Textos sobre palavras
''A vida não morre,
ela passa por uma metamorfose''...
a vida não morre e não se acaba.
diante o destino cruel e traiçoeiro,
vivemos e morremos, na tristeza,
o prefacio é julgo de lembranças,
o que temos do sono profundo da escuridão,
as boa lembranças, no além,
instantes vendidos ao bem querer,
poeira tristeza do viver,
melancolia da lamurias, alegrias de viver,
seja sempre lembrado como viveu amigo.
''para o amigo terminou o show, mas,
a verdeira aventura''... começou
(...)para eternidade estará para sempre.
dedico ao amigo #RobertoGrimworth
muito linda...
lhe digo sempre te desejo
mais e mais,
entre sombras
os devaneios em pranto,
o julgo do céus,
mero pecado
amar por amar,
viver por amar,
nas linhas da imensidão,
lhe dão verdades num pecado,
sois anjo tanto amou,
bem acido como noite morre com dia,
se faz o desejo ate fim do prazer,
sendo digno o desejo de vive,
amar é o amor amado
simples como tal chuva
que derrama sob diva as lamurias dos céus.
Fagulhas da fogueira de vaidades,
sobre as sombras do amor,
a afronta se doma na libertinagem
sonsa alma na pandemia
se torna se translucida
na fome a ânsia de viver...
até insanidade se tornar irreal,
simples singularidade altiva
sobre o clássico tom de cinza...
oportunidade explicita,
boa companhia que transpõem
o gosto da tua carne...
fruto do maior do doce viver...
transe momentâneo...
expressa se o amanhecer,
nas magoas apenas o calor do corpo,
suor que se da com o amor.
Dilema do eu
As vezes ela tem vontade de olhar no fundo de seus olhos e dizer: ei, eu não desistir de vc, eu não desistir de nós eu não desistir da gente, sabe pq? Quem ama não desiste, quem ama luta até o fim!
Mas ela não pode, afinal ela sabe sei que quem ama um dia cansa! Cansa de tentar fazer dar certo, cansa de lutar, quem ama também desiste.
SEGREDOS DE AMOR
Quero encontrar um meio de sossegar de vez;
Quero esconder um segredo;
Um segredo que deveria ser só meu.
Que não convém a ninguém saber...
Mas está visível as mais ingênuas das criaturas;
Pois, não consigo ocultar:
Amo você!
Impossível disfarçar que te amo;
Os meus olhos te buscam
Entre os conhecidos e estranhos;
Entre os transeuntes apressados...
Entre aquelas que descansam nas praças sentadas.
Meus ouvidos se aguçam convenientes;
Que coisa! Parecem treinados...
Buscam nas ondas do vento escutar a tua voz,
em todas as direções e por todos os lados.
Meus lábios me traem, movem-se sozinhos;
Pois, balbuciam sem querer,
- imagino ser por engano, talvez por vício,
cicia o teu nome...
Se guardas o segredo que me conquistou,
talvez tenha o antidoto que me faça te esquecer;
Ou ainda, algo que camufle o que tento em vão,
por demais e de todos esconder:
Acredite! Eu tento...
Eu te amo...
_Seus segredos estão em seus lábios...
enquanto meu coração está vazio,
me lembro quando minhas lagrimas secaram,
diante ao seu olhar estava morto,
em um mar que se abriu e me dragou,
ainda estava sorrindo...
quanto sentia a dor de estar vivo...
lamentei muito por ainda te amar,
o meu mundo era puro caos...
nos verso apenas o fim...
PALAVRAS ALADAS (soneto)
Os juramentos jurados nas palavras aladas
Entrelaçadas nas promessas do amanhecer
Envolvam nosso afeto no firmamento de ser
E não somente ao vento, ao serem faladas
E se vão ficar, que permaneçam no haver
Cheias de magia e quimera, encantadas
Fazendo parte de carícias, tão camaradas
Soprando brisa afrodisíacas no bem querer
E nos atos ardentes das frases chamadas
Que nos queime de fascínio e de tal prazer
Que possamos crer, nas vontades elevadas
Firmamo-las no doce leito e, ali então a reter
A paixão no peito, e seduções apaixonadas
Que só palavras aladas, de amor, podem trazer
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, abril. 05'40"
Cerrado goiano
A Mão e a Luva
Eu hoje comi um poema com pão
Seco
Ontem não fiz nenhuma refeição
Amanhã talvez uma sopa de letrinhas
Há dias que não brota poema algum
Acordo e mantenho o jejum
Até que anoiteça
Mas as palavras um dia brotam
Como água dos rios
Como chuva
Há poemas que caem
Há poemas que cabem
Como uma luva
E alimentam a alma.
As vezes, deixar ir é difícil, mas, necessário.
As vezes, entender que chegou a hora de alguém e que cada um de nós, um dia, retornará pra casa, é doloroso, mas a única coisa a ser feita.
As vezes, olhar nos olhos, segurar as mãos, fazer um carinho, uma prece, demonstrar amor, é a melhor forma de dizer que "tudo ficará bem". As vezes, muitas vezes, não teremos nada a fazer, a dizer, mas, podendo estar presentes, dar um longo e forte abraço seguido de um pensamento de: até logo.
As vezes, é só de amor, afago e da nossa libertação que uma alma cansada precisa para, enfim, descansar.
Talvez faltem palavras, atitudes, mas jamais faltarão pensamentos. Use-os! Mentalize todo amor que puder, toda paz que desejar e emane por aí, tudo o que de melhor em você há.
COGITARE
Algumas questões não podem ser mensuradas ou concebidas a mente humana senão, por meio da introspecção, dentro de cada ser, dentro de cada um, há algo profundamente enraizado a sua essência, um tanto quanto parte de um todo, como também o todo por si só.
Costumamos ser resultado de assimilações e experiências vividas, isso é explícito externamente na superfície de cada homem, em seu comportamento e modo de agir e interagir com a sociedade e sua realidade, a persona ou a pessoa, o ser formado é salientado por suas ações e decisões se encontra superficialmente em constante troca de interações com a sociedade, enquanto a essência o controla de forma indireta ditando seus anseios e desejos a serem satisfeitos, impulsos e decisões são tomadas de antemão a sua chegada, pois já está impregnado dentro de cada humano, seu ‘modus operandi’, a forma de pensar singular e ao mesmo tempo análoga à formas que o precedeu ou às que lhe são contemporâneas, somos forjados pelo ambiente ao mesmo tempo somos livres a nós moldar e refazer quantas vezes necessárias, talvez aí se esconda o livre arbítrio ou poder de escolha, porém com as possibilidades já todas mensuradas e colocadas em cheque de antemão, o ser humano continua a fazer aquilo que foi feito para fazer, interagir, escolher, reagir de forma automática porém já pré moldada de maneira singular em seu âmago.
Penso,
Logo,
Não gostaria de existir,
A vida é um fardo,
Um enfado,
Sigo o enredo,
Luz apagada,
Enxergar machuca,
Macera,
Caipirinha de mim,
Logo eu,
Tanto tempo lúcida,
Agora com essa clareza esdrúxula,
Tiro no pé,
Ah!
Mas, qual é,
Neste mundo que te encorajam a ser você mesmo,
Quando realmente se é ninguém acredita,
Tudo máscara,
Enquanto o tempo passa,
Derrubo a ampulheta,
Quebro a taça,
Me esparramo,
Viro arruaça,
Em meio a fumaça,
Apareço,
Adormeço,
Me reconheço.
Lembrando uma conversa que tive ontem com uma irmã fiquei pensando ...
Sempre haverá aqueles que te julgam, criticam , mas não sabem e não estão dispostos a pagar o preço.
A maioria só quer bênção e benefícios; ver sem fazer , falar sem ajudar, criticar sem nunca ter feito ...
Meu grande exemplo de homem de Deus, de Jesus aqui nessa terra, sempre me dizia " o líder não pode ser veludo, tem que ser couro de jacaré " ( Pr Haroldo Tavares). É bem por aí...
Os que te criticam não sabem o tempo do choro, pois este é no silêncio e não se vitimando.
Não sabem as mãos calejadas, porque estas não são expostas.
Não sabem os joelhos feridos, pois estão sempre em cobertos.
Não sabem as fraquezas, pois essas, só cabem ao Senhor conhece-las !
Não dê ouvidos aos " outros" , há palavras que são como veneno, se permitir; te matarão.
Ouça somente e tão somente à Jesus, apenas Ele é Mestre, conselheiro, advogado, amigo e também juiz ...
Siga o Mestre. Siga Jesus , que Ele te fortaleça e te renove nessa manhã ministrando ao seu coração. Seja com o for ...NÃO PARE ! Bjs no coração. Andrea Tavares
“Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o Senhor teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará.” (Deuteronômio 31:6)
Minhas palavrasa podem estar muito longe do as pessoas querem ouvir...
E talvez próximas de um julgamento que não posso permitir...
Durante muito tempo acreditei...
Nos sonhos que desejei...
Fiz bolhas de sabão...
Que vivendo a realidade...
Levou essa minha ilusão...
Mistura de sentimentos...
Em fatos banais...
Alma indecisa...
Que em todos os dias...
Busca a sabedoria...
Mediando minha alegria...
Na porção do meu ai...
Busca longa...
Que nunca a encontra...
Em meu faz de conta...
Volto a sonhar...
Obra prima de vontade a jorrar...
Do amanhecer ao entardecer...
Na labuta diária...
Ditoso e agradecido...
Aguardo compassivo...
Ser mais iluminado...
Sorrio com vontade de chorar...
Disfarço com maestria...
Meu rosto torna-se então....
Uma paisagem...
Fria...
O coração lá dentro se arvora...
Na balança monótona das horas...
Escorrem de segundos em segundos...
Pendatemente em passos fundos...
Não espero recompensa...
Conheço a ingratidão...
Acredito que a vida é bela...
Que é para ser vivida...
Se na dor for queimado...
Renascerei das cinzas...
Sandro Paschoal Nogueira
Ninho de cobras
Passaste por mim na #rua
Passaste toda #dengosa...
Olhei e pensei:
que #cobra sinuosa...
Quando abre a boca
O que escorre é #veneno...
palavras engolidos por esse corpo #obsceno...
Se murmuras, para agradar...
na verdade só consegue #sibilar...
Um dia após outro
sempre a caçar ....
Essas são as minhas cobras.
que estou a criar....
Vem vc também para cá....
Sandro Paschoal Nogueira
Vazios que se preenchem...
Semelhantes e tão diferentes...
Não sou tudo...
Mas de tudo sou um pouco...
E do nada que pronuncia...
Surjo como um louco...
Não tenho medo de me expor...
Livro aberto...
É melhor ser sincero...
Do que um traidor...
Luto comigo mesmo...
Todo dia...
E cansado da luta...
Às vezes...
Me entrego...
É me deito...
Quase não sorrio...
Não tenho assim tanta vontade...
Choro mais com facilidade...
Porém faço isso sozinho...
Não permito muita liberdade...
Nesse umbral que vivo...
Não quero viver na infelicidade...
Quando pensamento sombrio...
De mim se acerca....
Penso em algo a fazer...
Talvez pintar...
Talvez escrever...
Me entregar jamais...
Não pode ser...
Plantar uma flor ...
Bem tanto me faz...
O beijo do sol...
O vento amigo...
Uma volta na rua...
Um bom dia...
A boa tarde...
Um sorriso de amizade...
Rir das dores...
É o melhor a fazer...
Aquietar o coração...
Acreditar que nada é em vão...
Perceber nos gestos alheios...
Nos olhares trocados...
Tanto em comum...
Assim minha alma fala...
Tecendo essas poucas palavras...
Sandro Paschoal Nogueira
Se você não consegue entender meu silêncio...
De nada irá adiantar as palavras que aqui escrevo...
Todo esse tempo que eu passei...
Andando por aí...
Verdades, minhas, contei...
A razão, talvez, não me assistia...
Porém eu não desisti...
O meu coração ainda insiste...
Felicidade existe...
Quem te quer bem, não desiste...
Num dia como outro qualquer...
Decide...
Um mistério a resolver...
Deixar fracassos passados...
Colher a semente boa ...
Saber melhor o que fazer...
Serei eu o romântico?
O ingênuo?
Serei o que quiseres...
Assim me entendo...
Em seu pensamento...
Preciso acontecer...
Sandro Paschoal Nogueira
A MÁQUINA DE MOER PALAVRAS
Palavras, tiras trituradas por inatos
vocábulos, base de estruturas vitais;
fonemas, timbres das cordas vocais
vertidos pelas turbinas dos palatos.
Vozes, frases laceradas na faringe,
expressões dinâmicas, tons verbais
a esmagar no glote dicções guturais,
concepção da linguagem na laringe.
Mas, a força vital da palavra escrita,
ativa a ordenação do alfabeto pleno,
nos vocábulos e semântica explícita,
há o diálogo das letras no fenômeno.
Nas articulações da boca em lavras,
emana a voz que ri e chora fatalista,
essa é a máquina de moer palavras,
síntese da comunicação humanista.
Em prosa e verso elas se digladiam
num mundo infinito de comunicação,
inscrições e caracteres nos indicam
ação e reação grafados na elocução.
Tal ciência está anexa à expressão,
peripécia dos seres sapiens animais,
calígrafos e escritores de ocupação
fluem palavras e não se calam mais.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
Vou fazer da minha vida um reality show:
Vou sorrir até minhas bochechas doerem. Vou evidenciar as melhores qualidades. Vestirei as roupas mais finas e bonitas. Espalharei montões de abraços e lindas palavras a torto e a direito. Darei imenso valor às pessoas e coisas que cruzarem minha vida; amarei até meus inimigos, se houverem.
Representarei minha vida, como uma obra de arte a óleo em tela, muitas cores, muito brilho, e uma infinidade de sabores.
Sobre as nuvens exponho minhas verdades.
sob as as sombras a tenho luz,
num destino se ares dos morros
seres uivantes, que se comovem
ao vento seu destinho a verdade,
que tudo que temos é tesouro
chamado de vida, apenas vida,
o homem veem mais do que se pode sentir,
muito além dos sentidos amamos.
e único preludio é sentir...
o desejo de viver melhor.
esse melhor desdem o deslumbre
entre tantos atos frios...
vemos a verdade que move nossos sonhos.
o silencio da chuvas pairam sobre as brumas,
numa ordem celestial as estrelas brilham...
para cada dia que amanhece expõem a bondade...
Castelo de sofrimento,
em outras auroras,
as almas penas,
do sofrimentos
ares das nuvens,
pairam entre brumas,
das cachoeiras videiras
nas corredeiras a sofrência do repente,
justo na nascente o canto dos pássaros,
e o bugio dos macacos diferente da onça
que pode descansar no galho da arvore,
os sonhos são vulgo da adversidade,
em alta horas aparece o gamo comendo palha da relva,
pode se assustar de frente com pio da coruja,
o coelho se esconde com fome ainda sonha...
com as matas e seu sussurro perdido no tempo das queimadas.
mais que lagrimas sonhos mortos num desejo de viver.
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