Textos sobre Mar
"ABAFADAS"
As palavras ficam abafadas
Pelo silêncio que invade a nossa vida
Neste mar revolto que acalma-me por dentro
Ondas salgadas de um beijo com tanto amor sem tormento
Que chora e desagua no meu peito com um doce olhar
Mar bárbaro e tantas vezes cruel...
Escrevo na areia uma palavra
Que o meu corpo é uma represa cheia de amor para dar
As palavras ficam presas...
Mesmo que tente apagar o que foi escrito
A vida prega-nos partidas e o silêncio fala mais alto
Momentos em que temos a lua, só para nós, que invade o nosso amor!
A chuva branda minha alma
Puro apogeu como desdenho
Abraço o sons do teu coração
Selado em um mármore gelado
Sem calor triste e fria dor,
abstendo demais a mais sendo
brilho abanado pó puro ouro,
pequenos ate minúsculos ador,
que nunca se foi ate começou,
desencontros meramente sobrou,
calado atroz murmurante,cálida,
reflexo perpetuo exclamante...
somente um adeus embora, amor,
tudo seja tão vazio, neste momento,
brando pura passagem, esdruxula,
mesmas nunca a melhor opção...
entre ventosas repletas de sangue,
meros trechos de um sonho.
Tu me chamas sobre as águas, onde os meus pés podem falhar. E eu te encontro no mistério, e no mar profundo, aguento em fé! E por Teu nome vou chamar, e lá pras ondas vou olhar, e se a maré subir, no Teu abraço vou ficar, pois eu sou Tua, e Tu és meu! No mar Tua graça é abundante, pois Tu és Deus, é meu guia! O medo acampa à minha volta, contudo Tu não falhará. Guia-me à uma confiança sem fronteira, quero andar sobre as águas, até onde me chamares. Leva-me à mais profundo, chegarei à uma fé sem fundo, mergulhar na Tua presença.
Oceans - Hillsong
Indescritível
Indescritível o poder do mar
a energia me faz revigorar
poder olhar o horizonte e sonhar
por dias de paz poder conquistar
Como é indescritível a natureza
exuberante, pasme com a beleza
entre ondas do poder que enraíza
desejos diante de tanta leveza
Indescritível em uma prancha subir
remar ao encontro das ondas, e ir
por deslizar sobre a água e sentir
o poder mágico a permitir
de surfar para poder sorrir
É indescritível o pode de admitir
que a essência de vida, me faz sorrir
que será vivida intensamente por ti
a meu Deus a quem quero seguir.
Criei a luz, eu fiz o céu, o mar, o ar e tudo isso por ti.
E você criaria tudo lindo assim?
Evoluiu, pecou e destruiu tudo, não sentia amor por mim.
E você me amaria, mesmo eu te aborrecendo sem respeito a ti?
Sem merecer te amei, te ajudei, levantei e me humilharia pra ti.
E você me daria outra chance de recomeçar do fim?
Passa o tempo, gerações novas, envio um filho aí.
Provações, provocações, humilhações, crucificado no fim
E você daria seu filho pra morrer por mim?
Jesus sangrou, te amou e perdoou mesmo morrendo assim.
E você, será que ao menos lembra de mim?
O Pescador
Na procura de significado,
Fitava o pescador na beira do mar.
Queria entender aquele mar sim fim.
Decidiu atravessar aquele oceano d’água,
Para encontrar ao final. A sereia encantada
Que tanto sonhara.
Ou deveria conviver, com um só um significante.
Estado de ser pescador, de olhos distraídos
Pelo poder das marés.
Desde cedo fora acostumado a resolver problemas.
Assim , somente olhar, já não o satisfazia.
Precisava saber, se no final daquelas águas.
Iria encontrar ; a sereia. E seu canto.
Pegou o seu barco, e começou a navegar.
E quanto mais remava; mais o horizontes se abriam ;
Em uma imensidão sem fim.
Por fim. Significado ou significante, já não lhe fazia
Diferença. Porque já estava encantado.
E; navegando por tantas águas que,esquecera o seu caminho de volta.
Restando seguir as correntes, estrelas e as marés.
Marcos FereS
Verão...
O vento passa
e traz a saudade do mar
que ficou distante,
bem longe dos meus olhos
que sorriam ao ver as ondas
seguindo livres
junto com o pássaros
que gostavam de pescar,
naquele oceano sem fim.
O cheiro da água salgada,
ficou impregnada
em cada poro do meu corpo
que sob o sol quente
das manhãs de verão,
se deixava bronzear.
O Pescador
Na procura de significado,
Fitava o pescador na beira do mar.
Queria entender aquele mar sem fim.
Decidiu atravessar aquele oceano d’água,
Para encontrar ao final. A sereia encantada
Que tanto sonhara.
Ou deveria conviver, com um só um significante.
Estado de ser pescador, de olhos distraídos
Pelo poder das marés.
Desde cedo fora acostumado a resolver problemas.
Assim , somente olhar, já não o satisfazia.
Precisava saber, se no final daquelas águas.
Iria encontrar ; a sereia. E seu canto.
Pegou o seu barco, e começou a navegar.
E quanto mais remava; mais o horizontes se abriam ;
Em uma imensidão sem fim.
Por fim. Significado ou significante, já não lhe fazia
Diferença. Porque já estava encantado.
E; navegando por tantas águas que,esquecera o seu caminho de volta.
Restando seguir as correntes, estrelas e as marés.
Marcos FereS
marcos fereS
Tanta solidão
Tanta solidão já não cabe em mim
Vou procurar o mar, e lançar
meu olhar triste no horizonte infinito...
Quem sabe, talvez lá? Me liberto
dessas lágrimas amargas,
que insistem em me acompanhar...
Quem sabe, talvez lá? Eu encontre a paz,
que tanto procurei em seu olhar...
Tanta solidão já não cabe em mim
Vou procurar o mar, e me lançar
de corpo e alma, no finito das suas águas...
Quem sabe, talvez lá? O sal cicatriza as feridas,
que você deixou em meu corpo...
Quem sabe, talvez lá? As ondas levem
as lembranças
que você deixou em minha alma...
Tanta solidão já não cabe em mim
Vou procurar o mar, e me lançar
De corpo nu, sem medo de morrer.
Quem sabe, talvez lá? Eu encontre uma estrela,
que brilhe, o quanto você brilhou...
Em minha vida.
Sentei-me à beira-mar
Sentei-me à beira-mar
O sol batia-me no rosto.
O vento fazia-me arrepiar…
Olhei em teus olhos
Vi-me reflectida em ti.
Suavemente tocaste na minha mão
Estremeci… Corei... Sorri…
Ninguém controlava aquela situação
Ninguém sabia onde ia parar…
Um leve suspiro…
Uma momentânea troca de um olhar…
E tanto que eu te queria dizer…
Dei por mim na tua boca
Um toque… um beijo…
Nada mais ficaria por dizer
Sentias o meu desejo
Era mais do que podias saber…
Queria-te mais que tudo…
E ali ficamos… olhamos o horizonte
Abraçados… longe do mundo
Entre beijos e olhares e carinhos
E palavras sinceras que saíam…
É assim que me fazes sentir
É assim que quero estar
Junto a ti… sentir-te… beijar-te…
Estarei a sonhar? Sim, estou…
Mas estamos quase a acordar
E um no outro vamo-nos saciar…
Teus olhos tem a cor do luar
Teus lábios a beleza do mar
Na boca cheiro de pecado
No corpo, o desejo de amar
Tua voz tem magia,
Loucuras me faz pensar
Me entrego feito flor
Me dou como beijo
Meu desejo tá no olhar
Me mostro sem vergonha,
Me leva,
Me carrega...
Me faz sonhar.
Menino perigo
Olhar sedução
Me leva, vai
Me leva...
Te espero no cantar
Sabiá, me canta
Canto, pra te ganhar.
Podemos viver sem o sol, sem o fim, sem flores no jardim;
Podemos viver sem o mar, sem estrelas, sem canção, sem emoção;
Mas não podemos viver sem o nosso coração (Deus), sem a Palavra, sem essa luz que nos envolve e nos conduz, para veredas nunca antes imaginadas;
Mas se fechardes os teus olhos com amor e fé (se confiar) contemplarás a imensidão dos ensinamentos e do poder de Deus e tudo o que tocardes terá vida e não mais precisará imaginar.
E se o tempo parasse.
O vento não mais soprasse.
Se as lagrimas secassem.
O mar não ressoasse as suas ondas
Se o sorriso não expressasse mais alegria
E tudo se perdesse em fantasias
Nada tivesse graça,sentido,cor...
Eu apenas gritaria por você
Chamaria o teu nome
Para que mais que depressa
O meu coração tornasse a bater
Bater de amor...Amor por você.
Sou guerreira,
Sou filha da terra, sou filha do ar,
sou filha do vento, sou filha do mar..
Sou ousada não posso me intimidar..
Sou humilde mas não tente me humilhar!
Sou confiante!
Sou muito mais que..
"ÀRVORE"
uma árvore qualquer,
prestes a cair no precipício...
O solo em que fui gerada é fertil.
minhas raizes são fortes
me sustentam e não me deixam cair!
Não sou prepotente,
não sei ser arrogante!
..
no mar estreito amor comprime vossos atos...
Meramente solitude vagante... Me diga só um vez
Relato de uma forma mais simpática seria uma espécie...
Meus tremores foram feitos para sempre com uma pequena parte
Vertiginosamente até repugnante seriamente doente...
Ultrapassado jogado imprestável nesta terra em seu próprio apogeu...
Velho é uma espécie rara beleza natural...
A vida passou para sempre com foi tão profundamente
Agora para sempre em uma lápide de belos dizeres...
Numa vida que se acabou para sempre.
Por Celso Roberto Nadilo
estrelas no céu,
barquinho de papel,
numa poça d'água que leva pro mar,
correnteza forte,
coração leve,
homenzinho se foi,
um dia e uma noite perdido no mar,
"beijos salgados" ele diria,
beijos da lua ele tinha,
sozinho e com frio,
se foi,
a moça da praia sentada na areia,
esperando uma noite e um dia pelo seu marinheiro,
chorava escondida e brigava com o vento,
"volte pra casa" ela diria,
"e volte inteiro",
o barquinho já naufrago ela avistou,
e ate a areia nosso homenzinho boiou,
não era um robusto marinheiro,
o moço delicado era jardineiro,
e de rosas e moças ele entendia,
amigos ficaram,
entre poemas e vinhos,
o bom moço lhe plantaram,
uma erva daninha no coração,
semente marota, semente de amor,
e então, ao redor da fogueira,
menos quente que seus corações,
eles dançaram,
e de muito felizes se embriagaram,
todos os seus medos se dissiparam,
e sem sabem, quase casaram,
"quase mesmo", diria o marinheiro,
quando os pés plantou na ilha solitária...(continua)
Em pensamentos, veio-me memórias do mar!
Lembrei-me da liberdade que o mar tem de ir e vir!
De ir e vir a ser!
Que na alma se pode ter e que devolve-nos a nós mesmos.
Ser quem somos. Fazer o que quisermos. Mudar de ideia, voltar atrás.
A tal liberdade que nos liberta das correntes da sociedade, fazendo-nos enxergar.
O mar, com seu vai e vem, carrega em si o mesmo dom que as mudanças trazem em nós.
Vai e vem, vem e volta, volta e meia, vem e traz!
Traz o sentido do recomeço a cada instante.
Recomeço que não se expressa como um retrocesso, mas como nova oportunidade.
Outra possibilidade!
Nossa alma é como o mar...
Um avançar frente a cada nova chance, a cada nova porta a se abrir.
Volta-se para dentro de si numa busca insaciável de autoconhecimento.
Conhecendo ou reconhecendo a si, serás capaz de permitir que seu eu sobressaia a qualquer tipo de representação de eu que constróis para a sociedade.
Do autoconhecimento, surge a aceitação, de si e do outro.
Uma reconciliação consigo e com aquele que o afeta, assim como as ondas fazem com o mar o tempo todo.
Devolvo-me a mim mesmo a cada nova onda.
E devolvo ao outro todo sentimento obtido da experiência do conhecer.
Lembrando do mar...
Ele me mostra todas estas coisas que durante o dia eu não soube ou não me permiti perceber.
É preciso silêncio diante do mar.
Mesmo e principalmente, se este mar for mental.
Um olhar tranquilo, mas atento.
Um fechar de olhos, vez ou outra, para internalizar os sentimentos.
Sentir a brisa do mar tocando o rosto e penteando os cabelos.
Momento em que a minha alma tem total liberdade de ser quem é.
De receber a si mesma!
Entrego-me a mim!
A reconciliação que o mar me convidou a fazer.
Oferenda realizada para a vida que carrego dentro de mim.
Nossa alma é como o mar.
Precisa paciência, demora e recomeços o tempo todo.
Precisa de liberdade para alçar voo e sonhar.
A liberdade de ser e viver.
Viver esta vida que a gente carrega por dentro....
Nasce mais uma noite iluminada pela lua...
Vem a lua mostrar seus encantos...
Vem a lua com todo seu mistério...
Movimentar o mar...
E mover águas internas...
Vem oh lua bela...
Representar as profundezas do meu inconsciente...
Com suas quatro fases...
Vem oh senhora dos sonhos...
Com sua influência branda e gentil sobre o descobrir de minha sombra interna...
Vem oh lua...
Fazer-me conhecedora de sua magia...
Que és um fenômeno transcendental...
Soh queria um pouco mais de reconhecimento
Parece que estou me perdendo
Remando num mar onde nunca vejo a praia
Minhas forcas estao se esgotando
Quero prosseguir
Mas tambem quero ficar
Ou ainda melhor
Te levar comigo
Mas como?
Se nao eh isso o que quer
Parece que tudo o que faco eh inutil
E nada do que eu fizer
Mudara essa realidade
E agora?
Eu continuo a remar ou abandono o barco?
Solitude de minha alma
Sob o nada do destino
O mar diluí o maiores sentidos da vida
As mágoas se perdem numa floresta negra...
Os temores são passíveis de pena
Mas escuridão têm a voz do silencio
A voz amarga cruel sem fim...
Por mais que queria um doce viver...
Os limites da imaginação seria tão fútil...
Entre o glamour outro o estilo trivial...
Tristezas maiores descimentos das profundezas
Nunca a uma vitória nos nobres sonhos..
Nos gritos da esperanças se atribuem
Com as migalhas do destino puramente desatino
Dito atroz em emocional tão revelador
Como uma flor que deixa pétalas de uma rosa
Ser a beleza entregue para eternidade.
De onde venho
Eu venho de um céu sem estrelas
De um dia sem sol
De um mar sem peixes
De um deserto sem água
De um mundo perdido...
Você ainda me pergunta
Do que sinto falta?
Eu sinto falta do brilho das estrelas
Eu sinto falta do calor do sol
Eu sinto falta do peixe em minha mesa
Eu sinto falta da chuva em meu corpo
em minha terra em minha boca.
Eu sinto falta do amor humano...
E porque eu não desisto!
É porque não posso deixar
A vela da minha esperança se apagar.