Textos sobre Livros

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Pessoas são livros que a gente encontra.
Tem livros que a gente quer ler, e tem livros que a gente não quer.
Tem livros que são confusos, e tem livros que são claros.
Tem livros que ensinam lições duras. Tem livros que são comédia.
Tem livros que são baseados em fatos. Tem livros que são baseados em sentimentos.
Tem livros que a gente perde... e às vezes não acha ninguém que devolva.
Tem livros que a gente desiste de ler no meio, e tem livros que a gente vai até o fim!
Tem livros que nos prendem e não queremos que acabe nunca mais.
Tem todos os tipos de livros!
Tem livros que são todos os tipos num só.
Como descobrir se um livro vale a pena?
É necessário vontade, tempo e paciência para ler toda a história.

Eu amo livros de Bibliotecas. Um dia estão nas minhas mãos, no outro será folheado por outra pessoa, e já esteve em diversas mãos desde seu nascimento.
Suas folhas, geralmente, amareladas pelo passar do tempo, trazem impressões das lágrimas de quem se emocionou com sua história, da risada de quem se alegrou, da euforia de quem se aventurou até onde sua imaginação pode ir.

As pessoas são como livros!

Alguns impressionam pela capa e seduzem pela sinopse,
mas o miolo é pura decepção. Porém há os mais raros,
aqueles que conquistam o coração após os mistérios desvendados.

Alguns são manuseados com carinho, lido calmante e gravados na memória.
Outros são apenas folheados e descartados, sem nem mesmo serem lidos.
Porém os mais raros, aqueles que conquistam o coração,
são mantidos por perto para serem apreciados para sempre.

Ambos podem ser encontrados em qualquer esquina.
Alguns se vendem por qualquer preço, outros superestimam seus valores.
Porém os mais raros e valiosos são aqueles que se ganha de presente.

Se bem que os mais populares são aqueles que seduzem pela capa,
conquistam pela sinopse, mas são descartados e substituídos,
antes mesmo que os mistérios sejam desvendados.

Nesses 23 anos...

Conheci amigos, amores, lugares. Li diversos livros, assisti milhares de filmes. Aprendi e vou aprender muito com a vida, com a espiritualidade e com as pessoas que muitas vezes me decepcionaram, pois sei que as decepções fazem parte do aprendizado de todo ser humano, e se escolhi viver assim confiando, em alguns momentos vou pagar um preço caro por isso, como já paguei tantas vezes. Me iludi, me enganei, me entreguei, me estrepei, ACREDITEI! Exatamente, acreditei em muitos, em muitas. Pessoas, amizades, relacionamentos. Mergulhei fundo em minhas relações. Vivi e vou continuar vivendo de forma INTENSA todos os momentos de minha vida, mesmo que isso implique no meu abalo emocional, devido à esses mergulhos, onde muitas vezes bato de cabeça. Mas que logo volto a superfície, subo e estou pronta pra mergulhar novamente! E é assim que vai ser doa a quem doer, e pode acreditar dói somente em mim, em mais ninguém. Só que não tem jeito, eu só sei viver assim INTENSAMENTE! E a dor? Ela passa, como tudo nessa vida!
Hoje aos 23 anos, vivenciei e sei mais do que muitos que são mais velhos que eu. Mas a maturidade chega pra nós com as nossas experiências e não com idade. É claro que quanto mais tempo se vive, mais experiência se tem, mas só que existem pessoas que não vivem, não arriscam, não dão a cara pra bater, e por isso não carregam muitas experiências.
Só que ainda sim acredito saber muito pouco da vida, tenho muitas coisas pra viver e nesse ano de 2012 eu espero que minhas vivências sejam para me trazer muito mais alegria e boas surpresas, do que decepções e surpresas desagradáveis. Que eu tenha saúde no corpo, na mente, no espírito! Muito amor e caridade em meu coração. Muita paz em minha vida e bons pensamentos!
Hoje vou comemorar todas as lágrimas que derramei, todas as decepções que passei, todos os sorrisos dei e alegrias que vivi! Elas fazem parte da minha história que se Deus e meu Guias permitirem, está só começando!'

Sabe, eu não gosto
De ler pedaços de livros
De ver pedaços de filmes
Pedaços são destroços
E de destroços
Já basta a minha alma
Ou eu sou oito
Ou eu sou oitenta
E de pessoas meio-termo
Conheço mais de noventa
Se for para estragar
A minha ''calmaria''
A porta da rua, meu bem
Será a tua serventia.

Aínda sou idiota.


Hoje trancafiado neste quarto ao som do mar, rodiado por livros, dos quais não li a metade, tal vez por preguiça ou pelo simples fato de que não adinta, pois não fara tanta diferença, gostaria mesmo de ser um velho com sabedoria o suficiente para ter consciencia do caminho que estou prestes a tomar, queria ter a compreeção de alguém com mais experiente e poder caminhar sem dúvida, em uma direção que deveria ser a melhor, mais de que iria adiantar isso, erros devem existir em nossas vidas, para que enfim possamos adquirir experiencia, porém minhas dúvidas são tantas que me perco, estou prestes a descobrir da forma mais complicada e não tenho como saber, embora estaja caminhando convicto de tudo só vou saber quando o erro ou o acerto estiverem perpetuados, mais não vou me iludir com coisas que vejo tão claramente agora, depois é claro de ter provado da pior forma, visto como pode ser cruel uma pessoa sem nem perceber, estou triste por ser assim, por confiar de mais nas pessoas, não sou ingenuo, mais é que tem muito mais em cada coração, é cláro que alguns não mereçam atenção, mais eu dei, e agora aqui pensando entre versos e frases incompletas, percebi que o siúmes que senti foi em vão.
Eu acreditei de mais e cai, ouvi meu coração, mais tenho certeza que entendi pela metade. Devo viver, afinal essas coisas acontecem, mais não quero deixar que esse sentimento que me consome agora se transporte para as pessoas que estão a minha volta, e acabei descobrindo o óbvil, que a água mesmo que transparente não é pura, e mesmo assim tem genti que a toma tão cegamente, eu sou uma dessas pessoas, por isso que gostaria de ter uma sabedoria a mais, por isso queria eliminar essa minha maior metade humana, mais não posso por que é maior que a minha metade mais fria essa parte sempre fala mais alto, e amanhã eu vou novamente acreditar fielmente no que me dizer até secobrir que são palavras falsas e querer me destruir novamente, porém tudo pode acontecer, apartir de amanhã eu irei simplismente ignorar, vou deixar que tudo aconteça, mesmo que me ingane, mesmo que eu caia em profunda agonia, porém dessa vez vou saber contornar com sabedoria graças a experiencia de hoje.

No inicio me senti como um burro carregado de livros.
Tao sem utilidade.
Mas também ave carregada de sonhos.
E eles não pesam mais que o vento.
Muitas vezes minhas pernas caminham sozinhas,
a cabeça já chegou onde ia, já saiu e foi a outro lugar.
Poderia dizer que estou cansada,
mas o cansaço ficaria ofendido, já ultrapassei ele.
Saber onde quero chegar me empurra adiante,
os obstáculos aumentam o tempo de caminhada.
Meu mundo agora e de papel, cheio de pedaços de mim,
pedaços de outros, tantos pedaços formando um quebra-cabecas.
O sono não e de sonhos nem de pesadelos,
e só dormir e acordar, parece que foi só a um minuto a trás.
Para descancar abro a janela em forma de livro,
e a brisa que entra por ela me imprime palavras na pele.
O coração ainda cheio de esperança,
guardado na gaveta ...projeto futuro...
As mãos tentam prender areia, na forma de conhecimento,
tentam reter seu fluxo, mas só vão restar lembranças.
E serão estas memorias ...
da noite acordada...
do dia dormido...
do lido esquecido...
do não visto lembrado...
do fracasso comemorado...
da vitoria não reconhecida...
do projeto cancelado...
do imprevisto realizado...
da chuva de informação...
do amor pra depois...
Serão realmente estas memorias que me dirão que tudo tem valido a pena?

Pessoas são como livros em prateleiras. Às vezes a gente lê só por prazer. Quando dá vontade a gente estica a mão lá em cima e pega aquele que já estava empoeirado, só pra tirar o tédio, e depois acaba voltando com ele pra lá, afinal, já não fazia nenhum sentido mesmo. Alguns a gente Lê antes de dormir pra pegar no sono, para nos tranquilizar, para fazer algum sentido no nosso dia. Lê por curiosidade. Outros a gente apenas passa os olhos e nem se interessa pela história. Tem aqueles também pelos quais nos apaixonamos pela primeira leitura, aqueles que nos prendem até o final, e que dá até vontade de ler, reler, ler de novo... Há os que nos enganam pela capa e trazem um péssimo conteúdo, já outros nos surpreendem, superam todas nossas expectativas. E vale ressaltar que há também aqueles que a leitura vai ficando cansativa, e a gente nem chega ao final.

E Com tantos livros na minha prateleira, apenas um me desperta o interesse; você.

LIVRO PARA VOAR

É nas asas dos livros que os meus sonhos embarcam. Na fluência das letras conquisto mares e me transformo em monarcas de mundos melhores. Nesses reinos posso construir castelos de magias; esperanças; miragens que me deixam de bem com a vida.
Quando leio, desbravo planos fantásticos. Tenho vidas para lá deste planeta finito e sou adulto; criança; duende; super herói. Tudo que me convém, quando quero que os mitos se tornem fatos... Ganhem contornos de realidade na minha mente.
Vivo histórias guardadas. Que parecem feitas para mim, por quem nunca me viu; nem sabe que vivo. Dentro dessas histórias vou ao fim desse azul que não tem que ser céu... Pode ser qualquer coisa para o poder que a leitura proporciona.
Fantasias, temas reais, isso não depende. Ao ler bons livros; bons, de fato, não existe limite para minhas viagens. Aventura, informação, romance, pouco importa, se a leitura me completa, me acultura e torna capaz de ler também o mundo; a sociedade.
Muita coisa limita; encarcera; oprime... Mas o livro salva... Livro livra.

No meio de uma bagunça feita por amor
Um coração viaja no meio dos livros
Busca uma solução para curar a extrema dor
Vai à busca. Enfrentando todos os perigos...
Uma Vida simples e solitária.
Mas com seu sorriso iluminado a escuridão
Ele vai desejando a felicidade para aqueles que o maltrata
E assim vai vivendo com a única amiga chamada solidão

falta

É uma busca pelo que nos falta ,
alguém escreve ,dezenas de livros,
e outros algumas linhas ,assim o
fazem na busca do que lhe falta,
Tem os " devoradores" de livros,
e os que leem poucas linhas ,mas
só os fazem por que algo lhe falta,
não há quem possa afirmar com
toda convicção o que é que estão
procurando ,mas procuramos ,
precisamos dar sentido a nossa
existência ,sobre tudo sentimos
muitas falta ,mas sobre nós mesmo
é o que mais sentimos falta.

O conhecimento não é o mesmo que sabedoria. Jamais encontraremos tudo nos livros e nem nos melhores professores....a vida é um doce mistério e jamais vamos saber tudo...
Nada na vida é banal porque tudo tem uma razão de ser. Ninguém estará sempre certo,porque não existe certo ou errado,o que existem são escolhas: LAMENTAR ou LUTAR.
Muitos perdem a alegria da vida sem nem tentar,outros sabem o que fazer,mas vivem apanas na teoria, preferem não enfrentar e, há os que escolhem se aliar ao vicio,porque entorpecendo não precisam enxergar,outros escondem na religião e vivem limitados as regras de imposição acreditando na proteção.
Abrir mão de uma paixão por medo é o mesmo que esperar para ser feliz quando passarmos para a outra dimensão....
Um guerreiro jamais desiste daquilo que gosta,que o faz feliz e fará tudo com amor,porque sabe que a felicidade não esta no destino e sim na jornada.
A morte mais triste é a tristeza das pessoas que não aproveitam a vida...
Quando tiver medo de enfrentar a vida,use a espada do guerreiro que existe em você e corte para todos os lados..corte as cordas que te prenderam no passado e tudo o que deu errado...
RECOMECE e faça tudo o que preciso for,mas não DESISTA nunca de lutar pelo seu verdadeiro amor!!! 🙏😇

Não tenho formação acadêmica, nem 90 anos de experiência nesta existência. Não escrevi livros, nem sou uma palestrante do mundo, daquelas com um vasto vocábulo (e sentimento muito limitado, por vezes).
Não sou purista nem filoneísta nem ista alguma. Sou talvez uma amiga. Isso!!! Me veja como uma amiga... daquelas que você não tem muito contato, mas que sabe que está em algum lugar do planeta, e que como ser sensível que é, está em plena rotação universal rodando e sentindo.
Pois bem...tendo bem definido minha falta de pretenções e intentos, ouso falar com toda a “direteza não polida“ que dizem que me é peculiar: TOME BANHO DE CHUVA!
Sim meu querido novo amigo... banho de chuva!
Você deve estar perguntando o porquê, e eu adianto que não é um segredo milenar para curar as chagas do corpo (a menos que se acredite, é claro! Esta sim é uma verdade milenar), nem uma simpatia revolucionária criada no seio do nosso povo “ignorantemente“ carente para trazer algo desejado em 24 horas. Não e não!!!
Tome banho de chuva simplesmente para ousar viver. Eu me refiro à vida real. Aquela sem relógios musculares chamando os abdômens hostis à se movimentarem freneticamente nas Cidades, se vendo sem se enxergarem, se tocando sem se sentirem.
Me refiro a vida natural, ao que nos é instintivamente básico. Me refiro à comunhão com o que é natural, à ousadia de ser simples. Me refiro à coragem de ser poeta em meio a guerra, à perseverança de ser sensível em um mundo de bárbaros modernos.
Tome banho de chuva para lembrar o que verdadeiramente é, de que verdadeiramente é feito. Para acordar do mundo inventado, de prioridades dispensáveis e lamentáveis.
Entenda meu amigo o profundo significado do “banho de chuva“. Veja-o mais que fisicamente. Visualize-o com a alma, com a imaginação liberta de qualquer compromisso com os conceitos do mundo moderno.
Liberte-se das convencionais regras de etiqueta. Respeite a tudo e a todos, mas de forma natural, com gentilezas espontâneas, com sorrisos abertos,com carinho sentido, com compaixão franca. Esqueça um pouco os colarinhos e jóias e problemas profissionais.
Diga-me:
De que adianta saber que os talheres devem ser postos de fora para dentro, e não conseguir organizar os próprios sentimentos? De que adianta carros de luxo, e um rastejar interno? De que adianta viver 100 anos com os bolsos cheios e o coração vazio? De que adianta ter um conhecimento vasto sobre a geografia e não saber o para onde ir? De que adianta ir e nunca ter para onde voltar? De que adianta dar prioridade ao que te remunera, mas não te evolui? De que adianta ter 50 casas, e nenhum lar? De que adianta o material sem o imaterial do amor?
Volte-se para o seu interior! Renda-se às melhorias internas, priorize o que te equilibra, respeite a tudo, inclusive ao que te desagrada, deseje amar mais do que ser amado, respeitar mais do que ser respeitado, aprender mais sobre o que é eterno do que sobre o que é passageiro. TOME BANHO DE CHUVA!
Brinque sem preocupações, abrace demoradamente, beije vagarosamente, não tenha pressa...
Tenha fome de aprender, sede de ajudar.
O caminho é este. Volte-se para o que realmente é... TOME BANHO DE CHUVA.

Fernanda Furini

O QUE EU SOU...

Uma pequena parte de mim são os livros que li...
Uma outra são as músicas que tocaram meu coração...
Outra parte de mim, talvez um pouco maior são as pessoas que conheci e o que pude aprender com elas...
Outra é composta pelos problemas que enfrentei, pelas lágrimas e alegrias que passei e por tudo que saboreei na vida...
Meu ser é feito de partes, um pouco de partes dessa vida outro pouco de outras que já se foram mas que continuam em mim...
Uma vez me perguntaram se eu sabia quem eu era, agora posso dizer...
Sou pequenas partes de tudo que absorvi em minha existência, onde o quebra-cabeça é feito de peças infinitas...

Folhas soltas...
Os dias passam,
páginas são viradas
e livros novos lançados,
contam novas histórias.
O vento vem
e leva embora
algumas páginas
que ficaram soltas
e resolveram seguir
outros caminhos
para alegria de alguém
que ao vê-las partindo,
descobre seu talento
de poeta ao imaginar
o motivo das páginas
desejarem tanto voar.

Por mais livros que escreva... Por mais páginas que desenhe... Por mais letras e tinta que gaste... jamais poderei demonstrar a minha vida com escrituras. O sofrimento que está marcado na minha vida jamais poderá sair de dentro de mim por palavras. Porque eu sou humano e os humanos não sabem comunicar. Se virmos um animal sofrer sabemos que ele sofre, se o virmos morrer sabemos que ele morre e isso toca-nos mesmo sem que ele fale.

Quando o brilho dos olhos de um felino desaparece, ou o grito de um suíno nos penetra pelos ouvidos, etc. A natureza fala-nos que eles jamais estarão aqui e eles falam-nos pelo sentimento. O meu sofrimento apenas poderá ser revelado no meu último suspiro, no meu último grito, na minha última lágrima... Não há palavras que consigam subscrever o mundo. É isso que não me permite compreender como pode haver tanto egoísmo, tanto egocentrismo, tanta ignorância, tanto ódio, tanta falta de compaixão, tanto sacrifício, morte, sangue, guerra, homicídio, suicídio, desprezo, repugnância, roubo, crime, desonestidade, mentira, falsidade, traição e jamais sairia daqui se mencionasse o triste que somos. Somos humanos! E o nosso maior erro é afirmarmos que errar é humano! Mas afinal errar não é animal? Os animais não erram? É por isso que os abatemos quando matam um homem? Porque não se abatem os homens que matam homens? Mas onde está a diferença? Antes do "homem" já cá estavam os animais! porque os comemos? porque os matamos? porque mandamos neles? somos mais que eles? em quê afinal? o que faz de nós diferentes? a nossa traição a nós mesmos?

É irónico existir seres humanos que afirmam que os animais não pensam, achando-se superiores. Mesmo que assim fosse, do que vos vale pensar então? Para se acharem melhores? Mas o que é o pensamento?

Eu tenho um costume estranho, ou talvez só um pouquinho diferente, de destacar partes de livros que leio e conectá-las a outros enredos. Ainda que não seja sobre a minha vida, a ideia de deslocar o drama de outra pessoa ou personagem faz com que eu me sinta capaz de fantasiar histórias que eu gostaria de ter vivido ou que eu gostaria de ter sentido. Numa dessas, enquanto lia e movia o celular com maestria num café vazio no meio da cidade, me deparei com a dramática sentença que mudou minha semana:
“Existe uma linha sútil entre adaptação e apego.”
Fui atingido por um trem em altíssima velocidade no exato momento em que terminei a leitura do ponto final. Será que eu sou uma dessas pessoas que se deixa levar por um comodismo barato que se apodera de algumas relações afetivas? Nah, eu sempre estive acima disso, pensei com ingenuidade. Mas a volta de ônibus pra casa foi turbulenta. Enquanto o motorista derrapava pela décima vez por uma via molhada, eu derrapava pra dentro de mim pensando em como seria possível distinguir apego de outra coisa.
A adaptação é o período correspondente à calmaria dos relacionamentos. Você sabe do que eu falo, é quando o namoro dá uma estacionada de leve e as coisas parecem todas iguais. Não que isso seja ruim, pelo contrário, parece que finalmente a gente achou aquele amor com sabor de fruta mordida, calminho, bom pra passar os domingos juntos e construir alguma coisa edificante e sólida e, pera, será que isso não é só uma desculpa pra não admitir pra mim mesmo que as coisas têm sido todas iguais e que aquela chama toda, aquele amor-combustível que movia a gente, pode ter chegado ao fim? Não, não é a rotina em si, é quando o sentimento estaciona. Imagina que o sentimento não evoluiu durante a coisa toda e que o desgaste vai batendo, arranhando, sujando a lataria.
Não é nem um pouco fácil, pelo menos pra mim, perceber e admitir isso. Paixão e apego podem ser sentimentos parecidos quando não se tem certeza do que se sente e de como funciona o nosso fluxo emocional. Pra mim calmaria significa morte decretada de um casal. Quando a gente passa a semana sem se falar, coisa e tal, e isso não incomoda nem um pouco. Quando a gente começa a se questionar se sentiria falta ou não, e acaba não sentindo mesmo. Tá, eu sou confuso, mas talvez você também seja e esteja nessa. Talvez seja uma tendência natural dos librianos (ou do zodíaco inteiro).
Descobrir se o namoro se tornou puro apego é complicado. Ainda mais quando bate aquela vontade de ir embora, porque, do contrário, a gente ficaria à beira de uma estrada pedindo carona, já que o carro não tem mais rota, nem combustível, nem motoristas aptos a conduzir o veículo. Pior do que descobrir, é o ato de admitir pra si mesmo. Sério, quem em sã consciência jogaria um balde de água gelada num castelo de areia que foi construído com tanto carinho? Talvez alguém que conseguisse fazer metáforas melhores que as minhas e alguém que quisesse ser realmente feliz. Sabe, tenho a impressão de que o apego faz a gente ficar mais pelo outro do que por nós mesmos, como bons samaritanos. Mas a verdade é que bate um medo danado de perder tudo aquilo, perder o outro, perder o companheirismo. Bate um medo danado de ficar sozinho, de ter feito burrada e errado, de sentir falta (você vai sentir, com certeza) e coisas do tipo. Admitir que é apego congela a gente, e é preciso coragem pra sair dessa inércia e resolver correr atrás de outra chance de ser feliz (ou quebrar a cara).
Digo, olha pra esse motorista do ônibus no qual estou, ele claramente não sabe o caminho, mas tá tentando chegar lá. Pode demorar, a gente pode reclamar, ele pode se sentir confuso, mas vai que ele chega. Na pior das hipóteses, ele liga o GPS ou pede ajuda pra alguém. E não é tão diferente assim na vida real. A gente não precisa ser vilão, eu acho. Basta explicar tudo direitinho, agradecer pela estadia, explicar que não existe culpa, que você quis se dar mais uma chance de ser feliz e sentir tudo aquilo que as pessoas merecem sentir: um arrepio na barriga enjoado que nem parece aquele bonito que é descrito nos livros de romance. Explica isso, fecha a porta do carro com carinho e assume a responsabilidade de pegar o seu futuro nas mãos e fazer o que bem entender com ele. Vamos acabar descobrindo sozinhos se foi bom ou ruim, se foi a decisão certa ou não, se era amor ou se era apego. Se era apego, bom, bem-vindo de volta à trilha. Se era amor, mantenha a calma: você só vai precisar achar um jeito diferente de achar a estrada de volta pra casa.

ESTOU GRÁVIDA

De livros abortados
De leituras interrompidas
De contos inacabados
De remédios ingeridos
De poemas iniciados
De amores mal resolvidos
De palavras mal pronunciadas
De versos não construídos
De rascunhos rasgados
De noites mal dormidas
De crônicas não anunciadas
De acrósticos obstruídos –
Sinto-me enjoada, pesada,
Preciso parir.

livros são como pingos d'água no deseto, lindo, desejado e totalmente apreciado!
Admiro as coisas belas e simples da vida de um modo singular e louco. Analiso o pérfil de pessoas e cada vez mais tenho a certeza que ver é melhor que dizer.Amo minhas poesias e filosofias de vida,minha psique é meu total mistério(até mesmo para mim). Psicologia é meu robi, meus pensamentos meu tapete mágico. Sou tudo e nada, sou o que acha que sou, menos pra mim! PENSO LOGO EXISTO Sejam bem- Vindos ao meu mundo.

Procuro sentido nas palavras,
Dos livros, da fala e da vida.
Mas a vida não as dar.
Pouco ricos muitos pobres.
Miseráveis, famintos e doentes.
Procuro sentido na morte e na dor.
Sentido do nascer, viver e morrer.
A morte, um descanso.
No silencio uma tristeza.
De quem não fez grande e nem tão poucas obras.
Há um homem a quem não nos reverenciamos.
Por sua grandeza, seu amor e suas obras.
Obras que sois vós.
Homem perfeito aos olhos do criador,
e imperfeita a própria criatura.