Textos sobre Mar
Fui ao mar roubei as águas
Fui ao rio tirei as pedras
Fui as ondas busquei a calma
Fui ao sol trouxe o calor
Fui ao vento suavizei
Fui a noite trouxe as estrelas
Fui as rosas roubei o cheiro
Fui as folhas fiz a cama
Fui a lareira pedi o frio
Fui a praia trouxe areia
Fui a noite me fiz sonhos
Fui pássaros para cantar
Fui aos versos para rimar
Fui a rima para ser prosa
Fui a música para tocar
Fui as letras ser canção
Fui as memórias lembrar saudades
Fui as saudades para lembrar
Fui ao poeta fiz poemas
Fui aos desejos apaixonar
Fui as cores fiz fantasias
Fui as vontades fiz ilusão
Fui ao teu corpo matei de cheiro
Fui aos teus olhos me encontrar
Fui saudade
Fui desejo
Fui vontade
Fui sedução
Fui amar
Fui te querer
Fui te seduzir
Fui você...
Você foi eu fiquei;
Sobre ondas revoltas no mar;
O sol aquecia meu corpo;
E que não sabia nadar;
aflita delirei..! Ouvindo um pássaro cantar;
com o olhar tentei alcançá-lo e via a fumaça
cujo fogo fazia arder a montanha;
Ela chorava pedindo socorro; Nada eu podia fazer; Estava tudo tao distante... Há! Eu queria chegar lá, sumir junto a fumaça; Já que não tinha ninguém, e não me restavam mais nada;As minhas sementes voaram, me deixando sem raízes, esperanças, e sem coragem;
E quase sem perceber vi que não estava só;
Porque senti Deus nos montes nas nuvens e na cansão;
Ele estava presente ao meu soluçar;
Essa força veio me consolar.
antigas ondas ainda chegam ao mar dos pensamentos,
fazer questão de esquecer é errar na prova final,
entender a vida como passageira permite acrescentar virtudes e desaguar ressentimentos que por muitas vezes infantilizados em forma de silêncio. Que o amor da vida não se corrompa com o ódio de não ter o que se quer, insistir em usar máscaras é só um fato do medo de revelar quem realmente é! Não importa até mesmo que os pais pensam a respeito, temos sempre dois lados e apenas um para seguir, o meio termo é o caminho mais rápido para o fracasso, quem não abandona seus erros nunca acertará, quem nunca se esforça para mudar nunca será quem realmente quer. a vida é uma, não existe meia vontade, existe a falsa vontade de ser apenas uma imitação ruim de alguém que nem sabe que você existe. Viver para ser feliz é ter a certeza de incompreensões, entristecer é apenas o lado bom do amadurecimento. Há mais sinceridade na morte do que na existência, viver é ser verdadeiro, expor sentimentos é a forma mais real de ser verdadeiro. Diante a tudo que vejo, me vejo enfraquecido pela minha volta, me forçam a seu alguém que não sou para que eu caminhe sorrindo sem querer sorrir, falar o que não penso e viver momentos que jamais quero viver. A vida é bem mais intensa que meras cópias, sorrir é muito mais intenso que apenas um sorriso nos lábios.
DESENHO NAS ONDAS
As ondas do mar me encorajam e me dão medo
O som do mar me traz alegria e profunda tristeza
A areia da praia me confortam e me incomodam
O cair do sol me dá esperança e provoca ânsia
A brisa do mar me alivia e traz a noite mais fria
Em frente ao mar continuo admirando
As mesmas sensações que dão-me o prazer
Causam em minha alma um certo temor
Um graveto na mão, desenho na areia
Um rosto sorrindo, um rosto triste
A onda vem e apaga o triste rosto
O sorriso ficou, e a onda meu coração levou
O triste rosto levava consigo marcas
Marcas que não podiam ser esquecidas
Marcas que não podiam ser apagadas
O sorriso no rosto esconde o coração ferido
Me faz esquecer um passado um dia pude viver
Me faz esquecer que um dia eu pude ter você
Com as asas quebradas
De tanto voar
Em busca de sonhos
Sobre as ondas do mar
Me vendo cercado
Pelas areias do tempo
Vejo as folhas passarem
Carregadas pelo vento
Mesmo as estrelas do céu
Que ficam a brilhar
Sabem o quanto te quero
E que posso esperar
Faltanto um passo para lhe ter
Em meus braços, te levar
Vendo rios de esperança cresçer...
Para depois secar
Mesmo sem sentir meus braços
Eu tento me agarrar
Á lembranças perdidas
Que nunca vou recuperar
Nessa estrada de pétalas
Em nossos laços de flor
É o que nos faz acreditar
Que mesmo um deus...
não vai nos separar
Lembranças...de ontem!
Desabam no mar pingos celestiais
Anseio ascender em ondas de sussurros
Porque deixei de voar nas ilusões...
Mas vejo pássaros trajados de tantas cores
E Gaivotas voando sobre o mar...
O silêncio da solidão mostra-se aos meus olhos
Eu queria mais um tempo no teu infinito e
incomensurável mundo...
Como nos acalma as juras de amor
Ainda me inflama à alma tuas palavras...
Na voraz caminhada dos difíceis dias
Tão-somente quero esquecer as mágoas...
Será na primavera que tua alma posso achar
Para onde se ausentou teu coração?
Mais tarde quando estiver silencioso meu espírito
porque meus pássaros silenciaram...e não mais houver o amanhã
Uma voz fale aos teus ouvidos....de todos os meus sonhos
E guardes de mim dentro de ti....as lembranças deste amor de ontem!
Rindo à toa...
Sol a pino
seguindo seu destino...
ondas do mar
sal... salgado a vida a temperar...
Céu azul... de norte a sul...
areia do mar,
ondas a quebrar...
o pescador vai pro mar
peixe pro jantar...
o mar vai lhe dar.
Uma jangada
sobe e desce, sobe e desce
o balanço do mar
obedece...
Passos na areia,
canto de sereia,
e eu rindo à toa
vida linda demais
é assim que se faz
a Barra da Lagoa...
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
SINAIS. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
Tempestade...tempestade livre e solta....
Hoje até o mar está revolto.....
E as ondas sobem até ao topo....
Das ramagens.....desgrenhamentos....
Sua volta arrebenta nas areias mornas...
Precisam de apreciar o vento.....
O choro vai até à água triste..
Longo vento....onde vem morrer no coração.....
Batendo nos meus cabelos soltos...
Os olhos contemplam os pensamentos....
Corro na areia..... mergulho na água pura...
Libertando-me das tonturas...loucuras....
Imagem.....poder dos sentidos....
Abandonando a razão...
Embriagando-se de si mesmo..
De um amor que estou à procura...coberto de doçura.!!!
Luas perdidas, esquecidas
encantadas, sentidas
sereias transformadas
embaladas pelas ondas do mar
Deixo o vento por alguns instantes
levar as palavras escritas em sonhos
no meio de ilusões, pensamentos de amor..
Amo-te hoje e amanhã pois eu ...
vejo-me no teu reflexo e tu estás em mim
como o néctar das flores, onde as abelhas
procuram o pólen para o mel...
Luas que brilham na noite escura onde
se perderam e encontraram-se dois corações..!
Assim como as ondas do mar, existe tempo para tudo, para avançar e recuar, para falar e ficar mudo.
Para as horas ruins : paciência.
Para as horas de alegria: prudência.
Para cada ocasião uma veste.
Para um novo ensinamento, um novo teste.
Para uma grande palavra; uma atitude.
Para o coração; virtude.
Para as desilusões; a fé.
Para um grande homem; uma grande mulher.
Anda o receio, o medo perdido
nas águas profundas do mar
intensas e fortes são as suas ondas..
A espuma chega à areia, sem medos,
sem receios, sem angústias...
Ondas mansas tocadas pelo vento
quente, frio, sem titulo, sem rumo..
Palavras que repousam onde a dor
foge e paira sobres as ondas do mar...
Cativam-me os teus olhos, sorriso e o teu beijo
onde o receio, o medo não existe...
Hoje vivo, sinto, viajo nos teus braços encantados
como se andasse na areia quente ou fria no mar.!!!
O amor não é como pegadas deixadas nas areias...
Que as ondas do mar vem e logo as levam.
O amor não é como chuva de verão que vem e vai como num relâmpago.
O amor não é como montanha russa cheia de emoção com alguns minutos de duração.
O amor não é palpável como um coração de brinquedo, não se pode ouvir, não se pode tocar, apenas se sentir...
O amor não tem forma...
O amor não tem cor...
O amor não tem cheiro...
O amor de verdade não escolhe o seu amor, não questiona o porquê de ser esse ou aquele o seu amado ou a sua amada.
E eu, por amar muito o amor...
Amo desmedidamente sem definições o amor em toda sua plenitude.
NEGUINHA DA ILHA DO AMOR
Naquela tarde com o raio de sol no mar,
Quebrando todas as ondas do meu sorriso,
Decompondo as tristezas do meu paladar,
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
Dividindo as formosuras que me rodeiam.
É no meu caribe transatlântico que vagueia,
No raio azulado verde vão as minhas pupilas,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Com mil encantos naturais dos olhos da gata,
Ata em brilhos de fogos que assim se desdobra,
Na razão primitiva de ser uma luxuosa mulher,
É ela que chega rebolando na Ponta da Areia,
A minha Neguinha africana da Ilha de São Luís,
Do Maranhão é ação que me faz e me ponteia.
Ela viaja o mundo dos meus sonhos em poesia,
Donde o sol nasce dentro do meu continente,
Mitigando transcendência que enfeitiça o tempo,
Ela vem como as palmeiras do meu ouro verde,
E flutua no rio perene Itapecuru da Ilha do caju,
Minha Neguinha da Ilha do Amor é mais esplendor,
Rebola, remexe e se sacode na via da Litorânea,
Na Ponta da Areia na cabeceira do meu Atlântico,
É a minha Neguinha africana da Ilha de São Luís.
No calorismo que abafa a avenida dos olhos,
Lubrifica e trafega na alma o meu reggae roots,
De todo o litoral afro norte do meu terno Brasil,
Luzindo o conjunto de minhas ilhas oceânicas,
Lá vem ela pisando macio nas areias da praia,
Sorrindo na Ponta da Areia do bumba meu boi,
Altera a cor da mãe lua no sotaque da matraca,
Faz a terra vibrar da minha Jamaica Brasileira,
Dançando agarradinho faz a camisa tremer.
Do coração que não para da América do Sul,
Do azul do céu da água pura azul verde mar,
É aqui o apogeu todo espiritual do reggae,
Da minha majestosa Neguinha da Ilha do Amor,
Das dunas que encobrem o céu dos azulejos,
Dance, vem rebolando por todo o meu litoral,
Com intrincas verdes, vermelhas e negras,
Colorindo o fim da tarde entre o sol e o mar,
Nesse temporal e visual vai me enlouquecer.
Em versos únicos obra que sei bem fazer,
É a Neguinha do meu Maranhão uma flor,
Tocando as areias com os pés macios é clamor,
Saia colorida da minha, tua única Jamaica,
Do Forte de Santo Antônio vou sempre te olhar,
Manuel Beckman é ordem e o herói do povo,
Revolucionou do Maranhão até em Lisboa,
Esse foi o cara que fez do seu povo o coração,
Neguinha africana de São Luís do Maranhão.
Desfila com sua negreja bela de uma rainha,
Padre Vieira sorrir com o teu manto de cor,
Viajando nas delicias dos sermões do vento,
Cortando a seiva da inverdade portuguesa,
Falava tão alto que se ouvia em toda a Europa,
Pena reluzente do nosso torrão Jamaicano,
Peixe da água doce e salgada com reflexão,
Padre Vieira chamava de ar em movimento,
Timbre que nomeou as ações do coração.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
É reggae que viaja no dia e entra no anoitecer,
Furacão de som nas ondas caribenhas do amor,
Sacudindo e estremecendo as paredes do sol,
E a lua enamorada diz que aqui é a Jamaica,
Onde o céu todo azul se encontra com o mar,
Da Ponta da Areia é reggae roots do Atlântico Sul.
Vislumbra a Ilha num toque de uma boa batida,
Atiça todo o horizonte com as melhores pedras,
É território de mar aberto pra quem quer navegar,
Minha! Minha Neguinha beleza da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
É aqui o azul do céu da água pura azul verde mar,
Vem Neguinha, dance que eu vou sempre te amar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Maranhão guerreiro das tribos e tantos encantos.
Minha! Minha Neguinha da Ilha do Amor,
Neguinha! Dance! Dance com a Tribo de Jah,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
É o Reviver patrimônio dos teus olhinhos,
Bailando do Calhau aos meus e teus brincos,
Bob Marley rir o tempo todo dos requebrados,
Dos quadris maneiro tão leve como as espumas,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
Na Ponta da Areia de frente ao Atlântico,
Ela vem contrabalançando no som reggae,
Da radiola caravela que brada e soa no ar,
Lá vem ela saracoteando o quadril pra cá,
Minha Neguinha de olhos mágicos a brilhar,
No balançar do teu corpo é reggae sem parar,
Rebole, rebole e faz ginga pra cá com amor,
Deixe as ondas nas alturas e tudo vai reinar,
Beijando as areias da praia sem se incomodar.
Procuro onde as ondas do mar já tenha levado...
Falecendo-se por um amor falecido ;
Porém não vivido
Como se olhar para o céu e desejar a cada estrela
Sabendo-se então lá brilha ela para todos
Buscando algo e não encontrando
Nos pensamentos, uma elevante fantasia
Maravilha viver no surreal...
Mas e quando se cai no real?!
A dor se torna imensa
O tempo se torna perdido;
Hora de Recomeçar!!!
Árduo caminho do seu coração. . .
Algo perdido nas ondas do mar
Muro de pedra, conto popular
Túnel sem fim, rua sem direção
Jardim sem rosas, caatinga, razão
Folhas voando ao encontro do ar
Vento que leva me faz levitar
Lago, deserto, anjo, tentação
Sono rompido pela solidão
Contos de fadas, imaginação
Tempos passados outra geração
Pés apertados, longo caminhar
Água que desce e cai sem parar
Guardar segredo, sorrir não contar
Chorar o ontem, viver sem parar
Duras batalhas e fascinação
Árduo o caminho do seu coração
O tempo nublado.
O mar agitado como meu coração.
Externamente o som das ondas que batem sem dó assim como o amor que dentro do meu coração o fere.
Interiormente o som de um coração sofrido que pede socorro e
Liberdade, pois se sente prisioneiro de um amor perverso.
Ele tão inocente acho que o amor era coberto para um coração com frio e sozinho.
Grita!
Enganado fui e não tenho que possa me salvar?!
Amor egoísta, contaminado, humanizado vá logo atrás de quem te queira, pois eu não quero ver, sentir tão pouco tê-lo acomodado num coração que agora maltrapilho Por sua causa. Adeus!O que tenho que fazer para você partir?
Diga-me que faço sem pestanejar?!
Não! Não sei, mas se quero a resposta...
A BEIRA MAR
De mãos dadas caminhávamos calmamente a beira mar, apreciando o balanço das ondas, suave como o flutuar das nuvens.
A água toca nossos pés, remexendo na areia que nos sustenta, apagando nossos rastros.
As gaivotas sobrevoam rasante a água para apanhar seu sustento, não sabem elas o quanto nos maravilhou com seus movimentos.
O sol aquece nossa pele, mas a brisa do mar refresca nossa alma. Sentimos esta troca de energia com este lindo oceano, onde descarregamos nossas angustias e retiramos força e paz, para uma nova fase, após esta noite, um novo dia vai começar.
Chegando ao fim da praia, temos belas pedras a escalar, apoiamo-nos nas menores , vamos subindo, até o topo da maior e mais alta de todas as que ali se acomodam.
Lá do alto avistamos um barco navegando, com sua vela balançando ao vento, procurando um porto, um alento, um recanto. E o barco vai seguindo sua viagem, até chegar à margem e nossos olhos vêem que ele encontrou no vento forças para chegar ao seu destino.
Ao fundo contemplamos o horizonte, os pássaros voando frente ao sol, num bailar encantador, mexendo suas asas suavemente.
O sol se esconde, deixando somente alguns raios iluminando parte do céu. Deixamos para trás as pedras, o barco e o horizonte. Voltando a caminhar na areia.
De volta para a casa que fica de frente para este encantador mar. Deitamos numa rede na varanda e ficamos escutando as ondas quebrarem, o vento sopra e entoa seu canto, assoviando em nossos ouvidos uma suave melodia.
A noite cai e a brisa fresca arrepia nossos corpos.
Eu te abraço, te aqueço, tenho-a bem perto de mim. Sinta meus braços cobrindo você, te aconchegando junto ao meu corpo.
Assim ficamos juntinhos sentindo este supremo momento, aonde aos poucos vamos conhecendo-nos. O coração bate mais forte, a respiração ofega, as mãos gelam, as pernas tremem.
De onde estávamos podíamos ver as estrelas e o mar, com suas ondas a dançar. Ali ficamos, namoramos, nos amamos, confidenciamos.
E tudo foi tão maravilhoso, encantador, divinamente encantador, sentimos em cada momento que foi Deus quem preparou tudo isso, desde o menor grão de areia que naquela praia estava passando pela rocha da qual apreciamos o barco navegar, até a oportunidade de nos encontrar e viver este momento, que não me sai do pensamento, e para sempre eu vou lembrar.
Quando Paro Pra Ver o Mar.
Sento na área e vejo as ondas que quebram e rabatem em meus pés. Contemplo sua imensidão e sinto vento soprar e brisas sussurram em meus ouvidos e me trazem a memoria acontecimentos da minha vida, coisas do passado, me falam que existem pessoas que passaram por nossas vidas e deixaram grande marcas que ficaram pra sempre guardado em minha mémoria.Então agradeço a Deus e pesso para abençoa-las. Chega ao entardecer e o sol se perde na imensidão do mar e alua toma seu lugar e vejo no reflexo da lua um olhar que me impinotiza por completo e nesse instante esqueço de todos os meus anseios e sinto Minhas dores esvairindo-se do meu corpo e nesse momento chego a sair em pensamentos do meu lugar e chego até à acreditar que tudo que vivi se tornara real novamente, sigo nessa utopia pois tudo isso me faz viajar Quando paro para Ver o Mar.