Textos sobre Mar
MEU MAR
Me peguei olhando fixamente para o mar, fiquei horas ali sentada, parada como se nada existisse, aquele momento ondas se aproximaram chegando cada vez mais perto, como se o mar quisesse me tomar, o vento soprou em meus ouvidos tinha algo a me falar, fiquei em êxtase, meus olhos apontam uma só direção de tal maneira que perdi o domínio do meu ser, eu já não existia mais ali, mar extremo que inunda minha visão em seus horizontes, esse mar que me atraiu é o mesmo que os meus olhos hipnotizou.
ILUSÂO
O que além do azul se perde no verde
Entre o mar e as estrelas,
Entre as vagas e as marolas?
A ilusão é como bolas de sabão
Perdidas na abóboda,
Um arquipélago de ilhas misteriosas
Consome o Japão,
Um Samurai com sua adaga a punir a traição;
Se eu não sonhasse nunca mais ruiria o templo,
O que temos de espírito.
Se eu contemplo esse palácio
A tua vaidade profana os ritos,
O horizonte se abre uma imensidão,
Mas o que é o horizonte
A não ser algo relativo a sua posição
E além do verde e do azul,
Da negritude, do que eu tenho de mestiço;
Caravelas e navio negreiros contribuíram com isso,
Do índio com o negro nasce o mameluco,
O que é mais romântico que nascer em Pernambuco
E pensar que é francês
Ouvir Asa Branca e cantar Ne me quitte pás,
Ilusão me espera com seus arreios
Cravejado de brilhantes e suas ferraduras de ouro
Para um passeio por entre e além do azul e do verde...
Somos navegantes nesse imenso mar
chamado de Vida !
É preciso muita
coragem ...
Para sobrevivermos às grandes
tempestades que fazem tantas vezes
desandar nosso rumo e
viagem .
Nadarmos com fé contra
correntezas
Remarmos com força
pela calmaria inda que diante
de incertezas .
Nessa vastidão de mar ...
Somos feito barquinhos
precisando com sabedoria
seguir e
ousar
Para na vida a
felicidade poder
pulsar !
treino
é a voz do mar que sinto agora
e todo o seu barulho
explode em meu ouvido
como se fosse um tiro
um grito,
um último pedido
o hálito da praia despenca em mim
arromba portas
invade as paredes
quebra vidraças
corre como raio
me prende e me impede
neste quarto onde o mar me habita
me deito e me dispo
espero.
Você está no mar, vítima de um naufrágio, na água ao relento.
Instintivamente luta para sobreviver batendo pernas e braços fazendo o máximo para manter a cabeça sobre a água e permanecer respirando afinal, esta é sua maior necessidade isto é sua prioridade e lhe permitirá prolongar sua possibilidade de sobreviver.
Muitas vezes a vida nos sufoca, nos afoga com suas adversidades, os problemas que nos sobrevêm constantemente. Nos desesperamos e deixamos de lado nossa prioridade e nos agitamos até morrermos afogados inundados pelos problemas.
Devemos erguer a cabeça respirar e prolongar nosso momento. Respirar é o primeiro passo para muitas soluções, procure exercer isto e com certeza terá mais soluções, resolvera mais problemas e chegara mais longe do que imagina.
Mais um dia,
Mais uma lembrança.
Já é um novo dia e uma manhã fria.
O sol eleva-se acima do mar.
O cinza azulado risca o céu com tons róseos.
Faz muito frio, e a quietude cede espaço para as gaivotas entoarem suas canções.
As ondas flutuam sobre as profundezas do oceano vasto... e, só eu e meus pensamentos aqui viajando em sonhos, a entender o que existe dentro de mim.
Explosões
O riacho soluçou sombrio
Havia sonhado ser um rio
O rio queria ser um mar aberto
O mar sonhava ser deserto.
O deserto pedia ser abismo
O abismo sem nenhum altruísmo
Queria ser o nada devorador de tudo
E o nada emitia um agudo
Bocejar de esperança de virar ao menos
Um riacho inda que pequeno.
Insípido, vagaroso e sereno.
É a vontade da essência que se dilata atrevida.
É a vida que explode dentro de outra vida.
Verdade tão bonita que faz jus ao próprio nome
Até Deus quis ser outro, e nasceu homem
Todos se foram em busca de algum sonho para se agarrar.
Uns para o mar, outros para debaixo da terra.
Todos se foram.
Eu fiquei aqui, com meu passado amargo
Onde não existe amor entre os lençóis.
Onde posso sentir o gosto do sangue,
O gosto de sonhos desfeitos.
Realmente, são tempos solitários.
minhas alucinações debatem num mar angustiante,
sobre mar imenso do dia, me debato no leito a espera
do inevitável de repente pré digo no caos da minha mente,
então debulho minhas memorias no ar afio extremo,
mormas, rótulos, palavras obscuras...
sempre a escuridão torna se predileta na solidão
de momento espero compreende la mas, derrubo num abismo
estranhamente tudo estágio de perversões,
então busco um abrigo na musicas
anoitece em um calor infernal
descubro que nada tem um sentido.
Pai nosso que estais no Céu,na terra,na água,no ar,no mar,no sol,nas estrelas, na natureza,que está aqui e em todo lugar!Protegei-nos com o seu Amor! Eu não o vejo mas sei que tu és onipotente! Que a sua destra de amor e misericórdia seja sobre minha vida,minha família,meus amigos e meus filhos cuidando e abençoando por onde eu passar!E que nada venha nos faltar!
Amém
Soneto-razão do amor.
Fique o amor no coração; suave e lento se inspirem no balanço do mar e não se retire as doces palavras dos seus lamento.
Seja o amor como a luz que, ilumina a alma e trás claridade ao olhar de quem chora; no amor se mire e, fiel ao sentimento, não te afeta as enganosas rotações do tempo.
O amor é o centro de tudo, não se afaste da razão de si mesmo, e se contente em luzir para se vivenciar. Seja o amor como o tempo – não se gaste e, não se apaga, renasça a cada noite clareia quem está na treva. O amor é como uma rosa que teima nascer entre pedras, desafiando o calor intenso e a falta d água, mas depois de algum tempo, suas raízes encontra o solo fértil, então na calada da noite, cresce torna-se uma linda rosa.
O amor é uma rosa que, não solta espinhos, mas exala os suaves perfumes, no coração de quem ama.
Um amor cresceu sem se importar onde ia chegar e chegou onde deve morar.
Essa é a razão do amor, para quem sabe o que é amar
Quando o mar tranquilo conspira armaduras
E suas soturnas e abortadas
Correntes produzem pequenos monstros
A verdadeira navegação é a morte
Horrífico instante
E o primeiro animal é laçado
As patas devoram furiosamente
Seu Próprio simples e obstinado galope
E as cabeças se erguem
Equilíbrio
Relaxamento
Reflexão
Aceitação
Na agonia muda as narinas
Com cuidado são purificadas
E seladas
Num mar de solidão agora vivo eu, procurando aconchego, reconforto e amor nos braços de outro alguém.
Vivo pensado nos amores que por mim já foram perdidos. Lembrando os momentos lindos que eu passei ao seu lado.
O que eu necessito agora é de um forte abraço, um beijo alegrante e de uma canção dançante para esquecer você e o mundo
“AMAR O MAR”
Amar o mar sentir a brisa
O vento forte da maresia
Navegar no sonho
Dançar no espaço
Pescar no fundo de um rio raso
Deitar nas pedras ouvir o som
Deixar que as ondas crie uma canção
Surfar na prancha
Nadar com os peixes
Flutuar num rio de água transparente
Viver um sonho uma ilusão
Deixar que a imaginação
Tome conta da inspiração.
Será que vc tem coragem de ir no fundo do mar para buscar um diamante?
Será que vc estar em uma mata fechada pra buscar uma flor?
Será que vc enfrentaria um exercito por uma simples bandeira?
Será que vc iria embora só pra não ver as lágrimas de quem te ama?
Será que vc entra em um prédio em chamas pra pegar uma simples foto?
è muito será, pra quem tem muitas certezas, a única certeza é querer ser feliz e por isso eu iria fazer tudo isso e muito mais, pois o coração nos leva a muitos caminhos, então escreva sua historia e seja feliz com suas escolhas.
MAY
24
Ar...mar...
Ah!
Se fosse fácil te esquecer...
A mistura de todos os desejos de uma só vez... e foi único...
E apenas uma vez.
Ao MAr que me fez lembrar você eu brindo.
Agora.
Brincando com a dor...
Se foi no RIo mas o amor ficou.
Eu te disse que ficaria.
A menina ANA...
Tudo vola ao coração
Tudo sobre a pequena MARIANA.
Tens medo do amor...
Mas ele existe quanto maior mais profundo
Pelo mar onde reflete o azul do céu
No nascer e do por do sol
O sorver da terra... E as flores de todas as cores...
Das canções cujas melodias falam de encanto e nostalgia...
Enquanto o teu coração temeroso arquiteta uma saída
Teus lábios sussurram não...!
Mas teu coração... Quer o meu amor...
E fazes poemas que a cada dia
Vão-se inflamando sozinhos
Em sopro de ventos estranhos
E eu falo-te de amor em mansa oração
Pela solidão que me toma por dentro
Um vazio triste oculto de inquietude e revolta
Deste amor por ti que nunca terá fim!
nossas almas perdidas em agonia
caminham num mar sem faces,
em prólogo infinito atroz,
magoas revelam-se
sobre a profunda cortesia
minha lágrimas dão contraste,
sua morte prematura
desdém sua alma partida,
entre os sussurros intermitentes...
dá a tempestade um fronteira de felicidade,
dentro do descanso eterno minha amada.
- Com licença, o que está fazendo aí, velho homem?
- No momento, observando o penhasco e o mar abaixo, ouvindo as ondas do mar. Acabei de lançar uma moeda contra as rochas.
- Ótimo. E o que isto significa?
- Que alguém irá encontrá-la. Mais cedo ou mais tarde, procuramos valor nas coisas que perdemos.
OLHOS AO MAR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A discreta e profunda paixão daquele homem eram os olhos daquela mulher. Não era o corpo, já proibido mesmo pra ele, nem mesmo a alma, igualmente proibida, e sim, as janelas. Ele adorava ser olhado por aqueles olhos. Pelo menos ter a impressão de que o era. Embora devotasse grande amizade pela proprietária dos olhos e não tivesse qualquer intenção de pular os muros daquele afeto, aquele homem queria ser cada vez mais olhado. Ser a passarela, o pasto, a passagem obrigatória dos olhos daquela mulher.
Em nome dassa impressão - possibilidade mais próxima -, o escravo daqueles olhos passou a fazer empenhos para conquistar mais olhares. Passeios mais intensos. Incursões mais profundas e curiosas. Começou a disponibilizar imagens outrora escondidas entre os panos descuidados. Doravante, cuidadosamente mais descuidados. Abriu caminhos para visões bem secretas, paisagens bem escondidas e atalhos que apontavam para destinos que permaneceriam lá, em nome da probidade; ou do bom senso restante; ou do seu temor de perder até mesmo aqueles olhares do início, tão discretos e velados. Queria ser um roteiro turístico levemente mais radical, para se oferecer aos olhos que nunca saíam de seus olhos nem de seu pensamento.
Aquilo não era uma perversão. Não havia mesmo intenções ocultas ou escusas. Aquele homem não desejava tocar, possuir, ter prazeres palpáveis com aquela mulher, até porque isso quebraria o encanto, além de ferir a probidade ou a lei dos laços que já formalizaram outros contextos. A troca dos mesmos obrigaria um processo doloroso por algo inviável, previamente quebrado, e por isso mesmo vencido. Validade vencida já no começo. Sua culpa não tinha dolo. Era culpa sincera. Culpa inocente. Não seria capaz de qualquer ato que gerasse uma exposição além daquela, entre a dona dos olhos e seus empenhos. Nem à consumação do crime ou pecado, por mais seguro que parecesse. Sabia conter qualquer arroubo.
Com o tempo, a dona daqueles olhos pareceu decidir que já era tempo de retirá-los de cena. De cenário. De pasto. De passarela e roteiro. Delicada e sensível, teve o zelo de fazer isso lentamente. Não queria causar de uma só vez todos os ferimentos emocionais que sabia inevitáveis. Ela só não sabia que os olhos daquele homem não sabiam viver sem ver seus olhos. Eram dependentes dos passeios, das curiosidades, incursões discretas e delicadas daqueles olhos. Com a retirada, o pobre homem sofreu profundamente, chorou fontes, rios, mares, e quando a dor de não ver os olhos daquela mulher sobre ele não era mais suportável, resolveu não ter olhos.
Foi assim que os mares, criação final do choro dos olhos daquele homem tiveram a companhia de nada menos que aqueles olhos. Agoniados e deprimidos olhos, que se uniram na dor eterna e profunda - mais profunda que os próprios mares - de saberem que nunca mais o seu dono seria mapa; roteiro turístico... nem o simples pasto e a passarela dos olhos daquela mulher.