Textos sobre Mulher e Homem
Exite um Homem que reinou e reina entre a humanidade. Não se trata de um grande guerreiro que com o poder de seus exércitos conquistou terras, riquezas e nações, tendo todos os homens submissos. Não, ELE foi único, não seguiu o exemplo dos grandes líderes da história, para suas conquistas. Sem exércitos conquistou mais que todos juntos, nunca outro havia tal feito.
Pregando sabedoria, suas Palavras ensinaram verdades jamais percebidas por outro homem. Classes sociais, mulheres e homens com os mesmos direitos, nunca antes questionados. Quebrou barreiras e todos os conceitos tradicionais da época, usando apenas Palavras, deixou sábios perdidos, sem argumentos para confrontar as Verdades ditas pelo Homem, pois faziam todo sentido. Suas Palavras venceu a todos e a eterna Ignorância usando a força, como sempre faz toda vez que é derrotada, descobriu que nem ceifando a vida de um inocente, conseguiu calar suas Palavras, se tornando esta a mais vitoriosa que todos os exércitos da Terra, saindo e se propagando, conquistando povos e terras pelo planeta mais que qualquer outro poderio.
As maiores Sabedorias da humanidade foram deixadas por ELE. O livre arbítrio em desejar ao próximo o mesmo que se queira para si e o das forças dos grandes exércitos que conquistam, porém são passageiros, mas a Força da PALAVRA COM A VERDADE, está é eterna e vencerá qualquer outra força.
"E conhecereis a Verdade e a Verdade vós Liberará". Jesus Cristo.
UM HOMEM OLHANDO A SUA PRÓPRIA MORTE
Longe, o mundo se desfaz
Em cores, não há mais
A confusão repousa
O Universo era demais
.
Toda espécie de vida
Generalizou-se na morte
Toda diferença de outrora
A si mesma subtrai
.
Resta apena o nulo
Sem cor, talvez escuro
Resta apenas a dor
De não se ter mais dores
E a tênue liberdade
De não haver mais muro
.
Então é assim?
Diz a impiedosa pergunta
Que não mais se satisfaz
Então é assim...
Pulsa prá sempre a resposta
Que repousa no jamais
[publicado em Terceira Margem, vol.25, nº45, 2001]
.
A MÁSCARA (ou: Pequeno Enigma para ser lido de mil maneiras)
.
.
O Homem Velho sentou-se ao bar
onde costumava tomar um gole
Pediu daquela vez um suco
antinatural
ao invés da cerveja
quase habitual
.
Despiu o par de luvas brancas
revelando a mão inédita
Olhou, em torno, as caras sempre as mesmas
todas desfiguradas por uma triste alegria
Eternamente tão banal
.
E num gesto novo, já premeditado,
ele arrancou do rosto o que era máscara
desfazendo a falsa face do Homem Velho
na nova imagem, ainda nunca desvendada
.
E aquela gente, entre-surpresa e fascinada,
fitou o Homem Novo que então se revelava
mas logo dissolveu-se tudo em riso escárnio
e a multidão zombou do que se lhe mostrara
.
Não que a face nova fosse em si ridícula
ou contivesse traços engraçados
Simplesmente era destoante
ao olhar convencional e redundante
.
Ou nem isso, apenas dissonante
em seqüência imediata à velha face
à cuja imagem bem comportada
todos os olhos se acomodaram
.
Diante do riso o Homem Novo
Por um momento de fraqueza envergonhou-se
Mas logo percebeu que não eram faces que riam
mas outras máscaras ainda não tiradas
.
E removendo do seu ser os últimos resíduos
do Homem Velho que antes fora
abandonou na mesa a vergonha
que a sua face nua já não irradiava
..
Nunca mais retornou àquele bar
e os homens de máscara que ficaram
jamais souberam que algo mudara
senão por um Homem Velho que faltava
[publicado em Falas Breves, nº9, 2021]
O Homem Que Até Então Só Tinha Terra Nas Unhas
A partir de agora, será contado uma história de um homem que tinha e guardava em suas memórias os valores da família e a fé em Deus e na Virgem Nossa Senhora. José Fernandes de Queiroz, mais conhecido como “Zé de Lourenço”, de sete meses, inquieto, nasceu sem lamentos no dia 01 de setembro de 1938, sendo mais precisamente em Farias, em uma região onde hoje pertence a cidade de Tenente Ananias, Rio Grande do Norte.
Seu pai Lourenço Moreira de Queiroz, nascido em Farias, era um homem que valorizava o trabalho e buscava sempre honrar seu nome, ao ponto em que a frase que deixava sua marca era “Mais vale um bom nome na praça do que dinheiro na caixa”. Sua Mãe Damiana Fernandes de Queiroz, nascida nos Picos, região de Marcelino Vieira, tinha como uma de suas marcas o amor e o carinho pela família e por seus dez filhos, sendo seis homens e quatro mulheres. Seus pais eram reconhecidos por serem pessoas justas e trabalhadoras.
Zé de Lourenço desde pequeno começou a trabalhar, e como muitos desta Terra e deste lugar, a sua diversão era trabalhar. Contava sempre em suas memórias a disputa divertida que tinha na roça, onde pequeno a enxada era maior que a largura de suas costas, disputava com seus irmãos quem plantava mais rápido e fechava as covas, e, em meio a esses divertimentos, as anedotas faziam parte destes momentos.
Conforme foi crescendo, aprendendo de sua mãe e seu pai o conhecer da fé e dos tempos, rezava muito a Deus, Nossa Senhora e os Santos que tinha como firmamento, pedindo que em seu futuro o seu sonho de ter um pedaço de chão não fosse uma vaga ilusão em meio aos tempos. Como diz a Palavra do Senhor, “Honre seu pai e sua mãe”, e isso Zé de Lourenço guardava em seu coração como uma joia preciosa. Sendo moço e até mesmo como velho, ele honrava seus pais como se eles estivessem de algum modo por perto.
Em 13 de novembro de 1961, aos seus vinte e três anos, casou com Rita Fernandes de Queiroz, aonde teve seis filhos, sendo eles na sequência: Francisco Fernandes Sobrinho (27 de agosto de 1963 e falecido em 18 de julho de 1993), Herodites Fernandes de Queiroz (19 de julho de 1964), Francisco Heroides Fernandes (18 de julho de 1965), Francisca Martir Lassalete Fernandes, (27 de dezembro de 1968), Francisco Marcondes Fernandes (27 de fevereiro de 1972) e Rossival Fernandes de Queiroz (04 de agosto de 1973).
Quando casou, Zé de Lourenço foi morar com sua esposa no terreno de seu sogro no Sítio Timbaúba na cidade de Antônio Martins/RN, ele só tinha terra nas unhas, trabalhava de dia, de noite e de madrugada para dar do seu melhor para sua família. Muitas vezes quando observava que iria faltar algum alimento, pegava sua espingarda e caia para dentro do mato para caçar, e, nunca aceitou vir com as mãos vazias. As vezes em momentos de dificuldade, ou como ele dizia “dificulidade”, ele se ajoelhava e rezava pedindo sabedoria a Deus, pedindo ainda mais que desse a oportunidade de ele ter um chãozinho de terra para plantar e dar o sustento de sua família. Por causa de sua fé, Deus foi lhe honrando.
Como casos peculiares da vida, sua esposa teria a oportunidade de herdar uma terra de seu pai, mas, por seu sogro ser um homem mau, disse que iria deserdar a filha, pois, seu marido deveria fazer suas vontades como se fosse um “capataz”, e, como Zé de Lourenço tinha a convicção de lutar e não se submeter a coisas erradas, isso causava indignação de seu falecido sogro. Mesmo assim, trabalhando arrendado para alguns proprietários de terra, foi possuindo suas pequenas criações e guardando sempre um pouquinho de seus bens para comprar seu primeiro tão sonhado chãozinho de terra.
Depois de quatorze anos lutando com sua esposa, Zé de Lourenço conseguiu possuir seu primeiro pequeno pedacinho de terra no Sítio Favela, donde mesmo com muita dificuldade, comprou esse pedacinho de terra com o objetivo de dar o melhor para sua esposa e seus filhos. Ele valorizava tanto a educação, que mesmo sem ter tido a oportunidade de estudar, criou dentro de sua casa um local para uma professora ensinar seus filhos e as crianças da redondeza a aprender a ler e a fazer as quatro operações da matemática.
Batalhando com mais fé, ele queria ainda prouver um melhor para sua família, e, sem ter sequer um cruzeiro no bolso, em 1979 ele comprou um chão aonde ele viveu a maior parte de sua vida, que foi no Bairro do Camarão na cidade de Serrinha dos Pintos/RN. Conta Zé de Lourenço que quando contou a sua esposa que tinha adquirido um terreno em Serrinha dos Pintos ela disse que: Você é doido Zé, com que você vai pagar esse terreno? Ele disse: Rita, Deus e a Virgem Maria, Nossa Senhora da Conceição e Mártir Francisca irá nos ajudar! Ele teria que pagar o terreno em 1980, com isso, trabalhando com a cabeça (como ele dizia), juntou uns bois e garrotes que tinha, observando a inflação, pagou o terreno. A pessoa que vendeu o terreno ainda quis enganar, mas, mediante a fé de Zé de Lourenço, tudo acabou dando certo.
Sua esposa Rita queria conhecer o terreno, mas, Zé de Lourenço dizia: Rita, você só vai conhecer o terreno quando for para você entrar e morar com os nossos filhos dentro de casa. Assim, em uma tarde chuvosa, chegando já a noitinha, no dia 20 de fevereiro de 1980 entraram em sua casa aonde iriam construir novas memórias e histórias.
Foi na cidade de Serrinha dos Pintos aonde Zé de Lourenço viveu as suas maiores alegrias e tristezas, uma delas foi a morte de seu filho conhecido como “Diogão”. Das alegrias, fez as maiores farinhadas da cidade, viu o casamento de sua única filha, a partida de seus filhos para São Paulo, as conquistas de suas criações e o nascimento de dois de seus netos que viriam a ser seus filhos da velhice, Tamires e Marzinho. Seus netos na sequência de nascimento são Thiago Fernando de Queiroz (11 de abril de 1988), Maria Tamires Fernandes (16 de maio de 1997), Francisco Antonimar Fernandes (20 de dezembro de 1998), Gustavo Miguel de Queiroz (19 de outubro de 2002) e Lais de Oliveira Fernandes (07 de janeiro de 2003).
Zé de Lourenço é conhecido por ser um homem respeitador, um homem que amava muito sua mulher, seus filhos e netos; um homem de muita fé que sempre procurava está nas missas, novenas, Terços dos Homens e em cultos religiosos quando convidado. Outra coisa que ele gostava muito era das “experiências”. Três das experiências que podem ser contadas era quando ele sonhava com abelha italiana e com muito mel, isso significava fartura; quando ele sonhava voando, significava que ele teria batalhas, mas, que ele poderia comprar bichos que iria dar certo; e, outra era os trovões no mês de maio, se fosse somente um trovão, era sinal que o próximo ano o inverno seria desregulado.
Por fim, não podendo parar por aqui, pois, muitas histórias e memórias ainda estarão por vir, principalmente das memórias dos familiares e das pessoas que ouviram os conselhos de Zé de Lourenço enquanto ele estava aqui, principalmente sobre a fé, a esperança, a alegria, a amizade, o respeito e o principal de todos o amor. Esse legado ficará eternamente marcado nas memórias das pessoas que convivia e conviveram com Zé de Lourenço, um homem= que até então só tinha terra nas unhas e acabou construindo um legado, se tornando um Patriarca, o Patriarca José Fernandes de Queiroz de Serrinha dos Pintos/RN.
Serrinha dos Pintos/RN,
22 de fevereiro de 2022.
Jesus
O amor que transcende a excelência.
Que emerge vidas.
Que revigora o homem nas lidas.
Que frustra a rebelde ciência.
Jesus a sublime essência.
Da pureza, do contexto de todo teor.
Foi pela fé, foi pelo tudo, puro amor.
Se entregou por mim e por ti.
Nunca se houve algo assim.
Um amor por excelência.
Tanto e tudo foi, é.
Doutores, sábios, mestres.
Muito mais que esse tripé.
Nem mesmo extra terrestres.
Que devoção são tuas vestes.
Que nos compõe, sustento de pé.
Carregou todas minhas chagas.
Limpou maldições e pragas.
Ainda que ousa a inveja manifestar.
Mesmo que o acusador tenta intimidar.
Não há nada que se apaga.
O exemplo do que é amar.
O madeiro, princípio e derradeiro.
Não se envergonhe de chamar.
Eis que tua liberdade, está paga.
Prove, se jogue, ele te afaga.
A porta é estreita.
Mas pela destra justa direita.
O coração chama, na porta há vaga.
Giovane Silva Santos
Bom dia
Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'".
Mateus 4:4
Cuidado com as suas ideias pré formuladas!
Esqueça dessa realidade virtual onde torturadores são heróis, onde um regime político que faz pessoas sumirem era melhor.
Que você consiga fazer o exercício do amor e da empatia, se o torturador tivesse torturado alguém próximo a você ou a você? Se alguém que você ama tivesse sumido?
Você apoiaria esse regime de torturadores?
Melhor é o que Jesus e Shakyamuni pregavam, eles pregavam o amor.
Não é o político corrupto que está errado, mas é a corrupção que é errado, temos que começar a ser éticos e corretos, assim sendo pôr um fim na corrupção.
Quem apoia o errado não está certo!
Que a gente consiga perceber que o torturador é apenas um doente, uma vítima da máquina de repressão. Temos que orar pela alma do torturador e afastarmos do sistemas que apoiam a tortura.
Não são as pessoas que temos que temer, temos que temer atos contrários do amor e da caridade.
Perceba, que a arte tem que ser feita
Perceba, que o amor tem que ser praticado
Perceba o alimento não é apenas o que você come, mas é aquilo que você ingere pela sua mente, pela sua coragem de pensar, vá além do comodismo e tudo mais que faz a alma humana crescer
Não há errados, há pessoas com prismas diferentes, mas fora do amor e da caridade não há evolução
Que os esquecidos despertem!
Axé
AZ
01.02.2022
Poderíamos ser bem melhores……
Mas não, ficamos preocupados em ser mais Homem que outros, ser melhores que as mulheres, mulheres querendo ser melhores que outras, mulheres querendo ser melhor que homens, quando na verdade somos uma espécie qualquer do reino animal, onde fêmea precisa do macho ou macho precisa da fêmea.
Seja menos, seja humilde, seja gentil, seja você de verdade e baixa sua bola na lojinha do google.
Eu pedi ao Universo ...
Que ele me mandasse um homem carinhoso, atencioso, zeloso, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem íntegro, sincero, honesto, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem gentil, educado, inteligente, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem flexível, maleável, sensível, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem responsável, confiável, maduro, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem bem humorado, engraçado, entusiástico, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem otimista, confiante, comunicativo, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem parceiro, companheiro, compreensível, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem correto, fiel, leal, ele mandou vc;
Pedi que ele mandasse um homem afetuoso, caloroso, fogoso, ele mandou vc;
Pedi tbm pra Ele um amigo, um amante, um grande amor e ele mandou VOCÊ .
PS: É VC 💞
16/11/21
Thiago dos poemas reais!
Foi-se o homem das rimas,
Das letras e das poesias!
Foi-se o homem, ícone da literatura regional Amazonense,
Mas que se fez conhecer no mundo!
Foi-se o homem das lutas e dos lirismos,
Mas o decesso para esse homem não é o fim,
Mas um começo de uma nova vida!
Lá das estrelas, do azulado céu, do firmamento certo;
Nos braços do nosso Pai Celestial!
Que suas consonâncias façam-se cantigas nos ouvidos de quem ama a poesia,
Que seus versos sirvam de certeza para os que ainda têm dúvida que o amor, a cautela, e a lei são as maiores soluções para os problemas desse mundo escuro, adoecido e quase sem vida!
Foi-se o homem dos poemas, “Coração da Terra”, “Tenso Por Meus Olhos”, “Silêncio e Palavra”, “Narciso Cego”, “A Lenda da Rosa”, e muitos outros,
Mas esse “Os Estatutos do Homem”, foi o que eu, silenciosa, me inspirou para muitas das minhas ações e reações do meu hoje!
Anjo Amadeu Thiago de Mello, vá em paz e continue feliz!
By Solange Guedes Saraiva – 14/01/2022
Vivemos a insanidade coletiva! Insanidade que gera o que de mais maléfico o homem pode produzir! Leis são suprimidas, acordos internacionais deixados de lado, direitos fundamentais sendo arrastados para a lama!
E o povo! Que dizer destes, que nem ao menos sabem que estão sendo tolhidos! Aplaudem e ajudam os ditadores, hipnotizados pelo medo!
Pobre daqueles que usam da boa-fé humana, para seu proveito!
Mas nada como o tempo para que a verdade apareça e com ela a punição dos detentores do poder.Deveríamos ter vergonha da submissão voluntária!
BERNARDO
O homem começa a vida
Em uma terra abençoada
Uma semente fecundada
No útero da mulher amada.
Vive momentos de alegria
No ventre abriga uma esperança
Num espaço como o planeta
Com o brilho de um cometa.
Aos poucos o ser se movimenta
Com carinho e muita ternura
Ainda no seio da sua morada
No ventre o amor lhe acalenta.
Não importa se menino ou menina
Seu nome fica na expectativa
A ternura da mãe lhe sustentará
Em três meses seu nome terá.
Com nove meses o grande dia!
Ao mundo a criança será apresentada
Com muita ansiedade foi esperada
Bernardo ,seja bem-vindo à sua família!
HOMEM MADURO
Parei para minha idade repensar
Sou homem maduro, não preciso inventar
Próximo aos sessenta tenho que analisar
Uma certeza: o que passou não vai voltar.
Sessenta anos do passado de admirar
Pouco tempo para no futuro esta vida acabar
Como um menino tem que correr para logo chegar
Meu tempo é pouco, com mediocridades não posso lidar.
As picuinhas e brigas banais devo não administrar
Meu tempo ficou escasso para debater ou rotular
Quero viver com pessoas que se põem a caminhar
Mesmo que ainda com tropeços possam encantar.
Nessa idade responsável falo sem incomodar
A cada minuto uma nova amizade posso conquistar
É uma influência de época, não é para enganar
Meus princípios familiares sempre hei de respeitar.
Não corro contra o tempo, apenas estou a aproveitar
O futuro que ainda resta para minha vida terminar
Como sempre pensei com respeito, é de sacramentar
A vida que fique nos escritos e a memória para eternizar.
PASSADO
No passado da minha infância
Olhava o povo de forma diferente
O homem respeitava a família
E todos que viviam perto da gente.
Tinha principio e vivia sem inveja
Jamais agia com falsidade
Defendia o amigo até debaixo d 'água
Sua amizade era permanente.
Sobrava prosa no dia de festa
Fosse com amigo ou o compadre
Conversavam sobre a lavoura
E assuntos da realidade.
Viviam o dia a dia de muita luta
Mas com bastante seriedade
Vida simples não era planejada
Com poucos recursos e sempre sorridente.
... e fui visitar um homem o qual chamavam de sábio.
E indaguei-lhe, és um sábio?
...e ele me devolveu como retórica! ...quem disse ou oque dizeis que sou?
Mas continuei.
...imaginei que o mesmo estava a zombar da minha tolice.
Escreves ou tem feito provisões da vida? Falei-lhe outra vez.
E porque, ou oque é ser oque dizem que sou?
E ele como que insatisfeito e largando-me à margem da dúvida, fingiu ignorar este reles que vos fala, baixando suas pálpebras deixando meio que entre abertos calou-se de vez.
Já eu! recolhi-me a minha pessoal insignifiquetude.
[HOMEM, ESPAÇO E MEIO]
Nesta tríade geográfica – o Homem, o Meio, o Espaço – tudo se interpenetra. Até mesmo o homem – um determinado indivíduo, por exemplo – tem dentro de si espaços e é ele mesmo um meio para todo um universo microcelular, apresentando em seu organismo diversos fixos (os vários órgãos e dutos condutores) e fluxos (corrente sanguínea, impulsos nervosos, processo respiratório, cadeias de ações comandadas pelo cérebro). Definitivamente, meio, homem e espaço entram um por dentro do outro, em um fascinante imbricado, para onde quer que olhemos.
Como na Música, as notas implicadas na tríade HEM (homem, espaço, meio) não estão uma por sobre a outra (em que pese o que pareça mostrar a grafia em uma pauta musical), mas sim uma por dentro da outra. No interior mesmo de um único nível acórdico – tomemos o Meio como exemplo – as notas também se interpenetram. O clima, de um lado e no longo prazo, é o escultor do relevo, constituindo-se no grande “arsenal dos agentes externos do modelado” . É ele quem esculpe os planaltos através da erosão, as planícies através dos processos de sedimentação. De um outro modo, certas notas do clima acompanham determinações do relevo em decorrência das altitudes (e latitudes, que já se referem ao espaço). A temperatura reduz-se nas serras; o vento sopra com a autorização do relevo. Enquanto isso, se o clima implica a distribuição das águas atmosféricas através dos regimes pluviométricos, a distribuição espacial das águas oceânicas em proporção às terras é, de sua parte, “um dos principais fatores de sua formação regional” . Uma nota age na outra. Condições atmosféricas e distribuição das águas constituem notas mescladas no interior de um mesmo nível acórdico (o acorde-Meio); e, mais além, em um grande poliacorde geográfico.
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.120].
Homem
Não sou perfeito,
E nem desejo ser,
Pois busco a partir de minhas imperfeições,
Aprender as vertentes,
Que me ensinarão,
A sobreviver,
Diante os desafios,
Que me são presenteados,
Em cada curva que faço,
Em minha Sina Terrena,
Que desde o seu início,
A trinta e um anos atrás,
Foi desafiadora,
Para mim,
E meus familiares,
Ao superar,
O que até então parecia difícil,
Complicado de ultrapassar,
Sou um tipo de homem,
Que procura a paz interior,
E não a tormenta,
Esta eu deixo,
Para os fracos,
Que se acham,
Os melhores,
Por algo que tem,
Em seu status,
Este eu mantenho em off,
Pois ninguém tem de saber,
O que desejo alcançar,
Simples assim,
Sem firula,
E principalmente Mimimi.
(Gustavo Gurgel do Amaral)
[ACORDES GEOGRÁFICOS]
Pensemos no Espaço, no Meio, e no Homem que habita ou já habitou qualquer uma destas impressionantes cidades modernas ou antigas. Vamos nos concentrar por ora no seu admirável e complexo conjunto de fixos, sejam estes os fixos continentes ou os fixos condutores.
Quando os arqueólogos descobrem cidades que estavam ocultas sob a terra, podem recuperar essas estruturas que, em uma cidade, estabelecem-se sobre o espaço e no meio físico, e que passam a constituir a parcela de meio construído pelo homem - a qual imediatamente se junta ao meio físico natural. O fator humano, o qual aflora sobre o meio e nos limites e formatos de um espaço - e que retroage sobre estes mesmos meio e espaço já os modificando - irá constituir, com a polifonia dos fluxos, os níveis acórdicos superiores.
Quando os arqueólogos descobrem antigos níveis urbanos ou rurais sob a terra, podem resgatá-los das suas sombras e seus silêncios. Lá estão as estruturas materiais construídas pelos seres humanos, e diversos elementos do meio por eles interferidos. As estruturas permanecem, sob muitos aspectos. Trazida uma antiga cidade à luz, os fixos, antes ocultos, ressoam mais uma vez. Mas os fluxos – a vida que não mais existe, ou o movimento que cessou – terão de ser deduzidos sistematicamente dos objetos, dos documentos, das relações que se podem imaginar entre os fixos. É preciso se por à escuta deles, sentir seus aromas imaginários. Será necessário vislumbrar, com imaginação e método, o bioma que sempre se junta ao fator humano para constituir a vida, outrora pulsante e ressonante.
Em uma cidade que fosse subitamente evacuada, permaneceriam dela o acorde-base e os acordes-de-coração. Desapareceriam os acordes-de-cabeça. Os fluxos se encerrariam, a vida desertaria. E a cidade como que se transformaria em uma necrópole, ou em uma cidade-fantasma, ao som de uma grave estrutura harmônica que perdura para além de uma melodia que já se encerrou.
Olhando para os seus fixos – para aquelas formas já sem função – apenas poderíamos deduzir o que realmente foi, um dia, a sua estrutura total, e os processos que a percorreram ou que sobre ela atuaram. Em uma cidade sem os seus habitantes vivos, e sem mais fluxos que não os da própria natureza retomando os seus espaços, já não podemos mais escutar diretamente as vozes que um dia entreteceram o seu plano melódico. Já não se pode mais completar a música, senão a partir dos seus fantasmas, dos espíritos que cantam de um passado-presente que ressoa através das mais diversificadas fontes e vestígios.
Tangenciamos aqui a quarta dimensão: o primeiro e o último feixe de notas de um poliacorde geográfico. Se trouxermos a chave, teremos diante de nossos olhos e ouvidos essa dimensão oculta, entranhada em fontes e resíduos diversos, bem como na própria materialidade ou em seus mais secretos interstícios. O tempo é o acorde secreto que se esconde e se revela no Homem, no Meio e no Espaço. Nos arranjos de espaço, ou nos homens que por lá passarem – se ao menos tiverem uma língua na qual ficaram marcas, ou um simples sistema de gestos – também ali estará o tempo de uma cidade que perdura para muito além de suas ruínas, a ressoar como uma inaudível nota azul, ou a brilhar como um clarão invisível que se espraia em muitas camadas. O Tempo, a outra face do Espaço. O último feixe sonoro de um poliacorde que deve ser pacientemente decifrado por geógrafos e historiadores.
[trecho extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.125-126]
Todo o homem pertence a grande TEIA da NATUREZA e a VIDA é uma sucessão de novas DESCOBERTAS....
Em minhas EXPERIÊNCIAS ,precisei enfrentar um MOSNTRO , chamado MEDO ,que morava em uma caverna escura e fria ,cheia de lixo cultural ,religioso, politico e familiar. Quanto mais fundo eu entrava, mais as sombras me envolviam. Mas a CORAGEM me deu FORÇA para chegar do outro lado ,onde estava a FONTE do verdadeiro SABER .
Aqui o PRINCIPIO é FUNDAMENTADO no AMOR e na SABEDORIA que não é o mesmo que conhecimento.
Eu me PERMITI CONHECER DEUS em todas as suas FORMAS e agora pertenço a MIM mesma ....
Minhas considerações são as estações do ano ,os elementos da natureza ,os pontos cardeais ,o sol e a lua...eu cultuo apenas a ENERGIA de cada CICLO NATURAL da vida.
Para mim não há mais separação entre o mundo FÍSICO e o ESPIRITUAL ,um complementa o outro e ,estou sempre em busca do EQUILIBRIO entre os dois.
Meu UNIVERSO é centralizado no AMOR, na arte da POESIA , na MUSICA ,DANÇA e a FERTILIDADE . Enfim ,tudo o que se refere a ao ABRADADABRA da ALMA humana , onde não existe a morte ,porque descobri que a vida é CÍCLICA e REENCARNATÓRIA .
Respeito todas as raças, crenças e limitações e não permito invasões .Eu tracei em minha vida a linha do RESPEITO ,usando sempre o bom senso ..para qualquer situação ,eu uso a INTUÍÇÃO.
Eu ainda vivo neste mundo imperfeito ,porém , agora VIVO do meu jeito , indo e vindo através do portal VIAGEM ASTRAL ao meu verdadeiro LAR , no mundo ESPIRITUAL .
A vida tem muitas lições a ENSINAR e só estaremos prontos para um FELIZ VIVER ,depois de o processo da VIDA ENTENDER.
Que o homem mau, afaste-se do mal, e pratique o que é bom e agradável aos olhos de Deus, que o homem de bem e justo, nunca se desvie do bom caminho, vindo a juntar-se com o homem que andando no mau caminho, pratica o que é mal. Porque tanto o homem bom, quanto o mau, ambos receberão das mãos do Senhor a sua justa recompensa.
Que tortura maior um homem pode sofrer, se não pela sua própria mente
que mente, displicentemente em sua cabeça.
martelando o prego que pende com firmeza, tristeza em sua mente.
com demasiada frequencia o faz pensar
fazendo assim o relógio parar
e o presente trocado de lugar, com a memória
a se mostrar.
sua mente começa a deteriorar
mas quem poderá me salvar ?
do meu proprío eu a me matar.