Textos sobre Mar
Soneto-razão do amor.
Fique o amor no coração; suave e lento se inspirem no balanço do mar e não se retire as doces palavras dos seus lamento.
Seja o amor como a luz que, ilumina a alma e trás claridade ao olhar de quem chora; no amor se mire e, fiel ao sentimento, não te afeta as enganosas rotações do tempo.
O amor é o centro de tudo, não se afaste da razão de si mesmo, e se contente em luzir para se vivenciar. Seja o amor como o tempo – não se gaste e, não se apaga, renasça a cada noite clareia quem está na treva. O amor é como uma rosa que teima nascer entre pedras, desafiando o calor intenso e a falta d água, mas depois de algum tempo, suas raízes encontra o solo fértil, então na calada da noite, cresce torna-se uma linda rosa.
O amor é uma rosa que, não solta espinhos, mas exala os suaves perfumes, no coração de quem ama.
Um amor cresceu sem se importar onde ia chegar e chegou onde deve morar.
Essa é a razão do amor, para quem sabe o que é amar
Quando o mar tranquilo conspira armaduras
E suas soturnas e abortadas
Correntes produzem pequenos monstros
A verdadeira navegação é a morte
Horrífico instante
E o primeiro animal é laçado
As patas devoram furiosamente
Seu Próprio simples e obstinado galope
E as cabeças se erguem
Equilíbrio
Relaxamento
Reflexão
Aceitação
Na agonia muda as narinas
Com cuidado são purificadas
E seladas
Num mar de solidão agora vivo eu, procurando aconchego, reconforto e amor nos braços de outro alguém.
Vivo pensado nos amores que por mim já foram perdidos. Lembrando os momentos lindos que eu passei ao seu lado.
O que eu necessito agora é de um forte abraço, um beijo alegrante e de uma canção dançante para esquecer você e o mundo
“AMAR O MAR”
Amar o mar sentir a brisa
O vento forte da maresia
Navegar no sonho
Dançar no espaço
Pescar no fundo de um rio raso
Deitar nas pedras ouvir o som
Deixar que as ondas crie uma canção
Surfar na prancha
Nadar com os peixes
Flutuar num rio de água transparente
Viver um sonho uma ilusão
Deixar que a imaginação
Tome conta da inspiração.
Será que vc tem coragem de ir no fundo do mar para buscar um diamante?
Será que vc estar em uma mata fechada pra buscar uma flor?
Será que vc enfrentaria um exercito por uma simples bandeira?
Será que vc iria embora só pra não ver as lágrimas de quem te ama?
Será que vc entra em um prédio em chamas pra pegar uma simples foto?
è muito será, pra quem tem muitas certezas, a única certeza é querer ser feliz e por isso eu iria fazer tudo isso e muito mais, pois o coração nos leva a muitos caminhos, então escreva sua historia e seja feliz com suas escolhas.
MAY
24
Ar...mar...
Ah!
Se fosse fácil te esquecer...
A mistura de todos os desejos de uma só vez... e foi único...
E apenas uma vez.
Ao MAr que me fez lembrar você eu brindo.
Agora.
Brincando com a dor...
Se foi no RIo mas o amor ficou.
Eu te disse que ficaria.
A menina ANA...
Tudo vola ao coração
Tudo sobre a pequena MARIANA.
Tens medo do amor...
Mas ele existe quanto maior mais profundo
Pelo mar onde reflete o azul do céu
No nascer e do por do sol
O sorver da terra... E as flores de todas as cores...
Das canções cujas melodias falam de encanto e nostalgia...
Enquanto o teu coração temeroso arquiteta uma saída
Teus lábios sussurram não...!
Mas teu coração... Quer o meu amor...
E fazes poemas que a cada dia
Vão-se inflamando sozinhos
Em sopro de ventos estranhos
E eu falo-te de amor em mansa oração
Pela solidão que me toma por dentro
Um vazio triste oculto de inquietude e revolta
Deste amor por ti que nunca terá fim!
Entre o fogo e o mar oscila meu coração.
O fogo é a paixão, paixão pela vida, pela vontade de percorrer o mundo, de viver o que for dessa vida e até mesmo de outras. Desejo por sentir o sangue na veia ferver. Sentir que estou viva 24 horas por dia, entre uma aventura e outra, sentir que meu pulsar me direciona para o que o coração deseja.
Na contra mão vem o mar, com sua leveza proporcionar a calmaria. Mostrar que toda corrida requer pausa, que todo ardor do coração clama por paz. A tranquilidade está associada a viver de forma tradicional? Talvez seja esse o medo do mar...
O fogo atrai, reluz, convida, encanta e fere.
O mar transborda, em sua infinidade mostra também que tudo e válido, mas de forma leve, constante e monótona.
Assim como o fogo queima o mar afoga. Assim como o fogo arde o mar sufoca.
Extraordinário seria ter os dois em porções do tamanho do momento. Seria ter os dois num só coração e alma... Extraordinário seria, mas não é.
nossas almas perdidas em agonia
caminham num mar sem faces,
em prólogo infinito atroz,
magoas revelam-se
sobre a profunda cortesia
minha lágrimas dão contraste,
sua morte prematura
desdém sua alma partida,
entre os sussurros intermitentes...
dá a tempestade um fronteira de felicidade,
dentro do descanso eterno minha amada.
- Com licença, o que está fazendo aí, velho homem?
- No momento, observando o penhasco e o mar abaixo, ouvindo as ondas do mar. Acabei de lançar uma moeda contra as rochas.
- Ótimo. E o que isto significa?
- Que alguém irá encontrá-la. Mais cedo ou mais tarde, procuramos valor nas coisas que perdemos.
Homenagem à Antônio de Gastão
Se o mar ou o Itajurú estão pra peixe, lá está ele
Linha de pesca tucum, e uma rede, cá vem ele
Eis o tão ditoso e ínclito pescador
Coreógrafo do nado sincronizado dos botos
Ilustre membro na rara tertúlia dos pingüins de smoking
Imperceptível na mímica evasiva do cardume esvaído
Findada, a busca, a isca, o almoço
Quão harmonioso e homogêneo é
Diante do tão formoso amálgama natural
O qual sucede-lhe a camuflagem
Sendo o qual dele mesmo faz parte
Por entre orquídeas, gabirobas, mandacarus, araçás
Cambuís, guaco, cipós-chumbo, perobás
Conhece bem o espetáculo que é a natureza
Da guapebeira, então, nem se fala
Guapeba-de-leite gruda no céu da boca
Ainda faz brotar da madeira
Velho tomé, chico preto, sanhaço, dr.mamão
Filomena, palhaço, joão redondo, azulão
Artista, é de primeira
De-lhe o violão
Canta afinado a melodia da generosidade
Timbrando simplicidade incandescente
Dê-lhe um pôr do sol na beira do cais
Ah, contemplação que dá em verso e prosa
O céu estrelado, depois,
Mais oportuno momento não há
Pra contar estórias às crianças
Ora sobre o fogo verde, ora nos tempos do Algodoal
Pagé tzumé, sereias no litoral
Ou quem sabe as histórias
De Vespúcio, tamoios, caboclos da salicultura
Ou dos tempos no Algodoal
Afinal, crianças e jovens não são sabedores
Mas precisam saber
E enquanto o Itajurú, ou o mar
Ainda estiverem para peixe
Assim como a vida está para a arte
Mais farta será a pesca do melhor pescador
Melhor artista será o que melhor vive
Porque sabe pincelar nos quadros da vida
Os tons e silhuetas da natureza
Que existiam aqui em mil novessentos e doze
Que existiam aqui em mil novessentos e vinte
Que existem aqui até hoje
Seja você quem for
Filho ou filha do pescador afoito
Ancestral, ou forasteiro
Não é sabedor, mas precisa saber
Andar na lua,
Dançar no vento
Girar na rua
Rodopiar na chuva
Alcançar o mar.
Despertar nas ondas
Abraçar as flores
Brindar,
Sonhos, vida.
Segundos que se vivem
Momentos que se vão
Pensamentos
Rodopiar nas neves
Escorregar na areia
Atravessar rios,
Amar, amar e amar
Escancarar o riso
Cantar,
Fazer poemas
Falar em versos
Tocar o sol
Viajar,
Nas nuvens
Alcançar o mar
Ser poeta
Poesia,
Ganhar teus olhos
Se entregar
No ar.
VELHA MORTALHA
Mar velho feito em mortalha
Que na fria carne rasgada
Embalsamas todas as dores
Entre os murmúrios tristes
Voz escura na calada garganta
Nas tramas obscuras da queda
Ondas serenas de maremotos
Nos carinhos remotos em fúria
Lágrimas tuas em gritos roucos
Tormentas tolas numa ambrósia
Vagos espaços nas lentes perdidas
Os arcanjos cantam proclamam amor
Pobres vidas perdidas nos enigmas
Velha mortalha feita no profundo mar
Entre os portões de ferro nos sonhos
Transladam o delírio no fim risonho
Velho mar que embalsamas a mortalha
Dos erros das tristezas em murmúrios
Voz calada nas tramas obscuras da vida.
'ACABOU O QUE ERA DOCE"
As veias vertiginosas que serpenteavam descendo a serra rumo ao mar marcando nas terras mineiras por onde passavam foram subitamente acometidas de um "derrame" que as fizeram explodir trazendo consigo ao invés de Água cristalina que distribuia vida por onde passava ,a vermelhidão do descaso a lama da irresponsabilidade os rejeitos dos abastados para sufocar e matar os menos afortunados e desavisados que sossegadamente estavam em seu caminho.
Morte no Rio Doce!
Acabou o que era doce!E o moribundo rio se arrasta em seu leito de morte,morte que se estende em todo seu percurso dentro e fora de seu leito!
E agora?
Espero viver o suficiente pra te ver de novo cristalino como dantes e as pessoas sorrindo de novo entorno de ti!
Acho que as lágrimas desse povo sofrido é que vão te salvar,te limpar,porque das autoridades nada ou pouco se pode esperar!
"Lamento de quem só te conheceu vermelho e moribundo,mas que quer te ver quando voltares a se DOCE.
FRAGMENTOS DE SAUDADE
Num Mar de mil desejos...
Calas-me a voz, voz do olhar
Sinto que o tempo, tarda demais em chegar
Distante ausente, sinto apertar
O peito ardente por te encontrar
Num mar de mil desejos...
Na minha alma, que anseia urgente teu olhar a me fitar
Pelo momento de ter-te presente, ainda que distante...
Pelo infinito estendo os meus olhos
Num mar de mil desejos, aguardo teu chegar
Encho a minha taça vazia com perfumes de poesia
Bebo a saudade amarga e fria e então adormeço ao luar
Mais outro luar...
Será que minha saudade vai findar por tua reincidente ausência, oh luar?
Num mar de mil desejos...
Perdida por lampejos ...
A saudade já não dói tanto...
Cala- me a voz, p'ra lá do tempo
Estrelas que caem por um lamento e por um momento o fragmento ....
Foi num mar de mil desejos...
A Espuma na areia se solta ao vento
O meu silêncio meu sentimento
Em minha alma que chora vazia
Na anciã de uma esperança
Por um momento se acende a magia, eis que teu sopro pareceu rebeldia
Pelo infinito estende o meu sorriso de aceitação da tua definitiva partida...
Troco o mar de mil desejos por Um mar azul de sonhos, e acorda-me ao chegar
Encho a minha taça ardente, com incenso doce e quente
Sirvo de beber a alegria que sinto ao ver-te a chegar, o sonho..... Já inexistir o desejo do que nunca sequer pude ver...
Calas-me a voz eu clamo...
Em minha alma que insiste a chorar vazia
Por um momento se volta acender a magia
Pelo infinito estende os meus olhos...
Novamente ...
Por Um mar de mil desejos aguarda-te chegar
Aguarda-te chegar
EU TE PROCURAVA
Eu procurava o meu tácito amor
Como quem navega em mar oculto....
E era o sequioso tempo
E a luz em um vago momento.
Meu Universo e a poesia aguerrida
A combater com sublime ternura
E luta constante de quem procura,
E eterno era o tempo,
Segregando a vida.
E procurava como quem traduz a poesia
E já era a implícita luz
Que percorria o meu súbito verso,
Como quem anoitece na luz do dia.....
Eu procurava e não encontrava
Porque era celeste e pura
A propagar a eterna procura
A expressar a divina ternura.
O carinho e o inflexível tempo
Eu procurava com ardilosa eloquência
No céu de etéreo firmamento
A obliterar os dias, com profunda iminência.
Tão perto de ti eu estava, e não te encontrava.
Quando suprimia o tempo, com sofreguidão
A ocultar-me na luz te buscava....
Eu te procurava com tácita paixão.....
E secretamente revelava,
Como quem no oculto procura
A desvendar com misteriosa razão
A segregar o pranto com eterna amargura.
Eu te procurava em uma serena madrugada
A qual era de busca iminente
E quão tarde era a dor ausente,
No fulgor do instante, minha intensa alvorada.
E na madrugada fria uma eterna procura
Então encontrei meu amor, na vastidão da poesia,
Por vereda calma e sombria
Encontrei finalmente, o que tanto buscava!
Eu sou o tempo
neste momento
De ventos fortes e mar bravio...
Ruídos que cortam e silenciam a eternidade...
Pois o silêncio é grande,mas ele fala
E deixa-me sentir como se eu fora
Um pedacinho de chão e eu te terei...agora que proclamo eterno...
E tu serás a natureza quando dança com o vento "
VOZ DE CONFIANÇA
Eu vejo a correria marcada pela jogada de interesses.
Eu vejo os limites do marketing violarem a democracia.
Como posso acreditar naqueles ou nesses?
Somos vistos como uma preocupante maioria.
Eu vejo homens e mulheres darem sua vida por um votar.
Estamos encaixados no jogo.
Estamos presos no mundo do interessar.
Patrimônios divisores de inimigos que se abraçam.
Desvios ativos do inexistente.
Palavras que deveriam convencer,
nada que os satisfaçam.
Ninguém aposta em mais ninguém,
não sabem mais conquistar a gente.
Como fazer parte de uma política em corrupção?
Como gerar o interesse da nação?
Eu vejo a alegria concentrada em apenas uma mão.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que terá o poder sem periculosidade.
Aquele que olhará seu conjunto com humildade.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que saiba sobre tudo conduzir.
Aquele que das metas não souber desistir.
O dia em que um palácio, circo virar.
As gerações que buscarão soluções em um caderno.
O dia em que o povo souber votar.
As gerações respeitarão o governo moderno.
Eu vejo poucos homens à flor da emoção.
Eu vejo os pequenos mistérios da eleição.
Eu vejo as crianças a desmoronar os sonhos da nação.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que inteligente for.
Aquele que além de ética, terá amor.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que souber perder ou ganhar.
Aquele que os sonhos souber realizar!
o mar...
e todos os dias eu vejo o mar...
ou a qualquer hora...
ele está ali, sempre ali...
a espera de um vento que lhe dê sentido
a espera de um barco que lhe navegue
e todos os dias eu vejo o mar
e junto-me a ele...
e conto meus contos e choro meus prantos
esvazio-me da dor...
contemplo sua profusão de luzes e cores
e escravizo-me outra vez
agrego-me...
a face escondida me fascina
e o sentimento fecundo se aprofunda e nos alia
e mais uma vez e todos os dias eu vejo o mar
e o mar sou eu que lhe recebo
e o mar é você que me acolhe
Sol e mar se misturam
Se envolvem,
Perfeitos
Sol e mar se dão as mãos
Se procuram,
Sol e mar se abraçam
Se aconchegam,
Sol e mar se entregam
Se colam,
Sol e mar
Se conversam
Se escutam
Flutuam,
Sol e mar se devoram
Se apaixonam
Sem limites,
Sol e mar viajam
Seguem juntos,
Colados
Sol e mar dançam
Rodopiam
Desaguam
Mesma estação,
Mesmo lugar,
Sol e mar !