Textos sobre Tempo
Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência inda doía e o tempo que passou não me serviu como remédio. E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo.(Quis tanto ter você, depois silêncio). Mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona...E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo...(Desculpa essas palavras com cara de choro): ainda há reticências.
(pensamentos soltos de outros tempos, quem sabe outras vidas) sem data.
Abrace o mistério
Temos horror da incerteza e desperdiçamos quantidades enormes de tempo e energia tentando criar a ilusão de segurança, de controlar o incontrolável. Amaldiçoamos o inesperado, porque ele atrapalha nossos planos, e não nos damos conta de que, com freqüência, ele traz consigo justamente o desafio de que precisamos naquele momento para mudar e evoluir.
Da mesma forma, não temos paciência com o mistério. Se não podemos resolver ou provar alguma coisa, nós a ignoramos ou a desacreditamos, como se assim aquilo deixasse de ser real.
Contudo, “a vida não é um problema para ser resolvido, é um mistério para ser vivido”, como escreveu Kierkegaard. Todas as pessoas e as verdades que nos rodeiam são mistérios a serem simplesmente aceitos, incentivados, vivenciados e desfrutados. O mesmo acontece com os relacionamentos.
Os melhores participantes do mistério que chamamos “relacionamento” parecem ser as pessoas que não precisam entender tudo, que não estão querendo provar nada, apenas conhecer. São as pessoas humildes o suficiente para aceitar quando estão erradas, que não têm interesses disfarçados, que não têm pressa, que não se vangloriam quando as coisas dão certo nem transferem a culpa quando dão errado. Essas são as almas raras que conseguem manter os braços bem abertos e abraçar plenamente o mistério da vida, o mistério de amar e alegria de serem amadas.
É assim que uma árvore com raízes fortes é capaz de resistir a qualquer tempestade. Comece hoje a reforçar as raízes de seus relacionamentos. Gratidão, respeito e disciplina são três poderosas maneiras de firma-los e alimenta-los. Mas lembre-se também que mesmo as árvores mais fortes balançam quando o vento sopra. Preveja as inevitáveis incertezas, encontre lições no inesperado. As crises vêm para ajudar você em sua busca de crescimento.
Do livro: “Os sete níveis da intimidade”
A vida é muito curta para que seja perdido tempo com pequenas coisas.
Nessa vida temos que aprender a dividir as coisas, relevar certas coisas, e guardar pra sempre na memória outras.
Esqueça aquilo que não valeu a pena...
Esqueça quem mentiu pra você...
Esqueça quem enganou seu coração, te prometeu um amor que nunca chegou a você...
Esqueça aqueles que tentaram lhe destruir, aqueles que usaram máscaras....
Esqueça aqueles que realmente nunca souberam quem você realmente é...
Essas coisas são exemplos de coisas e momentos que não se devem lembrar.
Mas a vida é feita de coisas boas e coisas ruins..
Guarde para sempre em seu coração as pessoas reais...
Pessoas que te cederam carinho, tempo, palavras, conselhos...
Guarde as pessoas que de certo jeito te ajudaram há ser um pouco melhor.
Guarde quem verdadeiramente te amou...
Lute nessa vida, só assim terá conquistas.
Não perca seu tempo com coisas bobas e conflitos.
Não perca tempo com dúvidas....
Tenha sempre certeza do que quer !
Não perca tempo, ele é uma das únicas coisas do mundo que não pode ser recuperado.
Ame, brinque, ria, aproveite ao máximo, seja feliz...
Viva a vida. Viva o presente.
Só deus sabe quando você terá a chance de viver novamente.
(...) Faz muito tempo que você não vem, sei do tempo que você não vem porque guardei no meio das minhas roupas um pedaço daquela maçã que você me trouxe da última vez, e aquele pedaço escureceu, ficou com cheiro ruim, encheu de bichos, até que eles me obrigaram a jogar fora. Acho que os pedaços da maçã só se enchem de bichos depois de muito tempo, não sei. Parei um pouco de escrever, roí as unhas, preciso roer as unhas porque eles não me deixam fumar, reli o começo da carta, mas não consegui entender direito o que eu pretendia dizer, sei que pretendia dizer alguma coisa muito especial a você, alguma coisa que faria você largar tudo e vir correndo me ver ou telefonar e, se fosse preciso, trazer a polícia aqui para obrigá-los a deixarem você me ver. Eu sei que você quer me ver. Eu sei que você fica os dias inteiros caminhando atrás daqueles muros brancos esperando eu aparecer. Eles não deixam, acho que você sabe que eles não deixam. Não vão deixar nem esta carta chegar às suas mãos, ou vão escrever outra dizendo que eu não gosto de você, que eu não preciso de você. Mas é mentira, você tem que saber que é mentira, acho que era isso que eu queria dizer preciso escrever depressa antes que eu me esqueça do que eu queria dizer era isso eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro ou do outro lado. (...)
Eu acho graça e penso em como você também acharia graça se soubesse como eles repetem que você não existe. Depois eu paro de achar graça e fico olhando a porta por onde não entra o telefone por onde você não fala e me lembro do pedaço apodrecido daquela maçã e então penso que talvez eles tenham razão, que talvez você não venha mais, e com dificuldade consigo até pensar que talvez você não exista mesmo. Mas não é possível, eu sei que não é possível: se estou escrevendo para você é porque você existe. Tenho certeza que você existe porque escrevo para você, mesmo que o telefone não toque nunca mais, mesmo que a porta não abra, mesmo que nunca mais você me traga maçãs e sem as suas maçãs eu me perca no tempo, mesmo que eu me perca. Vou terminar por aqui, só queria pedir uma coisa, acho que não é difícil, é só isso, uma coisa bem simples: quando você voltar outra vez veja se você me traz uma maçã bem verde, a mais verde que você encontrar, uma maçã que leve tanto tempo para apodrecer que quando você voltar outra vez ela ainda nem tenha amadurecido direito.
INFÂNCIA
Gostaria de voltar no tempo
para de roda brincar
de pião girar
a ingenuidade cultivar
dores, só das quedas
os abraços recebidos
os sonhos vividos
a inocência nos olhos
os poderes e quereres
poderiam ser tirados ali
de um pé de manga, de laranja
de um brincar no riacho
as corridas pra se alcançar uma bola
ah, meu tempo de infância, de criança.
Sou confusão e gritaria, e ao mesmo tempo, todo o silêncio do mundo. Sou a ansiedade de um desejo sendo realizado, e o medo incontrolável de tudo dar errado – de novo. Sou a preguiça de um domingo a tarde, e a euforia de uma sexta a noite. Sou a vontade de abrir a geladeira, e angustia de ter engordado. Sou um doce sorriso, e uma lágrima quase salgada. Sou uma canção de amor cantada por alguém desafinado. Consegue ouvir?
Sou o que sou agora mas às vezes me pego pensando no passado, e vejo o quanto mudei. O quanto eu fui, e o quanto dexei de ser. E vejo nas marcas deixadas pela parede, tudo que hoje mais odeio em alguém. O destino me deixou do avesso, e agora não sei se é mesmo eu quem estou errada. Deve ser.
- O tempo é fluido por aqui – disse o demônio.
Ele soube que era um demônio no momento em que o viu. Assim como soube que ali era o inferno. Não havia nada mais que um ou outro pudessem ser.
A sala era comprida, e do outro lado o demônio o esperava ao lado de um braseiro fumegante. Uma grande variedade de objetos pendia das paredes cinzentas, cor de pedra, do tipo que não parecia sensato ou reconfortante inspecionar muito de perto. O pé-direito era baixo, e o chão, estranhamente diáfano.
– Chegue mais perto – ordenou o demônio, e ele se aproximou.
O demônio era magro como uma vara e estava nu. Ele tinha muitas cicatrizes, parecia ter sido esfolado em algum momento num passado distante. Não tinha orelhas nem genitais. Os seus lábios eram finos e ascéticos, e os olhos eram olhos de demônio: tinham visto demais e ido muito longe, e frente ao seu olhar ele se sentiu menor que uma mosca.
– O que acontece agora? – ele perguntou.
– Agora – disse o demônio com uma voz que não demonstrava sofrimento nem deleite, somente uma horripilante e neutra resignação – você será torturado.
– Por quanto tempo?
O demônio balançou a cabeça e não respondeu. Ele percorreu lentamente a parede, examinando um a um os instrumentos ali pendurados. Na outra extremidade, perto da porta fechada, havia um açoite feito de arame farpado. O demônio o apanhou com uma de suas mãos de três dedos e o carregou com reverência até o outro lado da sala. Pôs as pontas de arame sobre o braseiro e observou enquanto se aqueciam.
– Isso é desumano.
– Sim.
As pontas do açoite ganharam um baço brilho alaranjado.
– No futuro, você vai sentir saudade desse momento.
– Você é um mentiroso.
– Não – respondeu o demônio. – A próxima parte é ainda pior – explicou pouco antes de descer o açoite.
As pontas do açoite atingiram nas costas do homem com um estalo e um chiado, rasgando as roupas caras. Elas queimavam, cortavam e estraçalhavam tudo o que tocavam. Não pela última vez naquele lugar, ele gritou.
Havia duzentos e onze instrumentos nas paredes da sala, e com o tempo, ele iria experimentar cada um deles.
Por fim, a Filha do Lazareno, que ele acabou conhecendo intimamente, foi limpa e recolocada na parede na ducentésima décima primeira posição. Nesse momento, por entre os lábios rachados, ele soluçou:
– E agora?
– Agora começa a dor de verdade – informou o demônio.
E começou mesmo.
Cada coisa que ele fizera, que teria sido melhor não ter feito. Cada mentira que ele contara – a si mesmo ou aos outros. Cada pequena mágoa, e todas as grandes mágoas. Cada uma dessas coisas foi arrancada dele, detalhe por detalhe, centímetro por centímetro. O demônio descascava a crosta do esquecimento, tirava tudo até sobrar somente a verdade, e isso doía mais que qualquer outra coisa.
– Conte o que você pensou quando a viu indo embora – exigiu o demônio.
– Pensei que meu coração ia se partir.
– Não, não pensou – contestou o demônio, sem ódio. Dirigiu seu olhar sem expressão para o homem, que se viu forçado a desviar os olhos.
– Pensei: agora ela nunca vai ficar sabendo que eu dormia com a irmã dela.
O demônio desconstruiu a vida do homem, momento por momento, um instante medonho após o outro. Isso levou cem anos ou talvez mil – eles tinham todo o tempo do universo naquela sala cinzenta. Lá pelo final, ele percebeu que o demônio tinha razão. Aquilo era pior que a tortura física.
Mas acabou.
Só que, quando acabou, começou de novo. E com uma consciência de si mesmo que ele não tinha da primeira vez, o que de certa forma tornava tudo ainda pior.
Agora, enquanto falava, se odiava. Não havia mentiras nem evasivas, nem espaço para nada que não fosse dor e ressentimento.
Ele falava. Não chorava mais. E, quando terminou, mil anos depois, rezou para que o demônio fosse até a parede e pegasse a faca de escalpelar, ou o sufocador, ou a morsa.
– De novo – ordenou o demônio.
Ele começou a gritar. Gritou durante muito tempo.
– De novo – ordenou o demônio quando ele se calou, como se nada houvesse sido dito até então.
Era como descascar uma cebola. Dessa vez, ao repassar sua vida, ele aprendeu sobre as consequências. Percebeu os resultados das coisas que fizera; notou que estava cego quando tomou certas atitudes; tomou conhecimento das maneiras como infligira mágoas ao mundo; dos danos que causara a pessoas que mais conhecera, encontrara ou vira. Foi a lição mais difícil até aquele momento.
– De novo – ordenou o demônio, mil anos depois.
Ele agachou no chão, ao lado do braseiro, balançando o corpo de leve, com os olhos fechados, e contou a história de sua vida, revivendo-a enquanto contava, do nascimento até a morte, sem mudar nada, sem omitir nada, enfrentando tudo. Abriu seu coração.
Quando acabou, ficou sentado ali, de olhos fechados, esperando que a voz dissesse: “de novo”. Porém, nada foi dito. Ele abriu os olhos.
Lentamente, ficou de pé. Estava sozinho.
Na outra ponta da sala havia uma porta, que, enquanto ele olhava, se abriu.
Um homem entrou. Havia terror em seu rosto, e também arrogância e orgulho. O homem, que usava roupas caras, deu alguns passos hesitantes pela sala e parou.
Ao ver o homem, ele entendeu.
- O tempo é fluido por aqui – disse ao recém-chegado.
COBRANÇAS
O tempo passou e aprendi que não preciso implorar para que as pessoas me deem atenção. Eu percebi que, mesmo sentido falta, não poderia cobrar por algo que deveria ser espontâneo.
A gente cansa de tratar bem, de se esforçar e dar o máximo para que a outra pessoa se sinta feliz. A gente quer que o outro seja do jeito que somos, que ele faça conosco o que fazemos por ele. Resolvi não mais cobrar algo que deveria ser recíproco.
Assim como ela, deixei de mandar mensagens, das mais fofas e carinhosas até as mais simples. Parei de ligar, de ir à sua casa, pois vi que nada do que eu fazia era suficiente, nada lhe agradava.
Percebi que a importância que eu tinha quando a conheci já não é mais a mesma.
O tempo passou e aprendi que não preciso implorar para que as pessoas me deem atenção.
Tempo ao Tempo
Você já percebeu que quando eu te vejo eu perco o chão,
Que o simples fato de te ouvir me faz perder toda a razão,
Quando você chega minha mão transpira
Minha mente pira eu já nem sei o que fazer
Já vi que esse lance tá ficando chato
Pois até meus atos não consigo mais conter
Não Ligo se você nem tá ligando
Nem tampouco se importando, mesmo assim vou te dizer
Ja dei tempo ao tempo
Mas o tempo não me ajuda
Se tento te esquecer
Só faço te querer
Ta no meu pensamento, sentimento que não muda
To louco para te ver só quero amar voce...
Pequeno poema didático
O tempo é indivisível. Dize,
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconsequente conversa.
Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre...
Todas as horas são horas extremas…
E todos os encontros são adeuses!
Tão pouco tempo, não imaginei que iria conhecer alguém tão especial.
O homem por quem me apaixonei. Meu amor por você nunca será medido, será sempre multiplicado cada dia mais.
Obrigado por fazer parte da minha história,
Dos meus dias, das minhas horas...
Obrigado por me estender as mãos,
Me olhar nos olhos, me dar amor, compreensão, ser meu amigo, meu amado ❤
Obrigado por me aceitar como sou, aceitar meus defeitos. Ser insuportável, chata, às vezes, só às vezes... mas aprendi a amar você do jeitinho que você é! Te amo mais que tudo.
As pessoas de mentalidade pobre dizem quer não podem se instruir por falta de tempo e dinheiro.
Os ricos por outro lado, estão mais ligados na citação de Benjamin Franklin:
"Se você acha que a instrução é cara, experimente a ignorância".
Conhecimento é poder. E poder é capacidade de agir!
O que o vento leva cerca o tempo.
Não sei como começar a dizer isso, e não tem outra maneira que não vá direto ao assunto, tenho lembrado das coisas que ficaram longe de mim, me sinto à deriva em meio a pensamentos, e por mais que eu nade, não posso ir contra a maré que me carrega.
É a ação do tempo sendo implacável em sua sentença, não espera por meus planos, de repente, os sonhos que alimentei se despedaçam ao vento, ele muda o destino perfeito que eu construí pra mim.
Se eu voltar,...Quando eu voltar, dos meus devaneios, quero encontrar tudo e todos, sinto tanta saudade das coisas que marcaram em mim, sinto falta das coisas boas que de alguma forma ajudei a construir. Coisas que não terei de novo e só a lembrança com algumas emoções talvez me virão. Apenas lembranças.
As coisas boas que deixei nos corações que toquei, fico como um passageiro da agonia quando em momentos de plena introspecção, só a emoção do que está guardado é o que terei do que passou.
Essa saudade que tenho e é boa me faz parar tudo, fico aqui me olhando, sentado nessa cadeira de balanço, na garagem de minha casa, querendo lembrar mais, mas as lembranças foram tiradas de mim. Eu tenho o agora pra ver, as folhas que balançam ao vento na praça enfrente minha casa. Eu tenho minhas cachorras, que ao escutar que estou na garagem, choram e latem como pedindo para eu conversar com elas e aliviar meu sofrimento. Eu tenho tudo isso agora, ainda assim tenho saudades e lembranças das coisas boas do que passou.
Talvez vocês não me entendam, então vou contar uma coisa:
Deus me privilegiou com o dom de poder apagar algumas coisas da memória, mas me castiga quando me tira o poder de escolher o que será esquecido.
Algumas pessoas talvez saibam mais sobre momentos comigo do que eu possa me lembrar. Essa dúvida sempre carrego comigo e dela não posso esquecer.
Vou dormir toda noite com medo de acordar sem saber quem são vocês, isso maximiza minha insônia, demoro dormir pra não perder o controle, as dores que sinto são cruéis e avassaladoras.
Eu não posso gostar de alguém a ponto de ser irresponsável, pois existe a possibilidade real de não compartilhar depois esse sentimento. Tenho receio de só aparecer em poucas fotos que tenho ao lado de quem amei, amo e amarei.
As vezes finjo que estou bem, ou que vou ficar bem. Tenho os olhos de todos em mim e assim mesmo pretendo ir embora, embora de mim, da minha conciencia. Não sei pra onde mas qualquer lugar no meu intimo onde não importa quem eu seja, e ninguém se importe comigo. Acho que só assim encontrarei um pouco de paz aqui dentro em saber que não vou e não serei machucado ou machucar.
Fico escrevendo, odiando dividir quem eu sou das coisas que faço.
Sempre procurei entender e ajudar os problemas das pessoas, de uma maneira estranha, reconheço, mas é que tenho os meus próprios também para resolver e apenas eu à resolver.
Sou assim, sempre protetor, mas as pessoas esquecem que também quero ser protegido.
É como se eu tivesse um lastro na horizontal onde mantenho as pessoas distantes de mim. Acho que pode ser por medo de me machucar de me ferir de não ter meu coração cortado como muitas vezes foi.
Sei que muitos não merecem essa atitude minha, mas o que posso fazer?
Até minha mãe me repudiou e meus irmão tem inveja do meu sucesso, no qual me custou muitas noites de sonos e desgastes físicos e mentais que hoje me afetam, como se a falta do deles fosse eu o culpado.
Amanhã vou começar de novo meu dia, e só eu serei testemunha das minhas memórias.
Será como entrar em uma igreja sem ninguém, e poder ouvir a própria respiração. A sensação de ser visto por alguém e não ver ninguém. A incômoda sensação de não achar um lugar pra sentar em meio a tantos bancos vazios.
Arrancou uma página do livro e a rasgou ao meio. Depois, um capítulo.
Em pouco tempo, não restava nada senão tiras de palavras, derramadas feito lixo entre suas pernas e em toda a sua volta. As palavras. Por que tinham que existir? Sem elas, não haveria nada disso.
(…)
De que adiantavam as palavras?
Nada acolheu os chamados senão o silêncio.
Chega de perder tempo, energia e oportunidades!
Existe sim algo infinitamente maior pairando no ar, nas nossas vidas.
Com toda certeza não podemos mais desperdiçar nossa vida! Não! Chega de perder tempo, energia e oportunidades! Tudo isso aqui que vivemos é muito maravilhoso e mágico! Mas ao mesmo tempo vulnerável, efêmero....
Se ninguém é de ninguém, também é verdade que ninguém está só, certo? E nada nesse mundo acontece por acaso! Nadinha! É por isso e muito mais que existe a fé, viu? É por isso que existe a esperança! É por isso que existem os sonhos!
Quantos leões você vai ter que matar no dia de hoje? Vença suas batalhas com o seu crescimento pessoal. Aqui está o segredo: crescer por dentro!
Mantenha viva a sua fé. Mantenha sua fé acesa: como uma tocha para lembrar que cada dia é diferente e melhor, só dependendo de você mesmo! Cada dia é um novo dia, uma nova chance! Lembre-se que as pessoas que nos magoam são veículos de aprendizado! E por isso mesmo devem ser perdoadas! Seu objetivo é a evolução, viu? Queira crescer! Deseje a você mesmo ser bem melhor do que ontem, tá? Repito: existe algo infinitamente maior pairando bem em cima de sua cabeça!
E sonhe alto! Sonhe muito! Não permita mais que seus sonhos sejam trocados por lembranças, tá? É assim que se envelhece: quando se tem mais lembranças do que sonhos! Volte a sonhar já, tá? Pois a grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser. Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda, ok?
Tudo pode ser mudado num piscar de olhos! Tudo!
Bom Dia! Bom Divertimento! Seja feliz!
"Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios"
Amor perdido
Às vezes o tempo, parece não ser tempo,
às vezes estamos vivos, mas não vivemos,
às vezes sonhamos o que não são sonhos,
às vezes pensamos em objetivos sem razão.
Às vezes sentimos amor, sem nem saber o que é!
Às vezes, às vezes, às vezes...
Mas, qual o verdadeiro significado de tempo, vida,
Sonhos, pensamentos e sentimentos?
Sei que...
O tempo foi nosso inimigo,
quando estávamos longe, ele dormia,
quando nos encontrávamos ele
resolvia correr pra algum lugar.
A vida também não foi justa,
quando demorou de cruzar nossos
destinos, fazendo de nós pessoas
que viviam de momentos roubados.
Ah! Os sonhos...tanto que sonhamos,
planos que fizemos, tolices...
O pensamento foi de certa forma nosso
único companheiro, sincero e sempre conosco.
E enfim, chegamos ao amor! Aquele sentimento
que muitos tentam explicar, mas de vários significados,
de muitos instantes, de inúmeras dúvidas, de inquestionáveis
razões...de inexplicáveis vidas!
Na vida, sou capaz de expressá-lo
com dois simples significados.
O primeiro, muito triste de não
te ter aqui comigo e, o segundo, de que fostes
e continuará sendo a única pessoa que me faz perder o tempo,
que me fez sonhar, lembrar de viver.
A única pessoa que amarei por toda essa vida,
ainda que eu viva sem a atua companhia.
Como é estranho ver o tempo passando e mudanças acontecendo. O fato é que a gente acaba percebendo, que realmente a vida é feita de momentos, e cabe a nós, só a nós, torná-los felizes, tristes ou inesquecíveis. E apesar de tudo, apesar de pessoas e sentimentos, temos que viver cada um desses momentose estarmos dispostos a sofrer cada consequência, mesmo sem saber se ela será trocada poruma lágrima ou por um sorriso.
a falta que você me faz ...!
Lições da vida...
Aprendi que o tempo cura.
Aprendi que a certas coisas na vida,o tempo não apaga.
Que decepção não mata.
Que a mágoa passa.
Que a dor fortalece.
Que hoje é reflexo de ontem.
Aprendi que tudo que é interessante começa na mente...
Que atitudes devem ser sempre verdadeiras.
Aprendi a ver a vida do meu jeito.
Aprendi a ver as pessoas que me fazem bem, as que fazem mal e as que não fazem simplesmente nada.
Aprendi que sonhar não é fantasiar.
Que a beleza não está no que vemos,e sim no que sentimos.
E que viver é simplesmente um presente Divino.
Dando um tempo do cotidiano, das mesmas caras e sorrisos;
Dando um tempo de você e de seus disparates;
Dando um tempo de tanta hipocrisia e falsidade.
Estou me mudando para o país do fodas;
Onde ninguém liga para o que os outros pensam;
Onde só o que realmente importa é estar bem consigo mesmo.
Isso não é recuar, muito menos amarelar. Pelo contrário, estou fazendo um bem imenso a todos ficando alheio ao que acontece. Poupa-me da “chatice” de opinar e receber olhares tortos. Agora eu estou na fase do “dane-se”. E sinceramente? Nunca me senti melhor.
A monotonia não me é mais útil. E se alguém me julgar pelo meu novo jeito de ser. Responderei com o melhor dos sorrisos: FODAS!!
Tentaram parar meu tempo
petrificar meus sorrisos
e congelar meus sonhos.
Eu quase permiti, mas fugi.
Eu construí castelos em dunas
sentei sobre as águas e refleti,
por dias pensei e até chorei.
Chorando pensei:
Eu não queria ficar sem amor,
meu coração eu não quero vazio.
Me amarrei na força do amor,
me reergui!
Ai foi que eu percebi
que a força que precisava estava aqui,
vinha do meu coração.
Então eu venci!!!!! ()