Textos sobre Música

Cerca de 2598 textos sobre Música

Agora eu venho com vários motivos pra reconquistar você
Agora eu venho com mil palavras pra te convencer
Agora eu tenho alternativas pra você escolher

Ouro ou prata, o que o seu dedo vai querer?
É só namoro, a gente casa pra vale
Você tem duas opções para pensar
Sei que dourado é o que mais vai combinar

Inserida por pensador

Tipo Mônica e Eduardo.

Menina diferente você liga não atende, fica até semana sem olhar pro celular.
Não gosta de balada ela prefere um bom livro, gosta caminhar numa pracinha popular.
Pra ela ficar na minha, mudo toda minha rotina, leio até todos os livros só pra ela agradar.
Não tem como não notar, seu sorriso seu olhar.
Te quero menina singela e bonita.
Me cativou seu jeito de falar, de um tal de Casmurro e de um tal de Nietzsche, não entendi nada, mas deixa pra lá.
É tipo a Mônica e o Eduardo, se eles deu certo a gente também dá.
Nós dois se completa arroz com feijão, deu tudo de bom entao deixa rolar.

Inserida por TYMonteiro

Quando eu te vi
Na minha frente
Vi que o amor
É tão diferente
Eu inocente caí sem querer
Foi de repente
Nem deu pra perceber

Eu acho que pirei
Meus pés saíram do chão
Eu posso até voar
Segura o meu coração
Até me belisquei
Será que é ilusão
O que eu senti não dá pra explicar ou cantar numa canção

Inserida por pensador

SEMIBREVE:

A vida não é somente breve...
ela também é semibreve.
Além do mais, mínima e semínima,
ou mesmo colcheia e semicolcheia.
Ou, ainda, fusa e semifusa...
Do tipo confusa, profusa, difusa;
ainda, inclusa, reclusa, e inconclusa.

Sobretudo, a vida é música!
Só depende de cada um nós
vibrar no mesmo diapasão,
para ser integrante da orquestra,
ou, ao menos, presente na plateia.
Não perder o ritmo e o compasso,
afinados com a arte que é viver!

Inserida por pirafraseando

No amor ou na guerra
Acorda Maria Bonita
Vai pra janela!

Não se deite na trilha dos gados
Não se deite no chão
Não se prenda na mesa
Não se prenda a avareza
Não pro mundo cão!
Subverta o resto de tudo
Viva ou não por um triz
Com o punhal na mão
Malícia no coração
Seja mais que feliz!

Inserida por pensador

Meu bem
Tá tão confuso de viver
Os dias passam
E eu só rezo pra tudo se resolver

Você ficou tão real
Era tão especial
Eu viciei em você
Eu vicie na tristeza
Só pra não te perder

Eu precisei me cuidar
Precisei me esperar
Tenho que me refazer
Eu tô tentando entender
Eu não posso mais te ver

Inserida por pensador

Agora é a sua vez

Vou por aí, ver se te encontro num bar,
ou num canto qualquer!

Vou por aí...
sem saber se tenho motivo para amar,
se seu coração é uma pedra...
insensível feito gelo...
mais eu quero, te espero
aqui e em qualquer lugar!

Não se engane de mim,
pois, amanhã vou te esquecer
e não vai adiantar
se ao acaso descobrir um jeito...
de me amar!

Não vai adiantar...
nem quero saber
de seu jeito egoísta de ser!

Vá! Que já fui pra você!
Não adianta mais...
já encontrei a minha paz!

Vá por aí, chorar como eu chorei
vá esperar um sorriso de mim,
vá procurar meu amor
e não vai mais encontrar!

Me cansei! Já basta de ti!
sobrevivo e sobrevivi
rasgando o meu coração...
agora é a sua vez!

Vá! Que já fui pra você!
Não adianta mais...
já encontrei a minha paz!

Inserida por marialu_t_snishimura

Hoje eu quero um balanço legal

Hoje eu quero um balanço legal
Vem cá, vem cá, vem cá!
Dá um passo pra frente,
um passo pro lado e volta pra traz!
Gira seu corpo, levanta seus braços
me dê um abraço e volta pra lá!

Hoje eu quero um balanço legal
rebola direito ou do seu jeito
não importa, não vou reclamar...
eu só quero que se divirta afinal!

Gira seu corpo, levanta seus braços
deste jeito é fácil
nem é preciso saber dançar
mas, não se esqueça de me abraçar!

O abraço gostoso tem cheiro de amor
tem o poder inconfundível
de dispersar a dor!

Gira seu corpo, levanta seus braços
deste jeito é fácil
nem é preciso saber dançar
mas, não se esqueça de me abraçar!

E no enlaço, não ligo...
se me beijar!

Gira seu corpo, levanta seus braços
deste jeito é fácil
nem é preciso saber dançar
mas, não se esqueça de me abraçar!

E no enlaço, não ligo...
se me beijar!

Inserida por marialu_t_snishimura

Carinho da água

Ôooooh! Água, que corre,
escorre em mim!
Me molha, me toca
e faz um carinho assim!

Água de espuma
feito cerveja
refresca a goela
de quem tem calor!

Sem água na fonte
seca o horizonte,
seca a goela,
seca também o amor! Ôoooh!

O que interessa
é que não há pressa
pra que quem já se refrescou,

Mas, pra quem tá penúria
há muita angústia,
há muito suor!

Então... desloca do canto
onde esconde seu pranto
e corre pra água lavar!

Olha... que a vida é curta,
curta bastante o que for!
Se for suor, que seja de amor!

Inserida por marialu_t_snishimura

Hoje confesso que tô muito magoado sim
Como se o mundo se aproveitasse de mim
O meu sorriso causa efeito mas não volta
Nenhuma gratidão esse ambiente me sufoca
Tudo é dinheiro isso corrói o ser humano inteiro
Não fica nada nem coração só esqueleto
E eu não quero meu final se definindo em joias
Eu prefiro o choro dos meus amigos em volta
Amanhã cedo vou olhar pro mundo diferente
Olhar pro céu sentir o sol bem quente
Quero minha trilha no fone sair pra dar um rolé
Pensativo e descobrindo o que a minha vida quer

Inserida por RottweilerOficial

Entre poças de sangue e gritos de horror
O povo grita pra cessar sua dor
Dor que consome,dor que invade
Dor que aniquila, a dor da crueldade
A garganta seca sem saber pra quem gritar
Sem Chapolin pra poder lhe ajudar
Cães ferozes, com sangue nos olhos
Saem na calada e já sabemos o propósito

Inserida por pensador

Hoje resolvi usar o meu escudo
Coloquei minha armadura
Pra poder encarar o mundo
Hoje vou bater de frente em quem me causa medo
Hoje vou encarar a frustração e o pesadelo

Hoje desliguei o meu despertador
Hoje vou esquecer
O que me causa sofrimento e dor
Hoje acordei, pronta pra guerra
Sem me preocupar com o que a vida me reserva

Inserida por pensador

VINTE E DOIS

O músico é uma criança à procura do futuro, do passado, do presente.
Do futuro do presente
De um presente do passado
De um passado de muitos futuros

A música é choro, é chão, é momento
A música é o sempre, é o agora, é uma coisa já vista/ouvida que sempre será novidade
Efêmera e eterna fertilização de corações e mentes.

A música é a definição indefinida do que almejamos ser ou não ser.
É a palavra mais inalcançável ao alcance dos mais incautos ouvidos

A música é uma estrela. Ou seria constelação?
Uma leve brisa ou um tortuoso tufão?

A música é a explicação ao inexplicável.
É o inexplicável translúcido em vasta amplidão
É a liberdade prisioneira
É o teto, a eira e a beira
É o que fomos, o que somos e o que seremos.

A música é utopia real
Fantasia da realidade
Realidade da fantasia

A música é uma criança à espera de zilhões de pais, mães, irmãs e irmãos.
É Arezzo, Cecilia e João, Sãos...

É a certeza da cura
É a cura desenganada
É a ilusão do horizonte
É a bebida que brota de toda e qualquer fonte

É a coisa sem fronteiras, que infelizmente alguns tentam podar.
A música é o mais reluzente significado para nossas vidas, quer queira, quer não .

É angústia, é ânsia, é susto, é suspense, é o amor!

E em seu dia elencado por mortais,
Tento em versos vãos externar o infinito solúvel e sem solução

A música é esperança, é uma criança, é a fêmea e o macho, do flautim ao contrabaixo
Do ventre à luz
Da alma aos sãos
Da cegueira à visão
Do oco aos atos.
Do ogro aos ratos
Dos gnomos aos patos

Da fome ao prato
Existem sons

A música é criança versada e versando
Canções

Luciano Calazans. 22/11/2017

À Deusa que rege a minha vida e a de Zilhões.

Inserida por Maestroazul

Os Saberes

Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei, no apogeu do meu ãnima senil, a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você

Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar

Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos

Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer

Para a eterna alvorada que é nosso encontro.


Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei no apogeu do meu ãnima senil a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você

Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar

Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos

Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer

Para a eterna alvorada que é nosso encontro.

Inserida por Maestroazul

Um Quinto de Cinzas


Notas que caem do firmamento argento
Fluido, tônico a uma simples ideia
Cores em ferro, em cinza ou chumbo
Que sugerem uma premissa em lamento

Finda festa da carne de carnes alheias
Cinzas nas portas dos beatos
Verde, terra, branco, mulato
Entornam o mesmo vermelho na via das veias

E no esplendor de uma arisca aurora
Pássaros brincam em seu carnaval sem fim
Sanhaço, garças, canários, corrupião
Desdenham a cinza e furtam cores em si

Na longa estrada até a cidade do senhor do bom fim
Almejo um hiato, uma pausa, um contrato
Com um silêncio de uma pausa geral
Em muitos compassos

Agradeço aos sentidos que me agraciam
Agradeço pelo chumbo, pelo ferro do horizonte
Agradeço pela finda festa de carnes e intrigas pueris
Agradeço à vida pela estrada do sem fim reticente
Agradeço pela festa dos pássaros no horizonte da alvorada em movimento.

Agradeço pelo amor cheio de firmamento

Luciano Calazans. 20/08/2017

Inserida por Maestroazul

O MUNDO EU VOCÊ

Eu você não pode ser?
Não sei por quê...
Temos os motivos
Pra ficar, estar
Sonhar, sorrir
Amar, sentir
Fazer valer a pena
O que a vida deu
E nos ungiu
De forma feliz e plena
Paixão, calor
Luar de amor
Constelações, poemas
Eu você poder ser!
Sei porquê.!
Ainda existe muito pra se ver aqui
Um mar em nós, um mar em mim
Cheio de momentos que serão sem fim
De não, de sim
Estão em nossas vidas
A questão é que ninguém aqui
Navegou sem deixar feridas...
A tristeza é um rio que corre em qualquer vida
De quem ama
Alegria vêm , quando esses rios encontram águas
De sonhos e sorrisos
Sendo assim o amor
Tem dó, tem ré
Tem mi, tem fá
Em toda melodia tem um sol bem lá
Em si , em nós
O som da voz
Essa é a cadência mais perfeita
Que a canção traduz
Em som, em luz, em tudo!
Esses versos são pra te mostrar
Um pouco do meu mundo


Luciano Calazans.

Inserida por Maestroazul

Fructus et Ventris

Nos dias que orbitavam a Primavera
Vi uma fotografia; talvez um vídeo na Televisão...
E em um misto de realidade e fantasia
Da ribalta que é a vida em si
Surgiu um ventre sagrado e fértil
Saliente e lindo.

Duas vidas em muitas, agora respiram
O amniótico, o quente e a proteção
Epílogo de uma fase
Gênesis, novo testamento, em três corações

As luzes que agora veste
São as síntese das sínteses
De luzes, não das ribaltas
E sim de zilhões de sóis
Luzes celestiais.

Me aproprio de Bilac:
"Ora direis, ouvir estrelas?
Certo perdeste o senso..."
E, num ato intransigente e até de "heresia"
Penso
Que ouço uma estrela que carrega em seu ventre duas estrelas – encanto
Em cantos!

Assim, como numa oração
Rogo às luzes e a exaltação
Que os brados que virão
Sejam fortes e viçosos como o Juazeiro

Que sejam impávidos colossos
Com a mais plena ternura da mais terna rosa
Versos – vãos ou não
Advindos de um coração inquieto e em total ebulição da emoção plena

Deseja que as duas luzes, não pequenas
Sementes do Juá, cores da imensidão
Floresçam vigorosamente qual a árvore encantada do sertão ou do ser tão do mundo
Que por ora é o cais, o porto e a proteção.

Vindas do bem,
Bem vindas à luz maior
Que o juá cresça ainda mais
E que neste enviesado mundo
As vidas sejam as mães, os pais
A paz.


À Ivete Sangalo, mãe Marcelo, mãe Brasil, Mãe terra, fogo, água e ares.
Com todo amor,

Luciano Calazans, Salvador, Bahia, 01/10/2017

Inserida por Maestroazul

Sim! TODOS NÓS SOMOS UM

Sim! Ao povo brasileiro
Sim! Ao povo do estrangeiro
Sim! Ao mar e ao sertão
Sim! A quem quer o amor em si

Liberdade, Vidigal, Aldeota, Morumbi
Em um grito só
Praia, Mandacaru, Açucena, Curuzu
Em um grito só

O país é auriverde
Como disse o poeta
De Malês, Iorubás
O traquejo vem de longe

Caiapós e pataxós
Satere, tupinambás
A magia adentra a selva
Guaranis e Caioás
O sotaque não importa
Somos um só rio
Somos um só mar

Sim! À labuta honesta dos descendentes
Sim! A celebração, à festa dessa gente
Sim! Ao côco, ao xaxado e o axé
Sim! Ao choro, o Lundu, o Candomblé

Ponta Negra, Jacintinho, Diamantina, Itabira
A língua é uma só
Salinas do Pará, Rio Branco, Santarém, Manaus
A vontade é uma só

Porque somos o que fomos
Colhemos o que plantamos
Mas é chegada a nossa hora
Mesmo com toda demora
Esperança está no feto
Tá no ventre, na enxada
Tá no mar em movimento
Tá no sul , está no norte
Do nordeste, Centro oeste
Tá num povo que em si é um só

Queira ou não queira
O baiano é sergipano
O gaúcho é paulistano
Carioca é manauara
O mineiro é goiano
E os Deuses, brasileiros

Pardos, mamelucos, mulatos
Cafuzos, confusos
Com fusas, nó atado na garganta
Acordes, consonantes ou dissonantes — a música se faz em nós, em milhas
Do continente às muitas ilhas...

Potiguar é capixaba
Paraense é de Roraima
Chapecó, Catarinense
E o povo é brasileiro

Sim! Ao menino e a menina
Sim! A o menino que é menina
Sim! A menina que é menino
Sim! A um povo que constrói o seu destino

Obrigado por vocês,
Obrigado, meu amor
Obrigado à minha terra
Das palmeiras, sabiás e Patativas
Obrigado ao amor,
Sempre,
Sim!
Todos Nós somos um laço
Todos nós somos abraço
Todos nós somos gametas
Todos nós somos um
SOL!


Luciano Calazans. Salvador, Bahia 2017.

Inserida por Maestroazul

IN CANTOS

Canto nu, uirapuru
Canto lá , sabiá
Canto não, azulão
Canto, embaraço, sanhaço
Canto sim, papa capim
Canto mal, ó cardeal
Galo da campina
Minas, esquinas
Passarinho em sua sina
Canto só, sem voar mocó
Sai do peito, Assum preto
Canto otário, me salva o canário
Belga ou da terra
Do céu e das nuvens
Bel canto em esperanto
Canto nu, urubu
Versos emplumados
D’alma inquieta
Espinha não ereta
Que jaz em uma cama
Um quarto
Assobio sem sucesso
O espólio do das penas
Pena.

Luciano Calazans. Serrinha, Bahia. 22/12/2017

Inserida por Maestroazul

“A MORTE É A ÚLTIMA QUE DORME”

Se uma nova vida da morte brota
Vivemos em um edênico e turbulento jardim
De epitáfios
Se a morte é outra espécie de vida
Aquém e além das vãs filosofias
Além e aquém de toda analogia(mortal?)
Somos o grão e o adubo
O graal e o escudo
O horizonte que emudece quando
O sol se deita em seu leito
Se aninha em seu peito
E num novo alvorecer, brada: estou aqui! Só para você!
Somos lápides e cinzas
Não de Quartas do final
Não da Quinta do Carnaval
Tigres sem Eufrates
Estige sem barqueiro
Chama sem candeeiros
Castiçais sem sombras de vela.
A vida nova morte é certeza
Qual a certeza que estamos por ora vivos
O que nos traz um parco conforto, um alívio efêmero
Que será tragado, deglutido
Pelo espaço e tempo, em úteros, convertidos.
O céu está ao nosso lado
O inferno também
O horizonte é o que nos cerca
Nos engole e nos dejeta
Num tépido e silencioso vai e vem
Como as ondas do oceano
Como o mendigo que agora observo
Resmungando como o poeta
A tradução mexicana da odisseia de Homero.

Vai acunam! Desfruta dos braços do horizonte
E em seu brado mais que demais retumbante
Desperte em luz e nos vários tons do alvorecer.

Luciano Calazans, Salvador, Bahia, 14/11/2017
À Manuca Almeida (in memoriam)

Inserida por Maestroazul