Textos sobre o Homem
Entenda que nem todo homem está pronto para ser aquele amigo que escuta seus segredos ou te acalenta nos momentos de carência afetiva. Mas se ele perceber que a coisa é séria, se for um amigo de verdade, não te abandonará. Ter amigos homens é criar uma amizade onde nem mesmo as piores barras serão suficientes para nos afastar. Se estiver triste, bem baixo astral e ligar para um amigo, por mais que ele seja um tosco, saberá escutar e fará de tudo para deixa-la mais alegre, nem que tenha que leva-la para encher a cara!
Sábio foi o homem que escolheu o silêncio como forma discução. O silêncio é o argumento dos sábios. Certas coisas não valem as palavras, ou até mesmo os gritos. Certas coisas são tão insignificantes que não valem um espaço no pensamento, nem mesmo um pouco de raiva. Como uma crítica mal feita, mal elaborada. Certas coisas não valem o esforço de uma atitude drástica. Sábio é aquele que escolhe o silêncio como arma. Na madrugada gelada o silêncio é o cobertor dos mendigos. Na tarde chuvosa o silêncio é som da leitura. O silêncio é uma oração, um credo, um amém. O silêncio é desespero, é calmaria, é tempestade, é garoa; O silêncio é o livro dos sábios, é o prefossor da criança psicopata e o amigo do escritor romancista. O silêncio é a guerra interna que acontece dentro de mim.
"O homem que se contenta em viver com uma companheira bela e útil, mas que não usa a mente perdeu em satisfações voluptuosas o gosto por deleites mais refinados; nunca sentiu a calma satisfação que refresca o coração sedento de ser amado por alguém que poderia entendê-lo. Mesmo na companhia dessa esposa, ele ainda está sozinho, a menos que aceite submergir no estado de animal."
A liberdade do homem na sociedade não deve estar edificada sob qualquer poder legislativo exceto aquele estabelecido por consentimento na comunidade civil; nem sob o domínio de qualquer vontade ou constrangimento por qualquer lei, salvo o que o legislativo decretar, de acordo com a confiança nele depositada.
Leibniz, o homem mais inteligente da Europa depois de Aristóteles, ensinava que a melhor maneira de desenvolver a inteligência não era estudar ciência, filosofia ou matemática: era ver muitas figuras e ouvir (ou ler) muitas histórias. O homem cuja imaginação está presa à realidade imediata e não voa entre os possíveis é um escravo da mesmidade – um idiota no pleno sentido da palavra.
Um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho; coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento.
Claro que eu agradeço por ter nascido homem, muito menos pressão. A pressão sobre as mulheres é muito maior. Se foca na carreira, é carreirista, se quer ser mãe, é dondoca. Se busca o equilibrio, os dois lados censuram.Uma mulher com 30 anos sem filhos é vista com comiseração. Um homem, acham que ainda está amadurecendo. Por isto eu admiro, a mulher.
Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chama talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo.
Hoje parei para pensar: Como será um homem apaixonado? Porque existem vários por aí, mas àquela definição clássica, como nos livros, como a humanidade tem sobre a mulher, não existe sobre o homem. Mas por que? Eles são diferentes? Especiais? Retardados? Ou simplesmente, indefinidos? Para os bons olhos de uma reliz ser humana ( a que lhe escreve esse singelo texto ) vi que há três tipos de apaixonados. Àqueles que parecem uns otários. Quando estão apaixonados riem de tudo, falta só colocar um chapéu de palhaço, um nariz de palhaço e sair correndo mil léguas só pra provar sua paixão. Homens desse tipo, são fáceis de ser descartados porque as mulheres sentem medo. Medo de se envolverem com um palhaço, dormirem com um palhaço e acabarem se tornando PALHAÇAS. Palhaços não? Há também aquele tipo calado. O cara ta se rasgando de amores pela mulher, quase morrendo, chorando dias e noites, mas não fala nada. A beija como se fosse a última vez, faz amor como se fosse morrer no próximo minuto, mas não confessa sua paixão nem por um decreto presidencial. Homens assim também correm o risco de perder as pessoas mais importantes e especiais que aparecem na sua vida, simplesmente pelo fato de NÃO FALAR. Talvez a mulher esteja completamente apaixonada por ele, demonstrou, mas cai fora porque ele escondeu. Burro não? Há também, para finalizar, aqueles homens "quase perfeitos". No primeiro momento se declaram para a amada. Não vou incluir flores e uma serenata de violões porque já é demais. Mas assim que ele sente que está apaixonado, chega em sua amada e diz o que sente. Se for recíproco, ótimo, são felizes para sempre ( mentira, até quando durar a validade ou alguma vaca aparecer), mas se não for, ele entende perfeitamente e segue sua vida até procurar sua nova paixão. Homens assim são raros no mercado.Resumindo, só em novelas e filmes mesmo.
(…) Uma mulher não perdoa uma única coisa no homem: que ele não ame com coragem. Pode ter os maiores defeitos, atrasar-se para os compromissos, jogar futebol no sábado com os amigos, soltar gargalhada de hiena, pentear-se com franjinha, ter pêlos nas costas e no pescoço, usar palito de dente, trocar os talheres de um momento para outro. Qualquer coisa é admitida, menos que não ame com coragem. Amar com coragem não é viver com coragem. É bem mais do que estar aí. Amar com coragem não é questão de estilo, de gosto, de opinião. Não se adquire com a família, surge de uma decisão solitária. Amar com coragem é caráter. Vem de uma obstinação que supera a lealdade. Vem de uma incompetência de ser diferente. Amar para valer, para dar torcicolo. Não encontrar uma desculpa ou um pretexto para se adaptar, para fugir, para não nadar até o começo do corpo. Não usar atenuantes como “estou confuso”. Não se diminuir com a insegurança, mas se aumentar com a insegurança. Não se retrair perante os pais. Não desmarcar um amor pela amizade. Não esquecer de comentar pelo receio de ser incompreendido. Não esquecer de repetir pela ânsia da claridade. Amar como se não houvesse tempo de amar. Amar esquisito, de lado, ainda amar. Amar atrasado, com a respiração antecipando o beijo. Amar com fúria, com o recalque de não ter sido assim antes. Amar decidido, obcecado, como quem troca de identidade e parte a um longo exílio. Amar como quem volta de um longo exílio. (…) Amar com coragem, só isso.
Todo homem são e civilizado deve ter um conjunto de princípios pelos quais rejeita alguns desejos e admite outros. Um homem se baseia em princípios cristãos, outro se baseia em princípios de higiene, e outro, ainda, em princípios sociológicos. O verdadeiro conflito não é o do cristianismo contra a “natureza”, mas dos princípios cristãos contra outros princípios de controle da “natureza”. A “natureza” (no sentido de um desejo natural) terá de ser controlada de um jeito ou de outro, a não ser que queiramos arruinar nossa vida. É bem verdade que os princípios cristãos são mais rígidos que os outros; no entanto, acreditamos que, para obedecer-lhes, você poderá contar com uma ajuda que não terá para obedecer aos outros.
Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?".
“Dizemos que a metafísica consiste em o homem buscar uma orientação radical em sua situação. Mas isso supõe que a situação do homem — isto é, sua vida — consiste numa radical desorientação. Não dizemos, pois, que o homem, dentro de sua vida, se encontre desorientado parcialmente nesta ou noutra ordem, em seus negócios ou em seu caminhar por uma paisagem, ou na política. Aquele que se desorienta no campo busca um mapa ou uma bússola, ou pergunta a um transeunte, e isso lhe basta para se orientar. Mas nossa definição pressupõe uma desorientação total, radical; ou seja, não que aconteça ao homem de se desorientar, de se perder em sua vida, mas sim que a situação do homem, a vida, é desorientação, é estar perdido — e por isso existe a metafísica”.
Eu pensei que você fosse um herói, eu pensei que você fosse um homem... Me enganei de novo, me iludi de novo, eu não sabia. Você é só mais um que joga ao seu favor e depois vai embora, você é mais um desses que eu não quero pra nada, pode acreditar, desses eu já estou cansada, e depois eu não seria mesmo feliz com você.
A velha noção antropomórfica de que todo o universo se centraliza no homem – de que a existência humana é a suprema expressão do processo cósmico – parece galopar alegremente para o balaio das ilusões perdidas. O fato é que a vida do homem, quanto mais estudada à luz da biologia geral, parece cada vez mais vazia de significado. O que, no passado, deu a impressão de ser a principal preocupação e obra-prima dos deuses, a espécie humana começa agora a apresentar o aspecto de um subproduto acidental das maquinações vastas, inescrutáveis e provavelmente sem sentido desses mesmos deuses.
Você nunca pode dizer o que está incomodando um homem. Até coisas mais triviais podem se tornar terríveis quando você entra num certo estado mental. E o pior de todas as fadigas e tormentos produzidos pelo medo e pela agonia é aquele que você não consegue explicar ou compreender ou até mesmo pensar. Apenas se lança sobre você como uma chapa de metal e não tem como sair dela. Nem mesmo por $ 25 a hora. Suicídio? O suicídio parece incompreensível, a não ser que você mesmo esteja pensando nele.
Se o homem não possuísse nenhuma coisa que se pudesse tornar responsável, não seria livre nem dentro, nem fora de si. Dêem-lhe, porém, alguma coisa que possa afeiçoar à sua própria imagem e semelhança, assim como Deus o fez à sua imagem e semelhança e o homem será economicamente livre. Tal coisa é a propriedade privada.
A paz não escraviza o homem, pelo contrário, ela o exalta. Não o humilha, muito ao contrário, ela o torna consciente de seu poder no universo. E porque está baseada na natureza humana, ela é um princípio universal e constante que vale para todo ser humano. É esse princípio que deve ser nosso guia na elaboração de uma ciência da paz e na educação dos homens para a paz.
Nunca deixe um homem definir quem você é. Nunca pegue o homem de alguém emprestado. Se ele traiu alguém com você, ele te trairá! Um homem vai te tratar do jeito que você permite que ele te trate! Todos os homens NÃO são cachorros! Você não deve ser a única a fazer tudo. Compromisso é uma via de mão dupla. Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento. Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar. Uma relação consiste em dois indivíduos completos.
Os dominantes. os possuidores, os vencedores, os sãos, em síntese, o "homem feliz" raramente se contenta pelo simples fato de possuir a própria felicidade. Ele necessita também ter direito a tal felicidade. Quer ser convencido de "merecê-la" e sobretudo de merecê-la frente aos outros. E quer portanto ser também autorizado a crer que os de menos sorte receberam equitativamente apenas aquilo que lhes cabe. A felicidade quer ser legítima.