Textos sobre palavras
Este sou Eu;
Omitido em tantas atmosferas Marcianas,
numa busca de confirmar a existência de mim ...
encontro-me
em lado nenhum.
Tomo a atitude;
mato-me lentamente com pincéis e tintas
na ânsia de satisfazer uma "não separação"
entre o Homem e o Artista.
Neste comportamento inusitado
presencio o começo.
Atinjo o fim.
O início de um texto ou uma simples palavra, é semelhante aos primeiros batimentos cardíacos de um novo ser, de um incomodo psicopedagógico e único.
A formação dos nossos pensamentos, viventes no mundo das ideias, inevitavelmente passam pela gestação dos sentidos, e que transformam todos os nossos sentimentos em palavras e anunciam o nascimento de novos laços de versos e canções.
Escritor Solitário
No cair da noite, o sussurro abafado paralisa a voz enfraquecida, e vão surgindo as primeiras palavras rabiscadas em um papel qualquer, que esvaziam da mente os pensamentos turbados e abranda a dor do coração ferido.
O papel e a caneta tornam-se amigos fieis das longas horas de solidão e vazio, onde por companhia, só se têm um travesseiro macio e salobras gotas quentes de lágrimas inocentes.
O tempo passa, e com ele se vão o encanto e a magia de um sonho fascinante, eternizando a força robusta do desejo frustrado.
As promessas de amor eterno são como nuvens escuras durante as tempestades fortes, que vem rapidamente, para tão logo partirem para sempre.
O vento forte sopra lá fora, uivando como uma música triste a embalar a melancolia do escritor, que mesmo não a vendo, escuta o som de sua voz o consolando no seu desafeto.
Toda a sua tristeza desaba nas vogais e consoantes como um furacão, que na formação das palavras, o transporta à um lugar seguro e feliz do mundo do faz de conta.
Amortiça a dor com a alegria das suas frases, que no momento tornaram-se o seu único e mais precioso tesouro.
E por companhia, só raça e a profunda solidão, que nos braços da saudade, e na melodia de fundo, reflete em seus versos poéticos, coragem e ousadia.
Nasce o sol, esconde a lua, inicia mais um dia, na aflição desse escritor, que para esquecer a sua dor, mistura música e cor, e na ternura de sua pena, a sua alma pequena, se cura com outro amor.
Não são palavras,...
Não são as palavras que definem os sentimentos
O que define os sentimentos é toque,
O brilho no olhar, a intensidade da falta,
Os segredos trocados, as juras sem palavras,
Os sussurros no ouvido em noites de abraços
Apertados em emoções exaltadas e justificadas
O que define sentimentos são quantas vezes ao dia
lembramos da pessoa e rimos sozinhos
Quantas vezes o coração aperta de saudade
e a alma fica pequena
Sentimentos não precisam ser nomeados
Precisam ser vividos na plenitude e intensidade. Genelucia
PALAVRAS..... sem palavras...
Quantas palavras escritas ao vento
descrevendo tamanho sentimento
tudo que sempre quis ouvir
mas que assim não fazem sentido
estão virando apenas tormento
ninguém pode amar o desconhecido
mesmo que tente me provar
o amor se reconhece no olhar
nesse encontro de olhar se vê a alma
e nela todas as nossas vivências
então como podes me amar
se nunca encontrou meu olhar
se ainda estou sempre a te buscar
esperando a eternidade para te reencontrar.
Genelucia
A delicadeza ou a grosseria nas nossas ações, palavras e gestos, exteriorizam o que na realidade somos.
Quando o que fazemos e pensamos estão sempre ligados a algo destrutivo e pesado, é bom que examinemos dentro de nós o porquê deste comportamento, onde está machucado e doendo em nós e que seja preciso curar.
O sofrimento muitas vezes é fruto de escolhas erradas que fazemos e insistimos continuar errando, seja por acomodação ou por ego. Mas há uma hora que precisamos romper estes elos e reagir. E reagir é sair da zona de conforto e desequilíbrio, sando fora do círculo.
Se já conseguimos detectar o que está errado, é hora de pedir ajuda.
E pedir ajuda é um ato de humildade que iluminará o início da caminhada.
Ore, confie em DEUS, confie em Jesus.
Faças decretos, use o poder dos 7 Raios, o poder do amor, do perdão e da gratidão.
Encontre em você em oásis com águas cristalinas e árvores frutíferas.
E positivamente, tenha na mente e no coração que nada que não seja divino perdura uma vida, pois o filho de DEUS já nasce abençoado.
Nos perdemos um pouco pelos caminhos da vida, mas sempre haverá um atalho que nos trará novamente à luz do Cristo.
Amém.
O TEMPO
Foram no tempo as palavras, aquelas ideias que se agitavam ainda dentro de mim. E quando todos os relógios deixaram de bater, primeiro um e logo em seguida, o outro, um som profundo como de um sino , um som cantante, como as notas de um prelúdio de valsa, interromperam o tempo e enxeram até o fundo de minha alma me trazendo de novo a Vida.
Pra onde vão os sonhos
depois que acordar?
Quem vai levantar primeiro?
Somos feitos de instantes
cruéis e devagar
Somos parte do que parte
a encontrar
E quem não fecha os olhos
não consegue enxergar
o que acontece por dentro
Mas, lá fora eu sei
o tempo irá acalmar
e selvagem é o vento ...
Que muda tudo de lugar ...
Enquanto a gente sente ...
e aprende a errar
'Choro com os dedos para não o fazer com lágrimas.'
É isso que faço... dia após dia
depois daquele dia...
fatídico dia em que percebi
que nada do que eu fazia impediria:
sim, você partiria...
Hoje, triste dia como qualquer dia
sem a sua companhia.
Hoje é só mais um dia.
esperei, desesperei... mas não chorei.
E agora que acaba o dia
aqui estou,
embargada
com a lembrança
de que de nós dois não sobrou nada.
Choram os dedos palavras desde sempre predestinadas...
Deixa a chuva cair sobre o jardim,
As flores desabrocharem, as pedras se assentarem
Deixa o orvalho da noite cair,
A bruma envolver os arbustos
Deixa o sol queimar o asfalto,
As botas batendo seus saltos
Deixa o frio envolver as montanhas,
As encostas, as praias, as folhas
Com as mãos na areia, recolhe as conchas
Faz uma caixa com todos seus conselhos
As palavras, os carinhos, os abraços
No final, continuarás sendo o que tu és
Com mais força, com mais brilho,
Num caminho sem volta
Recolhendo os frutos, a sabedoria por fim
Se eu fosse falar de amor
gritaria o teu nome
ora, mas porque gritar
se eu posso falar baixinho bem de pertinho
no canto do seu ouvidin
Ouvir dizer que a inveja tem um sono leve
não quero acorda-la
deixa quem está quieto está
O silencio é umas das mais belas artes
onde apenas olhares falam
e assim revelam-se as verdades da alma
Porem, no mundo o silencio vale ouro
e a palavra vale prata...
avalio-me assim, escrevendo
com palavras que não preço e sim valor.
“É incrível como as palavras tem poder...
As vezes nos causam machucados que dão a impressão que nunca serão cicatrizados...
Mas as vezes trazem paz, alegria e o amor que nosso coração tanto precisa...
As palavras podem causar lágrimas, mas também trazer novamente esperança e felicidade...”
Ouça o meu coração
E para quem ama nada é impossível
A cada dia que se vai, mais aumenta
o meu amor, essa saudade é terrível
A vontade de ter você aqui é imensa
Saudade de te fazer as vontades tuas
Que são muito mais minhas que suas
Vontade de amar você e te fazer feliz
Ouça tudo o que meu coração te diz:
-Amor eu te amo e sempre vou amar
-Amor, te quero e sempre vou querer
-Amor, sem você não quero mais ficar
-Amor, sem ter você não dá pra viver!
Gui Gouvêa
Palavras.
As palavras que não falo, decerto já foram ditas;
pois quem cala o pensamento ou censura o que ele dita?!
Numa conversa constante refaço meus pensamentos,
penso por alguns instantes encontrar discernimento.
Aquelas que me escapam por vezes me denunciam,
evidenciam fraquezas... delas me torno servil...
Das que leio nada sei, pois não foram as que pensei
Não me foram concebidas, sendo assim mal percebidas.
Das que ouço busco olhar numa leitura sutil,
se o corpo a falar certo está do que sentiu.
As palavras que não falo me escorrem pelas mãos,
em meus dedos logo encontram voz e opinião.
Peço aguçar os sentidos, exceto minha audição.
Pois palavras que não digo já me gritam ao coração.
A INVENÇÃO DAS PALAVRAS
Há muito e muito tempo atrás não existiam palavras, as pessoas se comunicavam por pensamento, por gestos, por olhares e todos sabiam o que o outro pensava. Aos poucos foram associando às ideias aos sons, e começou a comunicação verbal. Foi de suma importância juntamente com símbolos escritos ou graváveis para passar uma informação de algo já acontecido, e principalmente registrar e armazenar dados e fatos importantes.
Acontece que valorizando o aspecto superficial e exterior da linguagem o ser humano se desligou de sua fonte, a essência real, e por egoísmo e ganância se tornou passível de enganar e ser enganado, em proveito próprio criou a MENTIRA.
Os mentirosos usando sua inteligência para ludibriar e em proveito próprio criaram um sistema injusto que vigora até hoje,
O MAL que infiltrado e enraizado em toda a sociedade, de má distribuição e concentração de renda, de controle das massas, pelas Indústrias, Mídia e Propaganda, Religião, Medicina e Farmácia, Cosméticos, Sistemas monetários e Bancos, Governo políticos e pesquisas tendenciosas.
Todos os setores manipulam as informações e recursos para proveito PRÓPRIO e não da POPULAÇÃO e essa é a razão de todo o MAL que vemos na superfície do planeta em que estamos.
Como se libertar desse sistema? É simples, Não seja egoísta nem mentiroso. Pense no bem e nas riquezas como um rio que deve fluir para todos e não apenas para si. Sem sobrar e nem faltar para ninguém. Sem explorar a natureza e os animais. Sem causar dor ou sofrimento. A tecnologia existe para isso, suprir a necessidade de todos e não sua ganancia e estupidez.
E não temam os mentirosos, pois a VERDADE nunca se esconde dos que NELA vivem!
Duos...
Dois corpos, duas caras..
Duas taças, duas bebidas,
Dois pensares, dois olhares,
Duas visões, duas vidas...
Uma mão sobre a outra...
Uma presa, outra solta,
Uma chora, outra implora,
Uma pensa, outra se apavora...
Duas vidas, duas sinas...
Duas ruas, duas esquinas,
Duas aves: uma dócil outra de rapina,
Dois destinos, duas diferentes doutrinas...
Uma história, dois amores...
Uma vontade, dois vencedores,
Duas visões e muitos valores,
Dois desejos e muitas flores...
Fim do tempo, fim de linha,
Fio longo ou só uma pontinha,
Fim do reinado, do rei e da rainha,
Da imaginação, do que se pensava que tinha...
Não sei entender alguns detalhes, ou na verdade até sei mas depois não entendo.
Um toque, um sorriso e as palavras se perdem.
Um suspiro no beijo interrompido, coração bate forte e traduz aquele olhar morteiro.
Meus sentidos se perdem e me perco em você.
Sinto uma vontade louca de não te deixar fugir de meus braços,
De não deixar você sair de perto dos meus cuidados.
Ah, que bom seria se fosse assim.
Dormir com teu corpo colado ao meu e quando acordar dar-lhe bom dia com um beijo.
Seu cabelo bagunçado, sua cara de sono, sua manha para sair da cama...
E nossos desencontros não sei explicar, nem ao menos entender.
Ao mesmo tempo em que sinto você comigo, também não tenho essa certeza.
Insegurança ou medo, não sei, mas sei que posso te fazer feliz e segura se você deixar.
Quero ser teu porto seguro, te ajudar a superar seus medos, te dar segurança.
Basta ter o teu sorriso que o meu dia se transforma, me anima.
Deixe-me te fazer feliz e uma linda história vamos perpetuar...
O motivo pelo qual eu escrevo?
É simples.
Sabe quando você quê muito dizer algo e você não consegue?
Às vezes as palavras ficam reprimidas em nós.
É por isso que eu escrevo.
As palavras tem um poder impressionante se usada da maneira correta.
E tudo que eu desejo é poder atingir as pessoas de uma maneira positiva.
Oh, meu Deus, por que sou feio?
Por que me fez assim?
Mas também te dei o dom das palavras para que nelas tenhas carisma e, com esse dom, conquistas, e também o abençoei com caráter e discernimento para saber lidar com as derrotas e com as conquistas na sua vida.
A beleza privada no seu exterior foi agraciada no seu interior.
Por que a crítica? Porque sempre é possível melhorar algo criticado. Claro que é bem mais fácil exaltar, pois do elogio não nasce má impressão, o elogio não excita o ódio e faz sorrir a quem recebe.
Eu, no entanto, prefiro a crítica, mesmo a crítica em silencio. Prefiro a censura calada, em vez do enaltecimento de falsas palavras, sempre muitas palavras. Prefiro a crítica em silencio e o olhar de desaprovação verdadeiro tomando o lugar de um falso elogio, pois essas palavras nunca ditas é que gritam aos ouvidos do bom ouvinte.
Na crítica eu me viro, eu me reviro, eu me refaço em busca do melhor desse mundo, desse mundo alto falante. Para mim, qualquer expressão de silêncio que seja autentica, já é uma boa forma de contar alguma verdade.
É no silêncio que eu vejo a exatidão em caráter, propriamente dita, do que seja verdade, a verdadeira verdade oculta que brilha na obscuridade das sombrias palavras.
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