Textos sobre Mar
Que ninguém venha dizer que esta vida é um mar de rosas... não é não... é um vale, um vale de lágrimas... quase sempre...
Você segue em sua caminhada... sim, segue porque não pode parar. Na vida ninguém pode parar.
Há os planos, as linhas retas... e você enxerga o horizonte lá na frente... o Sol vai nascer mais uma vez - cumprindo sua função de nascer - e vai passear pelo céu. Mas não tão livre, leve e solto assim, não. A trajetória está determinda, o tempo está determinado, e as nuvens que irão solenemente fazê-lo perder o brilho virão... sem se importar com a força que o astro rei tem.
Você já pensou que a mais leve das nuvens cobre o Sol... mas ele não perde sua majestade... fica firme em sua rota, não é qualquer nuvenzinha que vai tirá-lo do caminho, nem a nuvem mais carregada... elas apenas escondem o brilho e o calor dele por um tempinho... mas ele de repente dá uma espiadinha, deixa sair um raio depois do outro e brilha novamente com todo o seu esplendor.
E você? Qual o tamanho da nuvem que cobre seu caminhar... que turva seus pensamentos?
Vai deixar se abater? Até pode, porque ninguém é de ferro... mas fique abatido só um pouquinho... depois dá uma espiadinha e veja lá na frente o que espera vocë... pode ser até nem tão lá na frente... pode ser logo ali.
É, camarada, a vida é um vale... que vale muito... vale tudo o que você tem... e ela, a vida, é tudo o que você tem... não deixe esse vale de lágrimas afogar tudo o que você tem.
Ah! e ainda bem que é um vale... fosse um mar você ia se afogar de verdade e bem rapidinho. Como? Já tentou nadar num mar de rosas?
Definição de um amigo meu, a respeito do carnaval em que o Brasil vive envolvido num mar de problemas e dificuldades e se desmancha em momentos de prazeres nesta data.
"...Adoro o carnaval... ué porque?
... porque é um tempo em que vivendo no inferno trazemos o céu prá bem pertinho de nós.
Tá feito então que seja, mas depois vamos continuar enfrentando nossos desafios com maior empenho tá.
Bjusss
Miragem
Pode chover, eu não vou notar.
Cantando minhas dores a beira do mar.
Relembro teus olhos em frente aos meus, relembro o medo... Saudade que nunca morreu.
Finjo ser mais, menos quando estas por perto.
Sinto que sou pluma que o vento pode levar...
Como cinzas ao meu chorar.
Essa é a beleza interior, morta no exterior.
Sou mudo quando tento falar, mas de vez queria perder todos os sentidos.
Perder todo o ar...
Penso que nos braços da morte habita a calma que tanto minha alma anseia.
Queria ser cinza e voar com o vento..
Ser brasa, e queimar até extinguir a vida em mim.
Converso com flores, mar e ventania
fala com folhas, pétalas, maresia
Sinto luzes, ouço silêncios, vejo o invisível.
Corro a minha frente e me vejo no retrovisor do tempo
Sorrio de mim, de loucuras que faço, sonhos que tenho.
Sou assim: esquisita, desconhecida, não entendida
Sou verso de um poema sem rima, de música sem letras
As vezes me sinto gente que luta,sofre...
Gente que acorda e corre contra o tempo, horas que se perdem
Dias temerosos nesse mundo doente.
Pessoas não mas se amam, não mas se veem...não se encontram !
Sinto saudade de coisas que não senti, de horas que não vivi.
Sou um pouco de tantas pequenas coisas que me cercam
que me seguem, que não sinto.
Sim, sou assim: nem mesmo sei quem sou
Mas no fundo me acho dentro de mim !
Abandono...
Não deixes que a onda do mar destrua
Tudo aquilo que fomos juntos
E que os nossos momentos
Seja apenas uma recordação do passado!
Muito te amei e grito bem alto
Esta paixão para que todos ouçam...
Agora... Que me abandonas!
É que a afeição só avalia a sua profundidade
Na hora da partida...
No meu desesperar o meu coração sangra...
O vento te leva para longe... Além Mar...
E a brisa em suaves murmúrios toca a minha alma
com suas lamentações de dor e amor magoado!
Sim, um sentimento.
Do brilho do sol ao encanto do mar
Barcos a velejar em direção ao mar
O sol já estar indo
Mas a noite esta a nos esperar
Olha a beleza que esta em nossa volta
Para e pense no que se vai passar
O pensamento positivo irar lhe guiar
Quero estar com você
A todo estante a cada momento
Conviver com este amor
Que ancorado esta
La no mar no brilho em teus olhares
Ate a onde o caminho possa nos levar
Ondas da paixão
Invadiram o meu coração
Despertou em mim
Sim, um sentimento
Sentimento este que deseja
Sempre estar com você
O sol já estar indo
Mas a noite esta a nos esperar
Deslumbrando de uma noite
Em fim com meu amor.
O mar...
No balançar de tuas folhas,
meus olhos navegam
nestas cores
e fico imaginando,
o vento me levando
para longe,
onde o mar está
e na esperança
de ver no porto,
o navio atracar,
corro para o cais.
É uma viagem de volta
que faço,
ao lembrar das ondas
que brincam sobre o mar.
by/erotildes vittoria
Ah, o mar...
O mar, o mar e o mar.
Quanta poesia sobre ele
quantos poetas falam dele
quanta paixão existe
nesta palavra "mar"
que mar pode ser de rosas
de lágrimas, de amor.
Quantas lembranças
nos levam ao mar
quantos mares
em nossa vida
e quanta vida,
em nosso mar.
by/erotildes vittoria
" Ó Cais, que ao anoitecer brinda
Que ao porto silencioso escuta-se
Trás o aroma do mar e a serenidade em maresia
Som de concha aos rasos, dos mais belos fios de cabelo
Me trás a sina, e o reflexo da lua ilumina
Marca com o tempo, que é curto
Momento imóvel surreal
O passado logo existe
Sua presença que não dissolve."
Eu quero um amor que goste da lua.
Eu quero um amor que goste do mar.
Eu quero um amor que goste de sol.
Eu quero uma amor que goste de livro.
Eu quero um amor que goste de abraço.
Eu quero um amor que goste de namorar.
Eu quero um amor que perdoe meus defeitos.
Eu quero um amor que goste de crianças.
Eu quero um amor que goste de cães.
Eu quero um mor que goste de música.
Eu quero um amor que goste de andar de mão dadas.
Eu quero um amor que seja companheiro.
Eu quero um amor que goste de flores.
Eu quero um amor que saiba sorrir.
Eu quero um amor que sonhe meus sonhos.
Eu quero um amor que fantasie comigo.
Eu quero um amor que goste de amar.
Eu quero um amor igual a você!
Sergio Fornasari
Flores azuis na janela...
a imensidão do azul do mar,
o céu no mar a se espelhar...
ele por ela a esperar.
E passa um dia e passa outro
o sol nasce...
depois se põe em outro lugar...
nuvens brancas no céu azul a passear...
e ele por ela a esperar.
Ela vai chegar...
sua certeza é tão certa
como aquele barquinho que do mar viu voltar...
na hora certa...
ela vai chegar.
... e ele continua a esperar.
A esperança é uma coisa louca.
Maresia
Do mar,
Restou-me a maresia.
Da minha música preferida...
Notas sentidas.
Do amor...
A poesia.
Das enumeras palavra...
A hipocrisia.
Das promessas...
Demagogia.
A água vazou
A caixa ficou vazia.
O carnaval morreu
Pela falta de folia.
Emoção ancorou
Naquele fatídico dia.
Amores
As estrelas,
O mar,
A vida e o amar.
Sem pençar sem querer
Pode tudo acontecer,
Ate mesmo sem querer,
Porque amar pode ser uma forma de desejar.
Todos amamos,
Todos desejamos,
Todos querem
Mais so uns e outros conseguen...
Pois o amor aparece
Um dia só um dia
Ele aparece.
Para alegrar,
Quem um dia quis amar,
Para dar brilho
A quem era apagado,
Para ajudar desavisados,
Para dar cor a quem so via preto e branco,
E para amantes que ja se amavam.
O amor sempre os encontraram.
Ainda Os Escorpiões … O brinde que ergueste , ó querido irmão ! anda a tilintar , nas taças do mar , qual gaivota a esbarrar no mastro do barco que na baía paralisou para admirar o teu braço a levantar ! esse mar , a juntar , tantas Terras dos céus onde nossas vidas andam a navegar .. navegar … flutuar ? um brinde às nossas cores amadas “ao vinho e à cachaça” de todas as estradas que(nos)conduzem ao coração do Homem em ascenção aos desígnios insondáveis de tudo o que (já) não vemos mais mas sabemos , enquanto vida temos são como a mais bela canção impossíveis de agarrar , hinos nos ouvidos a falar todas as almas ao tempo por onde o vento não se cansa de assobiar todas as Construções , todas as Noites Que (nos) Eram e Levaram … Todos as Mensagens , poemas Número Vinte dançando nos lençóis que um dia foram testemunhas do escrever na carne os sonhos do corpo que arde Ó irmão ! “Se esta rua , se esta rua fosse minha eu mandava , eu mandava ladrilhar … com pedrinhas de brilhante” o chão ! dos poetas que se riem dos poetas que só sabem chorar ! todos os poetas que em TI te fizeram o verbo sonhar ! o lirismo derramado sobre a mesa ou o sangue escorrendo como vinho no dedilhar da guitarra que eu te daria , do violão em que tu , às costas , me transportarias , cerejeira nas nossas mãos encarnadas qual o desenho acima do real da menina que Génesis enunciou nas somas das lindas vareiras nas noitadas à varanda deliciadas com nosso eternizar todas as madrugadas ou onde renasce o Cais Do sodré , à nascente do Rio ! ou mais a Norte do que ao Sul , onde o Horizonte é mais Belo e o Porto é mais seguro ! nas vielas que faladas na una Língua são becos irmão que és as cinco Quinas das Vinte e sete estrelas , Serenata Ao Luar De Coimbra , Coisas Nossas pra encaixilhar no Beco Das Garrafas nas avenidas , num qualquer viajar “Um brinde ao dia 18, ao dia 20″ Novembro desta “Manhã De Carnaval” Novembro deste “Povo Que Cantas No Rio” Pés na terra a caminhar na epístola de São Paulo Braços no ar a casar com as noivas de Santo António “Os copos embriagados de vinho, vozes em cantoria, resto de noite.” qual lanterna a alumiar os olhos do fado a lacrimejar … do samba dançado no ar … “um brinde! ao novembro dos escorpiões vagamundos.” enquanto … nas mochilas a guardar para dar “A Vaca De Fogo” e “Pra Não Dizer Que Não Falei De Flores” os abraços e os beijos , a vibrar … a vibrar !
[Távola De Estrelas] FELIZ ANIVERSÁRIO...MEU ESCORPIÃO !!!!
SAUDADE
Então, você se foi, sem dizer nada,
e pôs um mar sem fim em meio a nós.
E no vai-vem das ondas fui levada
ao porto das plangentes almas sós.
Então, você se foi, sem dizer nada,
e confinou-me à solidão atroz,
à uma saudade onde estou presa, ilhada...
Onde naufraga o que sonhei pra nós.
Como é sua vida, em mundo tão distante,
quem lhe acarinha num tristonho instante...
De qual olhar você recebe paz?
Hoje acordou-me o canto da tristeza,
a repetir-me a mais cruel certeza:
Você partiu... E já não volta mais!
-Patricia Neme _
Ela é tão prestativa tão romântica tão encantadora
Que é capaz de levar a brisa do mar para passear pelo deserto
Ela tem asas invisíveis e funcionais como as de um beija-flor
Ela é cheia de intimidade com o luar e as estrelas
Ela canta canções de épocas imemoriais, do tempo dos sonhos
Ela me diz que os cristais multicoloridos são pedaços de arco-íris que ficaram presos dentro das nuvens e caíram num dia de chuva
Ela conhece a ciência do beijo e explica que “a química da boca dos amantes é proporcional aos sentimentos que estão em constante ebulição debaixo da pele”
Ela conhece profundos mistérios da vida que escorrem dos oráculos sobrenaturais
Ela conhece uma árvore de prata de frutos dourados que cresce sem parar em algum ponto das verdes montanhas do amanhã e que é capaz de curar o tédio e a dor
Ela tem um par de brincos e os chama de primavera e outono, eu pergunto por que, e ela diz, porque foram eles que me deram seu tolinho
Ela só usa um tipo de condicionador no cabelo, o orvalho da noite
Ela não entende porque os flocos de neve perdem simetria e descongelam ao calor – como uma coisa tão bela não foi feita eterna?
Ela adivinha meus pensamentos e seca minhas lágrimas antes mesmo de ganharem a superfície
Ela escreve cartas de amor com os dedos na areia ou com o batom no asfalto
Ela diz que a menina dos olhos dela é livre e às vezes sai para brincar com as borboletas
Ela diz que Romeu e Julieta morreram cedo porque o castelo deles já estava construído no paraíso do amor
Ela diz que o vinho é o sangue das uvas e as uvas sempre morrem felizes, pois poucas frutas têm o privilégio de brilhar dentro de um cálice
Ela diz que tudo se resume a fazer o bem e a dizer a verdade e que a balança da justiça divina foi talhada com o primeiro pé de carvalho que vicejou na primeira cerração da terra
Ela diz que o momento que passa pode ser retido num relicário mágico e guardado para sempre como o som do mar dentro de um caramujo
Ela diz que as estrelas cadentes estão apenas escorregando no espaço curvo e espalhar luz é da natureza delas
Ela diz que uma sinfonia de Beethoven não é única coisa capaz de estimular nossas emoções e fazer com que vislumbremos a realidade, como pensava Schopenhauer, mas que a música é um dos possíveis caminhos assim como as esculturas de Michelangelo, as telas de Monet, os livros de Kafka, Proust, Joyce e etc
Ela diz que a escuridão é a luz virada do avesso
Ela usa tantas metáforas sublimes como, por exemplo: Palavras são signos sagrados sobre os quais os espíritos se movem.
Ela diz coisas tão filosoficamente simples como, quem precisa de guarda-chuva?
Ou porque a TV não nos deixa levantar do sofá?
Ou coisas absurdas como porque não inventam uma goma de mascar para as vacas?
Ela diz que as tatuagens maoris foram criadas por aranhas extraterrestres
Ela diz que o casco de uma tartaruga é tão interessante quanto um quadro de Salvador Dalí
Ela ficou em pânico quando leu num conto de Borges que Jesus falava por parábolas para não se comprometer
Ela diz que jamais devo desistir de tentar criar uma imagem poética duradoura e original.
ISCA
Queimei.
Queimei tudo que um dia pudesse existir.
Joguei. Joguei no mar, tudo o que um dia ele trouxe para mim.
Transformei em isca de peixe, o que um dia cultivei com tanto carinho.
Na esperança dos peixes comerem, eles acabaram morrendo sozinho.
Hoje estou aqui na esperança de voltar, sem remo, sem ajuda, sempre a nadar.
Em forma de uma isca, chegarei a beira mar, e provarei das delicias, que a vida a de me dar.
O Azul
O azul me lembrar você!
O céu me lembrar você
O mar não me deixa te esquecer
Tudo me lembrar sua presença
Mesmo na sua ausência
As notas musicais
As teclas de um instrumento
As cordas de outros...
A pele morena
O sorriso branco
O papel com um verso
E até mesmo em branco
Te vejo em tudo porque te amo!
Existe um mar, de ar, por entre as nuvens frouxas
Onde o pensamento navega com avidez cúpida
E meu sorriso encaixa no azul fremente
E minha alma enlaça a frialdade lúcida
Nenhum momento vai virar fugaz
Já que meu querer tem verdadeiramente
O poder supremo e único de ser Cappaz
No vôo leve de um sonhar luzente
UM CERTO GALILEU
"Um certo dia, a beira mar
Apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava
E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor
Naquelas praias, naquele mar
Naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
E o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita
Em plena rua, naquele chão
Naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
O mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
Fazia o coração voltar a ser criança
Um certo dia, ao tribunal
Alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
E o crime que ele fez; quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
Mexeu na posição de alguns privilegiados
E mataram a Jesus de Nazaré
E no meio de ladrões puseram sua cruz
Mas o mundo ainda se lembra de Jesus
Que tinha tanto amor..."