Textos sobre Olhar
Ontem vi a rebeldia no olhar, no tom da voz e no empurrar de mão, com apenas quatro anos sabe dizer: é assim que eu quero e se não for assim eu não aceito. Ouvi a voz firme da repreensão dizendo: é, só pode ter as costas largas e firme para ser tão teimoso, e precisa ter para aguentar as porradas que vida dá na hora de ensinar.
Pensei! Tenho quatro décadas a mais que ele e sou o maior exemplo de que a vida bate e que se você tem medo de apanhar, você se cala, consente, aniquila seu ser, e se rende facilmente. Quem me dera ter tido a ousadia dele, quem me dera ter encarado as porradas da vida e revidado, gritado e ao se impor ter construído um ser diferente do que sou.
Mais vale apanhar da vida para ser livre, que se curvar diante dela, e se tornar um escravo passivo por medo das porradas que a vida dá.
O maior exemplo de alegria que tive durante toda a minha vida, nele hoje não vi o brilho no olhar, nem o sorriso no seu rosto, nem mais o vigor. O grande inimigo infelizmente o alcançou.
Não sei se hoje foi a nossa despedida e espero muito que não, mas com certeza me despeço de mim, um pouco mais vazio, um pouco mais triste, um pouco mais sozinho.
Não sei quando partirá o trem da plataforma da vida, mas enquanto não sair, lembrarei dos passeios de bicicleta, das risadas, da nossa "Tonante" vermelha e de como foi bom poder gozar de sua companhia meu GRANDE AMIGO. (S.M)
RESGATE
Tristeza no olhar e lembranças a me perturbar,
marcas e feridas de quem nunca vai me amar
Cansado de sofrer, resolvi me perguntar,
Que amor é esse que sempre me faz chorar
Olhando para o espelho minha pupila dilatou,
O amor da minha vida finalmente acordou
Lágrimas desciam
desta vez de alegria
O que sempre procurei
Estava em mim e não sabia...
Pretérito
Um dia no futuro não muito distante , você ainda vai olhar pra trás e perceber que lá não é mais o seu lugar.
Vai perceber que os problemas foram degraus que você ultrapassou
Montanhas em que escalou
E que houveram muralhas, que com bravura você as derrubou.
E os dias tempestuosos, mesmo com medo você os enfrentou
Naqueles dias em que pensou que fracassou ou de fato você falhou.
Então rastejou-se!
Sofreu, chorou!
Silenciou, gritou até ruiu de se mesma e seguiu...
... mas não permaneceu no mesmo lugar.
Nunca, jamais em hipótese alguma, deixe de olhar para trás. para que não se esqueças que tudo vai passar e pra frente se deve andar, mesmo quando o chão lhe faltar.
Pra frente que se anda!
Te vejo lá.
O convite da essência
Há algo no meu olhar que é um convite silencioso, uma porta aberta para quem deseja se aprofundar na minha alma. Algo que conecta, que atrai, que decifra. E então, alguns se deixam levar, se ligam à minha essência sem que uma única palavra seja dita, compreendendo quem sou no silêncio. Outros se perdem, talvez não consigam ver o que é tão simples, tão claro, tão direto. Eu sou feita da simplicidade, da transparência, daquelas palavras que são ditas com clareza, e das que não precisam de som, porque se revelam nas atitudes — sempre objetivas, sempre claras.
Quando me encontro perdida nas dúvidas, me recolho. Mergulho dentro de mim, me redescubro, busco entender o que há de mais profundo, o que precisa ser revelado. Não desejo apenas passar pela vida; quero deixar nela minha marca. Quero deixar um pedaço de mim em cada pessoa que cruzar meu caminho, em cada lugar que visitar, em cada olhar que encontrar.
E, ao final, quem se conectar a mim, de alguma forma, saberá que um pedacinho ficou. Em algum canto, um pouco de mim permanecerá, como uma lembrança compartilhada.
Além da Imagem: O Olhar que Transcende
A fotografia não é apenas uma imagem congelada no tempo. Não se trata apenas de uma foto; é a tradução visual de um sentimento, uma história que vai além do que o olho pode ver. É um olhar profundo sobre o mundo, uma forma de revelar aquilo que muitas vezes escapa à percepção cotidiana. Cada fotografia carrega uma parte da minha alma, uma expressão única de como vejo e sinto o mundo ao meu redor.
Fotografia: A Alma no Olhar
Fotografar, para mim, é a arte de perceber o mundo de forma única e sensível. A fotografia não é apenas sobre capturar uma imagem, mas sobre transformar a maneira como as coisas são vistas. Busco mostrar o que muitas vezes passa despercebido pelo coletivo, revelando o que falta nos olhos comuns: uma conexão emocional, uma alma no olhar.
Essa sensibilidade me permite enxergar as camadas ocultas de cada cena, trazendo à tona a essência do que está sendo fotografado. Cada clique é uma forma de compartilhar com o outro o que a visão cotidiana não alcança, uma maneira de mostrar que a beleza está muitas vezes escondida na simplicidade, na luz, na sombra, no ângulo. Ofereço aos espectadores uma nova perspectiva, algo que não poderiam ver por si mesmos, pois, minha visão está imbuída de alma e significado.
Uma imagem vai além da técnica; nela, estão contidas histórias e sentimentos. Nela também reside o poder de comunicar sem palavras. Contém experiências e é um convite para que o outro se conecte com a visão mais profunda e sensível do mundo.
Silenciosa
Quantas vezes eu falei com meu olhar, gritei com o meu silêncio e até com um sorriso que escondia o que as palavras não conseguiam dizer? Tantas tentativas de me expressar de forma discreta, até que o brilho dos meus olhos se apagou e o sorriso perdeu a graça.
Silenciei, mas também gritei com um comportamento que não era meu. Meu corpo, que antes sustentava forças, começou a falar por mim: perdi peso, meu cabelo caiu, minha vitalidade se esvaiu. Tudo porque me esforcei para silenciar a minha dor, tentando não ferir aqueles que nunca estão preparados para escutar — não genuinamente.
Ninguém está realmente pronto para ouvir sobre a escuridão da depressão. Porque ninguém compreende de verdade, a não ser que já tenha mergulhado nas mesmas águas turvas.
Mas eu não desejo que ninguém me entenda. Pedir isso a Deus seria cruel, seria pedir que outros sentissem essa dor em suas próprias experiências. Não, eu não quero que ninguém afunde nesse abismo. Desejo apenas que meu silêncio seja ouvido, mesmo que eu não precise mais gritar.
Onde o Amor Não Sobrevive
O amor não sobrevive onde a admiração se desfaz. Onde o olhar já não brilha ao encontrar o outro, onde as palavras perdem o calor e se tornam apenas ruído de fundo. Sem admiração, o que antes era encanto vira hábito, e o hábito, com o tempo, se torna indiferença.
O amor não resiste onde a consideração se esvai. Quando a presença do outro se torna um detalhe, quando as dores não são escutadas e as alegrias não são celebradas. Onde não há consideração, o amor é deixado de lado, esquecido como um livro não lido, pegando poeira na estante do tempo.
O amor se apaga onde o carinho se torna escasso. Porque o amor não vive apenas de grandes gestos, mas dos pequenos toques, do cuidado que se expressa nos detalhes do dia a dia. Se o carinho se torna raro, o amor se sente sozinho, frio, e acaba encolhendo até desaparecer.
E, por fim, o amor morre onde o respeito é quebrado. Onde as palavras machucam mais do que acolhem, onde os limites não são respeitados, onde a presença se torna um fardo. Sem respeito, o amor deixa de ser refúgio e passa a ser exílio.
Por isso, se perceber que tudo isso se perdeu, não insista. Esqueça, silencie, saia. Não por orgulho, mas por amor a si mesma. Pois o amor que precisa implorar para existir já não é amor, é apenas lembrança. E você merece mais do que sobras.
Vá onde seu amor possa florescer. Fique onde ele possa respirar.
O Silêncio Que Fala
Existe algo divino nas palavras silenciosas que habitam a fala do olhar.
Um idioma que não se aprende nos livros, mas no sentir.
É preciso que haja um acordo sutil entre quem vê e quem transmite,
um pacto invisível onde a verdade não pode se esconder.
Assim como moldamos nossa fala e afiamos nossa escrita,
deveríamos ter em mãos a cartilha da linguagem das almas: o olhar.
Olhar que acolhe, que desnuda, que grita em silêncio.
Há olhares que embalam, há os que ferem,
há os que são porto seguro, e os que são tempestade.
Alguns são abismos, outros, pontes.
Mas poucos sabem realmente escutar o que os olhos dizem.
Poucos compreendem que, antes da palavra,
foi o olhar que desenhou o primeiro poema do mundo.
Olhar Que Recua no Tempo
O olhar é uma janela para o passado, um portal silencioso que nos permite voltar, ainda que por um instante, ao que já foi. Cada fotografia é um elo com o tempo, uma chance de recuar para uma memória distante, mas vívida, que se mantém viva dentro de nós. As imagens não são apenas representações do que vimos, mas sim fragmentos do que sentimos, capturados para resistir ao esquecimento.
Ao olhar para uma fotografia, não estamos apenas observando o que foi; estamos revivendo. O lugar, as pessoas, a atmosfera, tudo aquilo que estava presente naquele instante, ressurge no olhar que agora se aprofunda. O recuar no tempo é mais do que uma simples lembrança, é a reconstrução emocional de um momento que nos marcou, que ficou registrado não apenas na imagem, mas na alma.
As memórias, por sua natureza, são feitas para isso: para que possamos retorná-las quando desejamos, para que possamos reviver as experiências que nos moldaram. A fotografia nos dá a oportunidade de revisitá-las, de voltar a sentir o que sentimos, a ver o que vimos e a reviver o que nos tocou. Ela não apenas preserva o passado, mas nos dá o poder de retornar a ele sempre que necessário.
Imortalizados pela imagem, aqueles que foram capturados naquela fração de tempo permanecem conosco. E, por meio do olhar, nós também, como testemunhas e fotógrafos, nos tornamos parte dessa eternidade, imortalizando não só o momento, mas a essência que ele carrega. O olhar que recua no tempo não busca apenas o que foi, mas o que permanece, o que nunca se apaga, e nos lembra que a memória é, de fato, o que nos faz reviver.
MAIS UM DIA
Com às bençãos de Deus
Olhar o Sol nascendo
Através da minha janela
Verdade o dia amanhecendo.
O canto da seriema
Despertando a natureza
Flores desabrochando
Com sua rara beleza.
Mais um dia com esse cenário
A folia dos passarinhos
Na beirada dos ninhos.
Assim é o despertar na roça
Bordando de paz e harmonia
Simbolizando a poesia.
Irá Rodrigues.
Bom dia!
Domingo com chuvinha e alegria, uhul!
Sabe, ao olhar para trás, agradeçamos por tudo o que vivemos, por cada desafio superado e por cada graça recebida. Ao olhar para frente, confiemos
que Deus tem planos maiores e melhores, e que
Ele continua a conduzir nossa vida
com amor e sabedoria.
Teus sinais me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar não me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro
Te devoraria a qualquer preço
Porque te ignoro, ou te conheço
Quando chove, ou quando faz frio
Noutro plano, te devoraria tal Caetano
À Leonardo DiCaprio
É um milagre
Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via Láctea, fez os dinossauros
Sem pensar em nada, fez a minha vida
E te deu
Sem contar os dias que me faz morrer
Sem saber de ti, jogado à solidão
Mas se quer saber se eu quero outra vida!
Esse olhar não se encaixa em ti, boneca.
tua doçura é evidente, mas há mais do que se vê.
Sinto que por trás desses olhos tímidos, há uma sinfonia de histórias
mal contadas, mal acabadas
Sinto que por trás desses olhos introvertidos
residem desejos imundos
pecados absurdos
vontades que só o álcool poderia desvendar.
O mínimo de nós dois
No pequeno espaço
entre teu olhar e o meu
brilha a estrela do desejo
que nos guia um para o outro
Na ausente distância
entre teus lábios e os meus
brincam e fundem-se os hormônios
da nossa química mais secreta
No mínimo silêncio
onde somente nossos corpos falam
deslizam mãos em carícias
de tatos cegos que tudo dizem
No fugaz e eterno momento
da consumação de nosso amor
gritam gargantas no gozo do prazer
da quase dor desse explodir...
EU PROCURO...ONDE ESTÁ O MEU NINHO?
Lanço Um longo olhar para o céu
Buscando um pouco da minha vida
Minhas estrelas não respondem
Para a luz de seus sorrisos
Ondas que se quebram dos meus olhos
A uma porção de vossas lembranças
Me roubam as formas do vossos semblantes
Deixando a mente no silêncio borrado
Procuro perdida entre sonhos
O barulho de crianças que já não
Ouço mais .... Vocês cresceram...
Mas ainda Me envolvem em um véu de memória
Procuro voando no céu da nossa historia
O vento vos levou flor de Cactos e linda Bá
Como um lenço velho rasgado
E não faço mais que rebuscar
Paisagens e fotografias conhecidas
Em lugares tão antigos , caixas ou pacotes
Eis que não posso mais ver vocês ainda bebês esse tempo já voou
Em qualquer pegada as persigo em
Preocupação
vou atras de vós sem que notem
Em uma sombra as desenho, penso, rezo que por vocês, Deus guarde seguras
Pegadas e sombras que se perdem da solidão, de meu ninho vazio de mãe,
Sofro a ausência da prole ,
Que o dia que as vi nascer eu fiz minha renúncia de mim e passei a conhecer o amor de mae que é seguro, é calento, é temor, é querer dar a própria felicidade pela felicidade de vocês são a minha continuação
Alem de amar incondicional eu tenho a dizer
Gratidão por ser mulher e mãe...
Eu procuro ...onde está o meu ninho?
___________________Inaer Airélav
Ele sabe, o jeito de agradar
Um sorriso brincando no Olhar
Me fascina com seu jeito de ser
Ele é tudo enfim qui eu preciso ter
Ele passa, e o tempo faz parar
Quando fala é música no ar
Me conquista, querendo não querer
Ele é tudo enfim, que eu preciso ter
Quando bater na porta deixa entrar
Pra te ganhar de norte a sul
No mundo da lua, tudo vai ficar
Descobrir que o amor é azul
Quando a gente gosta, o Amor é um caso sério
E tem lá os seus mistérios pra contar
Mas você divide, na metade, um desejo no Olhar
Quando a gente gosta, vale a pena qualquer coisa
Vale tudo num cantinho pra ficar
Um sorriso pra te convencer
Na luz do luar
Carolina é uma menina bem difícil de esquecer
Andar bonito e um brilho no olhar
Tem um jeito adolescente que me faz enlouquecer
E um molejo que não vou te enganar
Maravilha feminina, meu docinho de pavê
Inteligente, ela é muito sensual
Eu te confesso que estou apaixonado por você
Ô Carolina isso é muito natural
Ô Carolina eu preciso de você
Ô Carolina não vou suportar não te ver
Ô Carolina eu preciso te falar
Ô Carolina eu vou amar você
De segunda a segunda eu fico louco pra te ver
Quanto eu te ligo você quase nunca está
Isso era outra coisa que eu queria te dizer
não temos tempo então melhor deixar pra lá
a princípio no Domingo o que você quer fazer
faça um pedido que eu irei realizar
olha aí amigo eu digo que ela só me dá prazer
Essa mina Carolina é de abalar
Ô Carolina eu preciso de você
Ô Carolina não vou suportar não te ver
Ô Carolina eu preciso te falar
Ô Carolina eu vou amar você
Carolina, Carolina
Carolina, preciso te encontrar
Carolina, me sinto muito só
Carolina, preciso te dizer
Ô Carolina eu só quero amar você
Carol, Carol, Carol, ...
"Não era isso, não tinha nada que ser assim...
Passei a olhar ele sem que saiba,
E a desejá-lo sem que percebas.
Ai, meu Deus do céu, isso parece até, que acho pouco
O castigo que mereço. Que anseio é este, que me domina?
Que me revira os pensamentos? E me dá vontade de ousar
E arriscar o pouco que temos... Na verdade, nada.
Nada Deus... Só olhares, só o som de uma voz,
Quem vive um amor, ou uma paixão assim? Por que,
Parece falta de opção querer tanto aquilo, ou melhor
Aquele a quem não podemos ter? Esse sentimento
Guardado, me dá um nó na garganta, me dá uma falta
De ar... Isto não é bom. As coisas não vão bem,
Tudo o que eu queria era que eu fosse dele, e que ele
Fosse meu, parece tão difícil fazer um pedido desses
Para o próprio Deus... E tudo começou porque quando
Ele me Olhou, eu olhei também... E uma cumplicidade
Dessas do tipo sem querer... Que culpa tenho eu?
E tão Pouco ele também?! Não foi nada de mais, não foi
Nada de mais, foi só o lindo olhar que ele tem,
Que me fez todo este mal...
Todos os dias o olho, mas saudades é pouco meu bem...
Saudades de alguém que não pode ser meu."
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