Textos sobre Mulher e Homem
Agora pergunto-lhe: o que podemos esperar do homem enquanto criatura dotada de tão estranhas qualidades? Faça chover sobre ele todos os tipos de bênçãos terrenas; submerja-o em felicidade até acima da cabeça, de modo que só pequenas bolhas apareçam na superfície dessa felicidade, como se em água; dê a ele uma prosperidade econômica tamanha que nada mais lhe reste para ser feito, exceto dormir, comer pão-de-ló e preocupar-se com a continuação da história mundial — mesmo assim, por pura ingratidão, por exclusiva perversidade, ele vai cometer algum ato repulsivo. Ele até mesmo arriscará perder o seu pão-de-ló e desejará intencionalmente o mais depravado lodo, o mais antieconômico absurdo, simplesmente a fim de injetar o seu fantástico e pernicioso elemento no âmago de toda essa racionalidade positiva.
às vezes perguntamos-nos por que tardou tanto a felicidade a chegar, por que não veio mais cedo, mas se nos aparece de improviso, como neste caso, quando já não a esperávamos, então o mais provável é que não saibamos que fazer, e não é tanto a questão de escolher entre o rir e o chorar, é a secreta angústia de pensar que talvez não consigamos estar à altura.
Um transeunte perdido na solitude de seus pensamentos junto a uma mistura indecifrável e corrosiva de sentimentos, decerto está tentando descobrir uma maneira de escapar da rotina, da loucura. Talvez esse homem urbano deva perder-se para encontrar-se, trilhar caminhos desconhecidos e divertir-se com o que encontra, parar para aproveitar os pequenos momentos.
Eu sei que vocês receberam ordens de seu comandante, que as recebeu de seus superiores, para matar a população deste campo. Agora é a hora para fazer isto. Aqui estão eles. Eles estão todos aqui. Esta é a sua oportunidade. Ou vocês podem partir e retornar para suas famílias como homens em vez de assassinos.
Hobbes disse que o homem é lobo do próprio homem, Rousseau que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, Voltaire que homem é bom, mas a sociedade o muda, afinal, quem muda de fato? Se pra viver em sociedade o homem deve se moldar ao sistema posto, logo quem muda é o homem, a sociedade apenas segue sendo a representação da vontade humana que Schopenhauer disse brilhantemente em uma de suas obras.
Hoje a vida me deu um tapa na cara pra eu aprender a dar valor a mim mesmo e não para certas pessoas mais esse tapa serviu pra mim amadurecer mais e parar de ser o "Homem Bonzinho porque esses sim se ferram no final da história" agora hoje eu aprendi com isso e que ser ruim faz parte ainda mais com mulher que não sabe dar valor. Por isso hoje eu aprendi com a vida é vivendo,caindo,levantando e aprendendo e assim vou seguir com a cabeça erguida e mais forte.
Porque é que o espetáculo do mar é tão infinitamente e tão eternamente agradável? Porque o mar oferece ao mesmo tempo a ideia de imensidade e do movimento. Seis ou sete léguas representam para o homem o raio do infinito. Eis um infinito diminutivo. Que importa se chega para sugerir a ideia do infinito total? Doze ou catorze léguas de líquido em movimento bastam para dar a mais elevada ideia de beleza que oferecida seja ao homem no seu habitáculo transitório?
Eu sempre soube que vivi um pouco diferente de outros homens. Quando eu era um garoto não vi nenhum caminho antes de mim, simplesmente dei um passo e depois outro. Sempre em frente, sempre para a frente, correndo em direção a algum lugar que eu não sabia onde. E um dia eu virei e olhei para trás e vi que cada passo que eu tinha tomado era uma escolha, ir para a esquerda, ir para a direita, ir em frente ou até não ir. Cada dia, cada homem tem uma escolha entre o certo e o errado, entre o amor e o ódio, e às vezes entre a vida e a morte, e a soma dessas escolhas torna-se sua vida. O dia que eu percebi isso foi o dia que eu me tornei um homem.
As mulheres percebem facilmente quando a alma de um homem já foi tomada; elas desejam ser amadas sem rivais, e censuram nele os objetos de sua ambição, suas atividades políticas, suas ciências e artes, se ele tiver paixão por tais coisas. A menos que ele brilhe por essas coisas – então elas esperam que uma união amorosa com ele realce também seu próprio brilho; neste caso elas incentivam aquele que amam.
Homem, estrela, água, nuvem, todos obedecem a mesma lei da harmonia universal. Sem diferença entre um acontecimento e uma estação, entre a natureza e o destino, entre a realidade e a abstração, entre o transitório e o eterno. Diante do infinito, tudo é zero, na unidade da sombra. E nessa unidade está o bem.
A vida é um sofrimento constante. Alcançamos nossos projetos; afirmamos nossas ideias, mas sempre estaremos insatisfeitos com a nossa condição existente. O que é o homem senão um ser fadado, isolado, ambicioso, mentiroso, falsificado de seu próprio rosto? Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, mas o homem se fez demônio por prazer vontade e desespero!
Estamos vivendo uma época de "homens bomba". São pessoas que nos surpreendem ao se revelarem quem realmente são. Como que explodindo elas se transformam em monstros e nos chocam. Isto esta acontecendo no mundo todo e em todas as esferas. Existe uma instabilidade nas relações humanas. Nós não sabemos com quem estamos começando um relacionamento e com quem vamos terminar.(Walter Sasso)
PARAÍSO
E DEUS criou o homem e de sua costela criou a mulher, e a eles entregou o paraíso com uma condição: de não experimentar o fruto proibido da árvore do conhecimento (bem e mal). E então o homem desobedeceu e DEUS os expulsou do paraíso.
Olhando para esse texto, temos a primeira impressão de que, para sermos aceitos por Deus, precisamos ser ignorantes?
Não. O que esse texto nos mostra é que, enquanto estivermos buscando outra coisa senão DEUS, estaremos pecando, pois estaremos lhe desobedecendo, isso é fora da consciência, assim como lúcifer lhe desobedeceu. Exemplo disso é quando estamos verificando nosso passado, querendo descobrir nossa origem fora dele, e quando estamos querendo adivinhar o futuro, como se fôssemos capaz de estar em seu lugar fazendo o que ele faz (sermos Deus).
Carregamos essa semente do pecado original, e sem digeri-la estaremos aprisionado no ego. Para nos libertar, precisamos da consciência (somos filho dele e não ele), isso é que nos salvará.
Pois bem! Entendido isso podemos dizer que faz uma grande diferença em nosso cotidiano ter em mente esse entendimento, pois nossas ações serão guiadas por nossa vontade (de ser Deus) ou por nosso propósito (de servir a Deus).
Bicho homem
"Homem mata homem
Destrói a natureza
Desgraça a mulher.
Homem que esquece de Deus
Ignora seu passado
Brinca com seu futuro.
Acaba com sonhos de quem lhe
Cruze o caminho.
Seja esse, homem, mulher,
Criança ou bicho.
O bicho homem é mais selvagem
Que o mais selvagem dos bichos.
Porque aquele tem consciência
Tem inteligência.
Age com crueldade, por pura maldade".
É lindo de ver; pessoas que lutam pelos seus sonhos. Não são 'Super Homem e/ou Mulher Maravilha' - são sobreviventes na arena da vida. De luzidio trajetória, de espírito fortificado, de proeminente história, de nobre legado.
Deus tem Orgulho desses Seres Humanos. Esses esses tais merecem.
LUIZ SOUZA TNT
Num momento raro,
quero eu e você,
homem e mulher,
banhados em êxtase,
sentir a tua pele na minha
com uma vontade insaciável
num misto de loucura e euforia,
uma união de corpos
beijos entrelaçados
como se a tua língua fosse
uma extensão da minha.
Não sei se isso ainda será um fato,
mas bem que eu gostaria.
Mas que desejo de você, mulher!
Quero muito te ver e poder te contar tudo
O que tenho pra te falar,
Desde de quando nossos olhares se encontraram,
Não sou mais o mesmo,
Acordo pensando em você,
Durmo pensando em você,
Sonho com você.
É sempre você que rodeia meus pensamentos,
Suave, forte e intenso como seu cheiro,
Sinto-me tão próximo de ti,
Mesmo com os desencontros que a vida oferece,
Já fiz minhas preces, já pedi as estrelas,
Porém, foi teu olhar que me deu a certeza,
Que ambos queremos voar,
E pousar em nosso lugar seguro,
Calar o mundo, e viver conforme
O coração pede.
Aquele homem de barba,
Que na mulher bateu,
Ele mesmo sofreu.
Aquele homem cruel,
Com o tempo aprendeu,
Que em mulher não se bate,
Mas ele não foi racional à você.
Solitário mais uma vez,
Ele traiu e não pensou, perdeu!
Foi aquela cachaça que há tempos bebeu,
Que lá mesmo morreu.
Aquele homem de barba,
Caído e sem graça,
Pisou em sua farsa,
Mesmo sem querer.
Andando no tempo,
Ao contrário do vento,
Pensando em moralizar,
Sem se praticar,
Agora pensou em amar, a quem te deu valor.
Tudo acabou,
Não volta quem te amou,
Mas você se revoltou.
Aquela mulher,
Que te disse "Acabou",
Não teve tempo de implorar,
E você a matou.
Homem que é homem não tem receio de confessar as suas inseguranças para a mulher que ama, afinal super-herói só existe na ficção e, às vezes, precisamos de seu ouvido para que ela nos ouça e em outras vezes, apenas de seu ombro para um breve descanso em nossas batalhas do dia-a-dia e, assim, refeitos podermos tê-la por inteiro!
Pedro Marcos
COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...