Textos sobre palavras
"As palavras que você não me deixa dizer são as mesmas que estão te matando aos poucos. Por não serem ditas, morrem sufocadas!... A água que saciaria a sede que te dilacera está em meus lábios, mas você não deixa
verter. Por que? Para quando? Quando não mais?"
Lori Damm ("Reencarnação)
INTIMIDAÇÃO
Se nem um capotamento,
as madrugadas escuras e frias,
os mendigos e curiosos,
os bandidos e criminosos,
não tive medo de enfrentar,
vou ter medo de
com uma intimidação lidar?
Ora, não.
Pra quem já negociou com bandido
pra não levar seu celular,
pra quem já correu
pra não se deixar roubar,
pra quem já teve arma
pra si apontada,
pra quem já foi embora
e na praça precisou dormir,
pra quem tomou tapa na cara
de quem nunca imaginava,
pra quem ameaça,
pelo celular, recebia,
pra quem várias vezes
teve a bicicleta furtada,
pra quem passou por isso aí
e com tranquilidade
anda pela estrada vazia,
uma intimidação vale pouco
ou quase nada.
Na verdade, o que a intimidação faz
é revelar uma característica oculta
da pessoa que outrora
era ou poderia ser amada.
Seleção de palavras pra você
Quero orar assim, chamando cada palavra de desejo, de vida, viva, a esperança, a fé, confiança, vontade, coragem, perseverança, insistência, valentia, gladiador, fervoroso, reflexivo, amor, misericórdia, justiça, paz, objetivo, sonho, perdão, humildade, gratidão, Espírito Santo, água da vida, promessas, bênçãos, milagres, alegria, felicidade, luz, positividade, otimismo, bom senso, sensato, sensível, coerente, sol, estrela, luar, nesse suave aroma um soneto de aves e pássaros, as cachoeiras radiando e escoando as aflições no profundo das águas, tudo passa a ser sereno, forte e vitorioso, viver meditando e gloriando no fértil terreno da salvação, doação, compartilhando, vencendo e glorificando, oh altíssimo, faça nos fonte de vida, a vida plena que é Jesus, glorificado seja em nossas vidas.
Giovane Silva Santos
Poetamento
Meu simples poetamento, pouco explica em seu rumar.
Faz parte dessas ruelas que sempre surgem,
Como meus pequenos passos a marear.
Insinuando trilhas, avistando mapas, a orbitar.
As palavras servidas, além do que, tanto perguntam.
Como guardar o beijo que será efervescido?
Como carregar os pedaços dos que nos faltam?
Como desalumiar os pirilampos da saudade?
Meu palavrear não tem controle de custos.
Pode arquejar no tempo, não estar imune,
Ficar laçando luares, impávido escapulindo.
Querendo partilhar em si, fugaz raio da vivência.
Minha confabulação desmerece acanhamento.
Anda indócil, quase sempre nua, a entregar-se a um riso.
E quando eu pouco me descompasso, num alvoroço,
Sem qualquer anúncio, faz surgir estelares num pingo d’água.
Carlos Daniel Dojja
Nos dias atroz apenas lamentações...
Na oportunidade de amar...
O impossível é acolher a solidão...
Tento experimentado a luz da sua ilusão...
Tantas vezes disse que nunca mais iria amar...
O intervalo dessa existência se dá de certo...
Dentro da ausência da compaixão a alma vazia,
E tudo seria bom para eternidade.
Todas formas ilustradas do mais profundo sentimento...
Ousaria penar toda eternidade para ter seu amor.
Tão pouco tempo restaria dentro do contexto...
A verdade paixão se afunda na transposição...
Minha alma velada por manto de estrelas...
E almejo viver nos céus...
Odisseia ao longe no firmamento...
Pouco a pouco na escuridão deslumbramento da descoberta...
Chegar nos limites do espaço e ainda teria teu amor.
Ritual de purificação feminina
Certo dia cansada estava, chamei minha amiga que tanto sofria para beber. Peguei o papel e o isqueiro que a muito já anda na bolsa. De copo cheio então brindei:
O álcool a gente bebe
Papel a gente escreve
e depois queima
Se o ritual funcionou eu não sei, mas fiquei muito mais leve com a vodka. Minha amiga ria e eu tinha menos um caminhão de palavras entaladas na garganta. Que noite feliz meus amigos, que noite feliz.
Estranha pretensão
Quem me dera saber cultivar um verso,
Plantar a palavra e vê-la nascer...
Quem me dera ganhar dela seu significado
Entendendo-a num contexto totalmente particular...
Quem me dera ter o dom da espera!
Rabisco o que é próprio do efêmero
Traço o que a alma sente e eterniza em um segundo
É como se pudesse prender, por um instante, o momento que passa.
Assim presa, posso observar, com outros olhos, uma realidade antes já vista;
Eram outros os olhos, ainda que meus.
Não é estranha essa pretensão de prender o tempo, o espaço, o contexto?
Enquanto cá estou a mudar os meus pontos para ter melhor vista,
Já está ele lá ao longe, sem se preocupar com a minha crença em tê-lo aqui grafado.
Nem de mim se apercebeu!
Aqui já esteve, cumpriu o seu fim e se foi.
Cá fiquei, eu sim, preso em minhas reflexões!
Quem sabe se um dos seus objetivos não era mesmo em pensamentos me aprisionar!
Intrigante esse estar preso em meio a meditações
São elas que me libertam
É mesmo embalado em ensaios e devaneios
Que vou me tornando livre
Que vou me desvencilhando de prisões até então desconhecidas.
Ah... Quem me dera saber cultivar um verso!
Quem me dera ter o dom da espera!
Felicidade é só uma escolha
Aquilo que dizemos e o modo como dizemos, cada palavra e cada gesto ou comunica, ou desintegra. E é bem necessário pararmos para analisar como estamos ecoando no cosmos. Se nossas palavras e gestos são de generosidade, misericórdia, alegria e ânimo, isso ressoará e se expandirá como aquelas ondas circulares que vemos quando jogamos uma pedra na água. Estaremos nos comunicando, e podemos aqui definir a comunicação como amor. O amor é pura comunicação!
Mas se nossas palavras e gestos forem negativos, pesados, cheios de rancor, a onda também acontece e infelizmente também se expande. Porém, isso não pode ser chamado de comunicação, pois é o seu avesso. Gera divisão, destruição, choro e sofrimento que se repete e se prolonga em cada nova onda. É a "palavração" e gesticulação do mau. Também reverbera pelos ares e causa um dano pavoroso. Mas jamais pode ser chamado de comunicação; é o que há de mais distante dela; é a sua negação.
Ser feliz é o anseio mais profundo de todo homem e de toda mulher em qualquer idade de sua existência. Só que essa felicidade não é uma realidade a ser procurada, encontrada; é uma realidade que se constrói. Cada pessoa irá contribuir a favor dessa construção ou contra. É sempre uma escolha e escolha feita todos os dias, frente a cada um que encontramos em casa, no trabalho, nas ruas, e em todo e qualquer lugar em que estejamos.
Todos queremos um lar aconchegante, um ambiente de trabalho harmonioso, amizades duradouras, amores para a vida inteira, e histórias reais com o viveram felizes para sempre; mas é mesmo necessário cada um fazer a sua parte no enredo. A felicidade é uma construção que tem por argamassa as palavras e por tijolos e vigas, os gestos. E nesses tijolos e vigas, todas as expressões corporais e faciais; e todos os olhares. E nessa argamassa, toda entonação, pausas e intensidades que acompanham as palavras.
Podemos escolher nossos gestos. Podemos escolher nossas palavras. Podemos nos aplicar ao que fazemos com amor e dedicação. Podemos olhar para as pessoas com empatia. Podemos ser melhores do que temos sido. Podemos fazer as coisas de uma forma melhor do que temos feito. É só fazer uma revisão sincera de nós mesmos para constatar que isso é verdade sim. E se assim é, também é verdade que se podemos, isso é uma escolha.
Está em nosso poder ecoar o bem e a felicidade. É claro que esse é o desejo! Todavia, para que os desejos se tornem realidade são necessárias atitudes, boa vontade. Vontade: aquela disposição de espírito para o agir; aquela energia que nos firma nas decisões, aquele empenho em se conquistar aquilo em que acreditamos... Está em nosso poder. A escolha é nossa! O material de trabalho para essa construção, para esse empreendimento, já o temos. O convite agora é: Mãos à obra!
Ironicamente, as palavras podem ser o remédio mais poderoso, mas também o veneno mais perigoso. Elas podem criar uma atmosfera para o seu mundo viver em harmonia ou em guerra. Elas podem consertar um coração partido, mas também podem quebrar uma alma que mal aguenta. Elas podem iluminar o caminho escuro de alguém, mas também podem nublar seus dias ensolarados. Elas podem ser uma fonte de vida, mas também podem sugar a última gota de esperança. Elas podem acalmar as mentes perturbadas e inseguras, mas também podem atrapalhá-las. Elas podem ser o vento sob as asas de alguém e inspirá-los a subir mais alto, mas também pode ser o oceano que pode afogá-los. Suas palavras, uma vez fora de sua boca, podem construir ou destruir alguém.
E uma vez que elas são ditas, não depende mais de você como alguém deve recebê-las. Você não decide se deve machucá-los ou não. Você não escolhe como eles devem retaliar ou reagir.
Portanto, se você não puder ser gentil com suas palavras,
ou quando não puder ser sincero em amor,
fique em silêncio.
Porque quando toda a sua raiva passar, quando todas as suas emoções se acalmaram, seu pedido de desculpas nunca será suficiente para apagar o dano que você causou no ser de alguém. Você nunca pode recuperar a dor que causou.
Uma coisa é certa, as palavras mal ou bem ditas, voltarão.
Saiba falar ou escolha silenciar.
O poder de Abençoar ou amaldiçoar, está na sua língua.
Fale com sabedoria.
Palavras,
por Joelma S Souza
“Experiencias”
Muitas vezes vivemos preocupados com tantas coisas e nos afundamos em pensamentos negativos e em problemas que pensamos não ter solução e deixamos mais um dia se passar sem alegria, paz e amor.
É ai que a experiencia, seja ela nossa ou absorvida de alguém faz a diferença no modo que vamos encarar tudo que acontece no nosso caminhar aqui na terra, quem já passou pela experiencia de perder alguém querido, aprende a valorizar cada segundo e começa a investir mais tempo ao lado daqueles que ama, quem já passou por uma doença, aprende o valor de cuidar da saúde e investe mais tempo nesse proposito.
Observou como tudo na vida vem muitas vezes dos nossos próprios erros?
Então comece a aprender com eles e se for sábio, também vai aprender dos os erros dos outros, mas também aprenda a valorizar os seus acertos, afinal são eles que vão te mostrar que você está no caminho certo....
Belo jardim
Caminhei no nosso jardim de cores vivas e colher algumas palavras,
Demorou tanto para ele crescer, foram tantas dificuldades e cuidados, mas hoje temos o privilégio de retirar pétalas de felicidades,
O nosso belo jardim, já virou quadro, é sempre muito bem visitado, cada vez mais tende a crescer, oxigena e embeleza o nosso mundo, enfim tem histórias para contar!
Teus olhos
Se é pecado te amar
Que eu continue pecando.
Se é loucura te amar
Que eu continue louco.
Se é sofrer te amar
Que eu continue sofrendo.
Se serei julgado te amando
Que eu continue sendo julgado.
Se é o fim te amar
Que seja!
Que eu morra te amando
E enxugando os prantos
Que derramei ao te lembrar.
Que cada verso que escrevo
Seja em meu leito
A prova do meu amor.
E que você entenda a cada verso
Que esse homem nunca esqueceu
O primeiro olhar que há ele concedeu.
Fazendo que te escrevesse essas palavras
Que um dia poderão ser interpretadas
Por aqueles que me encantou:
Teus olhos!
Meu amor.
A clareza na confusão das palavras
Sinceramente é tão nítido o que se apresenta que não precisa esclarecer, confuso, obtuso, uma nostalgia, fantasia e um pensar intruso, esse coração não mais bobeia, exibe o sangramento, pois a misteriosa angústia presente a todo momento, também alimento para vida, a esperança que mato todos os dias é também a que vive amanhã, mesmo sabendo que não terá pós dia, esse vulcão que passa como brisa suave, queima, arde, dói, a larva escorre junto ao pranto, e esticado o corpo ao canto, novamente visitando o jardim da esperança, tentando e fazendo aliança, navego novamente na dança, e a canção desprovida, a fé deveria ser mais atrevida, novamente buscando esperança, deveria ser mais óbvia cada falácia, mas a língua trava, não consigo dizer o que minha aflição extravasa, a clareza na confusão das palavras.
Giovane Silva Santos
AURA
Ouço o farfalhar
De folhas secas ao vento,
Apresso os passos;
Sinto num sussurro
O arrepio que submerge
Até minha alma;
Ausculto o velho favônio
Proseando com as folhas verdes;
Sua voz é como melodia divinal.
Encantamento;
Consome a alma dos viventes,
É sobrenatural;
As lâminas parecem experimentar
Uma turgescência aural;
A essência de tudo é a vida.
É inconteste, passional;
Uma efervescência assume
O cômputo do tempo;
Nada mais se pode fazer,
Há um êxtase,
Um frenesi agudo,
Que toma conta e submerge
As almas das inseres
Numa aura angelical.
Outros ventos cantam e dançam,
As folhas no alto balançam.
É o arrebatamento,
O ápice da magia natural da existência.
O PODER DAS PALAVRAS
As palavras têm poder. Veja o que nos dizem As Escrituras Sagradas:
"A morte e a vida estão no poder da língua e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Prov. 18:21)
Saiba que tudo no universo foi criado na dualidade antagônica, tanto o mundo material quanto o espiritual, o que vale, também, mundo das palavras.
Portanto, antes de proferir quaisquer palavras, pense no que vai falar, pois para expressá-las, primeiramente, deverá arquitetá-las na sua mente; Policie seus pensamentos para não contaminar sua alma com pensamentos obscuros. Afinal, você foi criado para resplandecer a luz advinda do Criador.
Diante do exposto, cabe um conselho: Antes de destinar um amontoado de atributos e considerações a alguém, pense no que vai dizer para não ferir as pessoas profundamente nem comprometer seu futuro no mundo material ou espiritual. Afinal, estamos diante de uma das Leis Universais: "Para toda ação há uma reação."
AS PALAVRAS TEM PODER
Eu amo as palavras, amo lê-las, amo ouvi-las, amo escreve-las, desde muito pequena quando as descobri senti que elas tinham um poder sobre mim, aprendi a ler aos 7 anos de idade, muito tarde eu sei, mas na minha época e aonde eu vivia era relativamente cedo, e eu passei a amar as palavras escritas, e comecei a lê-las.
Lê me fazia e ainda me faz viajar, por lugares desconhecidos, sinto que estou entrando nas mentes das pessoas e conseguindo sentir o que elas sentem.
Quando leio a palavra de Deus consigo entender o que Deus quer pra mim, e o que ele quer de mim, por isto eu amo as palavras, é por isso que eu penso antes de falar e antes de escrever, e também gosto de escolher o que preciso ouvir.
Porque pra mim as palavras tem poder de fazer o bem ou mal depende de quem as fala, escreve ou até mesmo grava. pense nisso.
É um mistério
Bom demais pra ser verdade
Mas finalmente me encontrei
Quando encontrei sua face
Antigamente meu sangue era transparente
Não foi a maneira que escolhi
Mas no momento que te vi
Minhas cores entraram na minha corrente
Por um momento sou como um poeta sem palavras
Sem palavras porque achei minha amada
Eu não mereço isso, digo verdadeiramente
E só sei que hoje acordei amando novamente
Um arteiro como eu não merece uma princesa
Mas quando é pra ser até minhas luzes ficam acesas
É sobrenatural, mais do que vejo
Uma confiança recíproca que era apenas um desejo
Mas achei algo de verdade
E agora acredito
Acredito nas palavras que tenho dito
E acredito que estou na reciprocidade
Poderia lhe dizer as palavras mais lindas e singelas...
Não vais ouvir; são palavras, não sons!
Mas são sonoras, como as cores da manhã!...
E poéticas como uma noite clara de luar...
Ritmadas como as ondas de um mar calmo...
Como um "bim bom" a pedir a letra romântica de uma bossa-nova!
Só entendes, percebes e sentes os sons! Todas as suas nuances!
Até vês as cores e matizes sonoras! Ali se faz prisioneiro!
E viajas nessa vibração em hz! Das notas..., tomes nota!
As palavras são meu sentir!
Meu pulsar! O meu vibrar!
Minha poesia e meu jeito de amar! E de também chorar!
As palavras são fotografias de minh´alma
Os sons, instrumento de minha mensagem mais íntima
Que ora canto, escrevo, ou desenho com luz!
Como o "tum tum" em meu peito
Que acelera quando o ouço tocar!
Ventania
Palavras ao pé do meu ouvido.
Palavras são cobertores, me acolhem.
Palavras de sentimento.
Palavras de acolhimento.
Palavras me embalam no vento.
Palavras que me sintoniza no tempo.
Palavras são leques.
Palavras de sentimento.
Palavras são como vento.
Palavras sussurram acalento.
Palavras me arrebentam.
Enquanto as palavras não vem.
Eu me abano no tempo.
AS PALAVRAS E EU
Eu engulo as palavras como se fossem bolo.
Saboreio-as e as degusto lentamente.
Elas são doce em minha boca de criança
Tão pronta a imaginar e ver em tudo esperança.
As palavras não fazem pouco caso de mim.
Estão sempre atentas e prontas,
Colocam ideias em minha cabeça
Me sentem suas e em mim se proclamam.
As palavras são o meu alicerce e o meu consorte.
Sem elas sou um pássaro de asa quebrada
Sem poder voar logo após a madrugada.
As palavras são o meu norte, o meu chão e o meu forte.
Elas são a ponte de que preciso
Para sair de mim e encontrar o paraíso.
Nara Minervino
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