Textos sobre Tempo
Haaa o tempo, me mostrou tantas coisas, tantos caminhos, desmascarou tantas pessoas e mostrou tantos amigos...
Haaa o caminho, me trouxe sabedoria, me fez ver o mal e o bem, me deixou e me encontrou, levou tristeza, trouxe alegria, levou desgosto, me trouxe amor...
Haaa a sabedoria, me trouxe a certeza de que nada é por acaso, que tudo tem seu preço, penar por quem não merece é tolice e que lutar para ser feliz vale a pena...
Haaa a certeza, me trouxe até aqui, me mostrou que sou capaz e me fez feliz!
Tirou o fôlego dela.
Derrepente naquela noite tão normal ele chega a vida dela, assim já arrancando suspiros de uma forma inexplicável, tirando o sono fazendo seu coração acelerar. Ela viaja em seus pensamentos quando lembra daquele beijo repentino inesperado mas que tirou seu fôlego e tira toda vez ao relembrar, eles tem aquela química meio louca, suas almas até parece que foram feitas pra se encontrarem; e se encontram mas que pena, o momento não era deles. Assim eles seguem; certas noites sozinho ele pensa nela e certas noites sozinha ela pensa nele, e algumas noites sozinhos eles fazem isso ao mesmo tempo e nem se tocam que algo tá ficando tão guardado ali dentro que talvez nem aconteça de tanto que guardam.
Ela se sente tão dele que mesmo sem poder esperar , ela possa ainda assim está esperarando o tempo deles.
Sim ele voa!
Ele corre e também para…
Ele é contínuo.
Ele não depende de nossas ações.
Não tem pena de nossos sentimentos.
Parece que quando queremos o seu movimento, ele sente e fica lento.
Ele divide nossas vidas em fases, em momentos.
Tudo se perde no pensamento, até nosso respeito por ele!
É incrível como ele é dono de tudo!
Meu peito se rasga, minhas emoções me consumi e ele não se resume.
Minhas ações não o toca, dizem que ele é justo.
Traz e leva a esperança sem percebermos.
Tempo, tempo meu me, dá as rédeas do seu controle.
Deixa eu te dominar para na melhor parte do Amor lhe parar e na dor lhe fazer voar!
Tempo, tempo meu...
As mãos do tempo nunca param de se mover e os relógios de quem se detém, continuam a roubar as horas mortas. O tempo vai embora e continuamos a esperar a chuva chegar, continuamos a rezar pela sorte, continuamos a construir muros que nos prendem dentro de nós mesmos. Quando os relógios levam o tempo, permitimos que sol durma em silêncio, permitimos que a lua se esconda, permitimos que a vida simplesmente passe. E é preciso agarrá-la pelo braço, grudar em seu pescoço com vontade e intensamente vivê-la. Vida que não se vive, voa, ecoa, freia. Quando se der por conta, o espelho mostrará outra pessoa que nem conheces mais. O tempo nunca para de se mover, suas horas são implacáveis. São elas que trazem as verdades, expõem as mentiras, desnudam as faces, expõem as almas. As mãos do tempo não acariciam, nunca afagam, não te amam, te amarram. Elas estão sempre a te levar para cada canto que decida ir, transformando alguns poucos segundos em eternidades, transformando finais em oportunidades, transformando derrotas em novas lutas, até que não haja mais tempo a passar, até que não haja mais nada a dizer. O tempo sempre trás, o tempo sempre leva. O que é seu chega, o que não é vai embora, é certeza. Faça acontecer, nunca espere. As mãos do tempo nunca param, nunca esperam, nunca erram.
Aproveite seu tempo. Ao máximo!
Eu ouço tua voz!
Eu ouço tua voz!
E, mesmo na tempestade
Tenho certeza da calmaria do seu amor...
Eu ouço tua voz!
E, mesmo diante da escuridão
Tenho certeza que a lua estará lá...
Eu ouço tua voz!
E, mesmo diante da distância
O tempo não pode nós separar...
Eu ouço a tua voz!
E, mesmo diante da gélida contingências existenciais.
O sol sempre me aquecerá...
Eu ouço a sua voz!
E, isto já me basta
Pois, Tu és a verdade!!!
Que essa semente seja de Amor.
Que este solo seja fértil, que o respeito seja o adubo.
Que o tempo, seja das estações
Que mesmo sem chuva haja orvalho.
Que brote a.Flor do Amor, que espalhe sementes.
Que o campo seja tomado de flores.
Que o vento das relações, espalhe este sentimento por todo vale chamado Vida.
Talvez, sentar no banco para bater um papo com a Dona Consciência pode ser o momento mais chato e de saia justa da vida.
Essa Senhora, que enquanto fala, te cutuca o ombro com o guarda-chuva na mao nao te falara nada que você não saiba ou não já não tenha sentido. Mas ela te ensinará que o de mais precioso você tem para dar ao outro é o seu tempo.
Mas a mesma consciência, vendo vc cabisbaixo e ranzinzo te dará um refresco do ralho. Ela te falará que para quem é sincero não teve do todo o seu tempo perdido ou desperdiçado, pois ele fez tudo que podia, com o grau de consciência que tinha naquele mometo de si, enfim, deu todo o seu melhor.
E quando você der aquele meio sorriso sem graça de alívio...ela vai levantar, te dar a cutucada final com o guarda-chuva todo esbandalhado e dizer: "mas deixe de ser trouxa!"
E vai sair batendo as sandálias.
Vamos viver uma vida mais leve e prazerosa, pois, temos facilidades para isto.
Se pararmos de reclamar por tudo, nos sentirmos ameaçados por pouco, e irados por quase nada, até nossa expectativa de vida ira se prolongar.
Vamos deixar de nos lamentarmos até por causa, aparentemente perdida, pois se já não tiver como reverter tal situação, não será nossa indignação que irá mudar o rumo desta contrariedade, além de inflamá-la desnecessariamente.
Vamos deixar que o tempo se encarregue de amenizar ou até zerar esta situação, pois ai iremos perceber que tudo teve algum sentido de ser.
Ou seja, o que era para ser, realmente aconteceu, porém agora com o discernimento alcançado pelo tempo, percebemos que poderia ter sido muito pior, caso tivesse acontecido de maneira diferente.
(Teorilang)
Fazer esperar é uma forma comum e vil de encenar superioridade: deixar o outro à sua disposição, tomar-lhe ou desprezar-lhe o tempo. O atraso cria uma vassalagem artificial: o demoroso – a quem também se pode chamar de retardado, é bom não esquecer – se outorga a suserania do tempo alheio. Mantém-nos – a pessoa e seu tempo – à sua disposição.
(As Pessoas lá de Fora. Editora Longarina, 2019)
Sinceramente, eu mal te conheço, até um tempo atrás você era só uma conhecida de amizades em comum. Depois do pouco tempo que passei com você, percebi o quanto você é incrível.
Como eu queria ter uma máquina do tempo para voltar e aproveitar todo o tempo que eu pudesse ao seu lado, nem que fosse para uma simples conversa.
Um olhar para o futuro.
A grandiosidade da vida está em enxergar possibilidades realizáveis.
Eu costumo dizer; que se hoje eu jogo uma semente no solo, com o tempo ela irá germinar, e no futuro bem próximo eu irei colher bons frutos.
Viver a vida para mim é simplificar os fatos com maturidade sem perder a visão ou seja, o foco daquilo que realmente me faz viver e ser feliz.
Para mim, o entusiasmo é o poder da palavra do sentimento, e a, de Deus em você.
Hoje eu percebo de forma clara e tranquila que o silêncio é a prova de que Deus está agindo em minha vida, tudo de acordo com o meu merecimento assim como, nas minhas necessidades.
Eu agradeço à Deus pelo sopro de vida, presença e força que são essências para que eu, não me perca no caminho da fé interior que eu alimento em mim todos os dias.
Meus amigos, saibam que eu venho conversando com Deus sobre o significado da mudança na minha vida.
E para que essa mudança chegue primeiro, quem tem que mudar sou eu. Então; comecei a mudar algumas visões sobre mim, sobre a minha vida, as pessoas, o meu trabalho de forma mais positiva para que, as energias fluam de forma justa, sem pressa ou ansiedade.
Com isso, estou mais segura e em paz. Afinal, eu estou vivendo em paz.
Neste momento presente eu permito me contagiar todos os dias com afirmações positivas e muita gratidão na alma. Por estar com vida e muita coragem para viver.
E por falar em viver; hoje me peguei pensando em momentos incríveis já vividos, o que me fez por alguns instantes, reviver momentos inesquecíveis que eu vivi e ainda vivo.
Acredito que quando você acredita em você. As coisas começam a fluir com mais energia positiva, verdade e ação diante do universo.
Agradeço as três potências de forças que regem este universo. Obrigado! Obrigado! Obrigado!
Os dias foram rapidamente passando,
quando me dei conta já estava amando.
Um fogo ardente que me consumia tal qual uma fogueira.
Eu ardia num desejo, de te quero se me queira...
Já não contava o tempo, quando estava distante de ti.
E quando ao teu lado, deseja que ele não passasse
Pois queria que fosse eterno, o momento que te encontrasse
Será que assim também sentem os amantes ?
Um vazio grande, quando estão distantes...
Por vezes penso que o tempo é cruel,
Apagando nossas vidas, como tinta sobre o papel
Hoje os dias são longos, demorados à passar,
hoje eu não conto as horas, não poderei te encontrar.
Amanhã será outro dia, outro tempo, outra espera,
espera das horas, de um tempo que nunca será como era.
Os sonhos se foram, as noites são preto e branco
O colorido do tempo perdeu se, tal qual eu neste canto.
Se há luar, estrelas... não sei, talvez
O que há, o que sinto é saudade de fazer tudo outra vez.
Fazer o tempo parar, sair no portão e te ver sorrindo
Te contar dos meus dias e de como vou indo...
Te falar de amor, de entrega, dos olhos brilhantes
te falar do tempo que amarga a saudade de quem ficou
hoje, esquecido num retrato numa estante.
Muitas vezes
esquecemos quem somos...
Se conjugássemos nossa dúvida,
lembraríamos que
ontem
fomos passado,
hoje
somos presente,
e amanhã
seremos futuro.
Somadas as conjugações,
resultaríamos em uma continuidade ininterrupta.
Pois,
à medida que o passado contribuiu
para o presente,
o presente deve contribuir
para o futuro.
E não nos esquecendo disso,
podemos continuar nos conjugando
em todos os tempos.
BY: B.Y.
TRANÇADO DESTRANÇADO
Nos tempos de minha infância
Eu usava tranças longas
Eu lembro ainda até hoje
Eram duas de cada lado
A vida era fantástica
Você nem ainda existia...
Mas o tempo passadiço
Na minha vida você saltou
Meu sorriso abrasou.
Eu era a menina de tranças
Você foi morosamente
Foi cessando o meu sorriso
E tudo foi de mansinho
Só o amargor ficou
Você fuzilou meus sonhos
Destrancei os meus cabelos
Para de ti esquecer
Cabelos banhados de lágrimas
Ocultam meu rosto triste
Todas as lembranças arrefeceram
De um tempo encantador!
Você merece!
Aprendi a interpretar as tuas atitudes, também aprendi a te resgatar dos teus próprios tropeços, pois o tempo tem pressa,
No meu currículo, a demostração de afetividade, a capacidade de valorizar respeitando os limites e as indiferenças, assim como os cuidados em transformar o comum em único as vistas do coração, te impressionaram, se tornaram a minha maior carta inicial de apresentação,
Espero que me contrate em definitivo para uma vida sem limites de dedicação, respeito, sinceridade, enfim para eu te oferecer a cada amanhecer um desenho melhor do que o outro com a mensagem de que você merece o amor, merece viver sendo amada.
TEMPO SEM TEMPO
Três meses passam... mas não passa a nostalgia.
Três meses passam... vai crescendo dia a dia
Uma revolta... uma saudade... uma esperança...
Três meses passam... e esta espera me atordoa.
Três meses passam... e a cidade me magoa
Com o mesmo chão... mesma rotina... igual lembrança...
Três meses passam pelo tempo e vão passando...
Três meses passam... e um de nós dois vai ficando
Sem mais revolta... com saudade... com esperança...
Três meses passam... três estágios da partida.
Três meses passam... fica apenas a sentida
Dor do tempo. Dor da espera. Dor da privança.
Três meses chegam... a alegria quase vem.
Três meses chegam... e um de nós agora sem
Uma revolta e uma saudade... só esperança...
Um ano passa... pouco tempo vida nessa.
Um ano passa... passará muito depressa
Com um ficando com coragem e confiança.
Três meses passam... passa tudo e nada volta.
Três meses chegam... despedida da revolta.
Tempo sem tempo... sem surpresas... sem mudança...
Um ano passa... passa a prova da saudade.
Ano de amor... ano de busca... de amizade...
Tempo de dar... de ter... de amar... sempre a esperança!...
19 de julho
Estou vivendo coisas que nunca imaginei
Nunca pensei que floresceria tanto
Nunca me imaginei voando
Tive medo
Tentaram diminuir meus sonhos
Duvidei das direções
Tentei fugir do que sentia
Tudo no passado
Pois isso não me veste mais
Sou feito de coragem e de amor
Do poder de um amor que transcende o tempo
Que transcende a existência
Que transcende a própria explicação
Vou me encontrar
E levo junto, de mãos dadas todos aqueles
Com quem vim existir no tempo que escrevo essas palavras
Obrigado ao eterno
Ao astral
Ao universo
Ao Deus maior
Obrigado
E o Poeta em Tempo de Pandemia.
Poeta saia, andarilhando pelos caos da ruelas sociais,
E vê se encontra a essência,
A alma etérea e pura do existir.
E pegue a Taça de Cristal,
Despeje nela a amargura que tolda o brilho de sua voz elouquente.
Vá de peito aberto,
Sem rumo,sem documento,nem alento,
Apenas a fantasia do seu sonhar.
Deseje de porta em porta,uma gotícula melíflua
Extraída do seu âmago,
Dando alento a quem passou pelo sofrimento.
Siga,Poeta na trilha,recolhendo o ectoplasma dos que se foram...
E coloque num altar à espera do Dia do Juizo Final.
Um novo tempo em novo Templo da Esperança!
Em um dia chuvoso, tomei refúgio no único bar aberto da cidade,
Lá encontrei um velhinho sentado que sozinho estava bebendo,
Me convidou para sentar em sua mesa, dividindo comigo um copo de sua cerveja,
Dizendo que havia uma história para me contar.
Tudo começou em meados dos séculos passados, época dos românticos apaixonados,
Das invenções e criações.
Havia um garoto que trabalhava em uma fábrica,
todo dia ele tinha que girar um parafuso, em uma esteira sem fim, vem um vem dois vem três parafusos a cada segundo,
Parece louco ou talvez um pouco confuso,
mas tudo que esse menino sabia era apertar um simples parafuso.
No meio de toda essa confusão, havia uma garota, a filha do patrão,
Ela vinha com uma jarra cheia de água, para ajudar todos a quem necessitava,
Ele nem sequer tinha sede, mas pedia um copo cheio de água,
Só para ver ela sorrindo enquanto a água no copo derramava,
Ela tinha um sorisso lindo que o deixava todo perdido ou quem sabe apaixonado,
Mas quem ligaria para um mero funcionário?
A garota seguiu a linha de produção e o menino voltou ao seu trabalho,
apertando os parafusos com um simples sorriso,
o patrão passou e disse:
"Que bom que está gostando, amanhã você tem mais serviço!".
Todos os dias pareciam iguais,
As máquinas ligavam,
A sirene soava,
A esteira andava,
Os parafusos apertava,
A filha do patrão passava,
Ela sorria e ele se perdia.
Até que um dia estranho tudo mudou,
A máquina não ligou,
A sirene nao soou,
A esteira não andou,
Estava sozinho sem entender nada,
ele entrou na fábrica errada?
O garoto deslocou-se até os interruptores e ligou a energia,
As máquinas fizeram um barulho e a esteira começou girar e os parafusos aparecer,
Aproveitando-se daquele estranho momento para então buscar conhecimento,
Resolveu seguir a linha de produção.
Passou pelo primeiro setor a qual ele já conhecia e adentrou no segundo setor,
A esteira estava mais rápida e carregada,
Sem nenhum tipo de ajuda ou manual,
o menino tentou montar aquele estranho objeto ao lado dos parafusos,
Apertou ali, girou lá, puxou aqui,
depois de muitas tentativas fracassadas, o objeto encaixou e o garoto sorriu, pois ele finalmente conseguiu!
Soltou o objeto estranho na esteira e prosseguiu para o próximo setor determinado a chegar no final.
No terceiro setor a esteira estava muito devagar, quase parando, lá estava seu objeto lentamente chegando.
Não havia nada para montar ali,
Apenas a esteira indo cuidadosamente devagar à um tonel enorme escrito "Lixo".
Resolveu seguir para o quarto setor,
E para sua surpresa?
Era exatamente igual ao primeiro.
Tão igual que tinha vários armários no canto meio empoeirados,
Em um deles havia seu nome.
O garoto deu a volta na fabrica,
Só então percebeu que de garoto ele não tinha nada.
Olhou no espelho e não se reconheceu,
Barba branca, cabelo grisalho e uma bengala em sua mão direita,
Se perguntava quando foi que ela apareceu ali.
O garoto demorou a vida toda para chegar ao fim da fábrica, para só então perceber que gastou todo seu tempo fazendo absolutamente nada.
Então eu perguntei ao velho,
" E a filha do patrão onde está?"
O velho com um sorriso respondeu,
" Essa não é uma história de amor,
E sim de um cara que acordou para a vida quando já não lhe havia mais tempo nela".
O copo por fim estava vazio,
Junto com a chuva que havia cessado,
Me levantei e agradeci a cerveja ao velho grisalho,
"Obrigado, mas vou voltar ao meu trabalho".
O mesmo despediu-se com um sorriso triste em seu rosto surrado,
Pois via a si mesmo cometendo os mesmos erros do passado.
Morreu enquanto ainda dava tempo
Desenristou a mão e encostou-a ligeira ao peito
como quem apalpa, apertando forte, uma banda de carne embalada à vácuo
dessas que ficam em prateleiras em balcões frigoríficos nos supermercados
Dedilhou o ar e esfregou os dedos uns nos outros para sentir se tato havia
e se fim dava àquela dormência que o acometia a mão esquerda.
Arranhou a pele umas duas ou três vezes
para ver se o sangue ainda corria pleno em suas veias
fazendo fértil o terreno de seu coração.
Fértil como aparenta estar a terra quando bem irrigada,
em uma bem cuidada plantação.
No caluniar da escuridão da morte parou, e se arrependeu de tudo!
Parou, por que não tinha como não parar.
Se seguisse em frente talvez lhe faltasse pernas para chegar.
Aos cento e quarenta e sete anos pediu, quase implorando, que o deixassem ali.
Apoiou a língua já quase sem movimento no chão da boca
e gritou de dentro pra fora bem alto:
- Todo mundo parado! Ninguém faz nada! Ninguém se mexe!
Ele parecia estar negociando com a vida e com a morte ao mesmo tempo
Ninguém interviu.
E antes que todos dessem conta, ele morreu, enquanto ainda dava tempo.
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