Textos sobre Música
Sou eu, sou só, sou eles, sou outros, sou ninguém, sou todos.
Vazio repleto, sossego e nó, mistério da alma, farsa desmascarada, ferida cicatrizada, paz de ardente calma.
Vento, fogo, terra e água, tempo, pressa e mágoa, esquecimento e perdão, alegria e meu chão, insegurança e desespero, dor, esperança e travesseiro.
Silêncios, lágrimas e risadas, escolhas certas e erradas, sonho mirabolante, triste, feliz, intrigante, sorte desavisada, flor perdida na estrada.
Sou música, sou cor, poesia e amor.
Não sei se o amor era outro
Não sei se as músicas eram melhores
Não sei se o tempo era a favor,
Não sei se os olhares eram outros
Não sei se sentir era diferente de hoje.
Só sei que quero,
Deitar-me na areia e ouvir uma música
Que me faça sentir um amor sincero.
(Elizamar Lanoa)
Your very voice is like a plague
Slowly infecting my senses
I'm in some sort of boiling rage
You've broken my defenses
I want to outrage your mother
Hurt everything you love
Smash your heart into powder
Far worse than you’ve done
Cause your words are made of acid
Eroding till my soul
Yeah your words are made of acid
Eroding till my soul
Venon venon
Drips from your lips
I’m intoxicated
I’m intoxicated
Venon venon
Somebody save me, please
I’m intoxicated
I’m intoxicated
Esse tipinho de gente que acorda tarde, a menos que esteja com alguma ideia mirabolante para ser colocada em prática imediatamente. Gente que vai dormir quase de manhã, depois de horas a fio num estúdio; Depois de insistir incansavelmente num solo até senti-lo em sua perfeição; Depois de escrever linhas e mais linhas de letras e melodias até que elas transmitam aquele sentimento que insiste em tirar o seu sono; Depois de esparramar a própria alma pelo palco junto com cada gota desse suor sagrado.
Gente que atinge o ápice do prazer ao notar a plateia se divertindo; Que nasceu para entreter. Gente que ousa; Que se submete ao julgamento alheio; Que se coloca na linha de tiro; Que veste uma máscara, um personagem, mas que, simultaneamente, despe a alma e se coloca nu diante do escrutínio de completos estranhos que compõem, naquele ínfimo momento, todo o seu universo.
O tipinho de gente que se delicia ao som de uma bela melodia; Que sente vontade de reproduzi-la; Que assiste a shows sentindo uma mescla de admiração e reverência por quem está no palco, mas ao mesmo tempo, um desejo quase irreprimível de estar lá no lugar daquele artista; Que passa horas a fio ouvindo cada detalhe de músicas velhas, novas, de qualquer estilo, desde que boas, sem nem se dar conta dos ponteiros do relógio.
Gente que sonha sem medo, sem limites. Gente com alma de criança. Esse tipinho de gente como nós.
Bring me your deepest feelings
Your smile will show me if you don’t
Thanks for being nothing to me
You’re so depressed right now
Give me your neck to kiss
And your hair to breathe in
Bring me back to life
Say you need me like a monster
Show how you want to drink me like a wine
I want to let you crazy
I want it
I want it
Sometimes you pay my drinks
And sometimes I give the price of my love
So tell me that you will be with me
Be with me on my worst days
Be with me in my happy moments
Say you need me like a monster
Show how you want to drink me like a wine
I want to let you crazy
I want it
I want it
No seu olhar
Tantos encantos
Mistérios pra eu desvendar
Vou me atrever
A desbravar
A vida que há
No seu olhar
É o céu pra mim
Te ver sorrir
A luz que emana
Dos teus olhos
Me faz sentir tão bem
Me faz sorrir também
Me faz amar
Quando me vejo assim
No seu olhar
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A vida
Viva a sua vida como se fosse a última
como se fosse a única
como se fosse sua a vida.
Viva-se
como se seu fosse
esse ar que envenena os teus pulmões.
Como se seu fosse
esse sopro que carrega no peito
e que faz pulsar o teu coração.
Viva a sua vida
antes que seja tarde
antes que passe do ponto.
Viva o desencontro
os desamores
os reencontros.
Viva! Apenas viva
os momentos
a falta de tempo.
Viva as amizades
viva a cidade
viva o campo.
Pare de se lamentar
e viva a sua vida
antes que seja tarde!
Enquanto aguarda na fila do banco, do ônibus, do supermercado...
acene com um sorriso para as pessoas que estão a seu lado
seja cortês.
Assobie no trânsito engarrafado.
Na praça, dê milho aos pombos.
No parque, não sinta vergonha...
desfrute da emoção de andar no pedalinho
na montanha russa, na roda gigante.
Vá ao mercado municipal nos dias de domingo
e compre os temperos que quiser
experimente novos sabores.
Mostre-se sem se exibir
não se torne invisível - desinvisibilize-se
torne-se acessível, imprescindível, indispensável.
Acorde cedo
durma tarde
veja as luzes da noite se apagarem
e as do céu se acenderem.
Veja o que antes não podia ver
não queria ver
não se permitia ver.
Olhe o mais longe que os seus olhos alcançarem
deixe que seus olhos se percam no horizonte
sem censura prévia.
Viva este instante de segundo próximo
sinta o ar, entrando por suas narinas
tornando-te mais confiante, mais vivo.
Aproveite este instante, pode ser o último!
Pode até parecer pouco...
Mas também pode ser que não hajam outros.
Amor Musical
Instrumento,
Que tenho em minha alma
Que vivo e sinto enquanto dedilho
As notas com precisão
Paixão,
Que ressoa em meus ouvidos
O som do piano
Suave a cada batida
Ritmado com meu coração
O instrumento mais sublime
Composto do branco e preto
Das teclas feitas com maestria
O toque que traz a vida
Uma simples canção
Pelo mais humilde músico
Executada com o coração
A Cultura Evangélica Brasileira e a Elite Cultural.
O tapa que a cultura pop deu na cara da conservadora elite cultural brasileira nos anos 90, dói até hoje. Expressões como “neoliberalismo”, “sustentabilidade” e (a mais queridinha de todas) “globalização”, eram como biscoito de polvilho na boca de estadistas, intelectuais, jornalistas e outros. Já para alguns da dita “classe popular”, eram como água de piscina que entrou no ouvido. Enquanto a Europa ainda se esforçava para despachar os resquícios dos entulhos do Muro Berlim, e o Brasil vivia aquela aflição de noiva em dia de esponsais às vésperas da ECO 92, simultaneamente explodiam três bombas no território guarani: o axé, o funk e a música evangélica.
Embora os dois primeiros sejam considerados fenômenos culturais de grandes proporções e, no entanto, de baixa qualidade artística e de pouca relevância, a música evangélica não mereceu nem isso. Foi relegada ao mais sutil dos silêncios: o desprezo.
Enquanto os elitistas caiam de joelhos ante a invasão de toda sorte de lixo cultural norte-americano, músicos, técnicos, cantores e instrumentistas se especializavam buscando o aperfeiçoamento e, em consequência, a profissionalização da música gospel. E isso se dava numa conjuntura cultural totalmente desfavorável: nessa época, qualquer um virava cantor no Brasil, qualquer coisa apoiada numa simples nota era chamada de “música”, tanto que a música eletrônica sem letra passou a ser o hino de muitos jovens nas festas RAVE. Enquanto que para ser um simples cantor evangélico, mesmo um dessas igrejinhas de bairros pobres, exigiam-se mais e mais habilidades e técnicas – não bastava ter voz bonita ou ser o filho ou a filha do pastor.
A década acabou. Mas o silêncio da elite cultural não. Foi necessário que o reconhecimento viesse do estrangeiro: o Grammy latino com Aline Barros. Ainda assim não foi bastante para que a elite enxergasse aquilo que está a um palmo de seu nariz: as múltiplas qualidades da música cristã. É claro que o objetivo de tal gênero não é o reconhecimento, é louvar ao Senhor e com um só propósito: honrá-lo glorificando-o. Mas a falácia do discurso que a elite cultural apregoa aos quatro ventos de “valorização da diversidade cultural brasileira” é de fazer doer! De doer em sua própria pele.
E não é só isso. A rica contribuição linguística ao idioma de Camões atingiu a todas as classes sociais. Jargões como “irmão”, “abençoado”, “varão”, “A paz de Cristo”, “vigia” entre outras, são conhecidos até por aqueles que não creem em Deus.
Dos retiros espirituais que são perfeitas expressões de festividade e harmonia entre os participantes, às encenações de peças teatrais e à dança profética, os evangélicos dão vários exemplos de verdadeira cultura. E não é preciso citar as produções cinematográficas que, embora incipientes, com pouco público e com divulgação precária, vão pouco a pouco ganhando espaço e a admiração de muitos. A saber: meu objetivo aqui não é classificar tal cultura como boa, melhor, superior a esta ou aquela, e sim provar, baseando-me em fatos verificáveis, que é cultura também e merece ser respeitada como tal.
Não obstante, o reconhecimento seja mesmo difícil por sua inerência intrinsecamente lógica. Sim, lógica: a cultura evangélica brasileira cresce como semente plantada na rocha pura. Então, estupefata, a elite cultural brasileira questiona:
“Como pode uma semente ter germinado na rocha pura?!”
Não encontram outra resposta senão o silêncio. Eis sua postura.
"Doce melodia ao bater de assas da noite
perdida entre utopias e devaneios
Alma dançante, flauteado ritmado
Em pleno silenciamento de bocas
resplandece de repente teu sorriso
Já não se pode respirar, frente a ti
já não se pode respirar sem ti
Cabeça funciona pouco
coração trabalha dobrado
Quero estar ao teu lado
sob embalos compassados e lençóis amassados
Minta-me a verdade, preciso entrar neste passo
Mesmo quando não acontece, acontesse
mesmo quando não se tem, se tem demais
Sentimento florescente, sem a chuva morre
E logo ouve-se o chorar dos violinos, e então silêncio
Quando se acaba a música, se acaba o amor"
Deus do grunge
Ele nasceu sim, ele nasceu!
Os anjos do rock tocam suas guitarras douradas,
Os rifes de guitarra soam,
Problema com os pais,
Despertou sua fúria,
Uma fúria convertida para sua guitarra,
De sua guitarra vem sua fúria moderada,
O poder grunge está nele,
Uma voz raivosa e jeitosa está vários cérebros,
Mas no primeiro ninguém deu a mínima,
Mas com certeza uma obra prima,
De estrondoso sucesso surgiu seu santificado nome,
No segundo estrondo é tão grande que se ouve nos céus e na terra,
Mas ele sabe que seu tempo é curto,
Mas cada vez se desgasta pouco á pouco,
Casa-se com uma mulher com nome de amor,
Mas o ódio está atrás,
Um casamento movido por amor e ódio,
Mas ele sabe que seu tempo é curto,
De estrondoso sucesso,
Come sua alma pouco á pouco,
Mas santificado seja seu nome,
De estrondo sucesso,
Some, desaparece!
Frases suspeitas e carinhas suicidas,
Um dia aparece,
No chão com sangue na cabeça,
Arma no chão, e sua seringa,
Adeus poder grunge,
Mas ainda estará em nossos devidos corações,
Para adorar e amar o poder,
Sendo ele é imortal.
Não há eu sem você nem você sem mim.
Numa trilha de mistérios eu caminho embrandecido
Por confrontar pesares que me tocam
As águas que caem dos meus prantos abrandecem
Pensamentos quando teus vestígios voltam
Esperanço que meus sonhos ainda hão de acontecer
E que todos os meus planos irão se suceder
Com você.. você...
Uma vida que por falsas traições
Teve fim e se tornaram apenas recordações
Mas nao desisto das flores que brotam no meu jardim
Não há eu sem você nem você sem mim.
Pois de todos os mortais que há no universo
Nenhum será capaz de provocar sentido inverso
A minha confiança me imuniza ao perverso
E concretiza os pensamentos suplicados nos meus versos
E se houver alma que responda aos meus contos de paixões
Peço que se junte e fantasie as emoções
E assim.. E assim..
Transcrevemos num só sonho todas as nossas ilusões
Com um final feliz que junte os nossos corações...
Ás vezes a gente espera tanto de uma relação que quando ela acaba a gente fica destruída. Mas cada homem que passa na nossa vida vem pra ensinar alguma coisa. Não necessariamente ensinar, pode ser que seja só pra apresentar uma música ou aquela banda incrível que virou sua banda favorita.
Teve um cara que eu só fiquei uma vez, amei intensamente e amo até hoje por ter me apresentado duas músicas e dessas duas músicas eu descobri uma infinidade de sons que me fazem bem demais.
Teve um outro cara que foi o mais babaca que um cara pode ser. Sério, tenho nojo só de lembrar. Mas ele me apresentou uma banda que é de longe uma das minhas favoritas há anos. Não lembro dele quando eu ouço, mas quando lembro dele agradeço por ter me apresentado.
São pequenas coisas sabe? Mesmo que não tenha dado certo, valeu por aquela coisinha pequena (ou grande demais) que ele deixou em mim.
No cartão de procedência
Pouco importa onde nasci
Busquei rumo e me perdi
Querência minha querência
Desde então me chamo ausência
Porque me apartei de ti
Como um cavaleiro andante
Das léguas que caminhava
Sempre que me aproximava
Dos sonhos correndo adiante
Mas me sentia distante
Daquilo que procurava
Meu coração precisa entrar em festa
Há muito tempo a solidão me infesta
Sei lá, sei lá
Amor, se mereço sofrer
Sei lá se fiz por merecer
Hoje a alegria quer trocar de bem comigo
E sou capaz de apostar se for preciso
Que nesse papo de amor
Ninguém sai vencedor
Por que trazer pra mesa desamor?
Vem, me dá mais um trago
Deixa amanhã eu pago
Pendure a minha amargura
Hoje ninguém me segura
Quem for falar de tristeza
Não vai sentar nessa mesa
Ao meu Amor açucarado.
Vou te aguçar no paladar,
Vou trazer-te em memórias palativas,
Olfativas,
Te levar comigo em viagem interior, Mergulhar-te em meio ao vinho,
Não suave,
Não se pode chamar de vinho o que se tem adição de açúcar,
O doce deve vir por meio de fermentação,
Assim como o Amor,
A fermentação representa o tempo,
O carinho,
O aguardo,
Do belo e aguardado momento do encontro,
Questão de compreensão,
Entendimento,
Vem com o tempo,
Tempo da prova,
Do conhecimento,
Saborear cada momento,
Prazer te mostrar,
Uma vez aprimorado,
O paladar,
Jamais se volta as mesmas crenças gustativas,
É como música boa,
Quanto mais nos aprofundamos,
O entendimento nos faz diferentes,
Expande a mente,
Tira tudo do lugar,
Nuances,
Notas dissonantes
Gosto peculiar,
Mergulhamos em conhecimento,
Nos tornamos mais complexos,
Nunca mais retornamos ao estado original,
Notamos com cuidado cada nota, Como um tom de paleta de cores num quadro,
Sentimos cada instrumento separadamente como uma voz,
Um afago,
Um sussurro na orelha,
Arrepiando os pêlos e cabelos, Analisamos seus versos,
Nos esbaldamos,
Embriagamo-nos em sensações,
Vivemos o som,
Sentimos cada vibração,
Num mergulho de momento,
Universo paralelo se faz,
E o óbvio se desfaz.
Não se desespere se eu desaparecer
A gente tem que dar um tempo
Deixar tudo em seu tempo
Não existe certo ou errado
Existe o bom a se fazer e é o que você quiser
Quando não me achar eu devo estar em casa
Realizando nostalgias
Vou deixar uma pista pra você
Tenho que dar um tempo
Tudo tem seu tempo
Não existe argumento
Esse cara
Quem é esse homem que me consome
Não sei o seu nome ou número do telefone
Meu mundo pára toda vez que ele passa
Eu perco a fala, mas no fundo eu acho graça
O suor corre frio
Eu sinto um arrepio
O coração disparou
em um segundo vai a mil
Falo e não me calo
Faço o bem-me-quer
Eu jogo a moeda e seja o que Deus quiser
Eu sei que não é tudo que eu posso mudar,
Mas eu não vou deixar, não posso deixar de ser livre,
Já nao existe, escravidão não me oprime
Enquanto eu viver não vou esquecer,
Sei que nao posso errar, sei que vou me lembrar quem eu sou.
De onde eu vim pra onde eu vou,
Fazer acontecer, lutar pra vencer,
Sem mudar o meu jeito de ser,
E não importa o que possam dizer
Vou te deixar à vontade
Larga tudo aí e vem me encontrar mais tarde
O cheiro da sua pele inebria, invade
É chama que até sem oxigênio se arde
Eu quero te falar tudo que eu mais quero
Quero a vida do seu lado e começar do zero
Se eu pudesse fazer mais, eu faria mais
Pra te ver bem mais que feliz, eu te juro, sincero