Textos sobre Música

Cerca de 2648 textos sobre Música

ABSTRAÇÃO

O que me resta é descrever o que acontece na criação
Na conexão tácita entre o mundo real e o segredo da abstração.
Da percepção das formas imaginárias que me caem, hora com desdém.
Que se consolidam através da técnica, num doce vaivém.

De onde vem essa beleza de jardim, firmeza de arquitetura?
De onde vem essa poesia de mulher, essa flor de formosura?
Como extrair essa melodia tão sublime, sem colcheia ou partitura?
Basta só te imaginar e me conectas com o que há de mais sagrado.
Ao despertar em mim a arte, te transcrevo num retrato.

E é assim que vou unindo a sua vida ao meu caminho
Acabando aos poucos com as reticencias que separam eu ... de você
Sigo a estrada que surge nas águas a luz do luar.
Acompanhando a correnteza, seguindo sempre a navegar.
Então, homem! Vê se aprende a pescar.
Encontra nela a poesia antes de se apaixonar.

Triste dos termos, dos ermos, dos que vivem em amargura!
Não é preciso ser um gênio, nem viver em clausura.
Percebe a música no jeito olhar, a arquitetura no teu corpo de mulher
A poesia de beijo singular, ao doce sabor do bem-me-quer.

Inserida por ArthurOliveira

Ações, desejos, inspirações, estímulos, anseios, entre outros, de certa maneira, derivam do poder da música. Imagine-se dentro do seu quarto. Nesse momento você está sozinho, tomado por demasiada soledade, você decide, então, ligar seu dispositivo eletrônico com o intuito maior de escutar uma boa música e, então, aleatoriamente ao apertar o: "play", o inusitado acontece, a música a tocar é uma das primeiras baixadas há muito tempo atrás. Nesse momento a melodia vai te "tocando" aos poucos, é como fluidos de energias positivas e anestesiantes que tomam-te por inteiro. No momento, o que se pensa é, sobretudo, boas memórias que, na maioria de sua efetividade, trazem uma vontade imensa de voltar ao passado e, de alguma forma, viver tudo de novo.
Isso tudo se dá pela emersão de emoções que surgem instantaneamente do inconsciente, todas essas reprimidas, de certa forma, pelo tempo (alusão à psicanálise).
Agora, você está inteiramente tomado pelas emoções que a música o proporcionou, até arriscaria dizer que: lágrimas caem. Minutos depois a música acaba e, no entanto, você rapidamente se inclina a apertar o botão: voltar. A música começa novamente e você ainda se encontra emocionado, tudo que pensa e quer agora é contatar as pessoas que fizeram parte daquele momento, mas, infelizmente você se lembra que essas não existem mais. As lágrimas automaticamente se tornam exorbitantes e, então, a emoção só se intensifica.
A falta que se faz presente é tão grande que a vida não faz mais sentido para você, e por um momento, você decide se matar, o que é consolidado mais tarde.
Essa mensagem é para você corrupção, espero veementemente que ouça logo essa música e se suicide, juntando-se aos seus praticantes que mortos já estão de dignidade.

Inserida por Yan999

Amor Plural

Uma flor, amanhã, eu sei, nascerá nos quintais onde os sonhos se afirmam no jamais.
Uma flor, amanhã, eu sei, brotará, da imensidão lembrança de tardes outonais.
[...] Nascerá lindo luar! E os sentidos se confraternizarão, ao som do violão.
Felicidade é encontrar na saudade do abraço o encontro da nossa paz.

Eu queria falar de amor... mas não do amor apenas vestido de palavras, queria falar do amor vestido.. de nuvens! Queria falar do amor comum, morno e normal, de sempre e de todos, do amor que nasce no gesto. Bem, eu queria falar do amor que não vem num cavalo branco, daquele amor que acontece, que é acontecência na vida, nos ciclos diários. Eu queria falar do amor que não existe na linguagem, mas no viver dos instantes... ou seja, o amor dos poetas calados. Esse amor humano, o amor substância do tempo no mundo, entende? Eu queria falar do amor sorriso, do amor lágrima, do amor saudade, do amor invisível... é, invisível! Que tolera o outro exatamente como ele é, desengonçado, esquecido, desajustado, esse amor que não está na gente e que só existe porque tentamos buscar de fora pra dentro, esse amor que deixa gente cheio e vazio ao mesmo tempo. Eu queria falar desse amor estúpido mesmo, de jogar pipoca no outro, de fazer piada sem pé, sem eixo. Esse amor que nos permite sentir o infinito e que tem ficado estreito num mundo tão aflito.

É como o cara que entrou no mar e caminhou tão pra frente, rumo ao horizonte, que nunca mais voltou. E quando se perguntam "cadê aquele cara que entrou no mar?" Todo mundo responde: "Foi o mais perto do horizonte que ele conseguiu."

É desse amor que eu queria falar!

Inserida por mariofrs

MUSICANDO A VIDA ( ERIKA GRACE ANDRADE SIMÕES)

MUSICANDO MINHA VIDA, TRABALHO AS FERIDAS,
OUTRO DIA REPRIMIDAS,
MAS AGORA BEM VIVIDAS

PONHA MINHA MARCA
FAÇO DIFERENTE
CONSTRUINDO EM MINHA MENTE
A NECESSIDADE DE ESTAR PRESENTE

VIVO EM MUITOS CANTOS
OS MOMENTOS DE ENCANTOS

PREENCHO OS DESENCANTOS
COM ALEGRIA NO CORAÇÃO.
MAESTRIA NA EMOÇÃO,

Inserida por Egas74

Estudo do dia.
Treinando e aplicando o Modalismo.
Não adianta conhecer inúmeras teorias se você gasta tempo filisofando sobre elas sem aplica-las.
Não basta ter conhecimento, de nada adiantará todo saber desperdiçado no campo da falsa mente, Se você não expressa-lo na prática.
Saber e tagarelar não é o bastante; é necessário fazer.
Tacar a guitarra não adianta; é preciso senti-la como a mulher amada, se der como um filho à sua mãe.
De nada adianta conhecer, se você não faz.

Inserida por claudimarmaia

Nossas notas
Do, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si
Você é a mulher Fá,
Eu sou o homem Sol.
Por vezes estou Lá,
Por vezes vem você de Ré.
E juntos estamos
Na dor, no amor e na fé,
Sem "si", sem dó,
Sem mi mi mi,
Com lá lá lá,
Mudamos de lugar.
Você é clave de Fá,
Eu sou clave de Sol.(Maykira/16)

Inserida por Maykira

Ana Julia...

Ana Júlia já percebera em seu corpo alguns sinais do tempo, as mulheres são mais atentas, normalmente cuidam-se mais, mas suas mãos evidenciavam o que os afazeres de todos os dias vinham adiando, ter a consciência de que anos se passaram.

Sem saber ainda porque, em plena manhã de domingo, esse olhar mais atento para essa parte de seu corpo fez com que pensasse em como estava sua vida frente aos planos de sua juventude, quando imaginava para si um mundo sem limites e uma certeza de que poderia ser e fazer o que quisesse de sua vida.

Estava só, o esposo e as três filhas, jovens adultas, haviam saído para fazer algumas compras necessárias para uma pequena viagem de fim de semana numa casa de campo cedida por amigos.

Um pouco confusa com essa inquietação aparentemente sem motivo buscou em uma gaveta da cômoda uma delicada caixa de música, cuidadosamente guardada, ainda envolvida em tecido aveludado.

Mesmo sem acionar o mecanismo daquele relicário ouvia a suave música a tocar, lágrimas e uma intensa tristeza a envolveram no mesmo ambiente onde crescera e presenciara a lenta agonia de seu pai, época em que a tuberculose assombrava as famílias.

Nunca o perdoara pela vida boêmia e descuidada que o afetara e também à toda família, só não ficaram sem um teto porque a casa era fruto de herança de sua mãe, que mantinha o básico lavando, passando e costurando roupas para famílias de posse das redondezas, logo que aprendera Ana Julia também participava desse ofício.

O que mais a incomodava naquela época era a postura de sua mãe que, em muitas das noites que passara acordada preocupada com o marido, ficava em oração sem reclamar e de onde se abastecia de toda a energia de que precisava para continuar.

Ana Julia ainda mantinha vivas as lembranças das várias madrugadas quando, acordada e envergonhada, ouvia o pai entoar músicas ininteligíveis, enquanto era uma vez mais carregado pelos amigos da noite casa adentro, com as vestes sujas e cheiro forte de bebida, Ana Julia, observara incontáveis vezes daquele quarto sua mãe, gentil e resignada, o acolher e o acomodar como podia no surrado sofá da sala.

Durante anos e inúmeras noites em que a mesma cena se repetia sua mãe com o passar dos anos adoecera, e, enquanto seu pai estivera vivo, ela, com o que lhe restava de forças, dele cuidava sem reclamar.

Logo após o falecimento de seu pai sua mãe também se despediu de sua vida de entrega e amor, em seu leito Ana Julia a questionara uma única vez, porque permitira tanto sofrimento e humilhação sem reagir ou reclamar, em resposta ouvira, “sempre soube que você esperava uma reação minha, me perdoe, chegará o dia em que você entenderá”.

Ana Julia buscava ainda a compreensão de tanta abnegação, doação e amor em meio à doença, restrições e vergonha ao longo de tantos anos com o consequente afastamento da maioria dos familiares e amigos.

Finda em sua mente a música suave e delicada, com mais atenção olhava para a caixa de música e relia uma frase por seu pai gravada, “Meu amor me perdoe por todo o sofrimento que te causarei”.

Sua mãe fizera uma escolha consciente, sabendo o que enfrentaria na vida ao lado do companheiro que amava.

Iguais à ela quantas pessoas mais possuem essa força que, para quem está de fora observando sem compreender, beira à loucura, à baixa autoestima e ausência de amor-próprio?

Ana Julia, logo após a morte de sua mãe, decidira que não repetiria aquela história e hoje ainda busca a sua resposta, “...chegará o dia em que você entenderá”.

Inserida por pauloafonsobarros57

A FELICIDADE

[...]
Dispa-se de seus medos,
desça de seu altar,
aproxime-se o mais fielmente de si mesmo,
encare suas vergonhas,
estapeie os seus preconceitos,
seja feliz.
Feliz!
Mesmo que por um dia,
por uma hora,
por um segundo apenas.
Mesmo que pareça estranho,
mesmo que se sinta um imbecil agindo diferente dos outros,
destoando dos demais.
Ser feliz é uma virtude,
um estado de ser.
Ser feliz é não se deixar enganar
pela aridez nos sentimentos desumanizados dos outros.
Ser feliz é ser, sem se importar com o que vão pensar a seu respeito.
É dançar sozinho em um campo de grama verde
embalado por sua música preferida,
e contagiar a todos com seu instante de loucura.
Felicidade é movimento, é ir contra o vento, a favor de si.
Pra ser feliz não basta querer ser,
tem que se despir de dentro pra fora, o tempo todo, a seu tempo.
Ser feliz é...
Não imaginar como poderia ser,
é ir em busca do que se quer,
é ir e ser.

Inserida por JotaW

O instrumento é assim.
Parece que fala quando eu mesmo me calo.
Parece que diz o que nem sei sobre mim.
Quando o som ecoa minha angústia se acalma. Um perfume exala, minha alma sorri.
A música embala e meus sonhos afaga.
Ouvir seus acordes faz a dor não sentir.
A pauta acaba, e a esperança me ampara,
Pois tudo na vida um dia tem fim!

Inserida por caiobetuel

PROCURA-SE UM AMOR
A princesa e o plebeu
E, eu que sempre quis encontrar o amor verdadeiro, pois, nunca pensei que em toda parte o encontraria.
Nas águas dos mares, nos oceanos que se estendem pelo mundo, no pico mais alto, nos lugares mais distantes. nas profundezas do aprofundar-se, na existencial essência do existir, para amar e, então, existir.
No simples desejo do existir de cada pessoa, e em cada olhar.
Na maneira de cada um sorrir, ou falar.
No singelo ouvir, sem ver e não se aproximar.
Na incessante busca do descobrir-se, e então concluir: que se pode amar a todos e se entregar, sem se entregar, ou, somente se deixar levar.
Além de mim: o ego, o outro e todos os seres, que além de alma, vísceras também têm num coração um espaço infinito e apto ao exercício de que amar se aprende amando.
Valente, medroso, imperioso este pode ser um amor, que se sente, e ora, se procura; se pressente que com a idéia deste amar, já se pode estar amando.
Por amor há um corresponder infinito, mesmo que tímido na idéia do amar.
Ora, ausente na entrega, e nessa procura cega: um amor que se ame, e te ame. Ou, só queira amar.
Para sempre, sempre simplesmente amar por amar.
É este eterno querer amar é que nos faz encontrar o amor.
O amar da entrega lenta, sem querer, por querer, sem desmentir, e omitir o querer.
Se a cada dia se ama um pouco mais, para também se amar sem esperar na eternidade:
a aliança da união, a lua de mel em Pasárgada, o vestido de cambraia pêssego,
os violinos nas canções dos Beatles, um beijo fugaz nos romances de Jane Austin.
o entardecer violeta de Amarcord de Fellini, o olhar arregalado de Audrey Hepburn em Bonequinha de luxo, que segue lânguido na película de William Wyler -A princesa e o plebeu.
O existir somente, num olhar de instante.
Num se entregar sem saber, que naquele único e, profundo instante olhar existiu um amor.

Inserida por AngelicaRizzipoeta

Sou eu, sou só, sou eles, sou outros, sou ninguém, sou todos.

Vazio repleto, sossego e nó, mistério da alma, farsa desmascarada, ferida cicatrizada, paz de ardente calma.
Vento, fogo, terra e água, tempo, pressa e mágoa, esquecimento e perdão, alegria e meu chão, insegurança e desespero, dor, esperança e travesseiro.
Silêncios, lágrimas e risadas, escolhas certas e erradas, sonho mirabolante, triste, feliz, intrigante, sorte desavisada, flor perdida na estrada.

Sou música, sou cor, poesia e amor.

Inserida por marciabsr

Não sei se o amor era outro
Não sei se as músicas eram melhores
Não sei se o tempo era a favor,
Não sei se os olhares eram outros
Não sei se sentir era diferente de hoje.

Só sei que quero,
Deitar-me na areia e ouvir uma música
Que me faça sentir um amor sincero.

(Elizamar Lanoa)

Inserida por ElizamarLanoa

Avançar em esperanças recobrando o fôlego para não tombar. Estender as lembranças, segurar a implicância e apenas sorrir sem questionar. Sou eu assim tão cruel em tempos medianos, sem qualquer esforço pra esconder o olhar em direção ao céu.
Espero cair algumas gotas e então pensar no sol. Dias longos de verão nem sempre são mais intensos que o inverno rigoroso e envolto em mistérios, música suave massageando o cérebro que cansou em pensar em solução absurda intrigado pela simplicidade da resolução.
Gloriosos dias, sensações de alegria estampadas num rosto suado de dançar ao vento, cabelos emaranhados seguindo o relento e sorrindo sem hora para acabar.
Pela ignorância não se é quem gostaria de ser, autenticidade é o brado do livre arbítrio ecoando nas veias, fazendo aventurar por caminhos desconhecidos e entregando sempre duas escolhas nas mãos... incertezas na mente e dúvida no coração.
A ultima peça desse infindável quebra cabeça poderia ter sido a primeira a se encaixar, tudo depende da forma em que se enxerga o que realmente se quer conquistar.
Aos tantos dolorosos prantos desaguam pela casa por qualquer canto, intenso, insano, buscando apenas um conforto instantâneo daqueles que sabe onde bem achar.
É quando tudo faz sentido e mesmo traçando o destino não descarta a hipótese de tudo simplesmente mudar.

Inserida por MessiasJr

No seu olhar
Tantos encantos
Mistérios pra eu desvendar
Vou me atrever
A desbravar
A vida que há
No seu olhar

É o céu pra mim
Te ver sorrir
A luz que emana
Dos teus olhos
Me faz sentir tão bem
Me faz sorrir também
Me faz amar
Quando me vejo assim
No seu olhar

http://imoveisbh.biz

Inserida por anaestevan

A vida

Viva a sua vida como se fosse a última
como se fosse a única
como se fosse sua a vida.
Viva-se
como se seu fosse
esse ar que envenena os teus pulmões.
Como se seu fosse
esse sopro que carrega no peito
e que faz pulsar o teu coração.
Viva a sua vida
antes que seja tarde
antes que passe do ponto.
Viva o desencontro
os desamores
os reencontros.
Viva! Apenas viva
os momentos
a falta de tempo.
Viva as amizades
viva a cidade
viva o campo.
Pare de se lamentar
e viva a sua vida
antes que seja tarde!
Enquanto aguarda na fila do banco, do ônibus, do supermercado...
acene com um sorriso para as pessoas que estão a seu lado
seja cortês.
Assobie no trânsito engarrafado.
Na praça, dê milho aos pombos.
No parque, não sinta vergonha...
desfrute da emoção de andar no pedalinho
na montanha russa, na roda gigante.
Vá ao mercado municipal nos dias de domingo
e compre os temperos que quiser
experimente novos sabores.
Mostre-se sem se exibir
não se torne invisível - desinvisibilize-se
torne-se acessível, imprescindível, indispensável.
Acorde cedo
durma tarde
veja as luzes da noite se apagarem
e as do céu se acenderem.
Veja o que antes não podia ver
não queria ver
não se permitia ver.
Olhe o mais longe que os seus olhos alcançarem
deixe que seus olhos se percam no horizonte
sem censura prévia.
Viva este instante de segundo próximo
sinta o ar, entrando por suas narinas
tornando-te mais confiante, mais vivo.
Aproveite este instante, pode ser o último!
Pode até parecer pouco...
Mas também pode ser que não hajam outros.

Inserida por JotaW

Pelo simples ato de escrever, me apaixonei pelo ser poeta, forasteiro nesse mundo, desbravador de palavras e acordes, seguindo a vida através do poema cantado...
Numa noite como a de hoje, sem luz, eu e meu violão companheiro de todas as horas, sentados sob o luar, cantamos, como nunca para o mundo ouvir, e cada nota um sentimento, um pensamento, assim fluiu a música do momento, como um som de alento ao meu coração já machucado pelo ato de viver, de ser humano e ter que sofrer como todos que a esse mundo vem... Mas nesse momento de tudo esqueço, pelo menos acho que tal coisa mereço, o poder esquecer e pelo menos agora ser, a música, o sentimento, a lua, nada mais que ser, o momento...

Inserida por Lucasl

NOITE DE LUA

Noite de lua
Traz seus encantos
Meu canto faz ecoar
Por cada estrada
Vales, montanhas
Vai procurar
O meu amor que partiu
Mas pra mim
Prometeu voltar

Noite de lua
Noite estrelada
Ilumina
Cada caminho por onde
O meu amor passar
Seja-lhe bússola
Lhe aperte os passos
Pra ele logo chegar

Diga pra ele
Que eu aqui sozinha
Estou a esperar
Contando as horas
Cada segundo
Pra lhe beijar

Inserida por anaestevan

Inverno, Junho de 2005, quando estávamos sentados em uma pracinha perto da Cerro Corá, por volta das 18hs30... Estávamos fazendo nossa hora de almoço juntos... Conversávamos animadamente entre beijos e abraços, começo de namoro, gostoso, cheio de emoções... E perto ali tinha um carro com um casal, de portas abertas, tocando musicas do Keane, Coldplay, quando de repente, tocou uma música muito linda do Coldplay, da qual não conhecia... Eles se beijavam com paixão! Nos beijamos e batizamos como nossa trilha... Procurei por dias até achar o nome certo e quando sentimos saudades, ouvimos juntos e o clima do inverno volta aos nossos corações... Até hoje é uma das nossas melhores lembranças!
o nome da música é Speed of Sound♥

Inserida por Liebenschaft

TRANSLÚCIDA

Lágrima
Desce célere
Como um títere
Bélico.

Íntima
Revolta póstuma
De um esforço máximo,
Titânico.

Fátima,
Pode ser vítima
E Maria a última
Afrodisíaca.

Tétrica
Tentativa do décimo
Soluço de Eurídice,
Lúbrico.

Vértice,
Num eterno ósculo,
Intenso e místico,
Melódico.

Lástima,
Que dareis em dístico
Ao meu pranto satírico?
Fétida!

Música,
Aos ouvidos, mítica;
No Coração, apoteótica,
Ágape.

("Translúcida": http://wp.me/pwUpj-Jr)

Inserida por Ebrael

Não há eu sem você nem você sem mim.

Numa trilha de mistérios eu caminho embrandecido
Por confrontar pesares que me tocam
As águas que caem dos meus prantos abrandecem
Pensamentos quando teus vestígios voltam

Esperanço que meus sonhos ainda hão de acontecer
E que todos os meus planos irão se suceder

Com você.. você...

Uma vida que por falsas traições
Teve fim e se tornaram apenas recordações
Mas nao desisto das flores que brotam no meu jardim
Não há eu sem você nem você sem mim.

Pois de todos os mortais que há no universo
Nenhum será capaz de provocar sentido inverso
A minha confiança me imuniza ao perverso
E concretiza os pensamentos suplicados nos meus versos

E se houver alma que responda aos meus contos de paixões
Peço que se junte e fantasie as emoções

E assim.. E assim..

Transcrevemos num só sonho todas as nossas ilusões
Com um final feliz que junte os nossos corações...

Inserida por Rodrigo17Dih