Textos sobre Livros
Já discuti muito sobre isso (novamente: não comecei ontem); existe um desafio básico em fazer literatura de gênero e fazer "alta" literatura (sim, ainda acredito nisso). Como respeitar as convenções do gênero sem recorrer (apenas) a clichês, como fazer "alta" literatura sem provocar apenas estranhamento, e sim respostas objetivas (no caso do terror, "provocar medo"). É um desafio que eu mesmo (como autor) acho que não consegui vencer. Mas eu prefiro criar o estranho, a dificuldade, do que recorrer a uma literatura rasa.
Preciso ser mais forte do que nunca para fazê-los enxergar que estão brincando com minha vida e desejando me jogar em um precipício de infelicidade. Sempre achei que pudesse evitar que isso acontecesse comigo, mas nunca imaginei ter de lutar contra aqueles que mais amo, que seriam eles a me causar tanta dor.
Ouça, senhorita Gibbons, não há motivo para qualquer aflição se não condenar sua liberdade por aquilo que não acredita. Não há nada mais importante que saber guiar suas escolhas. Só a senhorita pode saber o que lhe dará a felicidade, mas deve perseguir isso, não desistir por nada. Isso é mais importante que tudo.
Será que sou capaz de dominar essa dor? Será que posso suportar a tristeza de saber que tudo acabou? Para onde foi tanto amor? Será que ele um dia foi real? Só fui eu a sentir toda aquela magia? Como pude estar tão cega, tão iludida? Sim, pois amores não são feitos para acabar… Não, eles deveriam ser eternos!
— Eu não conseguirei atendê-la quanto a deixá-la fazer isso com sua vida. Nada que diga vai adiantar. Tenho razões para isso, senhorita Gibbons, e chame-as de egoístas se quiser, mas estou desesperadamente apaixonado pela senhorita — confessou com urgência, os olhos ansiosos voltados em minha direção, as mãos segurando novamente as minhas. — Outro dia me perguntou por que eu faria algo pela senhorita… Calei-me, não consegui confessar, mas hoje eu digo: não é para contrariar meu pai ou apenas porque qualquer pessoa pode contar com meu amparo… A senhorita não é qualquer pessoa, não é todo mundo.
Cada um faz o que quer da vida, quem sou eu pra delegar o que é certo ou errado na realidade de alguém, em suas subjetividades. Mas um país que ocupa os últimos lugares no ranking pisa de educação é preocupante, inclusive investindo mais que alguns países de primeiro mundo, OCDE. Será que o método Paulo Freire de educação, é realmente o melhor para o país? Segundo palestra em 2019 na Unimontes (não me recordo o nome do palestrante), o Brasil é o único país do mundo, onde se chegou na vigésima edição do BBB, em muitos países não duraram a segunda edição, sendo que a maioria dos brasileiros não leem dois livros por ano. E com tantos livros bons, cada um faz o que quer na vida, porém depois, não vale reclamar da sorte.
"Para encontrar ouro é preciso primeiro aprender a quebrar e retirar inúmeras pedras sem danificar o que é puro e legítimo. Da mesma forma; para encontrar valor no coração humano é necessário coragem o suficiente para saber quebrar as pedras que atrapalham nossos olhos de vislumbrar a verdadeira beleza de cada um."
A literatura possui o papel de refletir não só o inconsciente coletivo, como também o inconsciente pessoal, as organizações da psique. O entendimento da vida humana, dos relacionamentos, os significados e as complexidades dos nossos conflitos são matéria de um espaço de liberdade, de troca, que não está atrelado, necessariamente, à venda de algum produto.
A condição potencial para transgredir é, nessas sociedades, o que qualifica hierarquicamente o grau de poder do indivíduo no aspecto macro e nas pequenas relações sociais cotidianas. Quem não tem condição potencial para transgredir sem ser punido, nesse sentido, não é visto como “cidadão”, como detentor de direitos, mas somente como escravo dos deveres.
É muito fácil quando lutamos por falta de opção, quando colocam uma agulha no seu corpo e injetam medicamentos, quando as drogas que administram no seu corpo paralisam e você perde a capacidade de reagir. Quando colocam um tubo na sua boca e te obrigam a respirar. Difícil mesmo é quando a gente tem opções de lutar ou desistir, e ainda assim, permanece aqui. Se não por nós mesmos, por quem está por perto e insiste em não abrir mão de nossas vidas. Estou aqui hoje, porque decidi continuar. De livre e espontânea vontade, com todos os meus fardos e com o peso que me sinto, decidi permanecer aqui.
Quem lê enxerga mais longe e por vários ângulos, porque a leitura amplia os sentidos, desenvolve o discernimento e a nossa percepção do mundo; ler nos liberta da cegueira de ver o mundo com os olhos dos outros e cria um mundo a partir da nossa própria visão e realidade, desenvolvendo com base no conhecimento, o senso crítico e uma das maiores liberdades que o ser humano pode experimentar: a liberdade de escolha.
Despertei ao som do silêncio nesta manhã de 2014, marcando o início de um novo ano. Ao me inclinar na janela do quarto, contemplei os primeiros raios de sol, refletindo sobre quantos não têm o privilégio de fazer o mesmo. Com os olhos marejados pelo reflexo, percebi que meu relógio parou. Estava completamente atrasado. Talvez fosse um sinal para resolver algum infortúnio do passado! Dirigi-me à escrivaninha apressadamente, rabiscando algumas palavras na esperança de registrar minhas metas na agenda da vida. Contudo, logo desisti dos rabiscos, fazendo bolinhas de papel. Só então, após acertar uma cesta na lixeira, veio-me à mente: "uma vida sem reflexão não pode ser verdadeiramente vivida.”
Nossa inspiração exige momentos intensos de transpiração, uma transpiração que supera a própria inspiração. Os livros nos proporcionam um mundo mais rico, e espero que a cada dia mais pessoas se apaixonem por esse universo de papel e tinta repleto de histórias. Que possamos sempre estar rodeados por esse tesouro de papel.
Aprendi a nunca desistir daquilo que considero benéfico para os partidários, para aqueles que transformam seus sonhos em um benefício coletivo. E, nessa jornada, encontramos pessoas boas, aquelas que se dedicam sem esperar nada em troca. Da mesma forma, encontramos indivíduos rudes, com o coração cheio de vilipêndios.
Nosso caráter é influenciado pelas pessoas com quem optamos conviver. Infelizmente, muitos de nossos estudantes estão cercados por modelos de comportamento hediondos. A juventude tem mostrado claramente a necessidade de amadurecer suas ideias. É preocupante que tantos estudantes estejam sendo manipulados, e é improvável que escapem cedo deste ciclo prejudicial para a formação.
A mídia se deleita em conceder os holofotes aos criminosos, como se fosse uma sinfonia para seus ouvidos! Para eles, isso representa uma espécie de troféu, uma validação do seu status no submundo. Enquanto isso, o governo, tão imerso na corrupção quanto alguns desses delinquentes, poderia direcionar seus recursos para promover cultura e segurança nas comunidades periféricas. Caso contrário, o crime persistirá em sua soberania, alimentando ininterruptamente o ciclo vicioso da criminalidade.
A vida é uma tela em branco esperando pelas pinceladas do nosso propósito, uma sinfonia pronta para ser tocada com nossas escolhas e experiências. É um constante fluxo de momentos, onde encontramos desafios para superar, alegrias para celebrar e lições para aprender. Na sua essência, a vida é uma oportunidade única de crescimento, conexão e amor. Que possamos vivê-la plenamente, aproveitando cada instante como uma dádiva preciosa.
Na ânsia de concluir, muitas vezes esquecemos de viver. O verdadeiro sentido da vida não reside na pressa de alcançar metas, mas sim no percurso que nos molda, nos ensina e nos transforma. É nos momentos de pausa, reflexão e conexão com o presente que encontramos a verdadeira essência do existir. Portanto, desacelere, aprecie cada passo do caminho e descubra a beleza oculta nos detalhes.
"Naquela manhã, Irene estava em um transe especial, lembrando de diversas situações da sua vida, não conseguia subir as escadas para chamar a sua amiga, em seu quarto. Parou no meio do caminho e se pôs a pensar como era parecida com um pássaro em sua gaiola, sentia-se presa, mas segura, já que não sabia como era a sensação de voar." O Destino de Irene
Aprendemos, com exemplos dos que deixam suas marcas, que legado não se limita a um produto materializado em que passamos de gerações em gerações. Que legado é a precedência positiva, a força motriz que levará nossos descendentes a usufruir de um mundo mais humano, forte e capaz. O que vai contra isso não é legado, pois o que não beneficia não se pode ser considerado um legado.