Textos sobre Música
D’Arte
A competência de um poeta
não é causar a emoção de uma música,
que batalha entre silêncio e ruído
para se fazer ouvir!
A competência de um poeta
é despertar a euforia
de bailar com o silêncio sentido das palavras,
dança declamada, arte esférica!
É quase de morte sua solução,
causar estalos de consciência...
promover sucintos despertares...
dar orgulho a quem aprendeu a ler...
Só é aturdido pela poesia
quem esqueceu da superficialidade
&quem muito viveu para ter conteúdo
a ser agitado nas profundezas...
É como a lembrança de um encanto
que sempre esteve lá,
pensado& agora dito, escrito,
velado pelo silêncio de quem nunca desdisse....
Os sons soltos no ar violentam a mente,
Mas os poemas seduzem
abrem olhos, pernas, braços, sorrisos, poros
de quem aprendeu a se dar prazer...
Por isso cante seus poemas
sozinh@ ou acompanhad@
& no silêncio de seu espírito
rodopie com seu Daimon de dança & arte!
O comércio da poesia
o comércio da poesia
é a imagem de um rapaz
a fazer música e amor
com uma rapariga cujos interesses
em amor e música coincidem
com uma enorme aflição sentida
no interior de ambos como uma guitarra
corajosa ao sol quente e seco
da esperança onde homens selvagens e brutais
estão a rasgar a vida como uma página
de um livro
muito antigo
e amarelo.
Travesseiro Amigo
E deitou em seu leito, ansiando repousar o corpo fatigado
Uma música para relaxar
Um clique no interruptor apaga-se a luz do pequeno abajur
Os olhos ainda abertos tenta enxergar o teto de seu quarto
A pouca iluminação o faz enxergar apenas manchas e dá uma projeção de algo
Um conglomerado de pensamentos invadem sua mente
A angústia rasga seu peito e entra sem pedir licença
No acalanto da noite seu único amigo é o travesseiro
ele absorve suas lágrimas e conforta a nuca que nunca sossega.
As infinitas músicas da playlist que tocavam no telefone celular se perfez, dando vazão ao barulho do silêncio, que vem como um grito que invade uma casa vazia e ecoa sem cessar
A noite é intensa
Pensamentos se vão
o peito não dói mais
O corpo desfalece
por um momento a paz se faz presente
E o sono vem
Repentinamente e invasivo, o despertador informa que são cinco horas e trinta minutos em seu relógio
hora de levantar.
Bom dia!
MÚSICA DO VENTO...
O vento leva e traz momentos em meus pensamentos.
O vento bagunça as nuvens, mexe com minhas imaginações, mesmo assim é você, toda minha inspiração, inspiração com boa intenção, porquê teu sorrir acalma meu coração...
O vento trás seu perfume, e sinto ciúmes, por procurar e não encontra, quero saber onde esta, não para dominar, para proteger, cuidar e amar...
Quando o vento para, fecho os olhos pra sonhar, em cada sonho um jeito melhor para lhe conquistar, penso até em caminhar beira mar e até chegar ao altar, até porque sonhar não é proibido.
Tudo isso me faz parar e refletir, se tudo é possível existir, sei que sonhar não é proibido, falar pode ser,
Independente de ser ou não ser, as vezes falo do que sonho com você, fica sem palavras e diz que o surpreendi, quando insisto diz apenas, entendi, estou diferindo o seu pensar, fala sem eu esperar...
Sempre penso, bom que entendeu, porque quem sonha sou eu, e nem sempre consigo expressar o meu pensar, me embolo nas palavras, troco letras, falo besteiras e no final, tudo vira brincadeira, mas vale apena, seu sorriso encanta a sena, sena de um menino homem que sonha e não dorme...
Ecce homo
A vida sem causa
a poesia sem musíca
o assombro do caos
discussão platônica
Eis o poeta perdido
entre palavras
entre luz e escuridão
entre passado e futuro.
A musa que se perdeu
no tempo, no descuido
do afeto e da língua
no fim de tarde chuvosa.
Ecce homo, no vendaval
de retóricas, entre o mito
e o misticismo da beleza
morta, esquecida no espelho.
Evan do Carmo
musica que devora a alma,
em desejos de chamas de baixo da pele... quando se pensa que tudo esta perdido... não importa muito...
vamos dançar sobre seus cadáveres,
sinto o sabor da sua carne...
em tantas ilusões sou apenas a fumaça
do teu cigarro que se queima enquanto sorri
pela última vez... todos o gritos são de prazer...
dias de fúrias
dias de dor
por dias assim
tento chorar minha musica,
pois bem tarde da noite
me pego a chora;
com lagrimas de saudades.
de repente tudo vira um bolero
que avança pela madruga,
seresteiro coração que esquece de dormir
acorda sonhando com os pássaros
a cantar meus estão bêbados...
mais vez lhe vejo pela rua...
vou indo entre dias que passam
mais um soneto que avança com uma garrafa de ilusão,
meu bem que achas de só uma vez ...
caminhar pelo luar e amar sem pensar,
esperar dia amanhecer,
esquecer que mundo está ali trás do moro,
murmurando como toda vez... que nos deixamos cair num sonho...
lhe pedi mais um tempo tudo que tenho mais uma noite que passa teu coração...
minha alma revolca pelo passado...
em teus braços mesmo assim espero o amanhecer.
Nós nunca tivemos a dita música… não porque, não quiséssemos ou que não encontrássemos… Simplesmente, não tivemos, porque eu nunca me consegui decidir nem encontrar apenas a dita música para nós.
Sempre considerei que éramos, e que somos ainda (mesmo que afastados), um conjunto de várias músicas, de diferentes estilos, diferentes cantores, ou seja, uma miscelânea.
Música
Comecei a música ouvir , e veio ao meu
pensamento por inteiro, o rosto teu.
Continuei, e ali teu rosto permaneceu.
Então imaginando junto a ti estar,
tornei-me parte deste quadro apaixonante
e lindo.
Fiquei a te olhar e quando vi , me peguei
sorrindo, como se para ti sorri-se.
Te vivi por muitos minutos,quando ao voltar
a realidade, me pareceram tão poucos.
Isso é resultado da saudade que em mim mora,
e até o momento esta longe de ir embora.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Ouça e sinta
Ouça uma música
Olhe pela janela
Sinta a leve brisa
Olhe para as nuvens
Veja a beleza do sol
Da lua
Ela é nossa
Ela é sua
Viva em sintonia
Com a natureza
Com o seu irmão
Sinta a música
Em seu coração
Olhe pela janela
Sinta a paz
Ouça o som da chuva
Ela é toda sua
Sinta a pureza da água
Sinta a pureza da natureza
Sinta a música
Viaje no som
No vai e vem da canção
Viaje em pensamento
Viaje com a leve brisa do vento
Sinta a música
Ouça a canção
Deixe que ela toque seu coração.
Bruno R. S.
O que pode ser?
Uma certa vez ouvi de um músico.
“Quando eu parar de fazer música,
Vou parar de gostar de poesia.”
E eu, no caso, quando eu parar de amar,
Vai ser quando eu morrer,
Talvez “O Amar” pode ser passageiro.
E o sentir é ligeiro.
Mas o meu, não é ligeiro.
O quão eu sinto por você.
Será mesmo ligeiro?
Acho que não,
Pois estou aqui pra dar tudo o que eu quero.
Não me olhe com um olho torto.
Não me olhe dizendo que sou cabeça tonta.
Não Receba,
Apenas Sinta,
Não Ame,
Apenas Ame.
Sorria então
Vem pra mim?
Ricardo Lima Brito
26/06/2017
Suave música ao fundo
Só a quietude destoa
Baixas vozes melódicas
Aguçam estranhas manias
De empurrar o mundo.
Vento cantando
Sopra feito solidão
Voz única e violão
O mundo se move
Nesta canção.
Canto teus encantos
Repetindo o intérprete
Canto-te em mim
Na minha voz falsete.
Foi-se a meia noite,
A vida, a esta hora,
É o próprio silêncio
Que a gente cala.
Música da ALMA…
(Nilo Ribeiro)
Hoje ouvi músicas,
que encantaram meu dia,
criei imagens lúdicas,
pra te fazer poesia
instante de relaxamento,
ouvia “Céu de Santo Amaro”,
pensei em todo sentimento,
quando estava ao teu lado
pensei na bela rainha,
a mulher do sonho meu,
que poderia ser minha,
se eu não fosse um plebeu
“Amada amante”,
música que veio em seguida,
está tão distante,
a mulher por quem dou a vida
outras não pude ouvir,
pois chorava meu coração,
nada, nada vai substituir,
esta mulher que eu amo de paixão
a música me deu poesia,
a poesia me deu calma,
só resgatarei minha alegria,
quando possuir tua ALMA…
ESCUTAR
A musica vibrando em seu coração,
Sentir bate-lo quando alguém te abraçar,
É o sentido da letra da canção,
É compreender que sabe escutar.
Abrir-se a uma nova realidade,
Estar desposto a mudar,
É contrariar sua verdade,
É compreender que sabe escutar.
O sentimento de incapacidade,
Porém o desejo de tentar,
É ver que não é tarde,
É compreender que sabe escutar.
Pedir perdão para quem ama sem sentir pavor,
Como fazer a prova sem estudar,
É um ato primitivo de amor,
É compreender que você sabe escutar.
Sentir o beijo dele inesquecível,
Pedir perdão apenas com o olhar,
É estar vulnerável e ao mesmo tempo acessível,
É compreender que sabe escutar.
Sentir o ar em tuas mãos tocar,
Estar em uma discussão sem palpitar,
É perceber as coisas em sua volta e desfrutar,
É compreender que sabe escutar.
Deixar de falar o que quer falar,
Se ainda vai ouvir o que não que ouvir,
É desfazer de opinar,
É deixar de sentir,
É anular a ideia de lutar,
É simplesmente desistir.
Tem uma música de um amigo meu, cantor conhecido no Brasil, Ricky Vallen, que diz: “A palavra e o som residem na canção, na harmonia das baladas imortais.
No picadeiro do meu circo de emoção, me equilibro em minha voz, nas minhas cordas vocais. ”
Engraçado, as cordas vocais são tão sensíveis, na verdade o correto são pregas vocais, e como podemos equilibrar-nos nelas? Será que temos o poder de fazer forte aquilo que temos de mais sensível? Que poder é esse que nos evoca para manter-nos fortes? Sejamos forte mesmo em meio as nossas fragilidades, nas coisas pequenas e grandes, mas fortes o suficiente para sermos nós mesmos, fortes e seguros de que sempre queremos o melhor... e no picadeiro do meu circo eu que dou o show, da vida, do amor e da predisposição em estar sempre em favor do próximo...
sendo a musica se cala na escuridão de teus pecados...
e almeja reluzir na fronteira dos céus...
contemplo sua face triste que sonha com a chuva...
e carrega os favores de anjos que amaram...
na eternidade dos dias que se passaram...
em uma plenitude algos de seu atroz,
dito e feito as marcas do passado...
nesses momentos lhe digo te amo.
estou indo
pois o silêncio
também pode ser
nota plena
numa música
desafinada
que já não toca
mais nada
e não nos cabe
mais escutar .
hoje
não mais carência
não mais dormência
não mais ausência
não mais tua insana
indiferença.
hoje
não mais solidão
não mais ilusão
não mais tua canção.
A música do espaço pára, a noite se divide em dois pedaços.
Uma menina grande, morena, que andava na minha cabeça,
fica com um braço de fora.
Alguém anda a construir uma escada pros meus sonhos.
Um anjo cinzento bate as asas
em torno da lâmpada.
Meu pensamento desloca uma perna,
o ouvido esquerdo do céu não ouve a queixa dos namorados.
seja noite que me ama
em meus atos sórdidos,
sinta seu coração bater,
entre a musica que sai do meu coração
que esta ferido, por uma vida que deixei
por tanto te amar para sempre vou viver,
sinto os gritos em seus sonhos mais sangrentos...
vivo a cada amanhecer esperando seu amor...
entre o luar que se abate entre os momentos que nos amamos...
o mundo desconhece o amor...
Tem dias que tudo parece bem.
A nossa volta pode haver sol, música, sorrisos, festa.
Não existem motivos para tristeza.
E realmente não há motivos, não fora de nós.
Mas o problema é que por dentro, trazemos no coração um vazio, uma tristeza que tentamos disfarçar.
E por mais que nos esforcemos, podemos até sorrir, mas nosso olhar não nos deixa mentir.