Textos sobre Mar

Cerca de 4302 textos sobre Mar

Minha vida nunca foi um mar de flores .
Nunca ...
Sempre precisei navegar em mares incertos
Em desertos de mim até chegar a um
porto por onde minhas asas quebradas
pudessem se equilibrar .
Trago nos olhos um passado de muitas ventanias
e na alma uma ferida calada que inda não
se fechou.
Mas inda assim...
Não desisto de mim
Sigo voando sozinha e sonhando com pés firmes
nas quimeras e sonhos carmesins .
O amor vai me encontrar ... Eu sei
Uma hora algum jardim sorrirá
encanto a mim!

Inserida por Paulamonteiro

'MAR... '

Nos extensos mares somos barcos naufrágios. As muitas correnteza [des]favoráveis sempre deixam ranhuras. As salinizadas águas com o tempo deixam cicatrizes. A dilaceração é perceptível com o tempo e o tempo é um desastre.

Vedar as fendas que surgem apenas prolonga o que de fato já se escreveu. Deixar o barco correr ou manter-se agitado? Há os que preferem a resistência, a mágoa de tentar subir as correntezas rumo às suas expectativas. Outros apenas flutuam. São levados pelo mar com aparente satisfação e ócio.

Mas sabe-se: todos querem um porto a qualquer valia. Chegar àquela luz que tanto brilha. Manter seguro a estrela que tanto se admira. Uma. Várias. O que vale é a energia. Flutuar sob as águas imensas. Belas. Delirantes. Mas com seus desafetos e sujeiras.

Com o tempo aprende-se a aceitar o extenso mar à nossa frente. Não importa como ele seja. Um dia nos levará para onde não queiramos. A tração que se tem é apenas temporada. Ajuda, mas não é duradouro.

A visão desse mar é fantástico. Inacreditável. Surpreendente. Nele todos movem-se sempre rumo ao desconhecido. E o tempo há de naufragar aquilo que tanto procuramos. Tempo? Não! O mar... essa coisa sombria e nefasta.

Inserida por risomarsilva

A MALA DO MALA

O mala, com a mala, embala
... Pelas marés do mar,
pelos ventos em sua cara...
Já é costume o mala,
carregar a mala, com ela um dia...
O mala em sua ingeria, levou bala
agora, o mala com essa mala
as vezes fica mudo
as vezes se cala, não fala
e nós e que pagamos o preço
pelos adereços d'essa mala.

Essa mala, já levou bala
navegou pelo ar
flutuou pelas águas
e o seu dono, não esta nem ai!
Se essa mala afundar, ele cala,
pois na mala, nada é dele,
e o povo, só sabe reclamar sem cara.

O dono da mala, se apertar encara
pois sabe, que tudo se resolve na fala
e agora, ele tem a proteção da mala!
Com a mala, ele compra tudo
o mundo e as poses de cambraias
e depois, poderá mudar de lugar
desde que tenha...
As chaves da mala.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

⁠No mar o barco vai, vai e vai. Suas velas são ajustadas para os melhores ventos.
As marés parecem estarem contra, mas o barqueiro não esmorece, fica firme e segui.
Seu destino talvez seja incerto, talvez demore chegar. Mas ele sabe que do outro lado o que o espera é bom.
Veleja com vontade, veleja com fé que algo bom vai te receber.

Inserida por DevanirSilva

O Mar e Eu!

Nos mares mais bravios, entre todas as tempestades que podem existir,
Nas marés mais altas ou mais baixas...

Quando o mar já está calmo, levando o seu cheiro para quem consegue senti-lo,
Quando ele toca na lua, numa noite bela e estrelada, silenciosamente diz... Eu te amo!

Quando o mar baila com suas ondas, com seu vai e vem, é admirado pelos amantes,
Nos sussurros noturnos em busca do êxtase da paixão!

Navegando nas águas mais vibrantes ou nas mais silenciosas, com você, eu estarei!

Em todos os mares, em todos os ares, em todas as tempestades...
Com a minha verdade...
Eternamente ao seu lado eu ficarei!

Inserida por genicesuavi

mar de solidão
mares que naveguei
mares tanto amei,
trazer o vento foste saudades
entre mares que sufoquei por amar
suspirei até perder ar
ver as nuvens soprar
boa esperança sob o mar
o sopro das leva as estrelas
na noite, meu clamor desvirtua
sonhos, de dia afogado por cada luz,
no julgo, o amplo beijo de um canto,
a sereias, sob ondas da tempestade afrontas
num carta que saudosa clamou no silencio,
dando ao tempo o vigor da paixão,
soltando a imaginação se tem o ador,
mais um gole de água quente o desejo te beijar,
o tempo parece parado nesse imenso mar,
o atraso que dias parecem e somem...
num ma que parece um deserto de água salgada,
os vultos trazem ilusões que tanto quero ter no coração,
dizem que vazio no peito nunca preenchido por um instante,
mas, por momentos acolhidos no maior desejo dessa vida.
tudo ganha fantasias no ares a maresia,
que a vontade de viver desaparece pois solidão a consome,
em prantos á melancolia tira a fome e sede,
seco coração pois fervor das temperes transcendem o tempo,
me fazem deixar o amor para viver aventuras,
sonso desejo que flui pelo coração se expõem
nos pensamento ao longe...

Inserida por celsonadilo

Calma

⁠Nesse mar
Ajuste as velas
Ventos levam
E também trazem
Gratidão pelas marés
Antes que o dia acabe
Navegue contra correntes,mas
Tem dia que não está pra peixe
Espere um tempo no cais
Seguro, continue a navegar

Acróstico autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 05/07/2022 às 14:15 hrs

Inserida por AndreaDomingues

Mar Ferido de Amor

O refluxo de correntes e marés
em vagas esbatidas pelos ventos.
Nas amplitudes frágeis dos horizontes
cega-se o corpo em espuma de sal
na entrega absoluta do mar ao luar
onde naufragam as almas aos céus.

Remos que remam a distância
em louvor às entranhas do silêncio.
Navegam as sentinelas dos astros
no nevoeiro insípido e rouco:
chora este mar ferido de amor.
Depositando o seu pranto nos areais
e regressa ao mergulho profundo
das suas lágrimas.

Inserida por JoniBaltar

Saudades dos tempos em que os rios iam bater aos mares e os oceanos às mais longínquas terras. Saudades dos tempos em que éramos só duas pessoas sem sonhos ou regras. E por isso, sentada peço, que os astros se encontrem, que a lua e o sol partilhem sempre o mesmo céu, cansada rogo, que as orações sejam sentidas, que os dedos não se entrelacem de novo. E, lá longe, sinto que me amam de coração no chão, sinto que o silêncio quebra barreiras para me ter por perto. E bem longe, onde os navios não conseguem passar, onde a água não pertence ao mar, de lá longe, vêm guerreiros para me acordar. Saudades! E o vento bate sem pudor, e as flores morrem de desamor, bem longe, por passos que não me pertencem, colinas que se estendem e no fim um sorriso. Rogo, deitada nos escombros de um sonho lúcido, que o sonambulismo prevaleça.
E que assim, se o destino o quiser, eu permaneça nos teus braços.

Inserida por cristinalemos

Naveguei demais...

Sei de uma pessoa
E essa pessoa sou eu,
Que em mares de lágrimas, vezes demais se perdeu.
Foram demais os desembarcadouros e cais
Onde pouco me dei e amei
E nos quais
Morri vezes demais!
E antes que morra de vez
A matar a sede em água salgada,
Queria um mar de rosas, não de estupidez!

Eu sou o mar, marujo de vocação e sem medos tais,
Que embarquei em começos e finais
Demais...
Cheirei maresias, mágoas e horas incertas,
Estive sempre aos meios-dias em praias opostas e múltiplas costas,
Sempre vazias...
Vacilei demais, remei demais, subtraí-me.
Fui, da minha conta, de menos e demais.
Naveguei muito além dela...
Perdoei tempestades e temporais,
Ignorei faróis, piratas, intuições e punhais,
Sempre demais...
Naveguei mares, rios, riachos e até lagunas.
Algumas foram lições, outras alunas
Demais...
Porque o mar não têm terra, só imensidão e gaivotas no ar,
Porque o rio lá vai como a lua, devagar
E o mar...
O mar é revolto, tem um cabo bojador e frio
E margens do rio
São fáceis de ancorar...

Acreditei
Que não havia peso no verbo acreditar
E que podia haver terra no mar!
Deve ser esta a minha sina,
Carregar coisas pesadas e lamber águas salgadas...
Tantas gotas no oceano e nenhuma é doce!
Ó mar salgado, porque não vieste adoçado?
Só que água doce
Não é o mar que a traz...

Em que luares voam passarinhos?
Em que rios estão ninhos a crescer?
Em qual das luas acreditar?
Na do céu ou na do mar?

Por isso te peço amor:
Não me vás além mar, equivocada, tentar encontrar!
E se mesmo assim, teimosa, me achares,
Devolve-me...

Porque me havia de calhar
Tão grande mar pra navegar?
E salgado ainda por cima...

Inserida por luismateus

⁠Mares Macia Mariana

De bela pele oblíqua se faz rubro
De cada som estimulante
De cada tom bruto
De cada bruta natureza

Branca, eneveia o toque da pele
Vermelha, de baques de águas calmas
Preto, pérolas se faz o olhar
Azul, de meu mar

Tormento em devaneios
Meus, para os seus
Conflitos em dialetos debatemos
Da Tempestade marítima

Sumica meu amor

Devotada, afogada em tu

Ser, é o livre que passa em suas ondas

Minha maré, meu amar é.

MAR que vem e me agora
Em desespero de olhar
Que vácuo me consola
De saber de vai chegar

E dizer para eu parar de se besta
Em pensar
Mas no fim IRA me amar
No simples NA de Mariana.

Att. Aurora N. Serra de Mendonça

Inserida por Mayuchii

Manhã de sol,brisa do mar,ondas quebrando na areia,surfistas na água,pele bronzeada,cabelo molhado e corpo salgado, já estou com saudades mas aguardo ansiosa por sua volta, as marcas que você deixou no meu corpo as poucos Irão desaparecer e a palidez do inverno surgirá, os agasalhos cobrirão e nenhum vestígio se quer do seu toque restará, não haverá suor na minha pele, nem ducha para refrescar mas a esperança do céu retorno se faz certeza,as fotos e as lembranças fortalecem a expectativa de te curtir novamente ,meu grande amor verão.

Inserida por shirley_venancio

⁠"Caminhando lentamente pela areia do mar...saudade entre as ondas do mar...as lembranças indo e vindo...te esperando chegar...a dor no coração...esperança no pensamento...só mais um momento...um tempo...te espero...te quero...você não veio...me desespero...lágrimas na face...tendo o mar de testemunha...um último suspiro...respiro...enfim...o fim."😮‍💨

Inserida por KadudaFreitas

⁠" Sou como o oceano, vasto e profundo. As vezes me perco nas ondas do mar, sempre tentando me encontrar, sou livre e deixo o vento me levar. Nos dias de calor eu evaporo e subo como uma nuvem, contemplo os infinitos céus, que me fazem deslizar, me formando em gotas para então o oceano eu retornar"

Inserida por Felipe500031

Hoje queria ouvir o mar Pensar longe, no horizonte do lar Sentir aquele vento que refresca a brisa Onda que deságua na areia lisa Uma atrás de outra no mesmo som Um movimento simétrico tom a tom Despertar um amor de longe Uma fé inabalável de monge Caminhar sem certo destino Um desapego da época de menino Morar numa casa na praia Pode ser Meirelles , Calhau ou Atalaia A vida em puro respiro A métrica por um suspiro A rima rica por ousadia Um poema contando cada dia!

Inserida por JorgeRodini

BRASÍLIA
A flor do cerrado
não tem praia nem mar
mas tem lindo lago
de lábios rosados
e olhos azuis
que se prendem ao céu.
Tem pedra bonita
tem luz de pepita
e lua de cristal
Brasília é infinita
constelação de poderes
estrelas soberbas
que sobem e que caem
do alto da torre
à rampa do congresso...
Brasília é rock roll
da Capital Inicial
das Plbes Rudes
e Renatos Russos
de camelos e Para-lamas
do voo da gaivota
da Asa Norte à Asa Sul
Brasília é uma flor
que ainda desabrochou
da praça sem poderes
ao autódromo esquecido
governo falido
servidor ausente...
Brasília de presente
de passado distante
da fé do bandeirante
do padre sonhador
Brasilia ainda é menina
de laços de fita
que o poeta cantor.
Eu amo Brasília
em suas grandezas
e em suas carências
quem dera que um dia
o vale perdido
o dito paraíso
sem medo e sem culpa
assumisse a sua sina
de ser jovem menina
na paz entre os homens
na justiça e no amor.

Evan do Carmo

O Jovem e as Estrelas-do-mar

Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.

– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.

– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.

– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!

O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:

– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?

O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:

– Pra essa eu fiz diferença.

No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Desconhecido

Nota: Adaptação da história "The Star Thrower", do antropólogo e escritor norte-americano Loren Eiseley, publicada em 1969.

...Mais

Numa tarde de verão,
Sol, praia e mar, senti a onda bater.
Bateu também meu coração
E logo me lembrei de você.

Imaginei nós dois aqui,
Algo que não podia explicar
Só conseguia sentir,
Queria você para amar.

Um dia, então, pude realizar
O meu desejo por seus beijos,
E com você me encontrar

Depois de tudo você partiu
Em outros cantos encantar,
A solidão sempre existiu,
Então voltei para a beira do mar.

Lá ainda estou
Com o céu a me abençoar,
E o amor que restou
Procuro alguém para entregar.

Alguém que me dê o amor
Que você não soube dar,
Alguém que me ame
Do tamanho do grande mar.

Até lá busco ir vivendo,
Vou amar, vou sofrer, o importante é aprender,
Te amando, te querendo.
Um dia encontro... VOCÊ!

⁠Sentado, na beira da praia
Olhando para os seus olhos eu posso ver o mar
Pego meu violão, escrevo essa canção
Sobre a sua beleza onde quero me afogar
Menina morena, não é a garota de Ipanema
Mas eu corria até o Rio se fosse só pra te encontrar
Pego na sua mão e sinto a sensação
Sinto essa paixão que faz meu coração acelerar
Menina
Sente essa brisa
Solta esse cabelo e deixa a onda te levar
Pega o meu coração
E leva com você
Porque onde você for eu quero te acompanhar
Menina
Que encanta e fascina
Abre esse sorriso que faz minha vida iluminar
Me dá seu coração
Me deixa te amar
Eu atravesso esse mar se for para te conquistar

⁠DESLUMBRE

O mar beija a praia
O céu desenrola seu tapete azul
As nuvens brincam de desenhar
As ondas abraçam as pedras
A garça triste molha os pés na água
O sol mergulha lentamente dando adeus ao dia
O vento levanta a saia da moça
O coqueiro dança
O barquinho vermelho navega feliz
Uma estrela aparece toda faceira por ser a primeira
Um peixe faz um balé nos ares
A lua dá um sorriso
A poeta sorri de volta
Encanta-se
Pensa que o espetáculo foi para ela.