Textos sobre Mar
Claridade da Lua,
tão clara quanto um eclipse solar.
Analua que deixou o mar mais bonito,
A brisa suavizou o ambiente,
a lente de uma vista escandalosa,
deixo aqui pra você, a paz ou a fúria que vem do mar,
trago tatuado comigo no punho a âncora.
Com ela tenha a firmeza de seguir em frente..
A tranquilidade de fluir sobre as águas..
A esperança de encontrar algo, e o mais importante,
a estabilidade de estar estável consigo mesmo.
Ao fechar os olhos, o mar sussurra cantares.
Que eu aprecio...
Bato as asas para voar ...pode até ser delírio
Mas... Acredito...!
Posso voar...
Então sinto o vento no rosto
Arrepiando minha pele e a alma
Meu olhar se perde no horizonte
Mas não existem estrelas, nem lua cheia...
Somente a luz do teu olhar...!
A luar está cheia
num mar seu olhar
sua face cheia de duvidas
ouvi sua voz nos meus pesadelos
você pode me ouvir estou sobre as nuvens
sinto onda de vento forte me chamando
poderia estar calmo com som da morte
que paira sobre lugar que deixei minha paixão
em teu rosto a mar que naveguei entre
covas da tua alma encontrei um chamado,
num espaço de espíritos somos algo bonito,
estou sozinho sem sua ajuda...
no rastro tantas ilusões... salve dessa morte.
podemos dormir profundamente,
através da chuva eu poderia ouvir você chorar.
Maré a favor
A vida nunca foi-me um mar de rosas mas apesar de não se-la teimei em enxerga-la assim, muito embora isso tenha me trago algumas tristezas, passei por várias perdas de todas as naturezas, ainda assim via sempre um campo florido e sempre procurava enxergar tudo pela ótica positiva e assim caminhei ... Apesar de toda força das marés contrarias, meu barco vai de vento em popa, sorte a minha, que aprendi desde muito cedo lutar contra vários obstáculos, agora toda essa experiência me serviu de guia nessa jornada, onde a bussola não é muito precisa . Ainda que tudo aponte para uma direção nem sempre o caminho está seguro dos fortes ventos, mas com fé, em Deus e na vida vou sobrevivendo, tive alguns naufrágios contornados e espero poder contornar todos outros que possam vir, porque sei que em parte depende do meu pulso forte com leme, sei que um dia a jornada vai chegar ao fim mas não vai ser por falta de luta e apreço pela vida que ela vai terminar,tenho muito que aprender ,lutar e conquistar!!!
Bom dia Rio Grande, minha Noiva do Mar, Bom dia meu Pago Gaúcho, Estado R. G do Sul. Bom dia minha Idolatrada Pátria Brasileira. Por tanto um bom dia a todos os povos por todas as querências. Que o Patrão velho lá de riba comandante de todas as Nações abençoe todos os nossos irmãos.
Sérgio O Cancioneiro
No meio do mar, sem bússola, sem vento, sem velas. Perdido, esquecido e sem alguém pra conversar... Muitas vezes na nossa vida passamos por momentos difíceis. Momentos tão difíceis que mal conseguimos falar sobre eles. Sonhos se vão, a esperança nos escapa e completamente sem rumo e sem direção, sentamos na beira da calçada da vida sem qualquer expressão no rosto. Pensamos no ontem, sofremos o hoje e achamos que não haverá o amanhã. No meio do mar, sem bússola, sem vento, sem vela e sem saída, eu estou à deriva.
Durante o período de tempestade lutei bravamente. Icei as velas, mantive o leme do barco estável e por mais que a chuva caísse e o vento provocasse devastadoras ondas, apesar das feridas no casco do barco, consegui permanecer sem me afogar, mas a tempestade foi forte demais, apesar de dar trégua, me deixou exausto, sem forças e sem ânimo para continuar.
Existem dias, depois da tormenta que é de cortar a alma e mesmo depois da luta, ficamos a pensar se vale a pena continuar, se vale a pena persistir, ou se o melhor a fazer é desistir. Nesses dias no meio do mar, sem bússola, sem vento, sem velas e sem forças, me encontrei navegando em meus pensamentos sem saber se levantava ou se apenas me deixava levar. Num desses dias um sussurro brotou dentro do meu peito. Uma força que não era minha não me deixou desistir. Uma voz no meu coração começou a ecoar dizendo que eu não estava só.
E essa voz além de afagar meu coração e mostrar que estava comigo ainda me falou o seguinte: “No meio do mar, sem bússola, sem vela e sem vento olhe mais alto, e veja ao longe, que logo depois do mar, tem todo um continente seguro esperando por você, mas que você ainda não percebeu, pois estava preocupado com a bússola, com a vela e com o vento”. Agora com os olhos no alto, meu coração se enche de esperanças. Pode ser que demore um tempo, mas sei que vou chegar.
A vela pode fazer falta, as ondas do mar podem atrapalhar, mas não estou só.
´´Casamento``
Assim como o verde para a natureza
Como o azul para o céu e para o mar
Assim como o branco dos lírios ao ar
A transparência nunca poderá faltar...
Não podemos deixar o sonho acabar
Meu interior te deseja para sempre
Que seja reciproco o nosso respeito
Assim peço a Deus para nosso amor...
Confio na natureza e ela me dá vida
E dá a esperança de podermos está
Com belos corações compartilhados
Eu, você a aliança ao ar livre e o altar...
Passar pela vida tal qual o fumo no ar ou a espuma no mar, não justifica os sacrifícios de Cristo, a vida é boa por dar a oportunidade de voltar e rever o mal feito, o mal entendido e talvez “reamar”...
Se é que existem re-amores.
Prefiro os novos ...
Me deixo aos novos, me jogo, afogo, revivo
Passagem
Como água de rio não é a mesma quando encontra o mar
Acredito ser hoje uma pessoa diferente... Mudo
Muita coisa aprendi, muita coisa passou sem eu olhar
Mas me falta a noção de dimensão... Tudo
Encerro hoje um ciclo, uma trilogia
Fechando uma fase, uma mudança falida
Uma etapa criada com suor e alegria
Em busca de algo. Vida? Sobrevida
Como quem termina um conto surreal... Incrível
Onde os personagens não devam ser esquecidos
E o protagonista que se julga infalível
Tenta achar respostas de eventos esvaídos
Não quero desvendar o inexplicável... lamentável
Talvez um novo eu completo... Afável
Em terreno nunca antes conquistado...
Crescendo rumo ao novo... Repaginado
Encerro-me aqui, ante ti... surpresa
Toda felicidade, sucesso... certeza
Parabéns, e até algum dia... sorridente
Na nossa hora da verdade... em frente
Frases soltas vagueiam no mar da perplexidade...
O menino sírio. ..
O mundo nunca mais será o mesmo.
Toda essa gente naufragou.
Nós bebemos a mesma água.
Quem vai conseguir dormir hoje?
Dá vontade de chorar e inundar o mundo, o nosso mundo, para sentir dor.
Existe agora, uma tristeza no ar, que tira o véu da ignorância humana.
Um menino brinca no céu, nem sabe que morreu.
Na terra hoje, a humanidade se afogou!
Eu não vejo o arco íris!
Essa noite encontrei a saudade e o mar na pasta de
um notebook antigo. Por segundos tive medo...
Pensei: "eu não devo fazer isso";
O problema é que sempre faço o que não deveria.
Já se tornou uma característica.
Então, cliquei na pasta.
A sensação era de colocar a ponta do pé num navio,
um navio que eu conhecia, mas já não me lembrava.
E fui...
Senti o vento bater no rosto,
como da primeira vez;
A paisagem, os pássaros,
o barulho do mar na madeira seca;
Repousei meus olhos sobre nossas fotos,
todas as fotos que eu fiz questão de nunca mais ver.
Degustei a saudade numa pequena dose,
ainda era doce.
Encontrei nossas músicas... Algumas eu nem lembrava
da existência, outras eu cantarolava às vezes,
outras ainda, me fizeram aumentar o volume,
colocar os dois fones, me amarraram no navio;
As cordas eram fortes, machucavam minha pele,
assim como as lembranças.
Nesse momento eu já estava em alto mar,
tarde demais pra pensar em voltar.
Bebi mais uma dose de saudade, uma dose grande,
amarga e fria, bati o copo na mesa e pedi outra...
Enfim, cheguei aos textos, os diários, as confissões,
ninguém tira da minha cabeça a ideia de que voltei no
tempo, senti como se estivesse lá ainda.
Doeu. O navio balançava agressivamente,
a tempestade começou. A tempestade voltou.
Aquela mesma tempestade,
da cor dos seus olhos castanhos.
A última dose eu não pude beber.
Já estava vomitando.
Não sei se por beber tanta saudade com o
estômago vazio, ou pelo balanço do navio.
Nada mais me restava.
Por fora, eu ainda estava na minha cama,
com um notebook velho sobre meu colo,
Por dentro, eu naufraguei em você de novo.
Gosto do cheiro a terra molhada.
Do aroma do campo.
Da brisa que cruza no mar com o canto do vento.
Da água fresca que percorre o leito do rio.
Sombras dos choupos nas suas margens.
Perfume das flores.
Dos gritos das papoilas.
Gosto da chuva miudinha.
Da água fresca da fonte.
Dos seixos, fragas, pedras atiradas da ponte.
Do canto dos grilos nas noites de insônias.
Das cegonhas no lameiro.
Do coaxar das rãs, nas águas do rio
Gosto da mãe natureza, respeito a sua vontade!
Sinta as flores, olhe o mar, veja o sol...o sol aquece, queima a pele é vida,
corra no vento, olhe o céu, abrace as plantas...reme no mar, role na areia,
toque o verde, flutue, navegue, dance, cante...sinta-se onde for, aproveite !
Aproveite cada momento: sorria com os pássaros, se banhe na chuva, converse,
fale com as estrelas, confidencie segredos, divida saudades, reparta lembranças.
Declame poemas, escreva poesias, faça prosa, versos...e por fim se ame, se goste,
se aceite, se faça feliz e se encontrar alguém no seu caminho procure saber se vale a pena, se é a pessoa certa. Se te faz soar as mãos, gelar os pés, acelerar o coração, pulsas as veias...sonhar, se isso acontecer você está diante de um grande amor, então se entregue !
NÃO AGUENTO MAIS QUERER-TE
Não aguento mais querer-te
Olhar-te é uma agonia
Ouvir-te é um martírio... E ao tocar-me
Transcendo com a forca de um pensamento
Quando vais olhar-me?
Com o olhar que te busco... Acarinhar-me com a vorácia que
Te quero
Quando Teu corpo buscara o meu?
Quando tuas mãos me envolverão.
Quando teus lábios encontrarão os meus?
E teus sussurros quando me inebriarão?
Quando? Me diga o dia... A hora
A latitude a longitude... E Lá estarei a esperar-te...
E farei de ti meu cativo
E minhas delícias te consumirão
E com minha lascívia serás apenas meu.
Serei a senhora de teus desejos e em mim
Te perderas
Não aguento mais querer-te... Ser fogo que pulsa
Dia e noite... Em sonhos e em desejo
Quando teus olhos verão os meus?... Quando?
Diga-me não me aprisiones na ignorância
Pois não aguento mais querer-te
(MARTA FREITAS)
Durante dias acordei com o mar em minha frente e o sol a brilhar intensamente sobre mim.
Tão somente, desejei que dias assim durassem longas vidas, pois existiam propósitos pra tal coisa.
E de repente me deparei com a razão de dias imensamente lindos.
Seu brilho me cegava de deslumbramento e envergonhava o sol acima de mim, e em minha frente sua imensidão divina se fazia mais verdadeiras que as ondas do belo mar.
Certo de ter razões para pedir a Deus outros dias assim, desisti e preferi viver com ela, porém deixo claro que para mim não há nada mais real que amá-la e ser amado por ela.
Olhei para seu olhar e vi que Deus me deu aquela moça.
Ela é meu paraíso.
Sempre o mar...
Eu me solto sem medo
naqueles dias
que parecem regidos
por um querer diferente
que acaba sempre,
me levando ao mar.
Gosto de pés descalços
que vão sem rumo
enquanto sinto a água gelada,
tocando até a minha alma.
Viajo para muito longe
e costumo me esquecer
bem distante dali.
Há sempre uma gaivota
que flutua e se deixa levar
pela suavidade da brisa
sob um céu azul
que parece encostar
nas ondas do mar.
by/erotildes vittoria/
Encontro na tua sombra.
Quente do deserto.
A luz dos meus dias.
Na tua pele, a água do mar.
Na minha, a água do rio.
Onde desaguam.
Desaguam as águas da vida.
As lágrimas, guardam todas as águas
Das chuvas de alegria.
Os ventos escrevem na pele.
Como na ponta dos dedos.
O mais antigo sussurro.
Feitos de carícias e carinhos!.
Mergulho as mãos no mar, como se quisesse aprisioná-lo entre os meus dedos, como se desejasse fazer dele teu corpo, moldá-lo, senti-lo como se fosses tu. Escrevo sobre a areia molhada, os versos que te não disse, sentidos reprimidos pela frieza do quotidiano. As ondas quebram as frases, apagam os desejos e arrefecem o corpo, molhado, arrastando para o fundo do oceano as esperanças escritas.
Abandono-me nesta praia deserta, esperando que a maré leve o corpo, pois a alma à muito partiu, quiçá me encontres ainda com a réstia de vida que faz bater o coração e alimentar a mente, mas, o espírito partiu, para uma viagem através dos desertos da eternidade, vales de sombras, florestas geladas, numa travessia da minha própria solidão.
Quando a alma se abre, como vela de um barco à deriva, recolhe em si todas as brisas, todos os ventos, enchendo-se, mas, a cada tempestade o pano cede às forças da natureza rasgando-se em pedaços, perde-se o rumo e o navio perde-se na solidão do vazio. A Noite, traz com elas a estrelas e o silêncio que lhe permitem adormecer embalado pela suavidade das ondas.
Quem sabe um dia, se descubra a alma deste corpo, que jaz inerte sobre a areia da praia. Quem sabe um dia alguém seja capaz de lhe devolver a vida perdida. Quem sabe um dia...
AGUARDO O TEU RECADO
O meu pensamento partiu
no voo da gaivota junto ao mar
no bico levou
tudo o que era teu
Sentada na areia
aguardo o seu regresso
Quem sabe o mar me traga
a tua mensagem
no bico da gaivota
no tentáculo de um polvo
ou na guelra de um pargo.
Maria Antonieta Oliveira
Peregrino do Amor
No tempo eu me perdi;
No mar eu naveguei,
Procurando as respostas,
Nas estradas onde andei...
Peregrino do amor;
Que um dia,
Uma princesa encontrou,
Mas, logo ele a perdeu,
pensou que o amor dela,
Jamais seria seu!
Na esperança de um dia,
Ter o amor dela,
Daquela cidade ele partia,
Sem direção alguma,
Não sabia se voltaria...
Nesse tempo que se passava;
Ele não conseguia,
Um novo amor encontrar,
Foi então que na escrita,
A poesia veio lhe completar!
Peregrino do amor;
Finalmente encontrou,
Uma nova forma de amar,
Pois, foi nos versos de amor,
Que suas almas vieram a se entrelaçar.
Hoje é ela que esta vindo o encontrar;
Pois foi lendo um verso que ele fez,
Que ela descobriu o que é amar,
E em cada verso que ela lia,
Sua alma saia para com a dele se encontrar,
Peregrino do amor;
Se perdeu no tempo,
Mas, esperar não foi tempo perdido,
Hoje esta com o seu amor...
Estão casados e tem filhos,
Mas, todas as noites,
Eles namoram escondidos,
Isso é que é o amor...
Que seja feliz peregrino,
Que na poesia a conquistou!
Por: Igor Barros