
Sem temer ou desconfiar
Desistir ou me amedrontar
Posso ir além com você
Além de tudo que já pude
Ser imensamente feliz
Com você
Em um cordão de três dobras
Difícil de arrebentar...
Pois com Deus entre nós dois
Somos invencíveis...
Incontestáveis
Irrevogáveis
Eternos...

“Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar os seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem.”. Cântico 2:10.

"Por um instante quis sentir falta de alguém, mas não consegui me lembrar de ninguém. Por outro instante quis inventar uma pessoa, mas eu era tão de verdade naquele momento que me faltou capacidade para ser enganada. Na cidade mais romântica do mundo amei meu medo, meu quarto, minha cama, meu banheiro, minha coragem, minhas próximas horas pelo resto da vida, minha quase morte que agora me enchia de novidades, meu silêncio, a extensão do meu pânico curioso que iluminava toda a cidade, minha tranquilidade madura, toda a bagunça da minha cabeça. Sim, a garotinha magrinha, branquelinha, assustada, sensível, cheia de ódios, cheias de erros e cheia de si, agora apenas recomeçava no corpo de uma mulher invisível. Amei que o mundo estava em festa e meu convite dava direito apenas a uma pessoa."

Inserida por DraJaneCRebello

⁠Já parou pra pensar que a cada término de um relacionamento tu perde algo em você? E que talvez essa pessoa que saiu da sua monotonia tenha levado parte de você? No momento em que esteve em cacos e decidiu se remodelar, sentiu que algo faltava... E sim, sempre existe alguma coisa faltando, até que você encontre esse algo que uma vez perdido, em outra pessoa.

Inserida por samwxsz

Embora seja difícil compreender, eu acredito que por trás das provações diárias, estão escondidas as maiores bençãos de Deus, mas, para recebermos essas bençãos, precisamos estar preparados. E é por isso que primeiro temos que superar as tempestades e confiar n' Ele, a seu tempo, sem que você perceba, Ele faz o milagre acontecer. Pense nisso e aprenda a confiar.

O que é "dar um tempo" em um relacionamento? Se a melhora num relacionamento fosse baseado em um "dar um tempo", o meu primeiro namoro aos 15 anos ainda estaria nessa condição, "num tempo". Isso não existe, ou é ou não é, ou vai ou racha... "Dar um tempo" é coisa de namoro mais ou menos e o pior... de gente mais ou menos. É a pura covardia de quem quer navegar em alto mar, sem perder a praia de vista.

Não é à toa que a palavra "calma" tem "alma" dentro dela. Toda alma inteira precisa de uma paz verdadeira para permanecer tranquila. Não é à toa que a palavra "coração" tem uma "oração" dentro dela. Tudo o que nos toca fundo deve ser respeitado. A religião deve ser sentida com fé, com oração e pureza no coração. Não é à toa que o verbo "amar" tem um "mar" inteiro dentro dele. É na calmaria do coração que a oração se agiganta na alma, nos leva e nos traz pelo melhor caminho. Tudo no seu tempo.

Com o tempo, aprendi a lidar a viver sem você, sem seus beijos, sem suas mensagens de boa noite, sem suas ligações de madrugada só pra dizer que me ama… Foi duro? foi, foi a pior coisa que já podia ter me acontecido. Ter um coração quebrado não é a melhor coisa do mundo, mas depois que você supera te ensina milhares de coisas, e uma dessas coisas que aprendi é que nunca devo confiar meu coração a qualquer um, e que o “pra sempre” pode durar três dias, uma semana, um mês.

Há dias em que tudo parece inacabado. Que a vida se esqueceu de nós e que nada mais vai além daquilo que queremos. Que o tempo está correndo e só nós paramos diante dele. Quando isso acontecer, deixamos de lado o que parece estar perdido e buscamos tirar uma folga de nós mesmos. Procuramos dar uma pausa para que a nossa mente vá em busca de um lugar que nos permita encontrar a Paz interior.

Não tenho encontrado as palavras certas. Assim como também não tenho feito as escolhas certas nos últimos meses. E nesse fim de maio, nada está certo. Por algum tempo desisti de escrever, por outro tempo desisti de escolher. Mas sentimentos inexprimíveis continuaram subsistindo e o tempo continuou passando, por mais que eu tenha optado por ficar parada. É, a dor não espera eu achar a descrição perfeita pra ela, talvez por não fazer questão nenhuma de ser perfeita também. E a vida não abrange meus lutos, talvez por não abranger mesmo descanso nenhum até que a morte seja minha. E nesse fim de tudo, nada está claro. Por algum tempo eu quis ter as palavras certas, mas hoje eu só quero qualquer coisa, que não seja essa necessidade perturbante de escrever sobre tristezas que eu não traduzo.

"As pessoas podem até se afastar, as vezes se manter distantes ou simplesmente precisar de espaço. Quando isso acontecer, respeite, se o que vos une é verdadeiro o retorno será ainda mais intenso, recompensador e gratificante. Todo mundo precisa repensar a vida e suas atitudes as vezes e só o tempo vai mostrar que quem realmente se importa com você, pode se afastar as vezes, mas sempre volta para sua vida da forma mais especial possível."

Porque insistimos tanto em quebrar a cara ? Porque erramos tanto, e no mesmo erro ? Nos machucamos tanto sem necessidade. Acho que as vezes é por causa que o tempo cicatriza as feridas e nos esquecemos o quanto algo nos machucou, e insistimos em cair novamente, mas pra falar a verdade, as vezes o que nos falta é vergonha na cara.