Textos sobre Medo
"Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para trás - vai escutar seu coração dizendo: "O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste sua vida".
Como é que se explica que o seu maior medo seja exatamente em relação: a ser? e no entanto não há outro caminho. Como se explica que o seu maior medo seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo? como se explica que eu não tolere ver, só porque a vida não é o que eu pensava e sim outra – como se antes eu tivesse sabido o que era! Por que é que ver é uma tal desorganização?
Não tenha medo de descer até o inferno e queimar feito um papel de regras e certezas. Queime, vire cinzas. Chega de querer controlar a vida, chega de querer amar, existir e desejar pelo seu ego. A vida é muito maior do que você. Acredite nela, colabore com ela, tenha fé nela, faça a sua parte. Mas em hipótese nenhuma sonhe que você pode simplesmente enfiá-la amassadinha dentro da sua bolsa, ela com certeza vai se vingar de você.
Então, admitiu o medo. E admitindo o medo permitia-se uma grande liberdade: sim, podia fazer qualquer coisa, o próximo gesto teria o medo dentro dele e portanto seria um gesto inseguro, não precisava temer, pois antes de fazê-lo já se sabia temendo-o, já se sabia perdendo-se dentro dele finalmente, podia partir para qualquer coisa, porque de qualquer maneira estaria perdido dentro dela.
Ele abriu os olhos. E acolheu todos os sentimentos, mesmo o medo. Não queria ficar só. Virou o rosto contra o travesseiro, sentindo o contato com a fronha limpa. As lágrimas molhavam o pano, mas eram um consolo. As paredes não riam mais. Um sentimento novo encolhia-se dentro dele, em atitude de espera. Não sabia dar-lhe nome, mas isso não era essencial. O essencial que estava dentro dele, o novo sentimento — quente, amável — como se apontasse um caminho com o dedo em riste.
EU NÃO ENTENDO! Por medo da loucura, renunciei à verdade. Minhas ideias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo. Como o meu cachorro. Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás.
Chega em mim sem medo, toca meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. Depois me diz: " - Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas e nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, os restos são restos. E não importam. Mas seus livros, seus discos, quero perguntar, seus versos de rima rica? Mas meus livros, meus discos, meus versos de rima pobre? Não importa, não importa. Largo tudo.
Desde sempre fui muito atrapalhada. Sabe, era uma criança que toda hora caia no chão, raspava o joelho na parede áspera, batia a testa na porta, cortava a perna na quina da escada, enfim, vivia sempre machucada.
Tudo bem, criança é assim mesmo, precisa de toda essa adrenalina pra crescer. Só que além de ser travessa, eu era (ainda sou) teimosa. Ah, quantas vezes minha mãe falou: “menina não cutuca essa ferida, vai ficar marcado”, “para de arrancar as casquinhas”.
O problema era que eu não escutava a minha mãe e, confesso, adorava puxar a proteção que o meu organismo produzia para tapar a ferida. Eu ficava admirada e vivia me perguntando, como aquilo era possível.
O tempo foi passando (eu ainda continuei caindo), só que eu já não cutucava mais as casquinhas. Aquilo que a minha mãe dizia começou a fazer sentindo. Passei a ter vergonha das minhas pernas, pois estavam todas manchadas.
Uma vez fui para a escola de bermuda. As outras crianças começaram a zombar de mim. Lembro-me de escutar “Ah que pernas finas e perebentas”. Depois disso não usei mais vestidos, bermudas e condenei as saias. Só deixava as pernas respirarem dentro de casa.
Por conta deste aprisionamento poupei meus cambitos das tardes de sol. O resultado são duas pernas brancas.
Comecei a perceber que com o tempo, as cicatrizes que eu carregava nos braços foram desaparecendo por conta do sol, mesmo assim, não libertei os membros inferiores do corpo humano. Eu ainda tinha vergonha e continuava a preferir as calças.
Dias atrás eu refleti. Essas marcas são lembranças do que eu vivi, não são motivos para eu me envergonhar. Muitas delas vieram a partir das buscas de aventuras no quintal, outras foram produtos de coisas ruins, mas que eu superei e cicatrizaram. Enquanto eu não deixá-las “livres”, elas continuarão ali. Não que eu queira esquecer, mas tenho que começar a me alforriar deste trauma.
Sábado passado usei uma bermuda pela “primeira vez” depois de muito tempo, na frente de pessoas que não eram meus familiares. E sabe qual foi à sensação? De ter saído de uma masmorra, onde eu mesma me acorrentava.
01/02/2022 - 16:50
É difícil parar de pensar em você. Penso tanto que fico muito paranoico. Motivos que resultam em você não postar fotos comigo em um "resumo de janeiro", sendo que passamos o mês inteiro juntos. Motivos que resultam em você não me chamar pra sua casa durante a semana, depois da aula. Motivos que resultam em você, mesmo sem perceber, não responder o "eu te amo" com um "eu te amo também", mesmo que só tenha acontecido uma vez, para uma mente que não consegue parar de pensar em certo alguém, isso é tortura.
Eu quero muito me sentir amado, eu sei que você consegue fazer isso caso realmente queira.
-plr
São momentos muito inusitados quando se consegue superar certos limites, medos e outros obstáculos inconvenientes, algo que não ocorre do nada, sem um sentido, requerem um mínimo de esforço a partir de um propósito imprescindível, de preferência, um que seja próprio e não imposto pelos outros, já que cada um tem um caminho específico para seguir e esquecer disso pode ser bastante desastroso.
A raridade deste tipo de ocorrência não é de todo mal, tendo em vista que pode intensificar o sabor da superação e com certeza, ocorre no tempo exato, não adianta pressa, porém, a determinação é indispensável, sendo uma das partes mais significantes para se alcançar uma imensurável compensação, que está muito longe de vim fácil, entretanto, faz valer a pena tudo aquilo que foi enfrentado entre desafios e incertezas.
Durante a sua trajetória, algumas superações são possíveis, uma diferente da outra, às vezes, terão a participação de pessoas maravilhosas, próximas ou desconhecidas, que ajudarão da melhor forma possível, mas também haverá aquelas que será preciso alcançá-las humanamente sozinho, um ímpeto de lobo solitário, conflitos internos, sensações de vazio, onde o foco, fé, suor serão profusamente necessários.
Pode custar um alto preço para ser felizmente compensado, o que é de se esperar, desde que não custe a sua integridade, nem venha a atrapalhar a vida de outrem, sendo prudente lembrar que ainda que tenha a sensação de estar só, Deus estará sempre guardando o seu caminhar, motivando a não desistir e sim a continuar, nutrindo a força da sua coragem de lutar, superando as muitas dificuldades que possam vir para desmotivar.
Portanto, continue no seu processo, não se esqueça do Senhor, faça o que estiver ao seu alcance, tudo corrobora para o tão querido resultado, mantenha o respeito por si mesmo e pelos demais, pois no fim das contas, todos temos as nossas lutas particulares, a necessidade antiga ou recente, muito expressiva de superar algum entrave, cujo peso do fardo não é sensato comparar, pelo menos, não na sua totalidade.
Quer uma dica?Se não quer não leia,nunca tenha medo,todos temos medos,gerados por pura alienação,você pode ter medo de bichos,espíritos,filmes,histórias,escuro,certos lugares,demônios,ou até fobias,de escuro,lugares fechados etc...,mas isso é besteira,eu particularmente,adoro ser destemida o suficiente a ponto de declarar que não tenho medos e que medos são limites impostos por sua mente,a final,com medo ou sem medo oque tiver que acontecer,vai acontecer,já venci todos os meus medos,vejo filmes de terror sozinha quando da vontade,falo em público perfeitamente,teria uma cobra se tivesse oportunidade...medo é questão de princípios básicos,é besteira ter medo da morte,ela vai acontecer na hora certa, você tendo medo ou não.
Essa noite eu sonhei com você, as coisas estavam caminhando muito bem... até que todos os meus medos transformaram este sonho em um pesadelo, pois eu perdi você.
O meu maior desejo é te fazer feliz, mas de uma forma que eu não posso agora... Não consigo ser o seu melhor amigo, quem dirá o seu amor.
Então aproveito essa solidão, na escuridão do meu quarto e penso em como lhe escrever uma poesia... talvez essa seja a forma que encontrei de pedir desculpas, ou talvez eu só esteja copiando um filme que assisti na Netflix. Me expressando por meio desse texto, tentando encontrar ajuda parar aliviar um pouco dessa chama dentro de mim criada por um sentimento surreal... vou usar esse texto para desabafar e amenizar esse grande sentimento, e com isso espero me tornar uma pessoa melhor para você
eu prometo não te magoar, estou me esforçando para ser o melhor amigo... aquele que você realmente merece! Porque eu não suporto a ideia de ser um qualquer em sua vida. O meu desejo é me tornar um "Marco" na sua vida, e quando você estiver no futuro, contando histórias do seu passado para os seus filhos eu quero que o meu nome seja citado como uma boa lembrança.
Vivemos num mundo muito particular, cercado de dogmas e medos gerados pela ignorância da ausência de luz.
Crescimento verdadeiro é quando despertamos para a verdade, é quando saímos de dentro do casulo que nos aprisionava, é quando a ânsia por liberdade desperta dentro de nós.
Não tenha medo de ousar, existe um mundo novo a ser explorado...
Tantos medos, tantos desejos, histórias e segredos que carrego comigo há muito tempo.
Me olho no espelho e vejo quanto tempo já passou,quanta coisa mudou
Carrego comigo um pouco de tudo, no sorriso, no olhar onde quer que eu vá, vou sempre ter uma história pra contar
Os amigos que levo comigo, não há ninguém que chore e eu não arranque um sorriso
Lutas sempre vão existir, mas existe muitos motivos pra sorrir
A minha vida é feita de escolhas indecisões fazem parte de cada uma delas!
Existem medos, marcas na nossa alma que carregamos por muito tempo. Aonde nos sentimos aprisionados e isolados.
Parece não existir ninguém que nos entenda de maneira clara e simples.
E quando realmente somos aceito, notado e entendido o mundo se torna fácil e compreendido, nossos temores e isolamentos não fazem mas sentido por não nos causar as dores de antes.
Ricardo Baeta.
CONFIANÇA EQUIVOCADA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Marisa, pessoa muito sem medos deixou Márcia, sua filha menor, aos cuidados de Amanda, em quem confia plenamente. Amanda precisou sair, mas deixou Márcia com Clarice, também de sua inteira confiança. Clarice, que da mesma forma tinha compromisso e confia muito em Fernanda, não pensou duas vezes: deixou Márcia com ela, que por sua vez a deixou com Carla, conhecida recente.
Acontece que Carla, que conhece Fernanda mas não conhece Clarice, que conhece Amanda mas não conhece Marisa, igualmente precisou sair e não teve opção: precisou confiar na própria Márcia, que só conhece Clarice, que não está em casa, e não faz ideia de aonde a mãe anda. Sequer sabe chegar em casa, pois nessa corrente de confianças, foi parar bem longe de sua rua.
Agora Marisa, que deixou Márcia com Amanda que deixou com Clarisse que deixou com Fernanda que deixou com Carla que deixou com ninguém, procura desesperadamente a filha, pelas ruas desconhecidas do bairro em que mora faz pouco tempo. Marisa sem medos está com medo e grita por Márcia, ouvindo estranhos dizerem a todo instante para confiar em Deus que confia no ser humano em que não se pode confiar.
"Desde muito cedo
Antes mesmo de nascer meu Sol amigo
Me prestei e esquecer meus medos
E me emprestei a um ser só
Que era eu
Trazendo nas mãos, nada mais que dez dedos
Escondi no coração muito mais que vinte medos
Do lado da minha paz
Minha paz, há muito esquecida, espalhei
Meu Sol se pôs
Meu medo escondido, só pra mim guardei
Pra depois do fim da vida."
Edson Ricardo Paiva.
Eu conto a ti meus medos
São casos, feitos e ocasiões
Eu sei muito dos teus sinais
O quanto tem manifestado perdões
Mas uma misteriosa força me prende aos currais
Eu conto a ti meus medos
Sou livro aberto e não tenho segredos
Eu vejo o rompante do tempo
O medo do destino se for como vento
Se planto ou colho nada vejo
Mais do que medo é esta cegueira
Ainda que realizar é que almejo
Sabendo da plenitude celestial verdadeira
O caráter humano fraco e falho se instalou
Junto uma bagagem de um sonhador
Talvez não sendo capaz de criar a oportunidade
Estou nas mãos do senhor essa é a verdade
Ainda vejo guiar meus passos
Na queda ou redenção seu forte abraço
A bênção e a promessa no vigor a refletir
O espírito do senhor que vem em mim emergir
Eu conto a ti meus medos
Sou livro aberto e não tenho segredos
Eu vejo o rompante do tempo
O medo do destino se for como vento
Perante a ignorância fica a intenção
Nos moldes da possibilidade sua mão
Ao meu alcance a oração
Perdoe me não ter a serena aptidão.
Giovane Silva Santos
Tenho sentido medo.
As coisas não têm ido muito bem e não sei como vão acabar. Não parece real, queria que não fosse real. Queria poder simplesmente acordar e ver que foi apenas um pesadelo.
Tenho sentido solidão.
As pessoas ao meu redor parecem estar fugindo e se escondendo, aperecendo as vezes mas sempre somem sem deixar rastros.
Tenho sentido saudade.
Você já não é mais o mesmo e sei que não percebe. Desde que as coisas se complicaram você têm me esquecido a favor dela. Só queria que voltássemos ao que eramos antes.
Tenho sentido egoísmo.
Eu sei que não é justo, mas as vezes, desejo que nada tivesse acontecido. Queria não sentir isso, mas não consigo evitar. Queria não ter ajudado a acontecer, queria que você fosse apenas meu de novo. Queria não me sentir mal ao seu lado.
Tenho sentido muito.
Não sei como lidar com nada.
Medo
Poderia eu dizer que não
Mas certamente estaria a mentir
Tento fugir dos meus sentimentos
Mas sem que me de conta
Eles voltam a me perseguir
Tenho algo mais que a saudade
É uma dor que dói no peito
É algo que não consigo da minha vida afastar
E então procuro pessoas que não devo
Dizendo coisas que não sinto
Volto a ludibriar meus reais sentimentos
Quando a coragem vem
Alguma coisa me impede de prosseguir
Dizendo que ainda é cedo
E que não devo insistir
Mas não...
Está tudo errado
O que existe é o medo
Aquele medo que eu sempre tive
De um dia finalmente
Deixar alguém de mim se aproximar
E me conhecer de verdade.