Textos sobre Música
E tudo se resume ao simples fato de estar com você. Não existe um lugar, uma pessoa, uma musica; não existe um momento, não existe nada além de você. E o meu dia se torna perfeito. Ha momentos em que nada precisa ser mencionado, e tudo se tornam tão claro, tão nítido. Voltar o tempo já não é possível. Nem imaginá-lo o seria. Você me transborda em alegria, em emoções. Existe um doce em mim que vem de você. É como se o seu Ser o alimentasse. Eu me derreto, e me absorvo, e me recomponho diante de você. Todos os lugares que olho agora vejo o teu sorriso. Todo som me faz lembrar a tua voz. As estrelas estão brigadas comigo, sabia? Eu parei de admirá-las desde o dia em que comecei a lhe observar. Elas estão com ciúmes de você. Qualquer dia desses te apresento o meu céu. Quero passear nele com você, viajar por entre as nuvens a procura do anjo de olhos azuis. Sabia que eu admiro um anjo de olhos azuis? Ele existe no meu imaginário. Comecei a admirá-lo quando percebi que a vida não é só preta e branca. E depois de você, comecei a perceber que a vida, além de Collor, é Bright. Você a torna assim. Assim pra mim.
Cultura genuína é a arte (literatura, dança, música, desenho, pinturas, cinema, a produção que envolve a mente e o corpo em harmonia, etc.) e o seu instrumento é a criatividade. Se a criatividade é o produto da cultura genuína e esta tem por condição o exercício da liberdade e da autonomia, mesmas condições necessárias para o desenvolvimento humano, então o que representa a cultura genuína e por consequência a criatividade, representa também um meio positivo no processo de desenvolvimento humano e de bem-estar.
Hoje na madrugada estava ouvindo nossa música, como faço todos os dias, espero que você pelo menos tenha tido a consideração de não mostrar ela pra mais ninguém, porque ela parece ter sido feita pra gente, eu tô tão cansada de chorar de sentir esse amor me matando, me diz o que eu faço pra isso passar? Confesso que já pensei em suicídio auto-mutilação, que idiota. Mas aí eu falo com Deus e peço pra Deus tirar esse sentimento do meu coração ou trazer você de volta pra mim, ah eu seria tão feliz! não te deixaria escapar nunca mais, mas querer não é poder.
A realidade é matemática, a realidade é música, a realidade é linguagem... Todas essas lindas afirmações são pensamento metonímico, fruto do desejo histérico de reduzir a um fator controlável algo que nem mesmo conseguimos apreender no todo. Seus autores são índios botocudos buscando nas formas geométricas de potes e panelas um refúgio contra o temor da floresta. Essas sentenças tornam-se verdadeiras quando as invertemos: matemática é realidade, música é realidade, linguagem é realidade. A realidade nos transcende e abarca, contém tudo e não se reduzirá jamais a nada que possamos 'pensar'.
Cada vez mais apaixonado estou, seu olhar me encanta, se sorriso facina, sua voz como música me rega, me move, me guia. Ser teu é pouco, tão pouco com apenas ser, um ser tão forte fragilizado pelo grande medo, receio de não te ter, ou ter e te perder. Sozinho fujo dos males para te encontrar, já não sinto as feridas, pois você me cura, me salva, tão pura a tua certeza de amor intenso, que vivo, que sinto, que amo.
A força do som pode trazer cura, alegria ou doença e tristeza. A música de um povo não mostra apenas sua cultura, sua crença e história. A música de um povo os une para sempre. O espírito do povo vive em sua música. Se você canta a música se torna parte daquele espírito também. Você não está sozinho, está em todos e todos estão em você. Naquele momento você não é você, seu corpo abriga outros espíritos, você os representa na música e na dança, representa suas energias e forças. Um povo não sobrevive sem música. A música não sobrevive sem o povo.
Tive a audácia de escolher a nossa música, a honra de criar a nossa própria história de amor, terei a certeza de lutar pelo seu lindo sorriso todos os dias, assim como continuarei sonhado, se por um acaso, algum dia, ainda tê-la. - Mesmo realizando um sonho, ainda assim é impossível acreditar. Se algum dia tiver a honra de segurá-la em meus braços, com toda certeza, lágrimas irão cair dos meus olhos e passarei horas, dias e anos a me perguntar: Meu Deus, como pude ter tanta sorte?
Foi se o tempo que as famosas camisetas de bandas eram vistas como ser maneiro, entendedor de música e de rock and roll. Hoje viraram modinha e fazem parte do guarda roupa de garotos frustrados por causa de mulheres. Além de que esquenta pra burro no verão e esquenta pra burro ater mesmo no inverno. No meu tempo gerava briga; hoje gera bullying. A mulherada normalmente não gosta. E se for rockeira, tenha sorte dela não ser lésbica. E tenha boas intenções para com a moça.
PELO OLHO D’ÁGUA, fotografo a chuva de estrelas, escuto em silêncio o cio do vento, música volátil de pássaros e peixes. Viro outra página... Reconheço-me noutras palavras. Asas de sonhos esquecidos, cinzas de ossos dos meus mortos: Oceânica Busca, messiânica Dor. Canto o Amor, enquanto encanto estrelas no chão de flores. Efêmero fragmento de luz deste turbulento tempo. Ofereci a mão. Devolveram a cruz. Andarilho da estação flor-estrela decodifico mantras, mandalas, identifico eneagramas. Reflito o livro da Vida que não li: VOCÊ! (Escritor/jornalista Eugenio Santana)
Nos cantos da sala estava eu , com uma música inaudível ,as pessoas eram sem brilho e sem calor .Á vista disse ,surgiu tu ,alvo da minha admiração ,retrato perfeito do meu paraíso .Teus olhos logo foram ao encontro dos meus .Então ,pareceu-me que o muindo parou ,mas o sentimento continuou e ele foi avassalador e encantador .O pensamento também ficou inerte .Como poderia eu ter ideias ou falas perante a ti ?Mas apesar de toda a inércia do mundo , meus pés e os teu pés caminharam na mesma direção ,com batimentos cardíacos na mesma proporção .O mundo voltou ao seu movimento desordenado ,com todas aquelas pessoas estranhas ,porém no nosso mundo só havia nós dois e os lábios úmidos sedentos ,o meu por ti e teu por mim , que mesmo com toda a insanidade e caminhos incertos do mundo externo ao nosso não puderam nos atrapalhar , pois os teus lábios colidiram com os meus , que estavam ansioso pelos teus
Como poderíamos ter dado certo se até a nossa música era uma triste canção da Adele? Talvez o universo sempre esteve conspirando contra, mas como meros mortais preferíamos viver o momento negando qualquer peripécia de um destino. Talvez... Quem sabe?! Será mesmo que possa existir um destino ou o acaso sempre foi e ainda é a lei que comanda o universo?
A música seduz à maioria, a literatura à minoria, porém cada alma se expressa conforme o seu dom meio as tantas formas de arte e liberdade. Uma pode completar o outra, mas também pode não haver harmonia. O que conta é o bem e o prazer que cada uma promove dentro do seu universo de atuação através da compreensão e aceitação entre os seus apreciadores.
Adoro Jota Quest, em especial aquela música “Na Moral”, e em mais especial ainda aquela parte “Pra ficar vivo, pra variar”. Porque no geral a gente faz sempre a mesma coisa todos os dias, não muda nada, pra variar, e no mais que geral as pessoas costumam ser meio que resistente a mudanças, e honestamente eu estou inclusa nesta lista. O fato é que pensar sobre isso me fez querer algumas pequenas mudanças e comecei pelo café, detesto café, sempre detestei, mas não morreria se arriscasse uma xícara, afinal a ideia era variar. Bom o resultado é que continuo odiando café, mas naquele dia eu fiz uma pequena mudança no meu dia e me senti satisfeita por isso. Ficar vivo, pra variar não é tão bom quando o “variar” não passa de ser aquele “continuo fazendo a mesma coisa todos os dias.” É por isso, que normalmente as pessoas não cumprem promessas feitas durante a passagem de ano, primeiro porque promessas foram feitas para se quebrar, e em segundo porque normalmente ninguém topa uma mudança muito radical, aí o resultado é só mais um ano igual. Mudar as coisas requer mudança em si mesmo, ou seja, quando alguém se sente pronto pra fazer pequenas mudanças, certamente estará apto a mudanças maiores. Nesse ponto, aquele café ta valendo muito, assim como mudar nem que seja de calçada, já vale muito pra quebrar a rotina de andar sempre na mesma. E então, penso que aos poucos, com pequenas mudanças assim, a gente deixar de “viver, pra variar” e passa a “variar, pra viver”.
Gosto de música que me quebra as paredes, de ter opiniões que permitam me assumir errada, de filmes que não façam sentido assim como eu também não faço. Gosto de comida psicodélica e lugares deliciosos. Gosto de companhia e riso alto, mas também gosto de ficar só num lugar só meu. Gosto de encarar coisas bonitas por longos instantes como se o tempo parasse e me esperasse olhar cada detalhe. Gosto de despir almas e descobrir segredos. Gosto de fazer caminhos nada práticos, gosto do prazer de pôr pra fora um arrependimento. Gosto do gosto que dá em fazer algo pro outro: assistir o seu filme, comer sua comida, às vezes com muita dificuldade ouvir sua opinião. Gosto da busca da harmonia, da troca, da beleza, da equivalência. Gosto de gente que é gente e que me permita ser gente também.
"A maneira como escuto música é a mesma como encaro a vida, de braços abertos. Aceitando tudo aquilo que é diferente e que eu não conheço. Gosto de me surpreender com algo novo a cada dia, como uma nova ideia, uma cultura diferente ou mesmo um encontro com alguém desconhecido. Neste mundo, posso ser eu mesma e abraçar todas as novas experiências."
AS vezes penso que sofre quem quer , colocamos a musica que não deveríamos ouvir , tudo bem que a cabeça puxa lembranças o tempo toda mais podíamos muito bem tentar fazer diferente . insistimos naquilo que nós faz sofrer . parece que temos que sentir tudo o que precisa ser sentido , chorar por tudo que tem que ser chorado ,entrar em uma fossa sem fundo, para só depois então pensarmos em nós reerguer .
Cerco- me de música , cerco- me de poesia ,de grandes sentimentos e de pessoas loucas, mas você não está entre elas porque eu não quero que esteja , eu não permito que esteja . Cerco - me de oxigênio , viagens , experiências e palavras . Cerco - me de aliterações , hipérboles , antíteses e sinestesias . Cerco - me de tudo menos de você porque você não é interessantes o bastante para caber na minha vida, aliás, você nunca foi interessante . É esse o fato , você é pequeno demais para esse mundo vasto mundo que é meu coração .
O silêncio é a mais perfeita forma de música. Nele eu me escondo, me encanto e pernoito as palavras que te irão encontrar. O silêncio é a minha obsessão a minha forma de te escutar. Eu sei que estás aí, que me ouves e me percebes. Sei que sentes os meus silêncios. Eles são os teus também.
Verde mar, lua flor...música que canta meus amores, lembra minhas saudades...carrega nas tuas águas revoltas esse desejo insano de uma boca que cala, de um olhar que fere, Carrega mar imenso, infinito... para bem longe esse corpo que me atiça, esse olhar que me devora...carrega para longe de mim essa paixão louca...carrega mar flor esse cheiro que me consome, essa vontade que não me faz dona de mim...me escraviza, me domina, me perturba, me alucina...carrega flor, verde mar, lua...leva de mim essa loucura !
Perdemos o compositor da paixão e da tragédia em cada passo do Flamenco:Paco de Lucia. Sua música vai resistir enquanto existir uma dançarina de Flamenco de pé. Seu corpo se foi, mas a força que rege cada nota de suas composições ecoarão pelos palcos do mundo. Apagam-se as luzes, cerram-se as cortinas, porém esse não será o último ato daquele que usou de sua guitarra flamenca para afirmar a existência do povo cigano em todas partes do mundo.